Sílaba Silêncio
O novo volume da “biblioteca do silêncio”, que o autor persegue silenciosamente.
| Editora | Glaciar |
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| Editora | Glaciar |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Carlos Frias de Carvalho |
Nasceu em 1945 em Seiça – Ourém, Portugal. Concluiu o curso de Engenharia Química no Instituto Industrial de Lisboa e frequentou o curso de Química na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Foi professor do ensino técnico. Trabalhou na indústria alimentar na área da Química Laboratorial. Foi dirigente associativo do movimento estudantil na área cultural. Colaborou em jornais como o Notícias de Ourém, Ourém e Seu Concelho, Jornal do Ribatejo, Diário de Lisboa, A Capital, Diário Popular, A República. Exilado de 1969 a 1974 em França, colaborou na revista O Imigrado Português. Poeta e escritor, está representado na antologia Poemabril, edição Nova Realidade, e no Cântico em Honra de Miguel Torga, edição Fora do Texto. Na Glaciar publicou os livros de poesia De Silêncio É o Pólen, Às Vezes Prende-Me Um Verso, Frágil É o Lago do Silêncio e No Umbral da Sombra. Fundador e diretor da Galeria Ara (atual Carlos Carvalho Arte Contemporânea).
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Claraboia e Outras EstóriasClaraboia e Outras Estórias é uma obra em verso onde a narrativa se entrelaça com a melodia, num registo sóbrio e cristalino, motivando e despertando os juvenis para leituras e cantares. Ou para os pais lerem devagar, aos mais pequenos, semeando emoções, em torno de tópicos simples da natureza e das origens. As belíssimas e depuradas imagens de Fernanda Fragateiro vão ao encontro da palavra, não como um eco, mas como uma parte essencial de um todo, onde o silêncio e a harmonia só podem despertar o botão dos afectos. -
De Silêncio é o PólenRaramente o Haiku é tratado com esta leveza. Uma leveza onde o pólen é a metáfora mais exacta da luz. Um livro onde o silêncio existe e nos abraça. -
Às Vezes Prende-me Um VersoUm diário poético numa altura em que as agendas se pensam para o próximo ano. E se tivesse um livro de poemas em que cada dia lhe dava uns versos? -
Frágil é o Lago do SilêncioSegundo volume da Biblioteca do Silêncio, que o autor persegue silenciosamente. -
No Umbral da SombraUma poesia do silêncio e do regresso. Sobre ela já disseram: "Iniludível vocação de sóbria limpidez, notório sentido de luminosidade" - João Rui de Sousa "Há um pintor nestes poemas austeros e comovidos, quase sempre breves, disparando luz". -
Partícula de CarbonoUma poesia do silêncio e do regresso com as maravilhosas fotografias de Noé Sendas.Sobre ela já disseram:«Iniludível vocação de sóbria limpidez, notório sentido de luminosidade» - João Rui de Sousa«Há um pintor nestes poemas austeros e comovidos, quase sempre breves, disparando luz» - Urbano Tavares Rodrigues -
No Voo do SilêncioTerceiro volume da biblioteca do silêncio, que o autor persegue silenciosamente. -
No Tear do SilêncioO quarto volume da biblioteca do silêncio, que o autor persegue silenciosamente. -
Quarenta Faúlhas com Destino - Para as Mulheres AfegãsÉ essa fruição que se acende e perdura na memória, tornando- -a presente e viva, quando ilumina, realmente, aquelas parcelas do real tantas vezes distraidamente obscurecido. Estes poemas cumprem, de algum modo, um dos sentidos da poesia, tal como defendeu Seamus Heaney: «reparar o que está danificado». Portanto boa parte do mundo, podemos dizer. Assim, difícil não será ler estas fagulhas, estas cintilações poéticas, que nos oferece Frias de Carvalho, à luz daquela outra metáfora bruxuleando no poema de Jorge de Sena. É este, em definitivo, um livro que surge no panorama poético como uma «pequenina luz bruxuleante/ não na distância brilhando/no extremo da estrada/aqui no meio de nós e a multidão em volta/une toute petite lumiè /rejust a little light/una piccola em todas as línguas do mundo/uma pequena luz bruxuleante. [...]» -
CombustãoCombustão inclui 75 poemas escritos num arco temporal de cerca de sessenta anos (1960-2020), todos eles dedicados. Alguns destes poemas foram sendo publicados nalguns livros do autor ou em diversos jornais; outros fizeram parte de recitais ou foram musicados e gravados em disco; a maioria deles, porém, manteve-se inédita até à presente edição. Combustão contém também 75 textos (apontamentos, breves narrativas), aproximando os poemas aos diferentes contextos do tempo e do lugar.
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Tal como És- Versos e Reversos do RyokanAntologia poética do monge budista Ryokan, com tradução a partir do original japonês. -
TisanasReedição das Tisanas de Ana Hatherly, poemas em prosa que ocuparam grande parte da vida da poeta e artista. -
NocturamaOs poemas são a exasperação sonhada As palavras são animais esquivos, imprecisos e noturnos. É desse pressuposto que Nocturama lança mão para descobrir de que sombras se densifica a linguagem: poemas que se desdobram num acordeão impressionante, para nos trazerem de forma bastante escura e às vezes irónica a suprema dúvida do real. -
Primeiros Trabalhos - 1970-19791970-1979 é uma selecção feita pela autora, da sua escrita durante esse mesmo período. Uma parte deste livro são trabalhos nunca publicados, onde constam excertos do seu diário, performances e notas pessoais. A maioria dos textos foram publicados ao longo da década de setenta, em livros que há muito se encontram esgotados, mesmo na língua original.“Éramos tão inocentes e perigosos como crianças a correr por um campo de minas.Alguns não conseguiram. A alguns apareceram-lhes mais campos traiçoeiros. E algunsparece que se saíram bem e viveram para recordar e celebrar os outros.Uma artista enverga o seu trabalho em vez das feridas. Aqui está então um vislumbredas dores da minha geração. Frequentemente bruto, irreverente—mas concretizado,posso assegurar, com um coração destemido.”-Patti SmithPrefácio de Rafaela JacintoTradução de cobramor -
Horácio - Poesia CompletaA obra de Horácio é uma das mais influentes na história da literatura e da cultura ocidentais. Esta é a sua versão definitiva em português.Horácio (65-8 a.C.) é, juntamente com Vergílio, o maior poeta da literatura latina. Pela variedade de vozes poéticas que ouvimos na sua obra, estamos perante um autor com muitos rostos: o Fernando Pessoa romano. Tanto a famosa Arte Poética como as diferentes coletâneas que Horácio compôs veiculam profundidade filosófica, mas também ironia, desprendimento e ambivalência. Seja na sexualidade franca (censurada em muitas edições anteriores) ou no lirismo requintado, este poeta lúcido e complexo deslumbra em todos os registos. A presente tradução anotada de Frederico Lourenço (com texto latino) é a primeira edição completa de Horácio a ser publicada em Portugal desde o século XVII. As anotações do professor da Universidade de Coimbra exploram as nuances, os intertextos e as entrelinhas da poética de Horácio, aduzindo sempre que possível paralelo de autores portugueses (com destaque natural para Luís de Camões e Ricardo Reis). -
Um Inconcebível AcasoNo ano em que se celebra o centenário de Wisława Szymborska, e coincidindo com a data do 23º aniversário da atribuição do prémio Nobel à autora, as Edições do Saguão e a tradutora Teresa Fernandes Swiatkiewicz apresentam uma antologia dos seus poemas autobiográficos. Para esta edição foram escolhidos vinte e seis poemas, divididos em três partes. Entre «o nada virado do avesso» e «o ser virado do avesso», a existência e a inexistência, nesta selecção são apresentados os elementos do que constituiu o trajecto e a oficina poética de Szymborska. Neles sobressai a importância do acaso na vida, o impacto da experiência da segunda grande guerra, e a condição do ofício do poeta do pós-guerra, que já não é um demiurgo e, sim, um operário da palavra que a custo trilha caminho. Nos poemas de Wisława Szymborska esse trajecto encontra sempre um destino realizado de forma desarmante entre contrastes de humor e tristeza, de dúvida e do meter à prova, de inteligência e da ingenuidade de uma criança, configurados num território poético de achados entregues ao leitor como uma notícia, por vezes um postal ilustrado, que nos chega de um lugar que sabemos existir, mas que muito poucos visitam e, menos ainda, nos podem dele dar conta. -
AlfabetoALFABET [Alfabeto], publicado em 1981, é a obra mais conhecida e traduzida de Inger Christensen.Trata-se de um longo poema sobre a fragilidade da natureza perante as ameaças humanas da guerra e da devastação ecológica. De modo a salientar a perfeição e a simplicidade de tudo o que existe, a autora decidiu estruturar a sua obra de acordo com a sequência de números inteiros de Fibonacci, que está na base de muitas das formas do mundo natural (como a geometria da pinha, do olho do girassol ou do interior de certas conchas). Como tal, Alfabeto apresenta catorze secções, desde a letra A à letra N, sendo que o número de versos de cada uma é sempre a soma do número de versos das duas secções anteriores. Ao longo destes capítulos, cada vez mais extensos, Christensen vai assim nomeando todas as coisas que compõem o mundo.Este livro, verdadeiramente genesíaco, é a primeira tradução integral para português de uma obra sua. -
Fronteira-Mátria - [Ou Como Chegamos Até Aqui]Sou fronteiradois lados de lugar qualquerum pé em cada território.O ser fronteiriço énascer&serde todo-lugar/ lugar-nenhum.(…)Todas as coisas primeiras são impossíveis de definir. Fronteira-Mátria é um livro que traz um oceano ao meio. Neste projeto original que une TERRA e MAZE, há que mergulhar fundo para ler além da superfície uma pulsão imensa de talento e instinto.Toda a criação é um exercício de resistência. Aqui se rimam as narrativas individuais, com as suas linguagens, seus manifestos, suas tribos, mas disparando flechas para lá das fronteiras da geografia, do território, das classes e regressando, uma e outra vez, à ancestral humanidade de uma história que é coletiva — a nossa. Veja-se a beleza e a plasticidade da língua portuguesa, a provar como este diálogo transatlântico é também a celebração necessária do que, na diferença, nos une.Todas as coisas surpreendentes são de transitória definição. Há que ler as ondas nas entrelinhas. Talvez o mais audacioso deste livro seja o servir de testemunho para muito mais do que as quatro mãos que o escrevem. Ficamos nós, leitores, sem saber onde terminam eles e começamos nós.Todas as coisas maravilhosas são difíceis de definir. Este é um livro para ouvir, sem sabermos se é poesia, se é música, se é missiva no vento. Se é uma oração antiga, ainda que nascida ainda agora pela voz de dois enormes nomes da cultura hip-hop de Portugal e do Brasil. Mátria carregada de futuro, anterior à escrita e à canção.Minês Castanheira