Ética Aplicada: Protecção Social
A Ética é, na sua essência, um todo. Não há «éticas parcelares», mas, nas Éticas Aplicadas, sempre poderemos encontrar aspectos predominantes ou específicos adaptados aos diferentes campos de acção. Este volume reflecte posições que incidem sobre a Protecção Social, entendendo este conceito de um modo alargado e também com especial enfoque no Serviço e Intervenção Sociais.
A primeira parte trata dos principais conceitos sobre protecção social, os requisitos e as abordagens éticas. Já a segunda parte debruça-se sobre questões mais específicas, como a responsabilidade dos intervenientes e das partes interessadas, as respostas necessárias a questões sociais novas e desafiantes ou ainda os aspectos geracionais num tempo de sobressalto demográfico.
Tratando-se de uma área tão indelevelmente ligada aos anseios e à esperança das pessoas, famílias e gerações, e sendo protagonizada num contexto de meios escassos para atingir fins ideais, sempre se formularão opções e prioridades, e se enfrentarão conflitos e dilemas. É nesta vasta teia de variáveis humanas, sociais, económicas, demográficas e comportamentais que as questões valorativas e éticas ganham uma acrescida importância. Nesse sentido, os contributos para a concretização deste livro dão pistas e lançam caminhos, consubstanciados em visões diversas e plurais do futuro da Protecção Social.
| Editora | Edições 70 |
|---|---|
| Coleção | Ética Aplicada |
| Categorias | |
| Editora | Edições 70 |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | António Bagão Félix, Maria do Céu Patrão Neves |
-
Ética: dos Fundamentos às PráticasÉtica Aplicada é uma colecção constituída por 12 volumes dedicados a diversos domínios académico-profissionais, que identifica, reflecte e problematiza as principais questões éticas que actualmente se colocam nos diferentes planos da actividade humana, e que exigem não só um pensamento crítico e uma deliberação ponderada por parte dos respectivos profissionais mas também dos cidadãos, como destinatários de toda a actividade profissional. Reunindo a colaboração de personalidades destacadas em cada um dos domínios contemplados, esta colecção dirige-se a seus profissionais e a todos os que não se demitem do exercício de uma cidadania consciente, livre e responsável. Ética: dos fundamentos às práticas é o primeiro de 12 volumes da coleção Ética Aplicada, coordenada por Maria do Céu Patrão Neves. Cada volume terá um coordenador convidado, porém, o número um conta apenas com a coordenação da diretora da coleção e autora do projeto. Os textos deste primeiro volume remetem precisamente para a questão dos fundamentos da ética e enquadram o seu estudo no mundo atual, traçando o percurso da história desta disciplina, analisando as teorias da ação, as questões de racionalidade prática, os ingredientes da vida moral ou os conceitos específicos desta área da Filosofia. -
Bioética Simples«A Bioética é um domínio transdisciplinar da reflexão e da prática sobre as implicações éticas decorrentes dos progressos biotecnológicos no plano humano, animal e ambiental. De origem ainda recente, a Bioética tem vindo a desenvolver-se por diferentes vias complementares como sejam a académico-científica, através da investigação e do ensino, e a institucional, através das comissões que se lhe dedicam. Hoje é indispensável para cientistas, urgente para diferentes profissionais, estimulante para académicos, pertinente para a sociedade, desenrolando-se tanto ao nível de um saber e acção especializados, como ao nível do debate público. Nesta segunda edição, revista e actualizada, os Autores mantiveram o objectivo de se dirigirem a todos, ao apresentar os grandes domínios em que a Bioética intervém e as principais directrizes de acção que preconiza, numa expressão tão simples como rigorosa, acompanhada de quadros que acentuam o seu carácter didáctico.» -
A Origem da Bioética em PortugalUm livro que irá contribuir para um melhor conhecimento dalguns dos mais importantes académicos nacionais na matéria e, igualmente importante, para a história deste ramo do conhecimento em Portugal. -
O Admirável Horizonte da BioéticaA Glaciar, em parceria com a Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, apresenta a colecção "A Ciência Disruptiva", que terá um volume trimestral sobre cada um das áreas científicas que mais podem impactar a sociedade no futuro. O primeiro volume traz-nos uma reflexão prospectiva sobre a Bioética da sua mais conceituada estudiosa portuguesa, Maria do Céu Patrão Neves. -
Ethics, Science and SocietyUm livro inovador, onde se conjugam as aproximações à ciência e sociedade da Ética. Escrito em inglês, para um público esclarecido e que se quer esclarecer ainda mais.Resultado de um ciclo de conferências em 2018, numa edição em parceria com a Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento. -
Um dia haveráBagão Félix partilha a sua reflexão sobre os nossos dias e incentiva o leitor a contribuir para as mudanças que todos desejamos. -
Palavras DescruzadasEm "Palavras Descruzadas" reflete-se também sobre a intersecção entre o rigor da matemática e a exatidão da língua e dão-se exemplos variados de bem falar e escrever em português.
-
A Crise da Narração«Qualquer ação transformadora do mundo pressupõe uma narrativa. O storytelling, por seu lado, conhece uma única forma de vida, a consumista.» É a partir das narrativas que se estabelecem laços, se formam comunidades e se transformam sociedades. Mas, hoje, o storytelling tende a converter-se numa ferramenta de promoção de valores consumistas, insinuando-se por todo o lado devido à falta de sentido característica da atual sociedade de informação. Com ela, os valores da narração diluem-se numa corrente de informações que poucas vezes formam conhecimento e confirmam a existência de indivíduos isolados que, como Byung-Chul Han já mostrou em A Sociedade do Cansaço, têm como objetivo principal aumentar o seu rendimento e a autoexploração. E, no entanto, certas formas de narração continuam a permitir-nos partilhar experiências significativas, contribuindo para a transformação da sociedade. -
Inglaterra - Uma ElegiaNeste tributo pungente e pessoal, o filósofo Roger Scruton tece uma elegia à sua pátria, a Inglaterra, que é, ao mesmo tempo, uma esclarecedora e exaltante análise das suas instituições e cultura e uma celebração das suas virtudes.Abrangendo todos os aspectos da herança inglesa e informado por uma visão filosófica única, Inglaterra – Uma Elegia mostra como o seu país possui uma personalidade distinta e como dota os seus nacionais de um ideário moral também ele distinto.Inglaterra – Uma Elegia é uma defesa apaixonada, mas é também um lamento profundamente pessoal pelo perda e desvanecimento dessa Inglaterra da sua infância, da sua complexa relação com o seu pai e uma ampla meditação histórica e filosófica sobre o carácter, a comunidade, a religião, a lei, a sociedade, o governo, a cultura e o campo ingleses. -
Textos Políticos - Antologia«É aos escritos mais evidentemente políticos que é dedicada a escolha que se segue. É uma escolha pessoal – não há maneira menos redundante de dizer o óbvio. A minha intenção é pôr em destaque a dedicação de Gramsci a um projecto revolucionário muito claro: a assunção do poder por qualquer meio adequado para chegar a uma “ditadura do proletariado” que – ai de nós!, como diria Gramsci – terá de ser encarnada inicialmente pelo domínio do Partido e dos seus “melhores”, da sua aristocracia. Gramsci não tem medo das palavras – mas conhece o seu poder. Daí a sua popularidade entre uma extrema-esquerda como a do defunto Podemos, por exemplo, cujo ex-chefe carismático disse, numa entrevista aos Financial Times: “A realidade é definida pelas palavras. De modo que quem é dono das palavras tem o poder de moldar a realidade”. Essa ditadura não é o que nós julgamos ver: quer dizer, dizem-nos, liberdade.» da Introdução. -
As Fronteiras do ConhecimentoEm tempos muito recentes, a humanidade aprendeu muito sobre o universo, o passado e sobre si mesma. E, através dos nossos notáveis sucessos na aquisição de conhecimento, aprendemos o quanto ainda temos para aprender: a ciência que temos, por exemplo, abrange apenas 5% do universo; a pré-história ainda está a ser estudada, com muito por revelar, milhares de locais históricos ainda a serem explorados; e as novas neurociências da mente e do cérebro estão ainda a dará os primeiros passos. O que sabemos e como o sabemos? O que sabemos agora que não sabemos? E o que aprendemos sobre os obstáculos para saber mais? Numa época de batalhas cada vez mais profundas sobre o significado do conhecimento e da verdade, estas questões são mais importantes o que nunca. As Fronteiras do Conhecimento dá resposta a estas questões através de três campos cruciais de investigação: ciência, história e psicologia. Uma história notável da ciência, da vida na Terra e da própria mente humana, este é um tour de force convincente e fascinante, escrito com verve, clareza e uma amplitude deslumbrante de conhecimento. -
A Religião WokeUma onda de loucura e intolerância está a varrer o mundo ocidental. Com origem nas universidades americanas, a religião woke está a varrer tudo à sua passagem: universidades, escolas, empresas, meios de comunicação social e cultura.Esta religião, propagandeia, em nome da luta contra a discriminação, dogmas no mínimo inauditos:A «teoria de género» professa que o sexo e o corpo não existem e que a consciência é que importa.A «teoria crítica da raça» afirma que todos os brancos são racistas, mas que nenhuma pessoa «racializada» o é.A «epistemologia do ponto de vista» defende que todo o conhecimento é «situado» e que não existe ciência objectiva, nem mesmo as ciências exactas.O objectivo dos wokes é «desconstruir» todo o património cultural e científico e pôr-se a postos para a instauração de uma ditadura em nome do «bem» e da «justiça social».É tudo isto e muito mais que Braunstein explica e contextualiza neste A Religião Woke, apoiado por textos, teses, conferências e ensaios, que cita e explica longamente, para denunciar esta nova religião que destrói a liberdade.Um ensaio chocante e salutar. -
O que é a Filosofia?A VERSÃO EM LIVRO DO «CONTAGIANTE» PODCAST DE FILOSOFIA, COM PROTAGONISTAS COMO PLATÃO, ARISTÓTELES, AGOSTINHO, KANT, WITTGENSTEIN E HEIDEGGER. A PARTIR DO CICLO GRAVADO PELO CCB. Não há ninguém que não tenha uma «filosofia», achando-a tão pessoal que passa a ser «a minha filosofia». Há também quem despreze a filosofia e diga que é coisa de «líricos» — as pessoas de acção que acham que a filosofia nada tem que ver com a vida. Há ainda a definição mais romântica: a filosofia é a amizade pelo saber. E para todo este conjunto de opiniões há já teses filosóficas, interpretações, atitudes, mentalidades, modos de ser. Mas então afinal: O que é a filosofia? É essa a pergunta que aqui se faz a alguns protagonistas da sua história, sem pretender fazer história. A filosofia é uma actividade que procura descobrir a verdade sobre «as coisas», «o mundo», os «outros», o «eu». Não se tem uma filosofia. Faz-se filosofia. A filosofia é uma possibilidade. E aqui começa já um problema antigo. Não é a possibilidade menos do que a realidade? Não é o possível só uma ilusão? Mas não é o sonho, como dizia Valéry, que nos distingue dos animais? Aqui fica já uma pista: uma boa pergunta põe-nos na direcção de uma boa resposta, e uma não existe sem a outra, como se verá. «Se, por um lado, a erudição do professor António de Castro Caeiro é esmagadora, o entusiasmo dele pela filosofia e por estes temas em geral é bastante contagiante.» Recomendação de Ricardo Araújo Pereira no Governo Sombra -
Caminhar - Uma FilosofiaExperiência física e simultaneamente mental, para Frédéric Gros, caminhar não é um desporto, mas uma fuga, uma deriva ao acaso, um exercício espiritual. Exaltada e praticada por Thoreau, Rimbaud, Nietzsche e Gandhi, revestiu-se, desde a Antiguidade até aos dias de hoje, de muitas formas: errância melancólica ou marcha de protesto, imersão na natureza ou pura evasão. Do Tibete ao México, de Jerusalém às florestas de Walden, CAMINHAR (2008) inspira-nos a sair de casa e mostra como, pelo mundo inteiro, esta arte aparentemente simples de «pôr um pé à frente do outro» tem muito a oferecer e a revelar sobre o ser humano. -
Sobre a Brevidade da Vida - Edição EspecialAgora numa edição especial em capa dura.Um livro sobre o desperdício da própria existência. Escrito há dois mil anos para ser entendido agora.Com data de escrita normalmente situada no ano 49, Sobre a Brevidade da Vida, do filósofo romano Séneca, versa sobre a natureza do tempo, sobre a forma como é desaproveitado com pensamentos e tarefas que se afastam de princípios éticos de verdadeiro significado.Ainda que anotado no dealbar da era cristã, este tratado reinventa a sua própria atualidade e parece aplicável com clareza aos tempos de hoje, vividos numa pressa informativa, no contacto exagerado, tantas vezes a respeito de nada que importe, proporcionado pelas redes sociais.Sobre a Brevidade da Vida está longe de ser um livro dentro dos conceitos atuais de autoajuda. É, talvez bem pelo contrário, um texto duro, arrojado, incomodativo, como que escrito por um amigo que nos diz o que não queremos ouvir, por o saber necessário.Chegar ao fim do nosso tempo e senti-lo desperdiçado, eis a grande tragédia, segundo Séneca.