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Os Leitores Perguntam, Padre António Vieira Responde

Padre António Vieira

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Sinopse

«Vieira foi um domador de palavras, um ginasta, um trapezista da argumentação. As palavras são barro que Vieira molda como um mestre oleiro, criando formas espantosas e deleitosas. Se há uma palavra que o caracteriza, tendo potenciado o seu génio, é, precisamente, a ‘ousadia’. Ele ousa, com a palavra e com a vida, afrontar os problemas dos homens e das mulheres do seu tempo, mas também os do seu país e os da humanidade no seu todo. Com este livro dá-se a conhecer de modo seleto e acessível aos leitores de hoje o essencial do pensamento universalista de Vieira, que tem muito a dizer-nos, a nós contemporâneos do século XXI, para melhor respondermos aos desafios da atualidade.»

«É a ação que dá conteúdo à existência? Nem todos os anos, que se passam, se vivem: uma coisa é contar os anos, outra vivê-los; uma coisa é viver, outra durar. (...) As nossas ações são os nossos dias: por eles se contam os anos, por eles se mede a vida: enquanto obramos racionalmente, vivemos; o demais tempo duramos. 
O que faz realmente uma pessoa nobre? As ações generosas, e não os pais ilustres, são as que fazem fidalgos. 
Muitos portugueses que se notabilizaram em vários campos costumam queixar-se da ingratidão e da falta de reconhecimento da sua pátria em relação aos serviços que lhe prestaram. O que acha desta situação? 
Se servistes à pátria, que vos foi ingrata, vós fizestes o que devíeis, ela o que costuma.»

Organização de Aida Sampaio Lemos, Joana Balsa de Pinho, José Eduardo Franco e Porfírio Pinto.

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Autor

Padre António Vieira

Padre António Vieira, foi missionário, teólogo, diplomata e orador, nasceu em Lisboa, em 1608. Em 1614, foi para o Brasil com a família, onde mais tarde ingressou no Colégio dos Jesuítas de Salvador, Baía. Foi ordenado padre, tendo iniciado a sua carreira de pregador em 1633. Voltou a Portugal, onde participou ativamente da vida política, colocandose em defesa dos cristãos-novos e despertando o ódio da Inquisição, o que resultou na sua prisão. É considerado o principal autor do barroco de Portugal e do Brasil. Grande orador, pregava com eloquência para índios, brancos, negros, brasileiros, africanos, portugueses, dominadores e dominados. Os seus sermões, apesar de quase sempre direcionados à pregação do cristianismo, também serviram às causas políticas de seu tempo, como a defesa do índio e da colónia.

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