Tiro e Queda - Mortes que Mudaram a História
Desde a Antiguidade Clássica até aos nossos dias, o exercício do poder esteve sempre sujeito à possibilidade de contestação – popular, política ou ideológica. entre outras formas. Em Portugal, mortes como as de Miguel de Vasconcelos, do rei D. Carlos ou do presidente Sidónio Pais alteraram definitivamente os destinos do nosso país: no estrangeiro, os assassinatos de Júlio César, do imperador Francisco Fernando ou do revolucionário Emiliano Zapata mudaram, de forma profunda e decisiva, o rumo da História. Movidas pelo ódio, pela inveja, pela ambição ou pela sede de poder, e interpretadas pela insatisfação popular, por adversários políticos e ideológicos ou por familiares sedentos de glória, muitas foram as causas que motivaram alguns dos assassinatos mais cruéis que a Humanidade presenciou.
Guia das grandes mudanças nos destinos das nações e dos impérios, Tiro e Queda – Mortes que Mudaram a História é uma obra fundamental para a compreensão da História da Humanidade, dos tempos mais remotos até à nossa contemporaneidade.
| Editora | Guerra & Paz |
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| Editora | Guerra & Paz |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | José Jorge Letria |
É ficcionista, jornalista, poeta e dramaturgo. Nasceu em Cascais, em 1951, onde foi vereador da Cultura de 1994 a 2002. Traduzido em mais de dez idiomas, foi premiado em Portugal e no estrangeiro: destacam-se dois Grandes Prémios da APE, o Prémio Aula de Poesia de Barcelona, o Prémio Internacional UNESCO, o Prémio Eça de Queiroz – Município de Lisboa, o Prémio da Associação Paulista de Críticos de Arte e o Prémio de Poesia Guerra Junqueiro. As antologias O Fantasma da Obra, O Livro Branco da Melancolia e Poesia Escolhida condensam o essencial da sua poesia. Foi, ao lado de José Afonso e Adriano Correia de Oliveira, um destacado cantor político, tendo sido agraciado, em 1997, com a Ordem da Liberdade. É mestre em Estudos da Paz e da Guerra nas Novas Relações Internacionais pela Universidade Autónoma de Lisboa e pós-graduado em Jornalismo Internacional. Doutorou-se com distinção em Ciências da Comunicação no ISCTE. É presidente da Sociedade Portuguesa de Autores e presidiu ao Grupo Europeu de Sociedades de Autores e Compositores (GESAC), com sede em Bruxelas, e ao Comité Europeu de Sociedades de Autores da Confederação Internacional de Sociedades de Autores e Compositores (CISAC), com sede em Paris.
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Espreita a História de PortugalQueres saber como nasceu Portugal, o que foram os Descobrimentos ou o que aconteceu no 25 de Abril? Então abre este livro, levanta todas as abas e descobre as respostas e curiosidades sobre o nosso país. Neste livro interativo, escrito por José Jorge Letria, repleto de ilustrações cheias de humor, vais aprender tudo sobre os momentos mais importantes da História de Portugal de uma forma divertida! -
A Minha Primeira RepúblicaNo dia 5 de Outubro de 1910, Portugal deixou de ser uma monarquia para se transformar em república, uma das poucas então existentes na Europa e no resto do mundo. Neste livro, José Jorge Letria relata os acontecimentos ocorridos nesse dia e nos que se lhe seguiram. Foi um tempo de agitação, de esperança e de conflito, que mudou para sempre a História do nosso país. A personagem central desta narrativa é um rapaz de Lisboa, cujo pai esteve entre os civis e os militares que, na Rotunda, onde hoje se encontra a estátua do Marquês de Pombal, garantiram o triunfo dos revoltosos e do projecto republicano. As ilustrações de Afonso Cruz dão à narrativa o tempero e a força das imagens vivas e coloridas. Escrito a pensar nos mais novos, este livro, imaginado e feito de olhos postos na memória e na história de Portugal, pode ser lido por públicos de todas as idades. Revisitar esse tempo e essa memória é reencontrar um país que viveu um tempo único e intenso de transformação e mudança e conhecer um pouco mais de perto as pessoas que tinham um sonho e um ideal para cumprir. -
Histórias de ChocolateOs contos achocolatados que vivem neste livro são tão deliciosos que não há como não ficarmos indiferentes às suas palavras e ilustrações. Recorrendo aos mais variados temas, José Jorge Letria transporta-nos para uma viagem deliciosa de emoções e de encanto. E se o céu fosse de chocolate? E se o livro fosse de chocolate? Encontra as respostas nestas páginas magnificamente ilustradas por Célia Fernandes. Prepara-te para te divertires e sonhar com… chocolate. -
Almada Negreiros, Viva o Almada, Pim!«Almada nasceu grande numa ilha muito pequena, no meio do Atlântico, nasceu em São Tomé onde, como dizia o apóstolo, é preciso ver para crer para se poder acreditar naquilo que a natureza tem para dar, seja peixe, pássaro ou fruto.A ele deu-lhe um talento imenso como o céu estrelado das noites quentes e húmidas.» -
Fernando Pessoa - O Menino que era Muitos Poetas«Era uma vez um menino que era vários meninos e em cada menino morava um poeta e em cada poeta um outro poeta. Assim, nunca mais ninguém podia saber quantos poetas havia, ao certo, dentro daquele menino e quantos meninos havia, ao certo, dentro daquele poeta. A coisa começou a ficar confusa, porque nunca antes se vira uma coisa assim, nem havia notícia de outro caso igual, (para dar entrada à rima) dentro ou fora de Portugal.» -
Henriqueta, a Tartaruga de DarwinVem conhecer a história de Charles Darwin, o mais famoso naturalista inglês de todos os tempos, pela voz de Henriqueta, uma tartaruga centenária das ilhas Galápagos que afirma ter convivido com ele durante décadas e que agora nos conta como foi a sua vida. Deixa-te levar pelos relatos de Henriqueta e descobre como foi que Charles Darwin chegou às fantásticas conclusões que mudaram a forma de olhar para a evolução das espécies. -
Colectivos de Animais e Outros MaisEntre rebanhos, matilhas, Manadas e ninhadas Que vivem em ilhas, Em pomares Ou em florestas encantadas, Há flores, aromas e cores, E mais coisas mencionadas. Como orquestras, equipas E até um elenco, O que aqui vais ver É fruto de muito talento. Um divertido álbum ilustrado sobre colectivos de animais e não só! -
Chamo-me Sophia Num país em que a voz dos poetas tem sido tão importante para falar de tudo aquilo que somos, do mar, da distância, da memória e da vida, quem se diz poeta é como se assinasse um pacto com o destino e não pudesse ser outra coisa, ainda que escreva também peças de teatro, textos em prosa, ensaios ou livros de crianças. Trata-se mesmo de uma imensa responsabilidade, e acho que estive consciente dela desde que vi uma maçã ser beijada pela luz fresca do amanhecer, desde que guardei na lembrança o vociferar das ondas nos finais do verão na praia da Granja -
Chamo-me... Miguel TorgaE foi assim que em 1934, antes de completar 30 anos e já com algum reconhecimento dos meus pares como escritor, me tornei Miguel Torga, nome literário que me acompanhou até ao fim da minha vida e que me sobreviveu, como eu sempre desejei que acontecesse quando escolhi este caminho para transformar em palavras escritas o que tinha para dizer aos outros. -
No Voo De Uma PalavraÉ este saber falar de coisas simples que só um poeta é capaz de nos dar, um poeta como José Jorge Letria, que sabe como a poesia é necessária à criança, que sabe como a poesia infantil é um dos meios de criar novas linguagens e de respeitar o mundo da criança, a qual tem, desse mundo, uma percepção bem diferente do adulto.
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A Revolução e o PRECO discurso oficial sobre o 25 de Abril de 1974 tem apresentado esta data como o momento fundador da democracia em Portugal. No entanto, a democracia apenas se pode considerar verdadeiramente instituída em 25 de Abril de 1976, com a entrada em vigor da actual Constituição. Até lá o país viveu sob tutela militar, que se caracterizou pela violação constante dos direitos fundamentais dos cidadãos, com prisões sem culpa formada, ausência de «habeas corpus», saneamento de funcionários, sequestro de empresários, e contestação de decisões judiciais. Em 1975, Portugal esteve à beira da guerra civil, o que só viria a ser travado em 25 de Novembro desse ano, uma data que hoje muitos se recusam a comemorar. Nesta obra pretendemos dar a conhecer o que efectivamente se passou nos dois anos que durou o processo revolucionário no nosso país, no intuito de contribuir para um verdadeiro debate sobre um período histórico muito próximo, mas que não é detalhadamente conhecido pelas gerações mais novas. -
As Causas do Atraso Português«Porque é Portugal hoje um país rico a nível mundial, mas pobre no contexto europeu? Quais são as causas e o contexto histórico do nosso atraso? Como chegámos aqui, e o que pode ser feito para melhorarmos a nossa situação? São estas as perguntas a que procuro responder neste livro. Quase todas as análises ao estado do país feitas na praça pública pecam por miopia: como desconhecem a profundidade histórica do atraso, fazem erros sistemáticos e anunciam diagnósticos inúteis, quando não prejudiciais. Quem discursa tem também frequentemente um marcado enviesamento político e não declara os seus conflitos de interesse. […] Na verdade, para refletirmos bem sobre presente e os futuros possíveis, temos de começar por compreender o nosso passado. Para que um futuro melhor seja possível, temos de considerar de forma ponderada os fatores que explicam – e os que não explicam – o atraso do país. Este livro tem esse objetivo.» -
História dos GatosNuma série de cartas dirigidas à incógnita marquesa de B**, F.-A. Paradis e Moncrif (o espirituoso favorito da sociedade parisiense) faz uma defesa apaixonada dos amáveis felinos, munindo-se para isso de uma extrema erudição.Este divertido compêndio de anedotas, retratos, fábulas e mitos em torno dos gatos mostra que o nosso fascínio por estes animais tão dóceis quanto esquivos é uma constante ao longo da história da civilização e que não há, por isso, razão para a desconfiança que sobre eles recaía desde a Idade Média. Ou haverá? -
A Indústria do HolocaustoNesta obra iconoclasta e polémica, Norman G. Finkelstein analisa a exploração da memória do holocausto nazi como arma ideológica, ao serviço de interesses políticos e económicos, pelas elites judaicas norte-americanas. A INDÚSTRIA DO HOLOCAUSTO (2000) traça a génese de uma imunidade que exime o Estado de Israel – um trunfo estratégico dos EUA depois da Guerra dos Seis Dias – de qualquer censura e lhe permite justificar expedientes ofensivos como legítima defesa. Este ensaio essencial sobre a instrumentalização e monopolização de uma tragédia – eclipsando outras vítimas do genocídio nazi – denuncia ainda a perturbadora questão do aproveitamento das compensações financeiras devidas aos sobreviventes. -
Revolução Inacabada - O que Não Mudou com o 25 de AbrilO que não mudou com o 25 de Abril? Apesar de todas as conquistas de cinco décadas de democracia, há características na sociedade portuguesa que se mantêm quase inalteradas. Este livro investiga duas delas: o elitismo na política e o machismo na justiça. O recrutamento para a classe política dirigente praticamente não abrange pessoas não licenciadas e com contacto com a pobreza, e quase não há mobilidade do poder local para o poder nacional. No sistema judicial, a entrada das mulheres na magistratura e a mudança para leis mais progressistas não alteraram um padrão de baixas condenações por crimes sexuais, cometidos sobretudo contra mulheres. Cruzando factos e testemunhos, este é o retrato de um Portugal onde a revolução pela igualdade está ainda inacabada. -
PaxNo seu auge, o Império Romano era o Estado mais rico e formidável que o mundo já tinha visto. Estendendo-se da Escócia à Arábia, geria os destinos de cerca de um quarto da humanidade.Começando no ano em que quatro Césares governaram sucessivamente o Império, e terminando cerca de sete décadas depois, com a morte de Adriano, Pax: Guerra e Paz na Idade de Ouro de Roma revela-nos a história deslumbrante de Roma no apogeu do seu poder.Tom Holland, reconhecido historiador e autor, apresenta um retrato vivo e entusiasmante dessa era de desenvolvimento: a Pax Romana - da destruição de Jerusalém e Pompeia, passando pela construção do Coliseu e da Muralha de Adriano e pelas conquistas de Trajano. E demonstra, ao mesmo tempo, como a paz romana foi fruto de uma violência militar sem precedentes. -
Antes do 25 de Abril: Era ProibidoJá imaginou viver num país onde:tem de possuir uma licença do Estado para usar um isqueiro?uma mulher, para viajar, precisa de autorização escrita do marido?as enfermeiras estão proibidas de casar?as saias das raparigas são medidas à entrada da escola, pois não se podem ver os joelhos?não pode ler o que lhe apetece, ouvir a música que quer, ou até dormitar num banco de jardim?Já nos esquecemos, mas, há 50 anos, feitos agora em Abril de 2024, tudo isto era proibido em Portugal. Tudo isto e muito mais, como dar um beijo na boca em público, um acto exibicionista atentatório da moral, punido com coima e cabeça rapada. E para os namorados que, num banco de jardim, não tivessem as mãozinhas onde deviam, havia as seguintes multas:1.º – Mão na mão: 2$502.º – Mão naquilo: 15$003.º – Aquilo na mão: 30$004.º – Aquilo naquilo: 50$005.º – Aquilo atrás daquilo: 100$006.º – Parágrafo único – Com a língua naquilo: 150$00 de multa, preso e fotografado. -
Baviera TropicalCom o final da Segunda Guerra Mundial, o médico nazi Josef Mengele, conhecido mundialmente pelas suas cruéis experiências e por enviar milhares de pessoas para câmaras de gás nos campos de concentração em Auschwitz, foi fugitivo durante 34 anos, metade dos quais foram passados no Brasil. Mengele escapou à justiça, aos serviços secretos israelitas e aos caçadores de nazis até à sua morte, em 1979 na Bertioga. Foi no Brasil que Mengele criou a sua Baviera Tropical, um lugar onde podia falar alemão, manter as suas crenças, os seus amigos e uma conexão com a sua terra natal. Tudo isto foi apenas possível com a ajuda de um pequeno círculo de europeus expatriados, dispostos a ajudá-lo até ao fim. Baviera Tropical assenta numa investigação jornalística sobre o período de 18 anos em que o médico nazi se escondeu no Brasil. A partir de documentos com informação inédita do arquivo dos serviços secretos israelitas – a Mossad – e de diversas entrevistas com protagonistas da história, nomeadamente ao comandante da caça a Mengele no Brasil e à sua professora, Bettina Anton reconstitui o percurso de Mengele no Brasil, onde foi capaz de criar uma nova vida no país sob uma nova identidade, até à sua morte, sem ser descoberto. E a grande questão do livro: de que forma um criminoso de tamanha dimensão e os seus colaboradores conseguiram passar impunes?