Odes
As Odes de Horácio são seguramente um dos textos mais importantes da literatura universal, poemas fundamentais para compreender a génese e a essência da poesia lírica, desde o mundo antigo até aos dias de hoje. Expressões imortais como 'carpe diem' e 'aurea mediocritas' foram retiradas desta sua obra, lida, relida e imitada ao longo dos tempos pelos mais diversos poetas e escritores. Em Portugal, Ricardo Reis (Fernando Pessoa), Camões, António Ferreira, Correia Garção, entre tantos outros, foram directa e manifestamente inspirados por esta obra do poeta romano. A brevidade da vida, a inevitabilidade da morte, o amor, o vinho, Roma e Augusto, o poder da poesia e a imortalidade do poeta, são apenas alguns dos temas que esta variada obra canta numa linguagem, num ritmo e numa riqueza de estilo que denunciam o génio do seu artífice.
| Editora | Cotovia |
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| Editora | Cotovia |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Horácio |
Quinto Horácio Flaco nasceu em 65 a.C., na Venúsia, sul de Itália. Apesar de ser filho de um ex-escravo, teve condições para estudar em Roma e, posteriormente, em Atenas, onde lutou ao lado dos republicanos contra Octaviano (César Augusto). Derrotado em Filipos, na Grécia (em 42 a.C.), voltou a Roma numa condição precária, iniciando a sua carreira literária com os dois livros de Sátiras e os Epodos. Por esta altura, conhece Gaio Cílnio Mecenas, que lhe assegura a independência económica para se dedicar à escrita; seguem-se os primeiros três livros de Odes e o primeiro livro das Epístolas. O momento alto da sua carreira, porém, parece ter sido o Cântico Secular, hino religioso que serviu como clímax dos Jogos Seculares, celebrando o início de uma nova era dominada por César Augusto, encomenda que lhe deu o fôlego necessário para escrever um quarto e último livro de Odes. Antes da sua morte, em 8 a.C., publicou ainda um segundo livro de Epístolas e a famosa Arte Poética. Horácio ficou conhecido entre nós como o príncipe dos poetas romanos.
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OdesAs Odes de Horácio são seguramente um dos textos mais importantes da literatura universal, poemas fundamentais para compreender a génese e a essência da poesia lírica, desde o mundo antigo até aos dias de hoje. Expressões imortais como 'carpe diem' e 'aurea mediocritas' foram retiradas desta sua obra, lida, relida e imitada ao longo dos tempos pelos mais diversos poetas e escritores.Em Portugal, Ricardo Reis (Fernando Pessoa), Camões, António Ferreira, Correia Garção, entre tantos outros, foram directa e manifestamente inspirados por esta obra do poeta romano. A brevidade da vida, a inevitabilidade da morte, o amor, o vinho, Roma e Augusto, o poder da poesia e a imortalidade do poeta, são apenas alguns dos temas que esta variada obra canta numa linguagem, num ritmo e numa riqueza de estilo que denunciam o génio do seu artífice. -
EpístolasAs Epístolas de Horácio são o primeiro exemplo conhecido da história da literatura de um corpus de cartas escritas inteiramente em verso, e nesse sentido é o inaugurador do género literário. Entrecruzando diversos temas, desde a filosofia à moral, passando pela crítica literária, o poeta escreve não só a algumas das figuras mais proeminentes da sociedade romana, como também aos amigos do seu círculo pessoal. Muitos dos seus conselhos, elogios e críticas têm um carácter profundamente intemporal e dão-nos a conhecer um pouco melhor o autor das famosas Odes. -
EpístolasPrimeiro epistolário conhecido escrito inteiramente em verso, as Epístolas de Horácio são um monumento deslumbrante à inteligência humana e um repositório inestimável de máximas, pensamentos, conselhos e meditações que resultam de uma síntese muito particular do estoicismo e do epicurismo.Nestes poemas, o mundo de Horácio, com as suas tentações, contradições e ilusões, ganha vida própria e mostra-se, afinal, tão parecido com o nosso. -
EpístolasCom os seus dois livros de epístolas, Horácio dá início a um novo género literário. Primeiro epistolário conhecido escrito inteiramente em verso, as Epístolas de Horácio são um monumento deslumbrante à inteligência humana e um repositório inestimável de máximas, pensamentos, conselhos e meditações que resultam de uma síntese muito particular do estoicismo e do epicurismo. Escrito com franqueza, sagacidade e urgência, este conjunto de cartas a amigos e escritores, mas também ao patrono Mecenas e ao próprio Augusto, o primeiro «imperador» de Roma, versam sobre temas morais, filosóficos ou literários, trazendo constantemente à luz a integridade de um homem que tentou sempre afirmar a sua independência num mundo romano fortemente dominado pelas relações de poder. Nestes poemas, o mundo de Horácio, com as suas tentações, contradições e ilusões, ganha vida própria e mostra-se, afinal, tão parecido com o nosso.
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Tal como És- Versos e Reversos do RyokanAntologia poética do monge budista Ryokan, com tradução a partir do original japonês. -
TisanasReedição das Tisanas de Ana Hatherly, poemas em prosa que ocuparam grande parte da vida da poeta e artista. -
NocturamaOs poemas são a exasperação sonhada As palavras são animais esquivos, imprecisos e noturnos. É desse pressuposto que Nocturama lança mão para descobrir de que sombras se densifica a linguagem: poemas que se desdobram num acordeão impressionante, para nos trazerem de forma bastante escura e às vezes irónica a suprema dúvida do real. -
Primeiros Trabalhos - 1970-19791970-1979 é uma selecção feita pela autora, da sua escrita durante esse mesmo período. Uma parte deste livro são trabalhos nunca publicados, onde constam excertos do seu diário, performances e notas pessoais. A maioria dos textos foram publicados ao longo da década de setenta, em livros que há muito se encontram esgotados, mesmo na língua original.“Éramos tão inocentes e perigosos como crianças a correr por um campo de minas.Alguns não conseguiram. A alguns apareceram-lhes mais campos traiçoeiros. E algunsparece que se saíram bem e viveram para recordar e celebrar os outros.Uma artista enverga o seu trabalho em vez das feridas. Aqui está então um vislumbredas dores da minha geração. Frequentemente bruto, irreverente—mas concretizado,posso assegurar, com um coração destemido.”-Patti SmithPrefácio de Rafaela JacintoTradução de cobramor -
Horácio - Poesia CompletaA obra de Horácio é uma das mais influentes na história da literatura e da cultura ocidentais. Esta é a sua versão definitiva em português.Horácio (65-8 a.C.) é, juntamente com Vergílio, o maior poeta da literatura latina. Pela variedade de vozes poéticas que ouvimos na sua obra, estamos perante um autor com muitos rostos: o Fernando Pessoa romano. Tanto a famosa Arte Poética como as diferentes coletâneas que Horácio compôs veiculam profundidade filosófica, mas também ironia, desprendimento e ambivalência. Seja na sexualidade franca (censurada em muitas edições anteriores) ou no lirismo requintado, este poeta lúcido e complexo deslumbra em todos os registos. A presente tradução anotada de Frederico Lourenço (com texto latino) é a primeira edição completa de Horácio a ser publicada em Portugal desde o século XVII. As anotações do professor da Universidade de Coimbra exploram as nuances, os intertextos e as entrelinhas da poética de Horácio, aduzindo sempre que possível paralelo de autores portugueses (com destaque natural para Luís de Camões e Ricardo Reis). -
Um Inconcebível AcasoNo ano em que se celebra o centenário de Wisława Szymborska, e coincidindo com a data do 23º aniversário da atribuição do prémio Nobel à autora, as Edições do Saguão e a tradutora Teresa Fernandes Swiatkiewicz apresentam uma antologia dos seus poemas autobiográficos. Para esta edição foram escolhidos vinte e seis poemas, divididos em três partes. Entre «o nada virado do avesso» e «o ser virado do avesso», a existência e a inexistência, nesta selecção são apresentados os elementos do que constituiu o trajecto e a oficina poética de Szymborska. Neles sobressai a importância do acaso na vida, o impacto da experiência da segunda grande guerra, e a condição do ofício do poeta do pós-guerra, que já não é um demiurgo e, sim, um operário da palavra que a custo trilha caminho. Nos poemas de Wisława Szymborska esse trajecto encontra sempre um destino realizado de forma desarmante entre contrastes de humor e tristeza, de dúvida e do meter à prova, de inteligência e da ingenuidade de uma criança, configurados num território poético de achados entregues ao leitor como uma notícia, por vezes um postal ilustrado, que nos chega de um lugar que sabemos existir, mas que muito poucos visitam e, menos ainda, nos podem dele dar conta. -
AlfabetoALFABET [Alfabeto], publicado em 1981, é a obra mais conhecida e traduzida de Inger Christensen.Trata-se de um longo poema sobre a fragilidade da natureza perante as ameaças humanas da guerra e da devastação ecológica. De modo a salientar a perfeição e a simplicidade de tudo o que existe, a autora decidiu estruturar a sua obra de acordo com a sequência de números inteiros de Fibonacci, que está na base de muitas das formas do mundo natural (como a geometria da pinha, do olho do girassol ou do interior de certas conchas). Como tal, Alfabeto apresenta catorze secções, desde a letra A à letra N, sendo que o número de versos de cada uma é sempre a soma do número de versos das duas secções anteriores. Ao longo destes capítulos, cada vez mais extensos, Christensen vai assim nomeando todas as coisas que compõem o mundo.Este livro, verdadeiramente genesíaco, é a primeira tradução integral para português de uma obra sua. -
Fronteira-Mátria - [Ou Como Chegamos Até Aqui]Sou fronteiradois lados de lugar qualquerum pé em cada território.O ser fronteiriço énascer&serde todo-lugar/ lugar-nenhum.(…)Todas as coisas primeiras são impossíveis de definir. Fronteira-Mátria é um livro que traz um oceano ao meio. Neste projeto original que une TERRA e MAZE, há que mergulhar fundo para ler além da superfície uma pulsão imensa de talento e instinto.Toda a criação é um exercício de resistência. Aqui se rimam as narrativas individuais, com as suas linguagens, seus manifestos, suas tribos, mas disparando flechas para lá das fronteiras da geografia, do território, das classes e regressando, uma e outra vez, à ancestral humanidade de uma história que é coletiva — a nossa. Veja-se a beleza e a plasticidade da língua portuguesa, a provar como este diálogo transatlântico é também a celebração necessária do que, na diferença, nos une.Todas as coisas surpreendentes são de transitória definição. Há que ler as ondas nas entrelinhas. Talvez o mais audacioso deste livro seja o servir de testemunho para muito mais do que as quatro mãos que o escrevem. Ficamos nós, leitores, sem saber onde terminam eles e começamos nós.Todas as coisas maravilhosas são difíceis de definir. Este é um livro para ouvir, sem sabermos se é poesia, se é música, se é missiva no vento. Se é uma oração antiga, ainda que nascida ainda agora pela voz de dois enormes nomes da cultura hip-hop de Portugal e do Brasil. Mátria carregada de futuro, anterior à escrita e à canção.Minês Castanheira