O Estado Novo de Salazar - Uma Terceira Via Na Era Do Fascismo

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Em Novembro de 1940, poucos meses depois da invasão da Dinamarca, um círculo conservador liderado por um empresário propôs ao rei que se estabelecesse um regime autoritário em moldes corporativos, que amiúde remeteria para o ditador português, António Salazar, e o seu Estado Novo. Em 1941, um jornalista do The New York Times visitou dez países latino-americanos e escreveu um artigo a expressar as suas preocupações a respeito das simpatias católicas para com o corporativismo, as ditaduras e mesmo o fascismo, por todo o continente. Conclui que «repetidamente, ouvia-se de padres e leigos de toda a América Latina a opinião de que a ditadura de Salazar em Portugal era um Estado quase ideal, e tal parecia ser aceite como um ponto de vista católico bastante generalizado». Uma investigação mais minuciosa poderia ter acrescentado mais referências, tanto da Europa como da América Latina, e não necessariamente de países em que a cultura política católica era a dominante: dos estados Bálticos, da Holanda, da França de Vichy, da Hungria de Horthy, do Brasil de Vargas, ou da Grécia de Mexatas. A sua presença seria identificável, mas a importância do Salazarismo e de algumas das suas instituições políticas como uma referência a seguir pelos líderes autoritários foi bem identificada por este jornalista americano.

Como e porquê o Estado Novo de Salazar em Portugal inspirou algumas das novas instituições políticas propostas pelas elites da direita radical ou criadas por muitos destes regimes? Este livro aborda esta questão adotando uma abordagem transnacional e comparativa.
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Editora Edições 70
Coleção Lugar da História
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Autores António Costa Pinto
António Costa Pinto
Investigador Coordenador no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e Professor Convidado no ISCTE-IUL. Doutorado pelo Instituto Universitário Europeu, foi Professor visitante nas Universidades de Stanford (1993), de Georgetown (2004) e do Instituto de Estudos Políticos (Paris) (1999-2003), e Investigador visitante nas Universidades de Princeton (1996) e da Califórnia-Berkeley (2000 e 2010). Foi presidente da Associação Portuguesa de Ciência Política, sendo as suas principais áreas de investigação o fascismo e o autoritarismo, a democratização e a descolonização, as elites políticas e o estudo comparativo das mudanças políticas na Europa. Publicou recentemente  O Passado Que Não Passa. A Sombra das Ditaduras na Europa do Sul e na América Latina (co-direcção, Civilização Brasileira, 2013) e História Contemporânea de Portugal (co-direcção, MAPFRE/Objetiva, 2013-2015, 5 volumes).
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