República e Republicanismo
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O interesse sobre o republicanismo e a I República, volvidos que foram mais de cem anos
sobre a sua implantação em Portugal e vivendo em democracia há mais de quatro décadas,
continua vivo entre os historiadores e investigadores portugueses. Os textos reunidos
neste volume reflectem essa dinâmica, contribuindo para o aprofundamento do conhecimento
da I República e do Republicanismo. Nestes textos são visíveis estas marcas e foi partindo
destas que se abriram novas problemáticas e outros espaços de reflexão sobre o
republicanismo enquanto movimento político, ideológico, filosófico e cultural.
| Editora | Caleidoscópio |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Caleidoscópio |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | António Amaro Rosa, Maria Fernanda Rollo |
António Amaro Rosa
Maria Fernanda Rollo
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O Pelourinho PortuguêsOs pelourinhos portugueses, símbolo municipal que remonta à Idade Média e cujo universo ultrapassa os 600 exemplares, são o objeto deste livro. Apesar de terem sido alvo da atenção por parte dec patrimonialistas desde a 2.ª metade do século XIX, impunha-se uma revisão da literatura produzida sobre esta matéria. São aqui analisadas as funções originárias dos pelourinhos e a forma como as mudanças resultantes do Liberalismo concorreram para a desatualização daquelas estruturas e o vandalismo de que foram alvo. Examina-se a forma e as razões pelas quais a Monarquia e a 1.ª República procuraram por fim à onda de destruição dos pelourinhos nacionais. É ainda focado o Decreto-Lei n.º 23.122, de 1933, através do qual o Estado classificou os pelourinhos como Imóveis de Interesse Público, além de obrigar à sua inventariação e à conservação dos exemplares existentes e reintegração dos exemplares destruídos. São analisadas as motivações, os agentes e os critérios de intervenção em torno dos pelourinhos, nomeadamente a ação da Direção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais até 1974. Finalmente, são apresentadas algumas propostas com o objetivo de contribuir para uma maior valorização dos pelourinhos portugueses. -
Portugal e a Reconstrução Económica do Pós-Guerra. O Plano Marshall e a economia portuguesa dos anos 50O objecto deste livro é o estudo da participação de Portugal no European Recovery Program (designação formal do Plano Marshall), observado no contexto geral da economia portuguesa do pós II Guerra Mundial. O envolvimento de Portugal no Plano Marshall contribuiu para a intensificação do envolvimento do País num processo de crescente internacionalização e abertura ao exterior, nomeadamente no quadro europeu, como membro fundador da Organização Europeia de Cooperação Económica, da União Europeia de Pagamentos e da Agência Europeia de Produtividade. Tendo sido essencialmente um elemento catalizador e um instrumento de inovação e crescimento, o Plano Marshall foi parte integrante da conjuntura de passagem que Portugal atravessou no pós-Guerra; foi ponte de saída do fim da II Guerra Mundial, entre a cooperação e auto-suficiência, entre a inexorabilidade dos limites da autarcia e autarcia que era possível, entre a Lei de Reconstituição Económica e o l Plano de Fomento, entre o Portugal acentuadamente agrícola e o Portugal em processo de industrialização que acabou por se sobrepor ao País rural.
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A Revolução e o PRECO discurso oficial sobre o 25 de Abril de 1974 tem apresentado esta data como o momento fundador da democracia em Portugal. No entanto, a democracia apenas se pode considerar verdadeiramente instituída em 25 de Abril de 1976, com a entrada em vigor da actual Constituição. Até lá o país viveu sob tutela militar, que se caracterizou pela violação constante dos direitos fundamentais dos cidadãos, com prisões sem culpa formada, ausência de «habeas corpus», saneamento de funcionários, sequestro de empresários, e contestação de decisões judiciais. Em 1975, Portugal esteve à beira da guerra civil, o que só viria a ser travado em 25 de Novembro desse ano, uma data que hoje muitos se recusam a comemorar. Nesta obra pretendemos dar a conhecer o que efectivamente se passou nos dois anos que durou o processo revolucionário no nosso país, no intuito de contribuir para um verdadeiro debate sobre um período histórico muito próximo, mas que não é detalhadamente conhecido pelas gerações mais novas. -
As Causas do Atraso Português«Porque é Portugal hoje um país rico a nível mundial, mas pobre no contexto europeu? Quais são as causas e o contexto histórico do nosso atraso? Como chegámos aqui, e o que pode ser feito para melhorarmos a nossa situação? São estas as perguntas a que procuro responder neste livro. Quase todas as análises ao estado do país feitas na praça pública pecam por miopia: como desconhecem a profundidade histórica do atraso, fazem erros sistemáticos e anunciam diagnósticos inúteis, quando não prejudiciais. Quem discursa tem também frequentemente um marcado enviesamento político e não declara os seus conflitos de interesse. […] Na verdade, para refletirmos bem sobre presente e os futuros possíveis, temos de começar por compreender o nosso passado. Para que um futuro melhor seja possível, temos de considerar de forma ponderada os fatores que explicam – e os que não explicam – o atraso do país. Este livro tem esse objetivo.» -
História dos GatosNuma série de cartas dirigidas à incógnita marquesa de B**, F.-A. Paradis e Moncrif (o espirituoso favorito da sociedade parisiense) faz uma defesa apaixonada dos amáveis felinos, munindo-se para isso de uma extrema erudição.Este divertido compêndio de anedotas, retratos, fábulas e mitos em torno dos gatos mostra que o nosso fascínio por estes animais tão dóceis quanto esquivos é uma constante ao longo da história da civilização e que não há, por isso, razão para a desconfiança que sobre eles recaía desde a Idade Média. Ou haverá? -
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PaxNo seu auge, o Império Romano era o Estado mais rico e formidável que o mundo já tinha visto. Estendendo-se da Escócia à Arábia, geria os destinos de cerca de um quarto da humanidade.Começando no ano em que quatro Césares governaram sucessivamente o Império, e terminando cerca de sete décadas depois, com a morte de Adriano, Pax: Guerra e Paz na Idade de Ouro de Roma revela-nos a história deslumbrante de Roma no apogeu do seu poder.Tom Holland, reconhecido historiador e autor, apresenta um retrato vivo e entusiasmante dessa era de desenvolvimento: a Pax Romana - da destruição de Jerusalém e Pompeia, passando pela construção do Coliseu e da Muralha de Adriano e pelas conquistas de Trajano. E demonstra, ao mesmo tempo, como a paz romana foi fruto de uma violência militar sem precedentes. -
Antes do 25 de Abril: Era ProibidoJá imaginou viver num país onde:tem de possuir uma licença do Estado para usar um isqueiro?uma mulher, para viajar, precisa de autorização escrita do marido?as enfermeiras estão proibidas de casar?as saias das raparigas são medidas à entrada da escola, pois não se podem ver os joelhos?não pode ler o que lhe apetece, ouvir a música que quer, ou até dormitar num banco de jardim?Já nos esquecemos, mas, há 50 anos, feitos agora em Abril de 2024, tudo isto era proibido em Portugal. Tudo isto e muito mais, como dar um beijo na boca em público, um acto exibicionista atentatório da moral, punido com coima e cabeça rapada. E para os namorados que, num banco de jardim, não tivessem as mãozinhas onde deviam, havia as seguintes multas:1.º – Mão na mão: 2$502.º – Mão naquilo: 15$003.º – Aquilo na mão: 30$004.º – Aquilo naquilo: 50$005.º – Aquilo atrás daquilo: 100$006.º – Parágrafo único – Com a língua naquilo: 150$00 de multa, preso e fotografado. -
Baviera TropicalCom o final da Segunda Guerra Mundial, o médico nazi Josef Mengele, conhecido mundialmente pelas suas cruéis experiências e por enviar milhares de pessoas para câmaras de gás nos campos de concentração em Auschwitz, foi fugitivo durante 34 anos, metade dos quais foram passados no Brasil. Mengele escapou à justiça, aos serviços secretos israelitas e aos caçadores de nazis até à sua morte, em 1979 na Bertioga. Foi no Brasil que Mengele criou a sua Baviera Tropical, um lugar onde podia falar alemão, manter as suas crenças, os seus amigos e uma conexão com a sua terra natal. Tudo isto foi apenas possível com a ajuda de um pequeno círculo de europeus expatriados, dispostos a ajudá-lo até ao fim. Baviera Tropical assenta numa investigação jornalística sobre o período de 18 anos em que o médico nazi se escondeu no Brasil. A partir de documentos com informação inédita do arquivo dos serviços secretos israelitas – a Mossad – e de diversas entrevistas com protagonistas da história, nomeadamente ao comandante da caça a Mengele no Brasil e à sua professora, Bettina Anton reconstitui o percurso de Mengele no Brasil, onde foi capaz de criar uma nova vida no país sob uma nova identidade, até à sua morte, sem ser descoberto. E a grande questão do livro: de que forma um criminoso de tamanha dimensão e os seus colaboradores conseguiram passar impunes?
