Poemas em Tempo de Peste
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Os Poemas em Tempo de Peste de Eugénio Lisboa tanto cantam o admirável Pinto da Costa em decassílabos (não murchos) «com umas rimas do caraças», como lançam farpas a alguns escritores de que não dizemos os nomes: cuidado com os rapazes!
| Editora | Guerra & Paz |
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| Categorias | |
| Editora | Guerra & Paz |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Eugénio Lisboa |
Eugénio Lisboa
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Uma Conversa SilenciosaUma Conversa Silenciosa, de Eugénio Lisboa, reúne 78 textos, breves ensaios sobre literatura, sobre escritores, sobre política cultural, sobre edição e editores. Ao longo de todos os ensaios perpassa a erudição do autor, o seu vasto conhecimento, não apenas das literaturas lusófonas mas também das literaturas de outras latitudes, nomeadamente de língua inglesa e francesa. Numa escrita elegante, onde o rigor da palavra se associa a uma enorme amplitude cultural, pontuada, por vezes, pelo episódio curioso ou pela citação oportuna, Uma Conversa Silenciosa é também um diálogo. Diálogo onde o leitor tem como interlocutor um dos maiores críticos literários portugueses. -
O Objecto Celebrado (Miscelânea de Ensaios, Estudos e Crítica)«Coligem-se aqui textos escritos ao longo de vários anos e para fins bastante diversos. Publicados, uns, lidos mas não publicados, outros, e outros, até, nem lidos nem publicados (por razões, às vezes, um pouco bizantinas). Se alguma coisa os une é o facto de o seu autor os ter sempre escrito por razões que nunca tiveram que ver com os «ventos dominantes». Saber remar contra a maré ou, mais perversamente, gostar de remar contra a maré, quando disso tiver que ser caso, é um dos vícios que o autor tem podido cultivar. O que vai de par com uma certa candura, que o mesmo autor tem o fraco de supor poder dar como virtude. «Todos os erros podem ser perdoados ao que possui uma perfeita candura», observou um grande poeta, Walt Whitman. Candura, por exemplo, ao falar de autores em que os «high-brow» preferem, com frequência, não reparar. Candura, mais intensa ainda: falar neles repetidamente, com atenção, com minúcia, com calor e com amor. Fazendo de conta que não dá pêlos protocolos em vigor, desprezando-os até, com uma certa alegria e não pouco «brio». Cada um goza como pode. E, se escrever não é sobretudo fruir, não é coisa que valha a pena. O autor procurou sempre, visto isso e os textos que seguem serão disso bom e amplo testemunho adoptar aquele «falar franco», um dom que Stendhal apreciava (além de que o possuía e em grau não pequeno).» Eugénio Lisboa -
Acta Est Fabula - Memórias I - Lourenço Marques (1930-1947)Primeiro volume das memórias de Eugénio Lisboa, uma das mais marcantes personalidades da vida cultural portuguesa, este livro transporta-nos até às décadas de 30 e de 40 do século XX e às suas vivências em Lourenço Marques. Primeiro testemunho de uma vida recheada de encontros e aprendizagens, este livro é também uma viagem no tempo e no espaço, que certamente rememorará a muitos tempos e lugares que continuam a ser referenciais. Ponto de partida para o recontar de uma vida e uma obra, este livro prende-nos como se tratasse uma narrativa ficcional. -
Acta Est Fabula - Memórias III - Lourenço Marques Revisited (1955-1976)Terceiro volume das memórias de Eugénio Lisboa, uma das mais marcantes personalidades da vida cultural portuguesa, este livro leva-nos numa viagem de cerca de vinte anos, os anos de maturidade de Eugénio Lisboa, e durante os quais conheceu, conviveu e fez amizade com alguns dos mais importantes intelectuais da vida cultural portuguesa, tais como José Régio, David Mourão-Ferreira, Jorge de Sena, Vitorino Nemésio, etc.. Continua assim o relato, como se de um romance se tratasse, de uma vida recheada de encontros e aprendizagens. Este é também um livro que proporciona uma viagem no tempo e no espaço, que certamente rememorará a muitos tempos e lugares que continuam a ser referenciais. -
Acta Est Fabula - Memórias IV - Peregrinação: Joanesburgo, Paris, Estocolmo, Londres (1977-1955)Quarto volume das memórias de Eugénio Lisboa, uma das mais marcantes personalidades da vida cultural portuguesa, este livro leva-nos numa viagem de cerca de vinte anos, os anos em que Eugénio Lisboa desenvolveu uma intensíssima atividade como Escritor, Professor e Diplomata, e durante os quais conheceu, conviveu e fez amizade com alguns dos mais importantes intelectuais da vida cultural portuguesa e internacional.Continua assim o relato iniciado no primeiro volume, como se de um romance se tratasse, de uma vida recheada de encontros e aprendizagens. -
Acta Est Fabula - Memorias V - Regresso a Portugal (1995-2015)Quinto volume das memórias de Eugénio Lisboa, uma das mais marcantes personalidades da vida cultural portuguesa, este livro leva-nos numa viagem de cerca de vinte anos, os anos em que Eugénio Lisboa vive em Portugal após a sua estadia em Londres Continua assim o relato iniciado no primeiro volume, como se de um romance se tratasse, de uma vida recheada de encontros e aprendizagens com algumas das mais marcante personalidades da cultura e nacional e internacional. -
Acta Est Fabula - Memórias II - Lisboa - 1947-1955Segundo volume das memórias de Eugénio Lisboa, uma das mais marcantes personalidades da vida cultural portuguesa, este livro leva-nos numa viagem de cerca de dez anos, os anos em que Eugénio Lisboa vive em Lisboa enquanto estudante e também em Portalegre, onde conhece uma figura marcante da sua vida: José Régio.Continua assim o relato iniciado no primeiro volume, como se de um romance se tratasse, de uma vida recheada de encontros e aprendizagens com algumas das mais marcante personalidades da cultura e nacional e internacional. -
Diário de Viagens Fora da Minha TerraNeste volume, que é simultaneamente um livro de viagens e um livro de memórias, o Autor, de alguma forma, complementa a publicação das Memórias propriamente ditas, transportando-nos numa viagem por algumas das cidades e países que mais o marcaram.Neste livro, escrito em forma de diário, Eugénio Lisboa partilha connosco algumas das suas opiniões, realizações e descobertas culturais.Trata-se de um volume de acutilantes observações de natureza vária que nos são transmitidas por um dos mais atentos e perspicazes intelectuais da nossa Literatura. -
Acta Est Fabula - EpílogoCom este volume, fecham-se as Memórias de uma das mais importantes personalidades da Cultura Portuguesa: Eugénio Lisboa. Ao longo dos vários volumes destas Memórias, verdadeiro marco editorial na recente história da Literatura Portuguesa, ficámos a conhecer as vivências e as experiências de um homem que foi uma testemunha privilegiada da vida cultural portuguesa ao longo dos últimos 70 anos. Estas Memórias concluem-se agora, num derradeiro volume que fecha com chave de ouro um trajecto de verdadeira paixão pelas Letras e pela Cultura, num registo que é simultaneamente objectivo, apaixonado e apaixonante. -
Aperto Libro - Páginas de Diário I - 1977-1990Depois da publicação das Memórias, Eugénio Lisboa revela-nos as páginas do seu Diário.Neste primeiro volume entramos na intimidade do Autor nos anos que medeiam entre o período pós 25 de Abril e o início da década de noventa, alturas em que Eugénio Lisboa foi professor em Estocolmo e adido cultural adstrito à embaixada portuguesa em Londres.Neste livro Eugénio Lisboa partilha connosco, para além do seu quotidiano, as vivências e os pensamentos de um intelectual que é uma das testemunhas privilegiadas da cultura portuguesa do nosso tempo.
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Tal como És- Versos e Reversos do RyokanAntologia poética do monge budista Ryokan, com tradução a partir do original japonês. -
TisanasReedição das Tisanas de Ana Hatherly, poemas em prosa que ocuparam grande parte da vida da poeta e artista. -
NocturamaOs poemas são a exasperação sonhada As palavras são animais esquivos, imprecisos e noturnos. É desse pressuposto que Nocturama lança mão para descobrir de que sombras se densifica a linguagem: poemas que se desdobram num acordeão impressionante, para nos trazerem de forma bastante escura e às vezes irónica a suprema dúvida do real. -
Primeiros Trabalhos - 1970-19791970-1979 é uma selecção feita pela autora, da sua escrita durante esse mesmo período. Uma parte deste livro são trabalhos nunca publicados, onde constam excertos do seu diário, performances e notas pessoais. A maioria dos textos foram publicados ao longo da década de setenta, em livros que há muito se encontram esgotados, mesmo na língua original.“Éramos tão inocentes e perigosos como crianças a correr por um campo de minas.Alguns não conseguiram. A alguns apareceram-lhes mais campos traiçoeiros. E algunsparece que se saíram bem e viveram para recordar e celebrar os outros.Uma artista enverga o seu trabalho em vez das feridas. Aqui está então um vislumbredas dores da minha geração. Frequentemente bruto, irreverente—mas concretizado,posso assegurar, com um coração destemido.”-Patti SmithPrefácio de Rafaela JacintoTradução de cobramor -
Horácio - Poesia CompletaA obra de Horácio é uma das mais influentes na história da literatura e da cultura ocidentais. Esta é a sua versão definitiva em português.Horácio (65-8 a.C.) é, juntamente com Vergílio, o maior poeta da literatura latina. Pela variedade de vozes poéticas que ouvimos na sua obra, estamos perante um autor com muitos rostos: o Fernando Pessoa romano. Tanto a famosa Arte Poética como as diferentes coletâneas que Horácio compôs veiculam profundidade filosófica, mas também ironia, desprendimento e ambivalência. Seja na sexualidade franca (censurada em muitas edições anteriores) ou no lirismo requintado, este poeta lúcido e complexo deslumbra em todos os registos. A presente tradução anotada de Frederico Lourenço (com texto latino) é a primeira edição completa de Horácio a ser publicada em Portugal desde o século XVII. As anotações do professor da Universidade de Coimbra exploram as nuances, os intertextos e as entrelinhas da poética de Horácio, aduzindo sempre que possível paralelo de autores portugueses (com destaque natural para Luís de Camões e Ricardo Reis). -
Um Inconcebível AcasoNo ano em que se celebra o centenário de Wisława Szymborska, e coincidindo com a data do 23º aniversário da atribuição do prémio Nobel à autora, as Edições do Saguão e a tradutora Teresa Fernandes Swiatkiewicz apresentam uma antologia dos seus poemas autobiográficos. Para esta edição foram escolhidos vinte e seis poemas, divididos em três partes. Entre «o nada virado do avesso» e «o ser virado do avesso», a existência e a inexistência, nesta selecção são apresentados os elementos do que constituiu o trajecto e a oficina poética de Szymborska. Neles sobressai a importância do acaso na vida, o impacto da experiência da segunda grande guerra, e a condição do ofício do poeta do pós-guerra, que já não é um demiurgo e, sim, um operário da palavra que a custo trilha caminho. Nos poemas de Wisława Szymborska esse trajecto encontra sempre um destino realizado de forma desarmante entre contrastes de humor e tristeza, de dúvida e do meter à prova, de inteligência e da ingenuidade de uma criança, configurados num território poético de achados entregues ao leitor como uma notícia, por vezes um postal ilustrado, que nos chega de um lugar que sabemos existir, mas que muito poucos visitam e, menos ainda, nos podem dele dar conta. -
AlfabetoALFABET [Alfabeto], publicado em 1981, é a obra mais conhecida e traduzida de Inger Christensen.Trata-se de um longo poema sobre a fragilidade da natureza perante as ameaças humanas da guerra e da devastação ecológica. De modo a salientar a perfeição e a simplicidade de tudo o que existe, a autora decidiu estruturar a sua obra de acordo com a sequência de números inteiros de Fibonacci, que está na base de muitas das formas do mundo natural (como a geometria da pinha, do olho do girassol ou do interior de certas conchas). Como tal, Alfabeto apresenta catorze secções, desde a letra A à letra N, sendo que o número de versos de cada uma é sempre a soma do número de versos das duas secções anteriores. Ao longo destes capítulos, cada vez mais extensos, Christensen vai assim nomeando todas as coisas que compõem o mundo.Este livro, verdadeiramente genesíaco, é a primeira tradução integral para português de uma obra sua. -
Fronteira-Mátria - [Ou Como Chegamos Até Aqui]Sou fronteiradois lados de lugar qualquerum pé em cada território.O ser fronteiriço énascer&serde todo-lugar/ lugar-nenhum.(…)Todas as coisas primeiras são impossíveis de definir. Fronteira-Mátria é um livro que traz um oceano ao meio. Neste projeto original que une TERRA e MAZE, há que mergulhar fundo para ler além da superfície uma pulsão imensa de talento e instinto.Toda a criação é um exercício de resistência. Aqui se rimam as narrativas individuais, com as suas linguagens, seus manifestos, suas tribos, mas disparando flechas para lá das fronteiras da geografia, do território, das classes e regressando, uma e outra vez, à ancestral humanidade de uma história que é coletiva — a nossa. Veja-se a beleza e a plasticidade da língua portuguesa, a provar como este diálogo transatlântico é também a celebração necessária do que, na diferença, nos une.Todas as coisas surpreendentes são de transitória definição. Há que ler as ondas nas entrelinhas. Talvez o mais audacioso deste livro seja o servir de testemunho para muito mais do que as quatro mãos que o escrevem. Ficamos nós, leitores, sem saber onde terminam eles e começamos nós.Todas as coisas maravilhosas são difíceis de definir. Este é um livro para ouvir, sem sabermos se é poesia, se é música, se é missiva no vento. Se é uma oração antiga, ainda que nascida ainda agora pela voz de dois enormes nomes da cultura hip-hop de Portugal e do Brasil. Mátria carregada de futuro, anterior à escrita e à canção.Minês Castanheira