Organon I & II
O Organon, conjunto de seis livros sobre a arte de filosofar, é uma propedêutica a toda a arte de filosofar.
Organizador da lógica dedutiva, baseada no silogismo, que funciona qual aritmética de matemática pura, ainda hoje a humanidade não dispõe de outro método que não seja a lógica fundamentada no sistema analítico e crítico de Aristóteles.
A presente tradução visa preencher uma grave lacuna da literatura portuguesa na área das ciências filosóficas, porquanto, apesar de ser considerado mestre primeiro da nossa tradição escolástica, o Organon só agora fica, na íntegra, ao alcance de todos os leitores.
Estrutura da obra:
I - Categorias
II - Pariérmeneias
| Editora | Guimarães Editores |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Guimarães Editores |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Aristóteles |
Aristóteles (384 a.C. - 322 a.C.) foi um filósofo grego do período clássico. Faz parte, juntamente com Sócrates e Platão, de quem foi discípulo, da tríade de fundadores da filosofia ocidental. Depois da morte de Platão, em 347 a.C., abandonou a Academia desavindo com a nova direção. Depois da morte de Alexandre Magno, de quem foi precetor, fundou a sua própria escola, o Liceu, ou escola peripatética. Os escritos que dele nos chegaram versam sobre física, metafísica, estética, lógica, retórica, política, ética, biologia, linguística, economia e zoologia.
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Da Alma (De Anima)Nesta discussão dos problemas principais respeitantes à alma, que é o princípio vital de todos os seres vivos, Aristóteles visa fundamentalmente delinear uma teoria geral sistemática de um tema que pode ser considerado metafísico e abstracto. -
Categorias / Da Interpretação«Uma longa tradição com origem no século I a. C. colocou as Categorias e o tratado Da Interpretação , no início do Organon , como as duas primeiras obras de leitura obrigatória para qualquer estudante de filosofia. Serviam assim de preparação para o estudo da silogística, isto é, da parte central da lógica. Durante cerca de seiscentos anos, as Categorias , em particular, exerceram um enorme fascínio sobre os filósofos das várias escolas - estoicos, platónicos, peripatéticos - e foram objeto de intensos e prolongados debates. Mas o interesse por estas obras sobreviveu ao fim do mundo antigo. Um famoso regulamento da Universidade de Paris de 1252 exigia que todo o estudante da faculdade de artes assistisse a pelo menos três lições sobre as Categorias e o tratado Da Interpretação . Um tal lugar de honra fez destas, muito provavelmente, as obras mais lidas, traduzidas, comentadas e influentes de toda a história da filosofia. No seu conjunto, as Categorias e o Da Interpretação são hoje valorizadas, não pela função pedagógica que a tradição lhes atribuiu, mas pela riqueza filosófica do seu conteúdo, pelo interesse intrínseco dos temas e dos problemas nelas abordados, sejam eles de metafísica, de lógica ou de filosofia da linguagem.» -
RetóricaA Retórica de Aristóteles é uma das mais influentes obras da Antiguidade, tendo penetrado profundamente os estudos literários e filosóficos até aos nossos dias, para além da incidência que exerceu sobre as áreas da lógica, da psicologia e da moral. A revalorização da disciplina pelos autores da «Nova Retórica», no século XX, contribuiu para testemunhar, de um novo modo, a atualidade do pensamento aristotélico a este respeito. Tradução direta do original grego, de acordo com a edição de W. D. Ross para a série Oxford Classical Texts. Coordenação de António Pedro Mesquita. -
Meteorológicos«Os Meteorológicos inserem-se no grande grupo dos tratados de física, isto é, de filosofia (ou ciência) natural, mais precisamente eles situam-se entre, de um lado, a Física, o Sobre o Céu e o Sobre a Geração e a Corrupção e, do outro, os tratados biológicos (de facto, zoológicos, dado que não chegou até nós nenhum tratado de botânica de Aristóteles). Nesse sentido, assim como os meteoros no cosmo, os Meteorológicos ocupam no corpus físico aristotélico uma posição mediana. […]Em compensação, o final do prólogo apresenta a investigação meteorológica como uma transição para o estudo das plantas e dos animais que vivem na região intermédia.» Tradução, introdução e notas de Cláudio William Veloso, com a colaboração de Hiteshkumar Parmar e a revisão científica de António Pedro Mesquita, coordenador das Obras Completas de Aristóteles. -
PoéticaCom a edição de «Poética», de Aristóteles, traduzida por Eudoro de Sousa, pretende-se "que a Arte Poética, outrora lida e relida entre nós, no texto grego original e nas famosas paráfrases latinas e italianas do Renascimento, como códice da mais perfeita técnica da epopeia e da tragédia, voltasse agora a ser lida e relida, em texto português, como a grande obra de ciência e de erudição que na verdade é."Através do prefácio, da introdução, dos apêndices e do comentário de Eudoro de Sousa cumpre-se um outro objetivo da edição: acompanhar o leitor na reflexão, que a leitura deste eterno clássico da cultura universal inerentemente proporcionará. -
História dos Animais (Livros VII-X) - Vol. II«Não é decerto a componente científica aquela que, na produção pluridisciplinar de Aristóteles, mais atrai as atenções dos modernos. Séculos de progresso na investigação e na teorização terão tornado obsoletos os resultados obtidos pelo sábio do Liceu. Mas um mérito lhe permanece adstrito: o de ter validado, com suporte teórico, a fundação das Ciências.Assim sinteticamente formulada, esta conquista pressupõe a consolidação de passos essenciais no que constrói o verdadeiro espírito científico: empenho e rigor na investigação, perspicácia na observação e experimentação e finalmente a capacidade de definir uma metodologia adequada à exposição do trabalho científico. São estas as linhas do perfil de um sábio de que a "História dos Animais" constitui expressivo testemunho.Esta tradução teve por base a edição de D. M. Balme, "Aristotle, Historia animalium", VII-X (Cambridge), 1991.»Coordenação de António Pedro Mesquita, com tradução de Maria de Fátima Sousa e Silva e consultoria científica de Carlos Almaça. -
Sobre as Cores e Outros Tratados Pseudoaristotélicos - Vol. IX, Tomo III«A tradução dos vários tratados segue as edições julgadas mais fidedignas e credíveis. O corpus pseudoaristotélico reúne um conjunto de pequenos tratados atribuídos comummente, desde a Antiguidade, a autores desconhecidos pertencentes à escola aristotélica. De autoria incerta, mas quase seguramente peripatética, embora posterior a Aristóteles, os opúsculos dispostos neste volume prosseguem, sob matizes diferenciadas, estudos desenvolvidos anteriormente por outros autores, nomeadamente pelo próprio Aristóteles, deixando outrossim larga influência para períodos subsequentes. Contemplam-se várias temáticas, designadamente no âmbito da fisiologia, da fisiognomonia, da botânica, da paradoxografia, da matemática e da geografia.»Coordenação científica de Pedro António Mesquita -
Ética a NicómacoÉtica a Nicómaco trata da felicidade como projecto essencial do ser humano. Das virtudes, da sensatez, do que se pode e do que se deve fazer. Trata da possibilidade de se existir de acordo com as escolhas que fazemos. De se ser autónomo, de viver com gosto. Trata da procura do prazer pelo prazer - e do prazer pela honra. Da justiça. Das formas de vida que levam à felicidade. Da procura do amor. É um livro fundamental para a cultura do ocidente. -
PolíticaPolítica, de Aristóteles, é a primeira tradução directa do Grego para Português, incluindo o original de referência, de um dos livros mais influentes da história do pensamento social e político do Ocidente. O carácter de grande exigência que se pretendeu atribuir-lhe foi assegurado pela excelência dos vários intervenientes que contribuíram para a sua elaboração, quer no plano da tradução e índices, quer no da revisão científica, quer na cuidada introdução, dedicada ao leitor especializado ou não, quer mesmo ao nível da riqueza de notação e dos índices, que a torna próxima de uma edição crítica. O relativo esquecimento a que a Política foi votada durante mais de duzentos anos (de 322 a.C. a 80 a.C.) é frequentemente explicado por porventura ter ficado sepultada numa cave em Scepsis, juntamente com a biblioteca e obra inédita de Aristóteles. A obra aristotélica, incluindo a Política, passaria a dominar o pensamento medieval, estendendo a sua força e prestígio até aos nossos dias. Tratado essencialmente resultante do ensino oral ministrado pelo seu autor, a Política é constituída por oito livros relativamente independentes, cuja sequência foi, no fundamental, determinada pelo próprio Aristóteles, e para cuja leitura se torna necessário nunca perder de vista os traços característicos do seu modo de pensar – a minúcia da observação, a perspectiva comparativa, a filosófica paixão pelo concreto.
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A Crise da Narração«Qualquer ação transformadora do mundo pressupõe uma narrativa. O storytelling, por seu lado, conhece uma única forma de vida, a consumista.» É a partir das narrativas que se estabelecem laços, se formam comunidades e se transformam sociedades. Mas, hoje, o storytelling tende a converter-se numa ferramenta de promoção de valores consumistas, insinuando-se por todo o lado devido à falta de sentido característica da atual sociedade de informação. Com ela, os valores da narração diluem-se numa corrente de informações que poucas vezes formam conhecimento e confirmam a existência de indivíduos isolados que, como Byung-Chul Han já mostrou em A Sociedade do Cansaço, têm como objetivo principal aumentar o seu rendimento e a autoexploração. E, no entanto, certas formas de narração continuam a permitir-nos partilhar experiências significativas, contribuindo para a transformação da sociedade. -
Inglaterra - Uma ElegiaNeste tributo pungente e pessoal, o filósofo Roger Scruton tece uma elegia à sua pátria, a Inglaterra, que é, ao mesmo tempo, uma esclarecedora e exaltante análise das suas instituições e cultura e uma celebração das suas virtudes.Abrangendo todos os aspectos da herança inglesa e informado por uma visão filosófica única, Inglaterra – Uma Elegia mostra como o seu país possui uma personalidade distinta e como dota os seus nacionais de um ideário moral também ele distinto.Inglaterra – Uma Elegia é uma defesa apaixonada, mas é também um lamento profundamente pessoal pelo perda e desvanecimento dessa Inglaterra da sua infância, da sua complexa relação com o seu pai e uma ampla meditação histórica e filosófica sobre o carácter, a comunidade, a religião, a lei, a sociedade, o governo, a cultura e o campo ingleses. -
Textos Políticos - Antologia«É aos escritos mais evidentemente políticos que é dedicada a escolha que se segue. É uma escolha pessoal – não há maneira menos redundante de dizer o óbvio. A minha intenção é pôr em destaque a dedicação de Gramsci a um projecto revolucionário muito claro: a assunção do poder por qualquer meio adequado para chegar a uma “ditadura do proletariado” que – ai de nós!, como diria Gramsci – terá de ser encarnada inicialmente pelo domínio do Partido e dos seus “melhores”, da sua aristocracia. Gramsci não tem medo das palavras – mas conhece o seu poder. Daí a sua popularidade entre uma extrema-esquerda como a do defunto Podemos, por exemplo, cujo ex-chefe carismático disse, numa entrevista aos Financial Times: “A realidade é definida pelas palavras. De modo que quem é dono das palavras tem o poder de moldar a realidade”. Essa ditadura não é o que nós julgamos ver: quer dizer, dizem-nos, liberdade.» da Introdução. -
As Fronteiras do ConhecimentoEm tempos muito recentes, a humanidade aprendeu muito sobre o universo, o passado e sobre si mesma. E, através dos nossos notáveis sucessos na aquisição de conhecimento, aprendemos o quanto ainda temos para aprender: a ciência que temos, por exemplo, abrange apenas 5% do universo; a pré-história ainda está a ser estudada, com muito por revelar, milhares de locais históricos ainda a serem explorados; e as novas neurociências da mente e do cérebro estão ainda a dará os primeiros passos. O que sabemos e como o sabemos? O que sabemos agora que não sabemos? E o que aprendemos sobre os obstáculos para saber mais? Numa época de batalhas cada vez mais profundas sobre o significado do conhecimento e da verdade, estas questões são mais importantes o que nunca. As Fronteiras do Conhecimento dá resposta a estas questões através de três campos cruciais de investigação: ciência, história e psicologia. Uma história notável da ciência, da vida na Terra e da própria mente humana, este é um tour de force convincente e fascinante, escrito com verve, clareza e uma amplitude deslumbrante de conhecimento. -
A Religião WokeUma onda de loucura e intolerância está a varrer o mundo ocidental. Com origem nas universidades americanas, a religião woke está a varrer tudo à sua passagem: universidades, escolas, empresas, meios de comunicação social e cultura.Esta religião, propagandeia, em nome da luta contra a discriminação, dogmas no mínimo inauditos:A «teoria de género» professa que o sexo e o corpo não existem e que a consciência é que importa.A «teoria crítica da raça» afirma que todos os brancos são racistas, mas que nenhuma pessoa «racializada» o é.A «epistemologia do ponto de vista» defende que todo o conhecimento é «situado» e que não existe ciência objectiva, nem mesmo as ciências exactas.O objectivo dos wokes é «desconstruir» todo o património cultural e científico e pôr-se a postos para a instauração de uma ditadura em nome do «bem» e da «justiça social».É tudo isto e muito mais que Braunstein explica e contextualiza neste A Religião Woke, apoiado por textos, teses, conferências e ensaios, que cita e explica longamente, para denunciar esta nova religião que destrói a liberdade.Um ensaio chocante e salutar. -
O que é a Filosofia?A VERSÃO EM LIVRO DO «CONTAGIANTE» PODCAST DE FILOSOFIA, COM PROTAGONISTAS COMO PLATÃO, ARISTÓTELES, AGOSTINHO, KANT, WITTGENSTEIN E HEIDEGGER. A PARTIR DO CICLO GRAVADO PELO CCB. Não há ninguém que não tenha uma «filosofia», achando-a tão pessoal que passa a ser «a minha filosofia». Há também quem despreze a filosofia e diga que é coisa de «líricos» — as pessoas de acção que acham que a filosofia nada tem que ver com a vida. Há ainda a definição mais romântica: a filosofia é a amizade pelo saber. E para todo este conjunto de opiniões há já teses filosóficas, interpretações, atitudes, mentalidades, modos de ser. Mas então afinal: O que é a filosofia? É essa a pergunta que aqui se faz a alguns protagonistas da sua história, sem pretender fazer história. A filosofia é uma actividade que procura descobrir a verdade sobre «as coisas», «o mundo», os «outros», o «eu». Não se tem uma filosofia. Faz-se filosofia. A filosofia é uma possibilidade. E aqui começa já um problema antigo. Não é a possibilidade menos do que a realidade? Não é o possível só uma ilusão? Mas não é o sonho, como dizia Valéry, que nos distingue dos animais? Aqui fica já uma pista: uma boa pergunta põe-nos na direcção de uma boa resposta, e uma não existe sem a outra, como se verá. «Se, por um lado, a erudição do professor António de Castro Caeiro é esmagadora, o entusiasmo dele pela filosofia e por estes temas em geral é bastante contagiante.» Recomendação de Ricardo Araújo Pereira no Governo Sombra -
Caminhar - Uma FilosofiaExperiência física e simultaneamente mental, para Frédéric Gros, caminhar não é um desporto, mas uma fuga, uma deriva ao acaso, um exercício espiritual. Exaltada e praticada por Thoreau, Rimbaud, Nietzsche e Gandhi, revestiu-se, desde a Antiguidade até aos dias de hoje, de muitas formas: errância melancólica ou marcha de protesto, imersão na natureza ou pura evasão. Do Tibete ao México, de Jerusalém às florestas de Walden, CAMINHAR (2008) inspira-nos a sair de casa e mostra como, pelo mundo inteiro, esta arte aparentemente simples de «pôr um pé à frente do outro» tem muito a oferecer e a revelar sobre o ser humano. -
Sobre a Brevidade da Vida - Edição EspecialAgora numa edição especial em capa dura.Um livro sobre o desperdício da própria existência. Escrito há dois mil anos para ser entendido agora.Com data de escrita normalmente situada no ano 49, Sobre a Brevidade da Vida, do filósofo romano Séneca, versa sobre a natureza do tempo, sobre a forma como é desaproveitado com pensamentos e tarefas que se afastam de princípios éticos de verdadeiro significado.Ainda que anotado no dealbar da era cristã, este tratado reinventa a sua própria atualidade e parece aplicável com clareza aos tempos de hoje, vividos numa pressa informativa, no contacto exagerado, tantas vezes a respeito de nada que importe, proporcionado pelas redes sociais.Sobre a Brevidade da Vida está longe de ser um livro dentro dos conceitos atuais de autoajuda. É, talvez bem pelo contrário, um texto duro, arrojado, incomodativo, como que escrito por um amigo que nos diz o que não queremos ouvir, por o saber necessário.Chegar ao fim do nosso tempo e senti-lo desperdiçado, eis a grande tragédia, segundo Séneca.
