Renegados
RENEGADOS: nascidos nos EUA regista a conversa que Obama e Springsteen iniciaram no podcast homónimo co-produzido pelo Spotify e que se tornou o mais ouvido de sempre, a nível global, nesta plataforma. Durante estas conversas íntimas, partilham histórias exclusivas e considerações acerca da vida, da música e do seu amor pelos Estados Unidos, com todos os desafios e contradições que isso implica.
Num formato de álbum ilustrado, RENEGADOS inclui ainda fotografias raras e exclusivas das colecções privadas dos autores, bem como material de arquivo inédito, incluindo algumas letras de músicas manuscritas de Springsteen e discursos anotados de Obama, oferecendo um retrato envolvente e belissimamente ilustrado de dois forasteiros um negro e um branco que ajudaram a escrever a história dos Estados Unidos.
Ao longo de vários dias, o presidente Barack Obama e Bruce Springsteen sentaram-se à conversa. Com origens e experiências de vida muito diferentes, pareciam ter pouco em comum. No entanto, segundo as palavras do presidente Obama nas páginas iniciais de RENEGADOS:
«Ao longo dos anos, descobrimos que temos uma sensibilidade comum. Sobre o trabalho, sobre a família e sobre os Estados Unidos. Cada um à sua maneira, eu e o Bruce temos feito uma viagem paralela na tentativa de perceber este país que tanto deu a ambos. Pretendemos contar a história deste povo, procurando uma forma de unir as nossas buscas individuais por sentido, verdade e noção de comunidade com a História dos Estados Unidos.»
| Editora | Objectiva |
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| Categorias | |
| Editora | Objectiva |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Barack Obama, Bruce Springsteen |
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Born to RunForam poucas as vezes em que um artista contou a sua própria história com tanta força e coragem, equilibrando o lirismo de um músico singular e a sabedoria de um homem que refletiu profundamente acerca das suas experiências de vida. Durante os últimos sete anos, desde uma atuação marcante no Super Bowl com a E Street Band, Bruce Springsteen tem-se dedicado a escrever a história da sua vida, recordando vividamente, com a honestidade, humor e originalidade que se encontram nas suas canções, a sua busca incessante em tornar-se músico. Com uma sinceridade desarmante, conta também, pela primeira vez, a história das batalhas pessoais que inspiraram os seus melhores trabalhos, mostrando-nos como a canção «Born to Run» é mais reveladora do que alguma vez se tinha pensado. Born to Run será inspirador para todos quanto gostam de Bruce Springsteen; no entanto, esta obra é muito mais do que as memórias de uma lendária estrela do rock. Este é um livro para os trabalhadores e os sonhadores, para os pais e os filhos, para os amantes e os solitários, para artistas, freaks ou para quem sempre quis ser batizado no rio sagrado do rock and roll. -
Uma Terra PrometidaEm UMA TERRA PROMETIDA, Barack Obama narra, na primeira pessoa, a história da sua improvável odisseia, de jovem em busca da própria identidade a líder do mundo livre, descrevendo com uma minúcia extraordinariamente pessoal quer a sua educação política quer os marcos do primeiro mandato da sua histórica presidência -um tempo de dramática transformação e turbulência. Barack Obama convida os leitores a embarcar numa viagem emocionante, desde as suas primeiras aspirações políticas à decisiva vitória na convenção do Iowa até à noite que marcou o ponto de viragem na História, o 4 de novembro de 2008, quando foi eleito o 44.º presidente dos Estados Unidos da América e se tornou o primeiro afro-americano a assumir o cargo mais importante do país. Refletindo sobre a presidência, Obama explora de forma singular e ponderada o tremendo alcance dos poderes presidenciais, bem como os seus limites, e oferece-nos um ponto de vista privilegiado sobre a dinâmica partidária americana e a diplomacia internacional. Transporta os leitores para o interior da Sala Oval e da Sala de Crise da Casa Branca, para Moscovo, Cairo, Pequim, e leva-os ainda mais longe. Privamos dos seus pensamentos enquanto constitui o seu gabinete, luta contra uma crise financeira global, tira as medidas a Vladimir Putin, supera obstáculos aparentemente inultrapassáveis para assegurar a aprovação da lei de acesso geral a cuidados de saúde (AffordableCareAct), entra em rota de colisão com os generais acerca da estratégia dos EUA para o Afeganistão, lida com a reforma de Wall Street, reage à devastadora crise provocada pela explosão da plataforma petrolífera Deepwater Horizon e dá luz verde à Operação Lança de Neptuno, que culminou com a morte de Osama bin Laden. UMA TERRA PROMETIDA é uma obra extraordinariamente íntima e introspetiva - a história do compromisso de um homem com a História, da fé de um líder comunitário posto à prova no palco mundial. Obama é franco quando fala sobre o exigente equilíbrio de se candidatar à presidência como americano negro, carregando as expectativas de toda uma geração inspirada por mensagens de "esperança e mudança", e, ao mesmo tempo, cumprir os desafios morais da tomada de decisões ao mais alto nível. É honesto sobre as forças que lhe fizeram oposição, no seu país e no estrangeiro, é sincero sobre como a vida na Casa Branca afetou a sua mulher e as suas filhas e não tem receio de revelar as suas dúvidas e desilusões. Contudo, nunca vacila na sua convicção de que na grande missão americana, ainda em curso, o progresso é sempre possível. Este livro, maravilhosamente escrito e poderoso, expressa a convicção de Barack Obama de que a democracia não é uma dadiva caída do céu mas uma conquista alicerçada na empatia e na compreensão mútua, construída em conjunto dia após dia. -
A Promised LandA riveting, deeply personal account of history in the making-from the president who inspired us to believe in the power of democracyIn the stirring, highly anticipated first volume of his presidential memoirs, Barack Obama tells the story of his improbable odyssey from young man searching for his identity to leader of the free world, describing in strikingly personal detail both his political education and the landmark moments of the first term of his historic presidency-a time of dramatic transformation and turmoil.Obama takes readers on a compelling journey from his earliest political aspirations to the pivotal Iowa caucus victory that demonstrated the power of grassroots activism to the watershed night of November 4, 2008, when he was elected 44th president of the United States, becoming the first African American to hold the nation's highest office.Reflecting on the presidency, he offers a unique and thoughtful exploration of both the awesome reach and the limits of presidential power, as well as singular insights into the dynamics of U.S. partisan politics and international diplomacy. Obama brings readers inside the Oval Office and the White House Situation Room, and to Moscow, Cairo, Beijing, and points beyond. We are privy to his thoughts as he assembles his cabinet, wrestles with a global financial crisis, takes the measure of Vladimir Putin, overcomes seemingly insurmountable odds to secure passage of the Affordable Care Act, clashes with generals about U.S. strategy in Afghanistan, tackles Wall Street reform, responds to the devastating Deepwater Horizon blowout, and authorizes Operation Neptune's Spear, which leads to the death of Osama bin Laden.A Promised Land is extraordinarily intimate and introspective-the story of one man's bet with history, the faith of a community organizer tested on the world stage. Obama is candid about the balancing act of running for office as a Black American, bearing the expectations of a generation buoyed by messages of "hope and change," and meeting the moral challenges of high-stakes decision-making. He is frank about the forces that opposed him at home and abroad, open about how living in the White House affected his wife and daughters, and unafraid to reveal self-doubt and disappointment. Yet he never wavers from his belief that inside the great, ongoing American experiment, progress is always possible.This beautifully written and powerful book captures Barack Obama's conviction that democracy is not a gift from on high but something founded on empathy and common understanding and built together, day by day.
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O Príncipe da Democracia - Uma Biografia de Francisco Lucas PiresNenhuma outra figura foi intelectualmente tão relevante para a afirmação da direita liberal em Portugal como Francisco Lucas Pires. Forjado numa família que reunia formação clássica e espírito de liberdade, tornou-se um constitucionalista inovador, um jurista criativo, um político de dimensão intelectual rara à escala nacional e europeia – e, acima de tudo, um cidadão inconformado com o destino de Portugal.Em O Príncipe da Democracia, Nuno Gonçalo Poças reconstitui o percurso e as ideias deste homem invulgar, cujo legado permanece em grande parte por cumprir, e passa em revista os seus sucessos e fracassos. O resultado é um livro que, graças à absoluta contemporaneidade do pensamento do biografado, nos ajuda a compreender as grandes questões que o país e a Europa continuam a enfrentar, mostrando-nos, ao mesmo tempo, uma elegância política difícil de conceber quando olhamos hoje à nossa volta.Mais do que um retrato elucidativo de Lucas Pires, que partiu precocemente aos 53 anos, este é um documento fundamental para responder aos desafios do futuro, numa altura em que o 25 de Abril completa meio século. -
A DesobedienteA dor e o abandono chegaram cedo à vida de Teresinha, a filha mais velha de um dos mais prestigiados médicos da capital e de uma mulher livre e corajosa, descendente dos marqueses de Alorna, que nas ruas e nos melhores salões de Lisboa rivalizava em encanto com Natália Correia. A menina que haveria de ser poetisa vê a morte de perto quando ainda mal sabe andar, sobrevive às depressões da mãe, chegando mesmo a comer uma carta para a proteger. É dura e injustamente castigada e as cicatrizes hão de ficar visíveis toda a vida, de tal modo que a infância e a adolescência de Maria Teresa Horta explicam quase todas as opções que tomou. Sobreviver ao difícil divórcio dos pais, duas figuras incomuns, com as quais estabeleceu relações impressionantes de tão complexas, foi apenas uma etapa.Mas quanto deste sofrimento a leva à descoberta da poesia? E quanto está na origem da voz ativista de uma jovem que há de ser uma d’As Três Marias, as autoras das famosas «Novas Cartas Portuguesas», e protagonistas do último caso de perseguição a escritores em Portugal, que recebeu apoio internacional de mulheres como Simone de Beauvoir e Marguerite Duras? A insubmissa, que se envolve por acaso com o PCP e mantém intensa atividade política no pré e no pós-25 de Abril; a poetisa, a mãe, a mulher que constrói um amor desmedido por Luís de Barros; a grande escritora a quem os prémios e condecorações chegaram já tarde (ainda que, em alguns casos, a tempo de serem recusados), entre outras facetas, é a Maria Teresa Horta que Patrícia Reis, romancista e biógrafa experimentada, soube escrever e dar a conhecer, nesta biografia, com a destreza e a sensibilidade que a distinguem. -
Emílio Rui VilarMemórias do país da ditadura e do alvor da democracia em Portugal. A vida de Emílio Rui Vilar atravessou as principais mudanças da segunda metade do século XX. Contado na primeira pessoa, um percurso fascinante pelo fim do regime de Salazar e Caetano e pela revolução de Abril.Transcrevendo entrevistas realizadas ao longo de vários meses, este livro recolhe o relato na primeira pessoa de uma trajetória que percorreu o início da contestação ao Estado Novo no meio universitário, a Guerra Colonial, a criação da SEDES, o fracasso da “primavera marcelista” e os primeiros anos do novo regime democrático saído do 25 de Abril, onde Emílio Rui Vilar desempenhou funções governativas nos primeiros três Governos Provisórios e no Primeiro Governo Constitucional. No ano em que se celebram cinco décadas de democracia em Portugal, este livro é um importante testemunho sobre dois regimes, sobre o fim de um e o nascimento de outro. -
Oriente PróximoCom a atual guerra em Gaza, este livro, Oriente Próximo ganhou uma premente atualidade. A autora, a maior especialista portuguesa sobre o assunto, aborda o problema não do ponto de vista geral, mas a partir da vida concreta das pessoas judeus, árabes e outras nacionalidades que habitam o território da Palestina. Daí decorre que o livro se torna de leitura fascinante, como quem lê um romance.Nunca se publicou nada em Portugal com tão grande qualidade. -
Savimbi - Um homem no Seu MartírioSavimbi foi alvo de uma longa e destrutiva campanha de propaganda, desinformação e acções encobertas de segurança com o objectivo de o desacreditar e isolar. Se não aceitasse o exílio ou a sujeição, como foi o objectivo falhado dessa campanha, o fim último era matá-lo, como aconteceu: premeditadamente! Para que a sua «morte em combate» não suscitasse empatia, foi como um chefe terrorista da laia de Bin Laden que a sua morte foi apresentada – artifício da propaganda que tirou partido da memória emocional recente dos atentados da Al Qaeda, na América. Julgado com honestidade, Savimbi nunca foi o «bandido» por que o fizeram passar. O manifesto apreço que personalidades de indiscutível clareza moral, como Mandela, tiveram por ele prova-o. O MPLA elegeu-o como adversário temido e quis apagá-lo do seu caminho! Não pelos crimes a que o associaram. O que o MPLA e o seu regime temiam eram as suas qualidades e carisma, a sua representatividade política e o prestígio externo que granjeara. Como outros grandes da História, Savimbi também tinha defeitos e cometia erros. Mas no deve e haver as suas qualidades eram preponderantes." -
Na Cabeça de MontenegroLuís Montenegro, o persistente.O cargo de líder parlamentar, no período da troika, deu-lhe o estatuto de herdeiro do passismo. Mas as relações com Passos Coelho arrefeceram e o legado que agora persegue é outro e mais antigo. Quem o conhece bem diz que Montenegro é um fiel intérprete da velha tradição do PPD, o partido dos baronatos do Norte. Recusou por três vezes ser governante e por duas vezes foi derrotado em autárquicas. Já fez e desfez alianças, esteve politicamente morto e ressuscitou. Depois de algumas falsas partidas chegou à liderança. Mas tudo tem um preço e é o próprio a admitir que se questiona com frequência: será que vale a pena? -
Na Cabeça de VenturaAndré Ventura, o fura-vidas.Esta é a história de uma espécie de Fausto português, que foi trocando aquilo em que acreditava por tudo o que satisfizesse a sua ambição. André Ventura foi um fura-vidas. A persona mediática que criou nasceu na CMTV como comentador de futebol. Na adolescência convertera-se ao catolicismo, a ponto de se tornar um fundamentalista religioso. Depois de ganhar visibilidade televisiva soube pô-la ao serviço da sua ambição de notoriedade. Passou pelo PSD e foi como candidato do PSD que descobriu que havia um mercado eleitoral populista e xenófobo à espera de alguém que viesse representá-lo em voz alta. Assim nasceu o Chega. -
Contra toda a Esperança - MemóriasO livro de memórias de Nadejda Mandelstam começa, ao jeito das narrativas épicas, in media res, com a frase: «Depois de dar uma bofetada a Aleksei Tolstói, O. M. regressou imediatamente a Moscovo.» Os 84 capítulos que se seguem são uma tentativa de responder a uma das perguntas mais pertinentes da história da literatura russa do século XX: por que razão foi preso Ossip Mandelstam na fatídica noite de 1 de Maio de 1934, pouco depois do seu regresso de Moscovo? O presente volume de memórias de Nadejda Mandelstam cobre, assim, um arco temporal que medeia entre a primeira detenção do marido e a sua morte, ou os rumores sobre ela, num campo de trânsito próximo de Vladivostok, algures no Inverno de 1938. Contra toda a Esperançaoferece um roteiro literário e biográfico dos últimos quatro anos de vida de um dos maiores poetas do século XX. Contudo, é mais do que uma narrativa memorialística ou biográfica, e a sua autora é mais do que a viúva mítica, que memorizou a obra proibida do poeta perseguido, conseguindo dessa forma preservar toda uma tradição literária. Na sua acusação devastadora ao sistema político soviético, a obra de Nadejda Mandelstam é apenas igualada por O Arquipélago Gulag. O seu método de composição singular, e a prosa desapaixonada com que a autora sonda o absurdo da existência humana, na esteira de Dostoievski ou de Platónov, fazem de Contra toda a Esperança uma das obras maiores da literatura russa do século XX.
