Porque temos Medo?
«Papá, alguma vez tiveste medo?», pergunta o Max. E o pai fala-lhe de sombras, de labirintos, de golpes, de sonhos e de armaduras.
Um álbum ilustrado cheio de poesia, para nos lembrar que o medo nos acompanha desde sempre e precisa de ser expressado; nos põe alerta e nos dá a oportunidade de chegar a lugares inexplorados do nosso interior.
| Editora | Akiara |
|---|---|
| Coleção | Akialbum, 21 |
| Categorias | |
| Editora | Akiara |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Fran Pintadera, Ana Sender |
Vivo num vale com cheiro a laranja. Em pequeno, curiosamente, esta era a minha cor favorita.
Hoje, uns quantos anos depois, desfruto de outras cores que surgem no meu caminho: o vermelho que habita o fogo, o rosa que veste as amendoeiras, a tinta negra sobre a folha em branco.
Tal como acontece com este livro, eu também tive e tenho os meus medos. Se me dás licença, vou contar-te um deles:
Durante algum tempo, quando acabava de escrever um conto ou um poema, achava que seria o último. Que talvez tivesse ficado sem ideias. Sem nada que contar. Tinha medo de que não me ocorressem mais histórias.
Naquela época, pensava que os relatos e os versos que escrevia surgiam da minha cabeça. Pouco a pouco, aprendi que as grandes histórias não vêm da mente, mas sim da vida. E que a vida é inesgotável.
É por isso que este medo já se foi. Porque estou convencido de que enquanto houver fogo e amendoeiras para contemplar, continuarão a nascer histórias que mereçam ser contadas.
Nasci em 1978 numa cidade chamada Terrassa, na periferia de Barcelona.
Tenho sorte de me dedicar a ilustrar e a escrever histórias há bastantes anos.
O que pouca gente sabe é que também sou uma grande colecionadora de medos. Tenho um medo vermelho e brilhante como o sangue fresco; outro é grande, escuro e viscoso; também tenho um tão pequeno como um grão de arroz e outro que sabe assobiar. Uma vez tive um medo que era parecido comigo, mas com os olhos maiores. Também tive um medo em forma de ovo preto, pesado e frágil, como o que desenhei neste conto.
Desenhar quase nunca me dá medo e é das coisas de que mais gosto no mundo. Outras coisas de que gosto são bosques, partilhar histórias, a minha filha Ariadna, javalis e quando consigo fazer algo, mesmo que me assuste.
Se pudesse, passaria a vida na água.
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