On Photography
Susan Sontag's groundbreaking critique of photography asks forceful questions about the moral and aesthetic issues surrounding this art form.
Susan Sontag's On Photography is a seminal and groundbreaking work on the subject.
Susan Sontag's groundbreaking critique of photography asks forceful questions about the moral and aesthetic issues surrounding this art form. Photographs are everywhere, and the 'insatiability of the photographing eye' has profoundly altered our relationship with the world. Photographs have the power to shock, idealize or seduce, they create a sense of nostalgia and act as a memorial, and they can be used as evidence against us or to identify us. In these six incisive essays, Sontag examines the ways in which we use these omnipresent images to manufacture a sense of reality and authority in our lives.
'Sontag offers enough food for thought to satisfy the most intellectual of appetites' - The Times
| Editora | Penguin |
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| Editora | Penguin |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Susan Sontag |
Susan Sontag nasceu em 1933, em Nova Iorque, cidade onde morreu, em 2004 – e foi uma das mais importantes intelectuais norte-americanas da segunda metade do século xx. Foi professora, ativista na defesa dos direitos das mulheres e dos direitos humanos em geral, ficcionista e ensaísta frequentemente premiada e amplamente traduzida. A sua escrita foi presença assídua em publicações como The New Yorker, The New York Review of Books, The New York Times, The Times Literary Supplement, entre muitas outras. Susan Sontag teve um filho, David Rieff – editor póstumo dos seus escritos –, e viveu os últimos anos da sua vida com a fotógrafa Annie Leibovitz.
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RenascerEste é o primeiro de três volumes que constituem os diários e apontamentos de Susan Sontag e um surpreendente registo da formação de um grande intelecto.O livro começa com entradas diarísticas dos anos de faculdade e as primeiras experiências ficcionais; e acaba em 1963, quando Sontag já se tornara participante e observadora da vida intelectual e artística da cidade de Nova Iorque.Renascer é um auto-retrato caleidoscópico de uma das maiores escritoras e pensadoras norte-americanas, dona de uma curiosidade voraz e de uma enorme apentência pela vida. Nele, assistimos à complexitude da sua jovem consciência, partilhamos os encontros com escritores que ajudaram a formar o seu pensamento, e somos arrebatados para o profundo desafio que constitui a escrita em si. E tudo isto através do inimitável detalhe da circunstância do dia-a-dia. -
Ao Mesmo TempoEste volume junta dezasseis ensaios e conferências escritos por Sontag nos últimos anos de vida, período em que as homenagens à sua obra se sucediam por todo o mundo. Em AT THE SAME TIME escreve sobre a liberdade da literatura, sobre a coragem e a resistência, e analisa destemidamente os dilemas da América do pós 11 de Setembro da degradação da retórica política à horrível tortura dos prisioneiros de Abu Ghraib. No prefácio, David Rieff descreve a paixão que a impeliu toda a vida: Interessava-se por tudo. Na verdade, se apenas tivesse uma palavra para a evocar, essa palavra seria avidez. Queria experimentar tudo, provar tudo, ir a toda a parte, fazer tudo (...) Penso que, para ela, a alegria de viver e a alegria de saber eram uma e a mesma coisa. A inteligência incisiva de Susan Sontag, o brilho da sua expressividade, a profunda curiosidade pela arte e pela política e a sua responsabilidade de testemunhar enquanto autor, colocam-na entre os mais importantes pensadores e escritores do século XX. -
Olhando o Sofrimento dos OutrosSusan Sontag volta ao tema das representações visuais da guerra e da violência na nossa cultura. Este foi o último livro de Susan Sontag a ser publicado antes da sua morte, em 2004. Considerado por muitos uma continuação ou uma adenda ao livro Sobre Fotografia (também publicado pela Quetzal), apesar de os dois livros terem opiniões sobre fotografia radicalmente diferentes, este longo ensaio dedica-se sobretudo à fotografia de guerra. Enquanto desmonta uma série de lugares-comuns no que concerne às imagens de dor, horror e atrocidade, Olhando o Sofrimento dos Outros reafirma a importância das mesmas, mas mina a esperança de que estas consigam comunicar alguma coisa substancial. Se por um lado, a narrativa e o enquadramento conferem às imagens o grosso do seu significado; por outro, os que não passaram por essas experiências tremendas «não são capazes de compreender, não são capazes de imaginar» o que essas imagens representam. -
Ensaios Sobre FotografiaEnsaios sobre Fotografia é um conjunto de ensaios em que Sontag examina uma série de problemas - a um só tempo estéticos e morais - levantados pela presença e autoridade da imagem fotografada nas nossas vidas. Uma obra de referência na discussão sobre o papel da fotografia entre a experiência e a realidade, Ensaios sobre Fotografia valeu a Susan Sontag a atribuição do prestigiado prémio do National Book Critics Circle.«[estes textos tornaram-se] rapidamente clássicos dos estudos sobre a semiótica da fotografia. […] Como seria de esperar, Sontag excluiu uma análise estritamente técnica da prática fotográfica, que tendesse a desligá-la do quadro social. Abrangentes e reflexivas, as suas observações dialogam, de modo erudito e sedutor, com a filosofia, a sociologia, a história, a estética e a pintura, partindo sempre do princípio segundo o qual, atualmente, “tudo existe para terminar numa fotografia”.[…] uma obra que permanece como um inquietante alerta, mas também como um instrumento de prazer.»Rui Bebiano, Ler -
HistóriasÉ para os contos que nos devemos voltar se queremos conhecer Sontag mais intimamente. Ao longo de toda a sua vida de escritora, Susan Sontag dedicou-se intermitentemente à ficção curta. Este livro passa pela alegoria, pela parábola e pela autobiografia e mostra uma personalidade em confronto com problemas não assimiláveis pelo ensaio, a forma mais praticada por Sontag. Aqui ela apanha fragmentos da vida, em relance, dramatiza os seus desgostos e temores mais íntimos e deixa que as personagens se apoderem dela como e quando querem. O resultado é um conjunto de grande versatilidade e charme. E imbuído do brilhantismo que define toda a obra de Susan Sontag. «Casamento, perda, encontro com Thomas Mann. Estas histórias são ricas em conhecimento autobiográfico.»The Guardian«Agora, tantos anos depois da sua morte, toda a sua ficção breve foi reunida neste volume – e que repasto abundante que é.»The Herald«Sontag, a fantasticamente segura “dama sombria das letras americanas” é [aqui] guilhotinada pela Sontag punk, pela agitada Sontag diarística, pela Sontag perplexa.»The New Yorker«Susan Sontag, a crítica literária e social, está perfeitamente em casa na ficção […] e até por ela transfigurada.»The New York Times Magazine -
Illness As Metaphor and AIDS and Its MetaphorsSontag wrote "Illness as Metaphor" in 1978, while suffering from breast cancer herself. In her study, she reveals that the metaphors and myths surrounding certain illnesses, especially cancer, add greatly to the suffering of the patients and often inhibit them from seeking proper treatment. By demystifying the fantasies surrounding cancer, Sontag shows cancer for what it is - a disease; not a curse, not a punishment, certainly not an embarrassment, and highly curable, if good treatment is found early enough. Almost a decade later, with the outbreak of a new, stigmatized disease replete with mystifications and punitive metaphors, Sontag wrote "Aids and Its Metaphors", extending the argument of the earlier book to the AIDS pandemic. -
O Amante do VulcãoEsgotado há muito, o grande romance histórico de Susan Sontag é uma história sobre um triângulo amoroso, a condição das mulheres, a arte, a política – e Nápoles no século XVIII. O «amante do vulcão» referido no título é Sir William Hamilton, diplomata, arqueólogo, vulcanólogo e antiquário britânico – um temperamento erudito e curioso que é também recordado como o marido complacente de Emma Hamilton, amante do Almirante Nelson, famoso pelas suas intervenções nas Guerras Napoleónicas e depois vitorioso na batalha de Trafalgar. A história decorre em Nápoles, onde, de 1764 até 1800, Sir William, conhecido como Cavaliere, foi o embaixador britânico no reino das Duas Sicílias. O romance é uma espécie de tríptico, dividido entre Hamilton, a sua esposa e Lord Nelson. No amor que irrompe entre Emma e Lord Nelson, o Cavaliere encontra outro daqueles fenómenos naturais da vulcanologia que ele só pode observar, nunca experimentar – Emma, cheia de alegria e uma certa vulgaridade, egoísmo, amor à vida, e crueldade; Nelson, uma fonte de mistério, herói militar e também um homem contraditório e um tirano impiedoso. O resultado, na visão de Sontag, só pode ser prodigioso. Um romance inesquecível. «O Amante do Vulcão é um romance poderoso de ideias: alimentado pelo feminismo de Sontag, aplica uma lente moderna às preocupações morais, sociais e estéticas do Iluminismo. E é também um inventário terno do desejo.» The Guardian «Walter Scott certamente teria aprovado o livro; teria gostado imensamente dele.» John Banville, The New York Times «Há uma qualidade operática no livro, e uma grandiosidade, às vezes majestosa, na arte de contar. O estilo é confiante, vigoroso, espirituoso.» John Banville, The New York Times «Sontag acrescenta uma textura histórica à sua saga de intriga sexual e amorosa – e leva-nos a conhecer a vida sórdida, cheia de paixão e política.» Kirkus Review -
Renascer - Diários e Apontamentos 1947-1963Susan Sontag nasceu em 1933, em Nova Iorque, cidade onde morreu, em 2004 — e foi uma das mais importantes intelectuais norte-americanas da segunda metade do século xx. Foi professora, ativista na defesa dos direitos das mulheres e dos direitos humanos em geral, ficcionista e ensaísta frequentemente premiada e amplamente traduzida.A sua escrita foi presença assídua em publicações como The New Yorker, The New York Review of Books, The New York Times, The Times Literary Supplement, entre muitas outras. Susan Sontag teve um filho, David Rieff — editor dos seus diários inéditos —, e viveu os últimos anos da sua vida com a fotógrafa Annie Leibovitz. -
Contra a Interpretação e Outros Ensaios«Contra a interpretação» é um dos mais célebres ensaios de Susan Sontag e o que dá título à sua primeira coletânea de ensaios e recensões, publicada em 1966. Sobre estes escritos, Sontag observou que escrevia «com fervorosa parcialidade, acerca de problemas que […] suscitavam certas obras de arte, maioritariamente contemporâneas, de géneros diferentes: queria revelar e clarificar os pressupostos teóricos subjacentes a determinados juízos de valor e gostos». Entre eles, encontram-se «A morte da tragédia», «Notas sobre o camp», «Marat/Sade/Artaud» e «Sobre o estilo» (publicados na Partisan Review); «Os Cadernos de Camus» e «Ionesco» (New York Review of Books); «O artista como sofredor exemplar» (The Second Coming); «Uma cultura e a nova sensibilidade» (Mademoiselle); e «A imaginação da catástrofe» (Commentary), para nomear apenas alguns. -
A Doença como MetáforaO medo da doença, o pavor das palavras. Em 1978, quando convalescia de cancro, Susan Sontag escreveu A Doença como Metáfora, um notável ensaio sobre a utilização alegórica e culpabilizante da doença na nossa cultura. Tornou-se num clássico que a revista Newsweek considerou «um dos livros mais libertadores do seu tempo».Neste livro, Susan Sontag defende que a maneira mais autêntica de enfrentar a doença – e a mais saudável de estar doente – é resistir a esse «pensamento metafórico» e alegórico. Ao desmistificar essas fantasias, Sontag mostra o que a doença não é: nem maldição, nem castigo, nem um sinal de culpa.Um ensaio que continua a ter uma enorme influência no pensamento dos profissionais médicos e, acima de tudo, na vida de muitos milhares de pacientes e cuidadores.Em 1989, em A Sida e as Suas Metáforas, Sontag retoma este tema e desenvolve-o no contexto da crise da sida, na altura, uma doença nova. «Um combate contra as metáforas letais do medo.» Michael Ignatieff, The New Republic«Um livro breve e libertador.» Kirkus Reviews
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25 de Abril de 1974 - Quinta-FeiraPara celebrar Abril e os 50 anos de democracia: O GRANDE ÁLBUM DE FOTOGRAFIA SOBRE O25 DE ABRIL DE 1974, PELA LENTE DE ALFREDO CUNHA, O FOTÓGRAFO QUE ESTEVE LÁ EM TODOS OS MOMENTOS. Com textos originais de Carlos Matos Gomes, Adelino Gomes e Fernando Rosas, e intervenções de Vhils sobre imagens icónicas de Cunha – para a capa e separadores. No dia 25 de Abril de 1974 (uma quinta-feira, tal como voltará a acontecer em 2024), Alfredo Cunha estava em Lisboa e fotografou a revolução nos seus principais cenários, captando imagens icónicas que perduram até hoje associadas ao acontecimento que mudou a História de Portugal. Para celebrar os 50 anos de democracia, Alfredo Cunha concebeu, a partir das suas imagens, um livro em três partes: Guerra — com texto de Carlos Matos Gomes, militar de Abril e da guerra colonial; Dia 25 de Abril — com texto de Adelino Gomes, repórter que acompanhou os acontecimentos em Lisboa; Depois de Abril — com texto de Fernando Rosas, historiador e protagonista destes anos quentes. «Este dia 25 de Abril não me pertence. É o 25 de Abril do Alfredo Cunha, então com 20 anos e que logo no início da carreira tem inesperadamente o dia mais importante da sua vida de fotógrafo. Uma dádiva e uma maldição. Há 50 anos que incansavelmente fotografa, expõe e publica como que para fugir e de novo voltar a esse dia. Quando me apresentou a maqueta deste livro, colocou‑a em cima da mesa e disse: ‘Acabou. Está resolvido.’ Esta é uma obra monumental, histórica e teoricamente impossível. Meio século depois do 25 de Abril, consegue reunir o fotógrafo que esteve presente em quase todos os momentos do dia e dos meses que se seguiram; o olhar do militar no terreno, Carlos Matos Gomes, que pertenceu ao Movimento dos Capitães; o olhar do repórter suspenso, Adelino Gomes, que perante o desenrolar dos acontecimentos marca o momento em que nasce a liberdade de expressão, ao conseguir um microfone emprestado para colocar a revolução no ar; e o do ativista na clandestinidade, Fernando Rosas, hoje historiador jubilado. Pediram a Vhils para selar esta obra, como se se tratasse de uma cápsula feita para enviar para o futuro, para ser lida e vivida, dado ter sido escrita e fotografada por quem viveu apaixonadamente uma revolução, mas, 50 anos depois, se prestou a depositar aqui o seu testemunho analítico.» — LUÍS PEDRO NUNES, PREFÁCIO -
Arte, Religião e Imagens em Évora no tempo do Arcebispo D. Teodósio de Bragança, 1578-1601D. Teotónio de Bragança (1530-1602), Arcebispo de Évora entre 1578 e 1602, foi um grande mecenas das artes sob signo do Concílio de Trento. Fundou o Mosteiro de Scala Coeli da Cartuxa, custeou obras relevantes na Sé e em muitas paroquiais da Arquidiocese, e fez encomendas em Lisboa, Madrid, Roma e Florença para enriquecer esses espaços. Desenvolveu um novo tipo de arquitectura, ser- vindo-se de artistas de formação romana como Nicolau de Frias e Pero Vaz Pereira. Seguiu com inovação um modelo «reformado» de igrejas-auditório de novo tipo com decoração integral de interiores, espécie de ars senza tempo pensada para o caso alentejano, onde pintura a fresco, stucco, azulejo, talha, imaginária, esgrafito e outras artes se irmanam. Seguiu as orientações tridentinas de revitalização das sacrae imagines e enriqueceu-as com novos temas iconográficos. Recuperou lugares de culto matricial paleo-cristão como atestado de antiguidade legitimadora, seguindo os princípios de ‘restauro storico’ de Cesare Baronio; velhos cultos emergem então, caso de São Manços, São Jordão, São Brissos, Santa Comba, São Torpes e outros alegadamente eborenses. A arte que nasce em Évora no fim do século XVI, sob signo da Contra-Maniera, atinge assim um brilho que rivaliza com os anos do reinado de D. João III e do humanista André de Resende. O livro reflecte sobre o sentido profundo da sociedade de Évora do final de Quinhentos, nas suas misérias e grandezas. -
Fotografia com Câmara Digital e SmartphonePrefácio de António LopesAssociação Portuguesa de Arte Fotográfica (APAF)***O LIVRO MAIS ATUAL E DIDÁTICO SOBRE FOTOGRAFIAEscrito de forma didática, simples, acessível e entusiasta, este livro, completo e atual, ensina as bases do processo fotográfico digital, desde a composição e o registo da imagem, à sua edição e publicação, sem esquecer o desenvolvimento de um projeto fotográfico.Trata-se de uma obra de referência obrigatória para quem se quer iniciar e desenvolver no apaixonante mundo da fotografia digital, uma realidade generalizada ao alcance de todos e impulsionada pela capacidade que os smartphones têm de incorporar máquinas fotográficas que permitem o registo e a publicação diários de milhares de imagens.Um livro repleto de conceitos estéticos e estratégias técnicas, destinado a todos os que queiram aprender fotografia.UM LIVRO A PENSAR EM SI:+ 370 fotografias+ 120 dicas úteis+ 90 ilustrações+ 100 recursos web+ 20 fotógrafos convidados+ 20 exemplos de fotografias de várias áreas+ 30 exemplos de fotografia com flash NOVO15 técnicas criativas exemplificadas1 apêndice do Centro Português de Fotografia (CPF)Recomendação da APAF (Associação Portuguesa de Arte Fotográfica) NOVOO QUE PODE ENCONTRAR NESTE LIVRO?· História da fotografia · Elementos de cultura visual · Características da luz e da cor · Enquadramento e construção de imagens · Tipos de equipamentos fotográficos · Tempo de exposição, abertura e ISO · Fotografar em modo manual · Técnicas criativas · Bases de edição · Sugestões para evoluir na fotografia· Conceitos e técnicas de iluminação com flash NOVO· Desenvolver um projeto fotográfico NOVOCom a participação dos fotógrafos:André Boto | André Brito | DiArte | Diogo Lage | Frederico van Zeller | Hugo Silva | Hugo Suíssas | João Azevedo | José Fragozo | Luís Godinho | Luís Mileu | Miguel Lopes | Pau Storch | Pedro Gomes | Pedro Nóbrega | Ricardo Garrido | Rita Fevereiro | Rui Guerra | Tânia Neves | Tiago Sales | Valter Antunes -
Cartoons - 1969-1992O REGRESSO DOS ICÓNICOS CARTOONS DE JOÃO ABEL MANTA Ao fim de 48 anos, esta é a primeira reedição do álbum Cartoons 1969‑1975, publicado em Dezembro de 1975, o que significa que levou quase tanto tempo a que estes desenhos regressassem ao convívio dos leitores portugueses como o que durou o regime derrubado pela Revolução de Abril de 1974.Mantém‑se a fidelidade do original aos cartoons, desenhos mais ou menos humorísticos de carácter essencialmente político, com possíveis derivações socioculturais, feitos para a imprensa generalista. Mas a nova edição, com alguns ajustes, acrescenta «todos os desenhos relevantes posteriores a essa data e todos os que, por razões que se desconhece (mas sobre as quais se poderá especular), foram omitidos dessa primeira edição», como explica o organizador, Pedro Piedade Marques, além de um aparato de notas explicativas e contextualizadoras. -
Constelações - Ensaios sobre Cultura e Técnica na ContemporaneidadeUm livro deve tudo aos que ajudaram a arrancá-lo ao grande exterior, seja ele o nada ou o real. Agora que o devolvo aos meandros de onde proveio, escavados por todos sobre a superfície da Terra, talvez mais um sulco, ou alguma água desviada, quero agradecer àqueles que me ajudaram a fazer este retraçamento do caminho feito nestes anos de crise, pouco propícios para a escrita. […] Dá-me alegria o número daqueles a que precisei de agradecer. Se morremos sozinhos, mesmo que sejam sempre os outros que morrem — é esse o epitáfio escolhido por Duchamp —, só vivemos bem em companhia. Estes ensaios foram escritos sob a imagem da constelação. Controlada pelo conceito, com as novas máquinas como a da fotografia, a imagem libertou-se, separou-se dos objectos que a aprisionavam, eles próprios prisioneiros da lógica da rendibilidade. Uma nova plasticidade é produzida pelas imagens, que na sua leveza e movimento arrastam, com leveza e sem violência, o real. O pensamento do século XX propôs uma outra configuração do pensar pela imagem, desenvolvendo métodos como os de mosaico, de caleidoscópio, de paradigma, de mapa, de atlas, de arquivo, de arquipélago, e até de floresta ou de montanha, como nos ensinou Aldo Leopoldo. Esta nova semântica da imagem, depois de milénios de destituição pelo platonismo, significa estar à escuta da máxima de Giordano Bruno de que «pensar é especular com imagens». Em suma, a constelação em acto neste livro é magnetizada por uma certa ideia da técnica enquanto acontecimento decisivo, e cada ensaio aqui reunido corresponde a uma refracção dessa ideia num problema por ela suscitado, passando pela arte, o corpo, a fotografia e a técnica propriamente dita. Tem como único objectivo que um certo pensar se materialize, que este livro o transporte consigo e, seguindo o seu curso, encontre os seus próximos ou não. [José Bragança de Miranda] -
Anuário Lusa 2023As melhores imagens do ano através da objetiva dos repórteres fotográficos da Lusa, a agência noticiosa portuguesa, chegam às livrarias portuguesas, em mais uma edição anual bilingue a juntar à de 2021 e 2022.

