Ética Aplicada: Economia
A actividade económica suscita vários problemas éticos, que o volume procura apresentar de forma simples e pragmática mas rigorosa e equilibrada. Nos cinco capítulos da primeira parte de temas fundamentais são discutidos o valor moral dos valores económicos e as questões éticas dos sistemas e ciência económica. A segunda parte, em dez capítulos, lida com problemas concretos, abordando temas como o consumo e emprego, empresas e negócios, marketing, concorrência, finanças e responsabilidade social das empresas. Consideram-se igualmente alguns dilemas éticos das políticas económicas, de estabilização e desenvolvimento, de distribuição e regulação, bem como problemas gerados pela globalização.
| Editora | Edições 70 |
|---|---|
| Coleção | Ética Aplicada |
| Categorias | |
| Editora | Edições 70 |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Maria do Céu Patrão Neves, João César das Neves |
João César das Neves é doutorado em Economia e autor de vários livros e artigos científicos nessa área. É professor na Universidade Católica Portuguesa e presidente do Conselho Científico da Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais da mesma universidade. Foi também conselheiro para os assuntos económicos do ex-primeiro ministro português Aníbal Cavaco Silva e investigador do Banco de Portugal. Os diversos livros e artigos que publicou na área da economia centram-se em domínios como o desenvolvimento económico, a macroeconomia, a ética económica e a história económica e do pensamento económico. É também colaborador regular do Diário de Notícias e membro de várias organizações católicas.
No âmbito da ficção tem já publicados os seguintes títulos na Principia - Crónicas do Céu (Novembro, 2002), Contos de Natal (Outubro, 2001) e Parábolas sobre Jesus (Março, 2001) e O Primeiro Dia (Setembro, 2003).
No âmbito do ensaio, a Principia publicou ainda os seus livros O Que É a Economia? (Maio, 2003), A Economia de Deus (Julho, 2001) e O Nobel da Economia (Dezembro, 1998).
-
Ética: dos Fundamentos às PráticasÉtica Aplicada é uma colecção constituída por 12 volumes dedicados a diversos domínios académico-profissionais, que identifica, reflecte e problematiza as principais questões éticas que actualmente se colocam nos diferentes planos da actividade humana, e que exigem não só um pensamento crítico e uma deliberação ponderada por parte dos respectivos profissionais mas também dos cidadãos, como destinatários de toda a actividade profissional. Reunindo a colaboração de personalidades destacadas em cada um dos domínios contemplados, esta colecção dirige-se a seus profissionais e a todos os que não se demitem do exercício de uma cidadania consciente, livre e responsável. Ética: dos fundamentos às práticas é o primeiro de 12 volumes da coleção Ética Aplicada, coordenada por Maria do Céu Patrão Neves. Cada volume terá um coordenador convidado, porém, o número um conta apenas com a coordenação da diretora da coleção e autora do projeto. Os textos deste primeiro volume remetem precisamente para a questão dos fundamentos da ética e enquadram o seu estudo no mundo atual, traçando o percurso da história desta disciplina, analisando as teorias da ação, as questões de racionalidade prática, os ingredientes da vida moral ou os conceitos específicos desta área da Filosofia. -
As 10 Questões da CriseO primeiro livro sobre o momento actual da economia portuguesa e com análise às medidas da troika«Portugal não é um país miserável, incapaz e sem saída que voltou à desgraça de sempre. Somos um Estado desenvolvido, moderno, onde muitas coisas funcionam bem e existem excelentes oportunidades. É verdade que nos deixámos endividar na euforia, mas isso até é sinal de credibilidade. Agora temos de pagar: o problema é grave mas está circunscrito. É preciso enfrentá-lo sem perder a cabeça em atoardas. O realismo é o melhor trunfo para enfrentar as dificuldades como elas são. Sem as escamotear, mas também sem as exagerar.»João César das Neves -
As 10 Questões da RecuperaçãoPartindo de algumas análises do cenário macro e microeconómico europeu e português são apontadas algumas respostas às perguntas que enchem os meios de comunicação no dia-a-dia: Quem tem culpa disto? Devemos sair do euro? Podemos repudiar a dívida? O que o Estado precisa de fazer? Quem resolve a crise? A receita está a resultar? O país aguenta? O que está a acontecer na Europa? O que está a acontecer no mundo? Quanto tempo dura a crise? Escrito numa linguagem compreensível, é acompanhado de gráficos, imagens e tabelas acessíveis, o que torna esta obra um livro único e indispensável para compreender o país em que vivemos. -
Portugal - Esse Desconhecido«Portugal não é um problema, mas indiscutivelmente tem problemas.O principal desses problemas é que ele permanece muito desconhecido aos seus. Inúmeras pessoas que vivem em Portugal desde pequenas, que o conhecem por dentro, que falam a cada passo sobre ele, de facto ignoram alguns traços principais da sua realidade.» -
As 10 Questões do ColapsoEm As 10 Questões do Colapso , o Prof. João César das Neves ajuda-nos a enfrentar o que aí vem, respondendo às seguintes perguntas: O colapso é inevitável? O mundo vive uma mudança de época? Porque temos taxas de juro negativas? Porque se agrava a desigualdade? O extremismo vai vencer? O que se passa no orçamento? Porque está a banca assim? Porque não cresce a economia? Que vai acontecer? Que devemos fazer? -
As 10 Questões do Interlúdio - A Economia Portuguesa na Era António CostaNem recessão, nem recuperação. Vivemos no interlúdio entre duas crises, a de 2008 e a que vem aí:«Vivemos hoje um interlúdio, aparentemente pacífico, mas onde, debaixo da superfície envernizada, se esconde um vulcão de perigos. É esse o tema do presente volume.» -
Balada da Crise que PassaEsta obra recupera as crónicas de João César das Neves escritas semanalmente no Diário de Notícias entre Fevereiro de 2007 e Fevereiro de 2009. Neste tempo, "crise" é a palavra dominante, quase obsessiva. Nos últimos anos falou-se repetidamente de crise. As pessoas dizem que esta é uma crise séria. Põem uma cara severa e asseguram que a crise é séria e vai demorar tempo a resolver. Por razões difíceis de entender a maior parte das pessoas pensa que a crise grave é económica. Mas esse é um terrível erro. Há muitas causas para uma economia entrar em crise, mas poucas que a mantenham em crise durante dez anos. Essas normalmente são exteriores à economia. Quando a sociedade está desorientada nos seus critérios e finalidades muitas coisas sofrem. A economia é uma delas. -
Introduçao à EconomiaEste livro, resultado de vários anos de leccionação da cadeira de Introdução à Economia, nos cursos de Economia e Gestão da Universidade Católica Portuguesa, destina-se, sem dúvida, a universitários, mas ao nível mais elementar. Assim, apesar do seu objectivo eminentemente técnico, para seguir a exposição pouco mais é necessário do que os conhecimentos básicos de aritmética. Partindo do pressuposto de que a Economia é muito simples, resultante de alguns princípios fundamentais que, embora poucos e de fácil apreensão, são extremamente poderosos, e recorrendo a um esboço estilizado dos principais métodos de análise científica, procura-se demonstrar a sua importância e relevância prática para se chegar a conclusões sobre os múltiplos aspectos da realidade.Com a preocupação, ainda, de ligar cada peça de análise ao seu autor original, integrando a discussão dos temas na história do pensamento económico, pretende-se, sobretudo, com este livro alterar o modo de pensar sobre os problemas do dia-a-dia. -
Bioética Simples«A Bioética é um domínio transdisciplinar da reflexão e da prática sobre as implicações éticas decorrentes dos progressos biotecnológicos no plano humano, animal e ambiental. De origem ainda recente, a Bioética tem vindo a desenvolver-se por diferentes vias complementares como sejam a académico-científica, através da investigação e do ensino, e a institucional, através das comissões que se lhe dedicam. Hoje é indispensável para cientistas, urgente para diferentes profissionais, estimulante para académicos, pertinente para a sociedade, desenrolando-se tanto ao nível de um saber e acção especializados, como ao nível do debate público. Nesta segunda edição, revista e actualizada, os Autores mantiveram o objectivo de se dirigirem a todos, ao apresentar os grandes domínios em que a Bioética intervém e as principais directrizes de acção que preconiza, numa expressão tão simples como rigorosa, acompanhada de quadros que acentuam o seu carácter didáctico.» -
Princípios de Economia Política«Perante os problemas económicos que afectam toda a gente no seu dia-a-dia, reage-se de forma mais ou menos consciente. Infelizmente poucas são as pessoas que usam nessas questões o enorme manancial de resultados, princípios e conselhos que a ciência económica tem vindo a acumular ao longo das gerações. Na generalidade, os gestores não constituem uma excepção. Contudo, muitos estão conscientes da importância que tem para a sua actividade o domínio das noções básicas de Economia. Também para esses, esta obra será um meio rápido e prático de aceder a esses conhecimentos. Temas como desemprego, inflação, Orçamento de Estado ou mercados cambiais são aqui abordados numa linguagem coloquial e directa sempre relacionados com a realidade da economia portuguesa e mundial.»
-
A Crise da Narração«Qualquer ação transformadora do mundo pressupõe uma narrativa. O storytelling, por seu lado, conhece uma única forma de vida, a consumista.» É a partir das narrativas que se estabelecem laços, se formam comunidades e se transformam sociedades. Mas, hoje, o storytelling tende a converter-se numa ferramenta de promoção de valores consumistas, insinuando-se por todo o lado devido à falta de sentido característica da atual sociedade de informação. Com ela, os valores da narração diluem-se numa corrente de informações que poucas vezes formam conhecimento e confirmam a existência de indivíduos isolados que, como Byung-Chul Han já mostrou em A Sociedade do Cansaço, têm como objetivo principal aumentar o seu rendimento e a autoexploração. E, no entanto, certas formas de narração continuam a permitir-nos partilhar experiências significativas, contribuindo para a transformação da sociedade. -
Inglaterra - Uma ElegiaNeste tributo pungente e pessoal, o filósofo Roger Scruton tece uma elegia à sua pátria, a Inglaterra, que é, ao mesmo tempo, uma esclarecedora e exaltante análise das suas instituições e cultura e uma celebração das suas virtudes.Abrangendo todos os aspectos da herança inglesa e informado por uma visão filosófica única, Inglaterra – Uma Elegia mostra como o seu país possui uma personalidade distinta e como dota os seus nacionais de um ideário moral também ele distinto.Inglaterra – Uma Elegia é uma defesa apaixonada, mas é também um lamento profundamente pessoal pelo perda e desvanecimento dessa Inglaterra da sua infância, da sua complexa relação com o seu pai e uma ampla meditação histórica e filosófica sobre o carácter, a comunidade, a religião, a lei, a sociedade, o governo, a cultura e o campo ingleses. -
Textos Políticos - Antologia«É aos escritos mais evidentemente políticos que é dedicada a escolha que se segue. É uma escolha pessoal – não há maneira menos redundante de dizer o óbvio. A minha intenção é pôr em destaque a dedicação de Gramsci a um projecto revolucionário muito claro: a assunção do poder por qualquer meio adequado para chegar a uma “ditadura do proletariado” que – ai de nós!, como diria Gramsci – terá de ser encarnada inicialmente pelo domínio do Partido e dos seus “melhores”, da sua aristocracia. Gramsci não tem medo das palavras – mas conhece o seu poder. Daí a sua popularidade entre uma extrema-esquerda como a do defunto Podemos, por exemplo, cujo ex-chefe carismático disse, numa entrevista aos Financial Times: “A realidade é definida pelas palavras. De modo que quem é dono das palavras tem o poder de moldar a realidade”. Essa ditadura não é o que nós julgamos ver: quer dizer, dizem-nos, liberdade.» da Introdução. -
As Fronteiras do ConhecimentoEm tempos muito recentes, a humanidade aprendeu muito sobre o universo, o passado e sobre si mesma. E, através dos nossos notáveis sucessos na aquisição de conhecimento, aprendemos o quanto ainda temos para aprender: a ciência que temos, por exemplo, abrange apenas 5% do universo; a pré-história ainda está a ser estudada, com muito por revelar, milhares de locais históricos ainda a serem explorados; e as novas neurociências da mente e do cérebro estão ainda a dará os primeiros passos. O que sabemos e como o sabemos? O que sabemos agora que não sabemos? E o que aprendemos sobre os obstáculos para saber mais? Numa época de batalhas cada vez mais profundas sobre o significado do conhecimento e da verdade, estas questões são mais importantes o que nunca. As Fronteiras do Conhecimento dá resposta a estas questões através de três campos cruciais de investigação: ciência, história e psicologia. Uma história notável da ciência, da vida na Terra e da própria mente humana, este é um tour de force convincente e fascinante, escrito com verve, clareza e uma amplitude deslumbrante de conhecimento. -
A Religião WokeUma onda de loucura e intolerância está a varrer o mundo ocidental. Com origem nas universidades americanas, a religião woke está a varrer tudo à sua passagem: universidades, escolas, empresas, meios de comunicação social e cultura.Esta religião, propagandeia, em nome da luta contra a discriminação, dogmas no mínimo inauditos:A «teoria de género» professa que o sexo e o corpo não existem e que a consciência é que importa.A «teoria crítica da raça» afirma que todos os brancos são racistas, mas que nenhuma pessoa «racializada» o é.A «epistemologia do ponto de vista» defende que todo o conhecimento é «situado» e que não existe ciência objectiva, nem mesmo as ciências exactas.O objectivo dos wokes é «desconstruir» todo o património cultural e científico e pôr-se a postos para a instauração de uma ditadura em nome do «bem» e da «justiça social».É tudo isto e muito mais que Braunstein explica e contextualiza neste A Religião Woke, apoiado por textos, teses, conferências e ensaios, que cita e explica longamente, para denunciar esta nova religião que destrói a liberdade.Um ensaio chocante e salutar. -
O que é a Filosofia?A VERSÃO EM LIVRO DO «CONTAGIANTE» PODCAST DE FILOSOFIA, COM PROTAGONISTAS COMO PLATÃO, ARISTÓTELES, AGOSTINHO, KANT, WITTGENSTEIN E HEIDEGGER. A PARTIR DO CICLO GRAVADO PELO CCB. Não há ninguém que não tenha uma «filosofia», achando-a tão pessoal que passa a ser «a minha filosofia». Há também quem despreze a filosofia e diga que é coisa de «líricos» — as pessoas de acção que acham que a filosofia nada tem que ver com a vida. Há ainda a definição mais romântica: a filosofia é a amizade pelo saber. E para todo este conjunto de opiniões há já teses filosóficas, interpretações, atitudes, mentalidades, modos de ser. Mas então afinal: O que é a filosofia? É essa a pergunta que aqui se faz a alguns protagonistas da sua história, sem pretender fazer história. A filosofia é uma actividade que procura descobrir a verdade sobre «as coisas», «o mundo», os «outros», o «eu». Não se tem uma filosofia. Faz-se filosofia. A filosofia é uma possibilidade. E aqui começa já um problema antigo. Não é a possibilidade menos do que a realidade? Não é o possível só uma ilusão? Mas não é o sonho, como dizia Valéry, que nos distingue dos animais? Aqui fica já uma pista: uma boa pergunta põe-nos na direcção de uma boa resposta, e uma não existe sem a outra, como se verá. «Se, por um lado, a erudição do professor António de Castro Caeiro é esmagadora, o entusiasmo dele pela filosofia e por estes temas em geral é bastante contagiante.» Recomendação de Ricardo Araújo Pereira no Governo Sombra -
Caminhar - Uma FilosofiaExperiência física e simultaneamente mental, para Frédéric Gros, caminhar não é um desporto, mas uma fuga, uma deriva ao acaso, um exercício espiritual. Exaltada e praticada por Thoreau, Rimbaud, Nietzsche e Gandhi, revestiu-se, desde a Antiguidade até aos dias de hoje, de muitas formas: errância melancólica ou marcha de protesto, imersão na natureza ou pura evasão. Do Tibete ao México, de Jerusalém às florestas de Walden, CAMINHAR (2008) inspira-nos a sair de casa e mostra como, pelo mundo inteiro, esta arte aparentemente simples de «pôr um pé à frente do outro» tem muito a oferecer e a revelar sobre o ser humano. -
Sobre a Brevidade da Vida - Edição EspecialAgora numa edição especial em capa dura.Um livro sobre o desperdício da própria existência. Escrito há dois mil anos para ser entendido agora.Com data de escrita normalmente situada no ano 49, Sobre a Brevidade da Vida, do filósofo romano Séneca, versa sobre a natureza do tempo, sobre a forma como é desaproveitado com pensamentos e tarefas que se afastam de princípios éticos de verdadeiro significado.Ainda que anotado no dealbar da era cristã, este tratado reinventa a sua própria atualidade e parece aplicável com clareza aos tempos de hoje, vividos numa pressa informativa, no contacto exagerado, tantas vezes a respeito de nada que importe, proporcionado pelas redes sociais.Sobre a Brevidade da Vida está longe de ser um livro dentro dos conceitos atuais de autoajuda. É, talvez bem pelo contrário, um texto duro, arrojado, incomodativo, como que escrito por um amigo que nos diz o que não queremos ouvir, por o saber necessário.Chegar ao fim do nosso tempo e senti-lo desperdiçado, eis a grande tragédia, segundo Séneca.