Pipocas com Telemóvel e outras Histórias de Falsa Ciência
A falsa ciência que circula na internet, nos media, que se vê no supermercado e até - pasme-se! - na escola; a falsa ciência na saúde e a falsa ciência na própria ciência. Num livro bem-humorado e muito esclarecedor, os autores desmontam alguns «factos» pseudcientíficos que se construíram e alimentam no nosso quotidiano. Como eles próprios afirmam, «se a ciência pode ser divertida, a pseudociência é garantidamente muito divertida». Uma leitura informativa que expõe os logros mais actuais.
Este livro conta histórias de falsa ciência. Abundam as aldrabices científicas na Internet, de que o vídeo que mostrava milho a transformar-se em pipocas devido à radiação de telemóveis é um bom exemplo. Também há muitas tretas nos media, a começar logo pelos horóscopos. As prateleiras de supermercado estão recheadas de falsas promessas de medicina preventiva, das quais o escândalo do «iogurtegate» é uma das mais delirantes. Mas, pasme-se, a falsa ciência também é praticada e ensinada nalgumas escolas. E está bem mais presente do que julga na saúde. Nem as revistas científicas e as universidades escapam, pois também aí se encontra uma boa colecção de fraudes que mais cedo ou mais tarde acabam por ser descobertas. Não há lugares seguros. A única segurança terá de estar no leitor: uma atitude crítica poderá evitar-lhe contratempos e poupar dinheiro. Lembre-se de que a ciência assenta na observação, na experiência e na correcção de erros, e não nas palavras de pretensas autoridades que nunca aceitam ser corrigidas. Não se deixe enganar!
| Editora | Gradiva |
|---|---|
| Coleção | Ciência Aberta |
| Categorias | |
| Editora | Gradiva |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | David Marçal, Carlos Fiolhais |
Carlos Fiolhais nasceu em Lisboa em 1956. Licenciado em Física na Universidade de Coimbra e doutorado em Física Teórica na Universidade Goethe, em Frankfurt, Alemanha, em 1982, é professor catedrático de Física na Universidade de Coimbra. Foi professor convidado em universidades de Portugal, Brasil e Estados Unidos. Publicou mais de 30 livros, incluindo Física Divertida, Computadores, Universo e Tudo o Resto e A Coisa Mais Preciosa que Temos (Gradiva); Ciência a Brincar (Bizâncio); manuais escolares de Física e de Química (Gradiva e Texto Editores); Roteiro de Ciência e Tecnologia (Ulmeiro) e Fundamentos de Termodinâmica do Equilíbrio (Gulbenkian). É autor de cerca de 100 artigos científicos em revistas internacionais (um dos quais com 3500 citações) e de mais de 300 artigos pedagógicos e de divulgação. Participou em inúmeros encontros, conferências e ações promovendo a ciência e a cultura científica. Criou o portal de ciência www.mocho.pt. Ganhou em 1994 o Prémio União Latina/JNICT de tradução científica. Ganhou o Globo de Ouro de Mérito e Excelência em Ciência de 2004 atribuído pela televisão SIC e pela revista Caras em 2005.
Investiga Física da Matéria Condensada e História das Ciências. Foi fundador e diretor do Centro de Física Computacional da Universidade de Coimbra, onde instalou o maior computador português para cálculo científico (Centopeia). Dirige a revista Gazeta de Física da Sociedade Portuguesa de Física e é membro da comissão editorial das revistas Europhysics News, da Sociedade Europeia de Física, e Física na Escola e Revista Brasileira do Ensino da Física, da Sociedade Brasileira de Física.
Foi diretor da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra.
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Membros Portugueses da Royal Society / Portuguese Fellows of the Royal SocietyForam 25 até hoje os membros portugueses da Royal Society, a grande maioria dos quais no século XVIII. Logo em 1668, quando reinava em Portugal D. Afonso VI , entrou para a Royal Society o primeiro português: o arquivista António Álvares da Cunha. Mas foi no longo reinado de D. João V, o construtor da Biblioteca Joanina (iniciada em 1717, ficou pronta em 1728), que entraram para a sociedade mais portugueses: doze, entre os quais o astrónomo de origem italiana João Baptista Carbone, o médico Jacob de Castro Sarmento (que de Londres, refugiado para fugir à Inquisição, enviou para a Universidade de Coimbra um dos primeiros microscópios a chegar a Portugal) e o físico e engenheiro Bento de Moura Portugal, conhecido por o "Newton português". Alguns diplomatas portugueses em Londres tiveram também a honra de entrar para a instituição, o mais famoso dos quais foi em 1740 Sebastião José de Carvalho e Melo, que havia de ser o Marquês de Pombal. No reinado de D. José I (1750-1777), quando pontificou a figura do Marquês, entraram como sócios mais sete portugueses, alguns dos quais "estrangeirados", isto é, homens de cultura que se exilaram. Entre eles destacam-se João Chevalier, astrónomo que havia de chegar a Director da Real Academia Belga, Teodoro de Almeida, o primeiro físico experimental português e também o primeiro divulgador da ciência entre nós, e João Jacinto Magalhães, talvez o mais famoso de todos os cientistas portugueses que foram membros da Royal Society. Magalhães, um descendente do navegador Fernão de Magalhães, conviveu com os maiores cientistas da sua época (Watt, Priestley, Volta, Franklin, etc.) e foi o autor de instrumentos científicos, alguns dos quais pertencentes hoje às colecções do Gabinete de Física Experimental do Museu de Ciência da Universidade de Coimbra. O mais importante diplomata português que entrou nessa época na Royal Society foi D. João de Bragança, 2.º Duque de Lafões, exilado para fugir ao regime pombalino. -
Nova Física DivertidaRecorrendo ao seu conhecido sentido de humor e à sua capacidade de comunicação singular, Carlos Fiolhais proporciona aos estudantes e ao leitor comum uma lição de admirável rigor científico sobre as principais descobertas da física dos séculos XX e XXI. A complexa teoria quântica e a fantástica teoria da relatividade tornadas acessíveis com o saber, o talento e a paixão pela divulgação da ciência que caracterizam o autor. -
TODA A CIÊNCIA (EXCEPTO AS PARTES CHATAS)~Neste livro podem ler-se piadas sobre a ciência que há no futebol, no sexo e no bacalhau. Ficará a saber que as ciências são como as drogas, há as leves e as duras. Conta-se o caso dramático de um jovem privado de homeopatia desde pequenino e a vida de um informático na óptica do utilizador. Ficará rendido à eficácia do speed dating com arroz hermafrodita e preocupado com a crise de identidade do lixo. Também é explicado como a capacidade de planeamento pode prejudicar o desenrascanço e feito um tocante peditório para financiar um programa de reprodução de ideias ameaçadas em cativeiro. A comicidade é assegurada por uma série de rigorosos testes realizados em laboratório, de modo que o leitor nem precisa de se preocupar em rir. -
A Ciência em Portugal (Brochado)Neste ensaio passa-se em revista o estado da ciência em Portugal, nas suas múltiplas facetas: história, organização, produtividade, ligação à economia, ensino e divulgação das ciências. Usando vários gráficos e tabelas, mostra-se o grande progresso alcançado nas últimas décadas, sem esquecer de apontar o muito que falta fazer para que, na área decisiva da ciência e da tecnologia, Portugal seja um país mais competitivo à escala internacional. -
A Ciência em Portugal (Cartonado)Neste ensaio passa-se em revista o estado da ciência em Portugal, nas suas múltiplas facetas: história, organização, produtividade, ligação à economia, ensino e divulgação das ciências. Usando vários gráficos e tabelas, mostra-se o grande progresso alcançado nas últimas décadas, sem esquecer de apontar o muito que falta fazer para que, na área decisiva da ciência e da tecnologia, Portugal seja um país mais competitivo à escala internacional. -
PseudociênciaEnquanto a ciência tiver credibilidade, haverá sempre quem queira vender as suas ideias, produtos e serviços, alegando que estes têm validade científica, sem que isso seja verdade. A pseudociência está por todo o lado e recorre a um conjunto de estratégias reconhecíveis, na tentativa de se validar. Neste ensaio são apresentadas algumas dessas estratégias, como o uso abusivo de linguagem aparentemente científica e a evocação de figuras de autoridade (tais como especialistas e médicos). A ciência não se baseia em nada disso, mas sim em provas, passíveis de confirmação. São propostas algumas ferramentas para ajudar a distinguir ciência de pseudociência, mas o único antídoto para a pseudociência é a cultura científica. -
Pseudociência (Cartonado)Enquanto a ciência tiver credibilidade, haverá sempre quem queira vender as suas ideias, produtos e serviços, alegando que estes têm validade científica, sem que isso seja verdade. A pseudociência está por todo o lado e recorre a um conjunto de estratégias reconhecíveis, na tentativa de se validar. Neste ensaio são apresentadas algumas dessas estratégias, como o uso abusivo de linguagem aparentemente científica e a evocação de figuras de autoridade (tais como especialistas e médicos). A ciência não se baseia em nada disso, mas sim em provas, passíveis de confirmação. São propostas algumas ferramentas para ajudar a distinguir ciência de pseudociência, mas o único antídoto para a pseudociência é a cultura científica. -
Cientistas PortuguesesEm Portugal, a ciência desenvolveu-se de forma rápida e inédita nas últimas décadas. Temos hoje mais investigadores científicos do que nunca (e cerca de metade são mulheres).Este livro traça um retrato vívido de quem faz investigação científica por cá. O que os motiva a ficar no país ou a partir? Como conjugam a paixão pela ciência com a vida pessoal? Eis do que falamos quando nos referimos aos cientistas portugueses. -
História da Ciência em PortugalEsta obra apresenta a História da Ciência em Portugal numa perspectiva de pura divulgação, não pretendendo ser um ensaio r à descrição dos factos, propõe mesmo algumas interpretações. Começa por uma panorâmica dos sete séculos de ciência entre nós e das razões para as oscilações que se verificaram. E continua revelando episódios interessantes e desconhecidos. Inclui ainda uma cronologia, um dicionário de cientistas portugueses ou estrangeiros que trabalharam entre nós e bibliografia. O conjunto ilustrado, constitui uma inédita súmula da nossa ciência. -
Apanhados Pelo Vírus - Factos e mitos acerca da Covid-19Fomos todos apanhados pelo vírus. Não apenas os infectados, mas também a multidão que viu o seu quotidiano virado do avesso. A primeira parte deste livro expõe não só o que realmente já se sabe, à luz da ciência, mas também as dúvidas que ainda persistem. Na segunda contradizem-se ideias erradas que têm circulado acerca do novo coronavírus algumas mais absurdas do que outras. Na última encontra-se um «guia» para acompanhar a ciência em directo, pois as dúvidas e o debate dos cientistas no espaço público poderão causar alguma confusão ao público. O livro termina com a palavra esperança.
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Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXIO que são, afinal, a esquerda e a direita políticas? Trata-se de conceitos estanques, flutuantes, ou relativos? Quando foi que começámos a usar estes termos para designar enquadramentos políticos? Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXI é um ensaio historiográfico, político e filosófico no qual Rui Tavares responde a estas questões e explica por que razão a terminologia «esquerda / direita» não só continua a ser relevante, como poderá fazer hoje mais sentido do que nunca. -
O PríncipeUm tratado clássico sobre a política ou a arte de bem governar que, embora tenha sido escrito no século XVI, mantém toda a sua atualidade, podendo facilmente transpor-se para os dias de hoje. Inspirado na figura de César Bórgia e na admiração desmedida que manifestava por ele, Maquiavel faz uma abordagem racional para aconselhar os aspirantes a líderes, desenvolvendo argumentos lógicos e alternativas para uma série de potenciais problemas, a forma de lidar com os domínios adquiridos e o tratamento a dar aos povos conquistados, de modo consolidar o poder. Obra de referência e de um pragmatismo radical e implacável. -
Obras Completas de Maria Judite de Carvalho - vol. I - Tanta Gente, Mariana - As Palavras PoupadasA presente coleção reúne a obra completa de Maria Judite de Carvalho, considerada uma das escritoras mais marcantes da literatura portuguesa do século XX. Herdeira do existencialismo e do nouveau roman, a sua voz é intemporal, tratando com mestria e um sentido de humor único temas fundamentais, como a solidão da vida na cidade e a angústia e o desespero espelhados no seu quotidiano anónimo.Observadora exímia, as suas personagens convivem com o ritmo fervilhante de uma vida avassalada por multidões, permanecendo reclusas em si mesmas, separadas por um monólogo da alma infinito.Este primeiro volume inclui as duas primeiras coletâneas de contos de Maria Judite de Carvalho: Tanta Gente, Mariana (1959) e As Palavras Poupadas (1961), Prémio Camilo Castelo Branco. Tanta Gente, Mariana «E a esperança a subsistir apesar de tudo, a gritar-me que não é possível. Talvez ele se tenha enganado, quem sabe? Todos erram, mesmo os professores de Faculdade de Medicina. Que ideia, como havia ela de se enganar se os números ali estavam, bem nítidos, nas análises. E no laboratório? Não era o primeiro caso? Lembro-me de em tempos ter lido num jornal? Qual troca! Tudo está certo, o que o médico disse e aquilo que está escrito.» As Palavras Poupadas (Prémio Camilo Castelo Branco) «- Vá descendo a avenida - limita-se a dizer. - Se pudesse descer sempre - ou subir - sem se deter, seguir adiante sem olhar para os lados, sem lados para olhar. Sem nada ao fim do caminho a não ser o próprio fim do caminho. Mas não. Em dado momento, dentro de cinco, de dez minutos, quando muito, terá de se materializar de novo, de abrir a boca, de dizer «vou descer aqui» ou «pare no fim desta rua» ou «dê a volta ao largo». Não poderá deixar de o fazer. Mas por enquanto vai simplesmente a descer a avenida e pode por isso fechar os olhos. É um doce momento de repouso.» Por «As Palavras Poupadas» vai passando, devagar, o quotidiano anónimo de uma cidade, Lisboa, e dos que nela vivem. type="application/pdf" width="600" height="500"> -
Memorial do Convento«Um romance histórico inovador. Personagem principal, o Convento de Mafra. O escritor aparta-se da descrição engessada, privilegiando a caracterização de uma época. Segue o estilo: "Era uma vez um rei que fez promessas de levantar um convento em Mafra... Era uma vez a gente que construiu esse convento... Era uma vez um soldado maneta e uma mulher que tinha poderes... Era uma vez um padre que queria voar e morreu doido". Tudo, "era uma vez...". Logo a começar por "D. João, quinto do nome na tabela real, irá esta noite ao quarto de sua mulher, D. Maria Ana Josefa, que chegou há mais de dois anos da Áustria para dar infantes à coroa portuguesa a até hoje ainda não emprenhou (...). Depois, a sobressair, essa espantosa personagem, Blimunda, ao encontro de Baltasar. Milhares de léguas andou Blimundo, e o romance correu mundo, na escrita e na ópera (numa adaptação do compositor italiano Azio Corghi). Para a nossa memória ficam essas duas personagens inesquecíveis, um Sete Sóis e o outro Sete Luas, a passearem o seu amor pelo Portugal violento e inquisitorial dos tristes tempos do rei D. João V.»(Diário de Notícias, 9 de outubro de 1998) -
Menina JúliaJúlia é uma jovem aristocrata que, por detrás de uma inocência aparente esconde um lado provocador. Numa noite de S. João, Júlia seduz e é seduzida por João, criado do senhor Conde e noivo de Cristina, a cozinheira da casa. Desejo, conflitos de poder, o choque violento das classes sociais e dos sexos que povoam aquela que será uma noite trágica. -
A Origem do TempoComo foi possível o universo ter criado condições perfeitas para o aparecimento da vida?Stephen Hawking e Thomas Hertog trabalharam juntos durante vinte anos, desenvolvendo uma nova teoria do cosmos para o explicar.Hawking estudou a origem do big-bang que criou o universo, mas o seu trabalho inicial foi posto em causa quando um modelo matemático previu vários big-bangs dando origem a um multiverso - incontáveis universos diferentes, a maioria dos quais demasiado bizarros para serem compatíveis com a vida. Recolhidos no Departamento de Matemática Aplicada e Física Teórica de Cambridge, Stephen Hawking e o seu amigo e colaborador Thomas Hertog trabalharam neste problema durante vinte anos, desenvolvendo uma nova teoria do cosmos com o objetivo de explicar o aparecimento da vida. Juntos, encontraram um nível mais profundo de evolução, no qual as próprias leis físicas se transformam e simplificam até as partículas, as forças e o próprio tempo. Esta descoberta levou-os a uma ideia revolucionária: as leis da física não são imutáveis; nascem e coevoluem à medida que o universo que elas governam toma forma.A Origem do Tempo é a última teoria de Stephen Hawking, uma nova e impressionante visão do nascimento do universo que transformará profundamente a maneira como pensamos sobre o nosso lugar na ordem do cosmos. -
Minha Senhora de MimMinha Senhora de Mim , o nono livro de poesia de Maria Teresa Horta, foi editado em Abril de 1971 pela Dom Quixote, na colecção «Cadernos de Poesia». Em 3 de Junho seguinte, a editora foi objecto de um auto de busca e apreensão da obra por parte da PIDE/DGS, operação que foi extensiva a todas as livrarias do país. A proprietária da editora, Snu Abecassis, foi advertida por César Moreira Baptista, subsecretário de Estado da Presidência do Conselho, então ocupada por Marcello Caetano, de que a Dom Quixote seria encerrada caso voltasse a publicar qualquer obra de Maria Teresa Horta. -
Breves Respostas às Grandes PerguntasO LEGADO DEFINITIVO DO ASTROFÍSICO MAIS RELEVANTE DO SÉCULO XXNova edição na chancela Crítica com uma nova capa.Este é o último livro deste muito admirado cientista e que já vendeu mais de 21 mil exemplares em Portugal.As derradeiras reflexões do conceituado cientista, em busca de respostas para as grandes perguntas e desafios da humanidade.Existe um Deus?Como começou tudo?Podemos prever o futuro?Viajar no tempo será possível?Existirá mais vida inteligente no universo?Ficará a Inteligência Artificial mais inteligente do que nós?...Respostas simples às grandes perguntas e desafios da humanidade.Um clássico da ciência de leitura obrigatória.