Poema sobre o Desastre de Lisboa em 1755 seguido de Poema sobre a Lei Natural
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Na obra que precedeu e inspirou «Cândido ou o Otimismo», Voltaire ajusta contas com a Providência, capaz de lançar sobre os homens cataclismos que dizimam dezenas de milhares de inocentes. O acontecimento de Lisboa serve ao mesmo tempo de mote para o ataque ao otimismo filosófico que fazia escola na época, ataque que teve resposta de Rousseau, numa célebre carta também aqui traduzida.
Derradeira machadada na época clássica e início da era moderna, o «Poema sobre o Desastre de Lisboa em 1755» defende a emancipação do humano, doravante obrigado a ser o mestre do seu destino.
| Editora | Edições 70 |
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| Editora | Edições 70 |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Voltaire |
François-Marie Arouet nasceu em Paris no ano de 1694 e foi registado como filho de um bem-sucedido notário parisiense, François Arouet, e da sua esposa, embora ele próprio suspeitasse ser filho da Sra. Arouet e de um poeta menor. Após estudos num colégio jesuíta, no qual apreciou sobretudo as peças de teatro escolares, decidiu lançar-se numa carreira literária e na sociedade: uma e outra lhe valeram duas estadas na prisão da Bastilha (por uns panfletos satíricos primeiro, por uma briga com um nobre depois). Ao sair da prisão deu a si próprio o nome de Senhor de Voltaire. Foi dramaturgo, historiador, filósofo, divulgador científico, homem de negócios, membro da Academia das Ciências de França, agricultor, proprietário, investidor de capital de risco, activista dos direitos civis e humanos, homem da corte desterrado no campo e, sobretudo, o autor mais célebre, admirado e odiado do seu tempo. Morreu em 1778, pouco depois de regressar a Paris após um exílio de mais de 20 anos. A sua obra é extensíssima e nunca foi esgotada numa só colecção. Cândido, ou o Optimismo é uma das melhores novelas da história da literatura e Micromegas é um dos seus famosos «contos filosóficos».
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Tratado Sobre a TolerânciaJean Calas é considerado um bom pai e tolerante em relação à orientação religiosa da família. Mas o poder judicial cede ao fanatismo popular que o acusa de matar o filho e Jean Calas é executado. O génio de Voltaire consegue extrair do episódio ilações cuja validade permanece até aos nossos dias -
Cândido ou o OtimismoCândido ou o Otimismo é um conto filosófico de Voltaire, publicado pela primeira vez em Genebra em janeiro de 1759. A par de Zadig e Micromégas, é um dos escritos mais famosos de Voltaire, tendo sido reeditado vinte vezes em vida do autor. -
Cândido ou o OptimismoA edição de referência do Cândido, traduzida a partir do original de 1759. -
Diálogo do Frango e da FrangaFrango: Oh, meu Deus, minha galinha, estás tão triste; que tens? A Franga: Meu caro amigo, pergunta-me, antes, pelo que não tenho. Uma maldita criada tomou me entre os joelhos, mergulhou-me uma longa agulha no cu, agarrou a minha matriz, enrolou-a à volta da agulha, arrancou-a e deu-a de comer ao gato. E eis-me incapaz de receber os favores do cantor lírico do dia e de pôr ovos. O Frango: Ai!,minha querida, eu perdi mais do que tu; fizeram-me uma operação duplamente cruel: nem tu nem eu voltaremos a ter consolação neste mundo; fizeram-vos franga e a mim frango. A única ideia que serenou o meu estado deplorável foi a que ouvi, há alguns dias, junto à minha capoeira, debatida entre dois abades italianos a quem tinha sido perpetrado o mesmo ultraje para que pudessem cantar diante do papa com uma voz mais cristalina. -
Zadig ou o DestinoApresentamos neste volume uma seleção de contos de Voltaire, entre os quais se destacam Zadig ou o Destino, com um subtítulo de História Oriental. Na realidade a sua leitura relembra a de "As Mil e Uma Noites", a sua poesia e extravagância porque o autor o apresenta como se fora um texto árabe ou persa. Mais seis contos completam este volume. -
Ficção CompletaNum volume apenas, a prosa ficcional de uma das mentes mais brilhantes da Humanidade. Voltaire, figura de proa do Iluminismo francês, foi um dos escritores mais prolixos do seu tempo: para além das mais de 20.000 cartas, é autor de mais de 2.000 publicações que vão da História à Filosofia, do Teatro à Poesia, do Pensamento político à polémica de qualquer ordem. mas voltaire foi igualmente autor de romances curtos, noverlas e contos e foi inovador em muitos deles. Com o célebre «Cândido» cria um romance filosófico inspirado pelo terramoto de Lisboa, em 1755. Em «Micromégas» mostra-se pioneiro da ficção-científica. Em «A princesa da Babilónia» ou em «Zadig» toma por inspiração os cenários exóticos que inspiravam os orientalistas seus contemporâneos para criar universos fantásticos em que discute filosofia da religião ou filosofia política. Mas neste volume encontrará também o leitor o conto satírico, a fábula moral, o trecho romântico, o romance histórico e muito mais.As traduções deste volume são de João Gaspar Simões, Alexandre Pinheiro Torres, José Marinho, João Paulo Monteiro, A. Serra Lopes, Fernandes Costa ou Jorge Mota, entre outros. -
Miracles And IdolatryThroughout history, some books have changed the world. They have transformed the way we see ourselves - and each other. They have inspired debate, dissent, war and revolution. They have enlightened, outraged, provoked and comforted. They have enriched lives - and destroyed them. Now Penguin brings you the works of the great thinkers, pioneers, radicals and visionaries whose ideas shook civilization and helped make us who we are. Voltaire's short, radical and iconoclastic essays on philosophical ideas from angels to idolatry, miracles to wickedness, make wry observations about human beliefs, and mock hypocrisy and extravagant piety - his call to his fellow men to act with reason and see through the lies they are fed by their leaders has provided inspiration to freethinkers everywhere. -
Memórias"Estava cansado da vida ociosa e turbulenta de Paris, da multidão de sabichões; dos maus livros impressos com aprovação e privilégio do Rei; das cavalas dos homens de letras, das baixezas e do banditismo dos miseráveis que desonravam a literatura" -
Ficção CompletaNum volume apenas a prosa ficcional de uma das mentes mais brilhantes da Humanidade. Voltaire, figura de proa do Iluminismo francês, foi um dos escritores mais prolixos do seu tempo: para além das mais de 20.000 cartas, é autor de mais de 2.000 publicações que vão da História à Filosofia, do Teatro à Poesia, do Pensamento político à polémica de qualquer ordem. mas voltaire foi igualmente autor de romances curtos, noverlas e contos e foi inovador em muitos deles. Com o célebre «Cândido» cria um romance filosófico inspirado pelo terramoto de Lisboa, em 1755. Em «Micromégas» mostra-se pioneiro da ficção-científica. Em «A princesa da Babilónia» ou em «Zadig» toma por inspiração os cenários exóticos que inspiravam os orientalistas seus contemporâneos para criar universos fantásticos em que discute filosofia da religião ou filosofia política. Mas neste volume encontrará também o leitor o conto satírico, a fábula moral, o trecho romântico, o romance histórico e muito mais. As traduções deste volume são de João Gaspar Simões, Alexandre Pinheiro Torres, José Marinho, João Paulo Monteiro, A. Serra Lopes, Fernandes Costa ou Jorge Mota, entre outros. Biografia do Autor: François-Marie Arouet (1694-1778) ficou conhecido para a posteridade pelo pseudónimo "Voltaire". Figura grada do Iluminismo francês, Voltaire foi o mais influente pensador do seu tempo. Através da sua correspondência (mais de 20.000 cartas trocadas com os grandes da Europa, de Catarina, a Grande ao Imperador Frederico, com outros pensadores, cientistas, filósofos, governantes, reformisatas religiosos e outros mais) e das suas obras - que em geral eram, também elas, de alguma forma respostas a escritos e filosofias de outrém - foi o vértice do mundo no seu tempo. O seu pensamento instigou reformas e ditou políticas, movimentos e posições. Autor de mais de 2.000 publicações, Voltaire foi, ao mesmo tempo, um homem do seu tempo e um homem à frente do seu tempo. Polémista notável foi o campeão da causa da separação entre a Igreja e o Estado. grande crítico da Igreja Católica do seu tempo. Inveterado defensor da Liberdade de Expressão e de pensamento, da liberdade religiosa e renovadoras filosofias políticas. Depois de Voltaire mais ninguém voltou a ter uma influência tão abrangente e uma capacidade tão plena de intervir na história da Humanidade usando apenas da palavra. Sobre Autor e Obra: «Não se ser capaz de admirar Voltaire é uma das várias manifestações da estupidez humana.» Jorge Luis Borges «Fosse o universo inteiro inundado por um espírito de confusão e, ainda assim, precisaríamos de cem mil anos para que o nome, as ideias e as obras de Voltaire se perdessem no esquecimento.» Denis Diderot «O que tinha Voltaire de extraordinário? Para além de ser uma das mais agudas inteligências do seu tempo, conseguia escrever com genialidade em todos os estilos e formas literárias conhecidas no seu tempo.» Robert Darnton «Algo de aristotélico atravessa os contos de Voltaite: educar divertindo. Sempre intenso, mordaz, brilhante... Voltaire é o alicerce único da moral moderna.» Roger Peyrefitte «O problema para um leitor de hoje é a incapacidade de abarcar o todo da produção de Voltaire. Talvez a melhor forma seja ler os seus romances e contos, neles reside em boa parte a súmula de muito quanto foi e defendeu o seu Autor.» Xavier Marin «Voltamos sempre a Voltaire...» Slavoj iek «O filósofo francês [Voltaire] foi em si mesmo uma força política ímpar que atravessou a Europa em termos de influência verdadeiramente palpável.» René Pomeau «A via de Voltaire, o bem e o direito.» Gustave Flaubert «Voltaire utilizava o exótico para experimentar no público leitor as suas ideias revolucionárias.» Norman Torrey «A ficção foi sempre, para Voltaire, veículo privilegiado para tornar a sua filosofia em algo vivo e sensorialmente rico. [...] Os universos fantásticos e exóticos que criou são o meio amniótico perfeito para dissolver as dúvidas do leitor mais renitente.» Pierre Milza «Ainda hoje é tão influente que quase ninguém o reconhece, da mesma forma como tudo aquilo que é inerente à civilização ocidental.» Jorge Luis Borges -
A Princesa da BabilóniaTrês reis disputam a mão de Formosanta, a princesa da Babilónia, filha do rei Belo. A meio do cerimonial da disputa, surge inesperadamente um jovem desconhecido montando um licorne e transportando consigo a coisa mais rara do universo: a Fénix. É Amazan, o pastor belo e forte, modelo de homem perfeito. Formosanta e Amazan apaixonam-se, mas um equívoco faz Amazan crer que a princesa lhe foi desleal. Sentindo-se traído, ele resolve correr o mundo e Formosanta sai no seu encalço para desfazer o equívoco e comprovar a sua lealdade. Pelo meio, ambos viverão aventuras extraordinárias em países distantes antes que possam consumar o amor a que estavam predestinados. Voltaire serve-se da peregrinação de Amazan pela Europa e Ásia para criticar com acidez e ironizar o fanatismo e intolerância religiosas, a estupidez e a superstição cultivadas pelos governantes e pelo clero e as leis equívocas. Faz ao mesmo tempo o elogio daqueles países onde reinam a justiça, a igualdade e a tolerância.
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A Identidade da Ciência da ReligiãoEsta obra é composta por textos que mostram o progresso das reflexões sobre a problemática da identidade da Ciência da Religião. Os ensaios garantem o acesso à sua interrelação temática e lógica subjacente, algo que não se revela pela leitura individual dos textos. Aqui serão esclarecidos e exemplificados os princípios que caracterizam a Ciência da Religião desde o início da sua institucionalização nas últimas décadas do século XIX. Além disso, será discutido em que sentido esses princípios qualificam a disciplina para sua funcionalidade extra-acadêmica. Essa atualização do livro Constituintes da Ciência da Religião (Paulinas, 2006) se entende como uma reação ao desconhecimento das especificidades da Ciência da Religião, não apenas por parte do público em geral, mas também entre estudantes e, até mesmo, docentes da área no Brasil. -
Decadência: o declínio do Ocidente«Da ideia de Jesus, anunciada no Antigo Testamento e progressivamente sustentada por imagens ao longo dos séculos de arte cristã, a Bin Laden, que declara guerra de morte ao nosso Ocidente esgotado, é o fresco épico da nossa civilização que aqui proponho. Nele encontramos: monges loucos do deserto, imperadores cristãos sanguinários, muçulmanos a construir o seu "paraíso à sombra das espadas", grandes inquisidores, bruxas montadas em vassouras, julgamentos de animais, índios de penas com Montaigne nas ruas de Bordéus, a ressurreição de Lucrécio, um padre ateu que anuncia a morte de Deus, uma revolução jacobina que mata dois reis, ditadores de esquerda e depois de direita, campos de morte castanhos e vermelhos, um artista que vende os seus excrementos, um escritor condenado à morte por ter escrito um romance, dois rapazes que evocam o islão e degolam um pároco em plena missa - sem esquecer mil outras coisas...»