Cândido e os Outros
Somos todos diferentes. É com esta premissa que Cândido, alguém muito peculiar e com uma grande necessidade de se expressar perante o mundo que o rodeia, de ser compreendido e aceite, nos é apresentado. Raramente um texto, só simples na aparência, proporciona uma reflexão tão profunda e necessária numa sociedade assaz complexa como a atual. O protagonista da obra distinguida com o XI Prémio Internacional Compostela para Álbuns Ilustrados sente-se diferente e partilha com o leitor a forma como vê os outros, ao mesmo tempo que o torna partícipe da forma como ele próprio é visto. Alheio à massa uniforme e seguidora de tendências em mutação, Cândido pode sentir-se deslocado, mas tenta passar despercebido; é um ser sensível perante a insegurança e a solidão que alguém pode sentir ao ser ignorado. E ainda que o mundo se tenha tornado num lugar hostil para a natureza e para as pessoas, o que importa, no fundo, é que há sempre um ponto de encontro que une Cândido e os outros.
| Editora | Kalandraka |
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| Editora | Kalandraka |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Fran Pintadera, Christian Inaraja |
Vivo num vale com cheiro a laranja. Em pequeno, curiosamente, esta era a minha cor favorita.
Hoje, uns quantos anos depois, desfruto de outras cores que surgem no meu caminho: o vermelho que habita o fogo, o rosa que veste as amendoeiras, a tinta negra sobre a folha em branco.
Tal como acontece com este livro, eu também tive e tenho os meus medos. Se me dás licença, vou contar-te um deles:
Durante algum tempo, quando acabava de escrever um conto ou um poema, achava que seria o último. Que talvez tivesse ficado sem ideias. Sem nada que contar. Tinha medo de que não me ocorressem mais histórias.
Naquela época, pensava que os relatos e os versos que escrevia surgiam da minha cabeça. Pouco a pouco, aprendi que as grandes histórias não vêm da mente, mas sim da vida. E que a vida é inesgotável.
É por isso que este medo já se foi. Porque estou convencido de que enquanto houver fogo e amendoeiras para contemplar, continuarão a nascer histórias que mereçam ser contadas.
Entre os mais recentes prémios obtidos, vale a pena referir o Prémio Nacional [Espanha] de Melhor Livro Editado (2019) e o Prémio Internacional de Álbum Ilustrado (2018).
No campo do cinema, foi codiretor do Festival Europeu de Curtas-Metragens FEC (Reus), que é uma referência para a cinematografia contemporânea, na Europa.
Atualmente é professor de Ilustração na escola de arte ILLA em Sabadell, Espanha. Foi vice-presidente da Associação Profissional de Ilustradores da Catalunha – APIC (2005-2012), membro do comité executivo do Conselho Catalão de Livros Infantis e Juvenis – CLIJCat (2005-2012) e coordenador de Ilustração na ILLA (2000-2017).
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Graças e Desgraças da Corte de El-Rei TadinhoPlano Nacional de LeituraLivro recomendado para o 3º ano de escolaridade, destinado a leitura orientada."Não se trata do retrato de mais um rei de Portugal. El-Rei Tadinho, sua futura mulher (uma fada desempregada, que entretanto se fizera passar por bruxa) e restante família vivem algumas desgraças ora do campo do quotidiano ora do fantástico. O rei oferece a filha (que não tem! — só mais tarde dá pelo engano) em casamento a um dragão; a única bruxa do reino, embora contrariada, decide ajudá-lo; o dragão engana-se e casa com esta última... É impossível não se achar graça, tal a ironia, a prodigiosa imaginação e o alucinante desenvolvimento. (A partir dos 8/9 anos)." -
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