Os Maus da História de Portugal -
A história costuma exaltar os grandes nomes da nação, as figuras que marcaram uma época, os heróis que venceram batalhas e conquistaram novos mundos, os reis que serviram o nosso país com dedicação…
Pois, ao longo destas páginas, o que vai encontrar são os maus da nossa história. Os reis cruéis de temperamento violento, os assassinos sem escrúpulos, os homens que a troco de uma vil recompensa não hesitaram em trair o país, as mulheres fatais que enfeitiçaram os homens de poder, levando-os à perdição, os ambiciosos e gananciosos que não olharam a meios para atingir os seus fins, e todo o tipo de gente de má rês…
Ricardo Raimundo, autor de "Os Escândalos da Monarquia Portuguesa" e "Vidas Surpreendentes, Mortes Insólitas da História de Portugal", volta a surpreender-nos com este livro original, onde ficamos a conhecer o outro lado de algumas das personagens marcantes da História da Portugal. O rei D. Pedro I tinha um génio violento, D. João II, o Príncipe Perfeito, tinha um lado negro, tendo assassinado, pelo seu próprio punho, o seu cunhado, irmão da rainha. Vasco da Gama levou o nome de Portugal ao outro lado do Mundo, mas os seus feitos violentos e personalidade colérica são pouco conhecidos. O infante D. Francisco, irmão do rei D. João V, era, segundo as crónicas, «um sujeito muito mau». Quem era a Megera de Queluz, perversa, ambiciosa e ninfomaníaca? Fernão de Magalhães pôs-se ao serviço de Espanha por apenas cem réis de diferença. Diogo Alves, o assassino do aqueduto, os regicidas Buíça e Costa e o temido João Brandão são alguns dos malfeitores que vai ficar a conhecer nas páginas deste livro surpreendente.
| Editora | Esfera dos Livros |
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| Categorias | |
| Editora | Esfera dos Livros |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Ricardo Raimundo |
Ricardo Raimundo nasceu em Lisboa a 24 de Novembro de 1981. Licenciou-se em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa em 2003, e em 2006 tornou-se mestre em História Moderna pela Faculdade de Letras de Lisboa.
É colaborador do Centro de Estudos de História Religiosa da Universidade Católica Portuguesa e, ao longo do seu percurso académico, tem realizado diversos trabalhos, publicados em revistas da especialidade, sobre fontes inéditas depositadas no Instituto dos Arquivos Nacionais / Torre do Tombo.
Colaborou no Dicionário Histórico das Ordens e Instituições afins em Portugal (2010), na obra Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Ribatejo Norte: uma História Centenária (1914-2014) (2015) e é autor dos livros Vidas Surpreendentes, Mortes Insólitas da História de Portugal; Escândalos da Monarquia Portuguesa e Os Maus da História de Portugal.
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Vidas Surpreendentes, Mortes Insólitas na História de PortugalNuma bonita noite de primavera, a 14 de maio de 1277, Pedro Hispano, o único Papa português, deslocou-se até à câmara onde efetuava as experiências científicas que tanto apreciava. Mas algo de inesperado aconteceu. Uma grande explosão ecoou por toda a cidade de Viterbo. O teto desabava sobre o Papa que, ferido, agonizava por debaixo de uma trave de madeira. Seis dias depois entregava a sua alma ao Criador. O grande explorador Silva Porto, depois de uma vida de conquistas e descobertas, envolveu-se na bandeira nacional, sentou-se em cima de um barril de pólvora e suicidou-se sem glória. O escritor Antero de Quental escolheu um banco de jardim onde estava escrita a palavra «Esperança» para acabar com a sua vida. O médico Miguel Bombarda foi morto por um paciente psiquiátrico. O homem todo-poderoso que todos temiam, António de Oliveira Salazar, caiu do poder graças a uma cadeira de lona. Almirante Reis não esperou para ver e suicidou-se por achar que o golpe de 5 de outubro de 1910 iria falhar…Morrer é sempre tão ridículo. Mas há mortes mais insólitas que outras. -
Escândalos da Monarquia PortuguesaCom quase 900 anos de existência, Portugal detém um passado rico em História. E em muitas histórias. Aqueles episódios caricatos, rocambolescos, novelescos, escandalosos que não nos são contados nos bancos da escola, nem nos livros de História tradicionais mais preocupados com a conjuntura, ciclos económicos ou os grandes acontecimentos. Mas a história do nosso país é também feita de pessoas de carne e osso, com defeitos e virtudes, ambições e tristezas. D. Mécia tornou-se a primeira rainha raptada da História de Portugal, também tivemos reis enfeitiçados pelo amor como D. Pedro IV, o mesmo que batia na mulher D. Leopoldina que terá morrido graças aos maus-tratos do marido, reis bígamos, impotentes, demasiado castos ou homossexuais. Milagres inventados à pressão, para bem da nacionalidade. Confrontos familiares que deram em morte. Assassínios descarados como o de D. Diogo, pelas mãos do seu cunhado, o rei D. João II. Atentados mal-sucedidos, como o que foi vítima D. João IV, ou mortes misteriosas que criaram comoção na corte da época, como a do marquês de Loulé. Escândalos financeiros, como a criação da Patriarcal de Lisboa, que provocou um rombo nos cofres do Estado. Construções megalómanas, de custo elevado para o erário público, ou os gastos de rainhas em joias e roupa. -
Episódios da História de Portugal que não Aconteceram Bem AssimUm relato divertido e surpreendente sobre a história de Portugal. Acredita que D. Afonso Henriques bateu na mãe, que Martim Moniz morreu entalado num portão durante a conquista de Lisboa ou que Egas Moniz se atirou aos pés do imperador espanhol vestido de penitente e com uma corda ao pescoço? Acha que existiu mesmo um milagre das rosas de Santa Isabel, que D. Pedro mandou desenterrar a amada Inês de Castro, que existiu uma padeira de Aljubarrota, que ou que Salazar um homem casto e poupado? Então leia com atenção este livro de Ricardo Raimundo. Ao longo destas páginas, o autor relata episódios da história de Portugal que não aconteceram exatamente como nos contaram. Nem nada que se pareça… -
Grandes Vinganças da História de PortugalA sede de vingança. Um sentimento tão natural ao ser humano, como o amor, o ódio ou o medo. Um instinto que se estende ao longo dos séculos e que marca a nossa história. O que terá levado D. João II a assassinar o seu cunhado? D. Afonso II a se opor às suas irmãs, D. João IV a disputar o poder com os seus meios-irmãos ou o infante D. Afonso a rivalizar com o seu próprio pai, D. Dinis? Que sentimento avassalador terá guiado D. Pedro I contra os carrascos de Inês de Castro e as conspirações de D. Carlota Joaquina contra D. João VI?O que terão em comum as mortes de Sidónio Pais e Humberto Delgado com o atentado falhado a Salazar, a conspiração contra o Marquês de Pombal ou o processo contra a família Távora?Vinganças norteadas por razões políticas, religiosas ou em defesa da honra. Vinganças cometidas por mulheres ou entre irmãos, motivadas por amor ou por dinheiro. Vinganças que terminaram em sangue, disputadas em lados opostos do campo de batalha ou aquelas que passadas à prática falharam redondamente. O historiador Ricardo Raimundo reúne neste livro mais de 40 episódios de traições e vinganças da História de Portugal, desde o início da nacionalidade até ao século XX. Um retrato curioso da nossa História feito à lei do olho por olho, dente por dente. -
História de Portugal para Gente CuriosaDos primeiros habitantes da terra lusitana à entrada de Portugal na Europa. A História de Portugal, com todos os seus principais episódios, datas, acontecimentos e protagonistas mais marcantes, contada em 200 páginas. Um livro conciso, mas abrangente, que lhe conta em vinte capítulos tudo o que precisa de saber sobre a história de Portugal, de forma simples e direta. Nestas páginas, não faltam as grandes conquistas e derrotas, batalhas e descobertas, heróis e traidores, reis e rainhas, revoluções e contrarrevoluções, o mundo da cultura e o da ciência: feitos que fizeram o nosso país. Porque, para compreender o presente e os tempos vindouros, é fundamental termos curiosidade sobre o nosso passado. -
Enigmas e Mistérios da História de Portugal - As Maiores Incógnitas dos Últimos 8 SéculosD. Dinis enganou o Papa quando criou a Ordem de Cristo? A morte de D. João II foi um fenómeno natural ou um homicídio? Cristóvão Colombo era um navegador italiano ou um espião português ao serviço do rei? O caso camarate foi um acidente ou um crime premeditado? Ninguém sabe ao certo em que cidade nasceu D. Afonso Henriques: Guimarães, Coimbra, Viseu ou a espanhola Astorga? É uma incógnita. Sobre o seu nascimento, há ainda quem diga que nasceu doente mas foi salvo por intervenção divina, e quem defenda que morreu em viagem e acabou trocado pelo filho de um pastor. A sua verdadeira paternidade também levanta dúvidas: seria mesmo filho de Henrique de Borgonha? Ou o pai seria afinal Egas Moniz? E Egas Moniz teria mesmo esse nome? Ou afinal chamava-se Paio Mendes? Mais de nove séculos depois, subsistem muitas dúvidas e incertezas sobre o primeiro rei de Portugal. E esta é apenas a ponta do icebergue da História de Portugal: desde a fundação da nossa nacionalidade até às últimas décadas do século XX, não faltam enigmas, mistérios e perguntas sem resposta. O historiador Ricardo Raimundo reuniu os 33 acontecimentos mais controversos e apresenta-os sustentados em teses, provas, mitos e suspeitas dos investigadores. -
Edifícios Abandonados em PortugalEm Coina, existe um palácio abandonado com uma torre sumptuosa. A sua história é mais impressionante do que a estranha construção: erigida por um homem que fez fortuna a recolher lixo, nunca chegou a ser habitada. Supersticioso que era, Manuel Martins Gomes Júnior acreditou nas palavras da mulher: «Quem constrói uma casa, morre no seu interior.Em Portugal, não faltam exemplos de notáveis locais abandonados que suscitam curiosidade em quem por eles passa (ou deles ouve falar).Castelos, palácios, casas senhoriais, hotéis, sanatórios e até parques aquáticos, todos eles foram projetos megalómanos, mas acabaram em ruínas. Porquê? O que aconteceu? E porque foram construídos? Qual foi, afinal, a sua história? Num livro que resulta de uma minuciosa e exaustiva investigação, o historiador Ricardo Raimundo leva-nos numa viagem entre os séculos XVIII e XX, com o objetivo de nos contar as histórias por detrás dos mais emblemáticos edifícios abandonados em Portugal. Jogos de poder, tragédias inigualáveis, projetos demasiado ambiciosos, refúgios para os que só queriam viver mais um dia. É este o outro lado da História, a descoberto pelo nosso património em ruínas.
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NovidadeA Revolução e o PRECO discurso oficial sobre o 25 de Abril de 1974 tem apresentado esta data como o momento fundador da democracia em Portugal. No entanto, a democracia apenas se pode considerar verdadeiramente instituída em 25 de Abril de 1976, com a entrada em vigor da actual Constituição. Até lá o país viveu sob tutela militar, que se caracterizou pela violação constante dos direitos fundamentais dos cidadãos, com prisões sem culpa formada, ausência de «habeas corpus», saneamento de funcionários, sequestro de empresários, e contestação de decisões judiciais. Em 1975, Portugal esteve à beira da guerra civil, o que só viria a ser travado em 25 de Novembro desse ano, uma data que hoje muitos se recusam a comemorar. Nesta obra pretendemos dar a conhecer o que efectivamente se passou nos dois anos que durou o processo revolucionário no nosso país, no intuito de contribuir para um verdadeiro debate sobre um período histórico muito próximo, mas que não é detalhadamente conhecido pelas gerações mais novas. -
As Causas do Atraso Português«Porque é Portugal hoje um país rico a nível mundial, mas pobre no contexto europeu? Quais são as causas e o contexto histórico do nosso atraso? Como chegámos aqui, e o que pode ser feito para melhorarmos a nossa situação? São estas as perguntas a que procuro responder neste livro. Quase todas as análises ao estado do país feitas na praça pública pecam por miopia: como desconhecem a profundidade histórica do atraso, fazem erros sistemáticos e anunciam diagnósticos inúteis, quando não prejudiciais. Quem discursa tem também frequentemente um marcado enviesamento político e não declara os seus conflitos de interesse. […] Na verdade, para refletirmos bem sobre presente e os futuros possíveis, temos de começar por compreender o nosso passado. Para que um futuro melhor seja possível, temos de considerar de forma ponderada os fatores que explicam – e os que não explicam – o atraso do país. Este livro tem esse objetivo.» -
NovidadeHistória dos GatosNuma série de cartas dirigidas à incógnita marquesa de B**, F.-A. Paradis e Moncrif (o espirituoso favorito da sociedade parisiense) faz uma defesa apaixonada dos amáveis felinos, munindo-se para isso de uma extrema erudição.Este divertido compêndio de anedotas, retratos, fábulas e mitos em torno dos gatos mostra que o nosso fascínio por estes animais tão dóceis quanto esquivos é uma constante ao longo da história da civilização e que não há, por isso, razão para a desconfiança que sobre eles recaía desde a Idade Média. Ou haverá? -
NovidadeA Indústria do HolocaustoNesta obra iconoclasta e polémica, Norman G. Finkelstein analisa a exploração da memória do holocausto nazi como arma ideológica, ao serviço de interesses políticos e económicos, pelas elites judaicas norte-americanas. A INDÚSTRIA DO HOLOCAUSTO (2000) traça a génese de uma imunidade que exime o Estado de Israel – um trunfo estratégico dos EUA depois da Guerra dos Seis Dias – de qualquer censura e lhe permite justificar expedientes ofensivos como legítima defesa. Este ensaio essencial sobre a instrumentalização e monopolização de uma tragédia – eclipsando outras vítimas do genocídio nazi – denuncia ainda a perturbadora questão do aproveitamento das compensações financeiras devidas aos sobreviventes. -
NovidadeRevolução Inacabada - O que Não Mudou com o 25 de AbrilO que não mudou com o 25 de Abril? Apesar de todas as conquistas de cinco décadas de democracia, há características na sociedade portuguesa que se mantêm quase inalteradas. Este livro investiga duas delas: o elitismo na política e o machismo na justiça. O recrutamento para a classe política dirigente praticamente não abrange pessoas não licenciadas e com contacto com a pobreza, e quase não há mobilidade do poder local para o poder nacional. No sistema judicial, a entrada das mulheres na magistratura e a mudança para leis mais progressistas não alteraram um padrão de baixas condenações por crimes sexuais, cometidos sobretudo contra mulheres. Cruzando factos e testemunhos, este é o retrato de um Portugal onde a revolução pela igualdade está ainda inacabada. -
NovidadePaxNo seu auge, o Império Romano era o Estado mais rico e formidável que o mundo já tinha visto. Estendendo-se da Escócia à Arábia, geria os destinos de cerca de um quarto da humanidade.Começando no ano em que quatro Césares governaram sucessivamente o Império, e terminando cerca de sete décadas depois, com a morte de Adriano, Pax: Guerra e Paz na Idade de Ouro de Roma revela-nos a história deslumbrante de Roma no apogeu do seu poder.Tom Holland, reconhecido historiador e autor, apresenta um retrato vivo e entusiasmante dessa era de desenvolvimento: a Pax Romana - da destruição de Jerusalém e Pompeia, passando pela construção do Coliseu e da Muralha de Adriano e pelas conquistas de Trajano. E demonstra, ao mesmo tempo, como a paz romana foi fruto de uma violência militar sem precedentes. -
NovidadeAntes do 25 de Abril: Era ProibidoJá imaginou viver num país onde:tem de possuir uma licença do Estado para usar um isqueiro?uma mulher, para viajar, precisa de autorização escrita do marido?as enfermeiras estão proibidas de casar?as saias das raparigas são medidas à entrada da escola, pois não se podem ver os joelhos?não pode ler o que lhe apetece, ouvir a música que quer, ou até dormitar num banco de jardim?Já nos esquecemos, mas, há 50 anos, feitos agora em Abril de 2024, tudo isto era proibido em Portugal. Tudo isto e muito mais, como dar um beijo na boca em público, um acto exibicionista atentatório da moral, punido com coima e cabeça rapada. E para os namorados que, num banco de jardim, não tivessem as mãozinhas onde deviam, havia as seguintes multas:1.º – Mão na mão: 2$502.º – Mão naquilo: 15$003.º – Aquilo na mão: 30$004.º – Aquilo naquilo: 50$005.º – Aquilo atrás daquilo: 100$006.º – Parágrafo único – Com a língua naquilo: 150$00 de multa, preso e fotografado. -
NovidadeBaviera TropicalCom o final da Segunda Guerra Mundial, o médico nazi Josef Mengele, conhecido mundialmente pelas suas cruéis experiências e por enviar milhares de pessoas para câmaras de gás nos campos de concentração em Auschwitz, foi fugitivo durante 34 anos, metade dos quais foram passados no Brasil. Mengele escapou à justiça, aos serviços secretos israelitas e aos caçadores de nazis até à sua morte, em 1979 na Bertioga. Foi no Brasil que Mengele criou a sua Baviera Tropical, um lugar onde podia falar alemão, manter as suas crenças, os seus amigos e uma conexão com a sua terra natal. Tudo isto foi apenas possível com a ajuda de um pequeno círculo de europeus expatriados, dispostos a ajudá-lo até ao fim. Baviera Tropical assenta numa investigação jornalística sobre o período de 18 anos em que o médico nazi se escondeu no Brasil. A partir de documentos com informação inédita do arquivo dos serviços secretos israelitas – a Mossad – e de diversas entrevistas com protagonistas da história, nomeadamente ao comandante da caça a Mengele no Brasil e à sua professora, Bettina Anton reconstitui o percurso de Mengele no Brasil, onde foi capaz de criar uma nova vida no país sob uma nova identidade, até à sua morte, sem ser descoberto. E a grande questão do livro: de que forma um criminoso de tamanha dimensão e os seus colaboradores conseguiram passar impunes?