Tratado da Natureza Humana
TEXTOS CLÁSSICOS -As raízes da cultura estão naquelas obras chamadas clássicas, obras cuja mensagem se não esgotou e permanecem fontes vivas do progresso humano. Por isso a Fundação, ao esquematizar o seu Plano de Edições, julgou que seria indispensável colocar ao alcance do público lusófono livros que marcassem momentos decisivos na história dos vários sectores da civilização. Da ciência pura à tecnologia, da qualidade abstracta ao humanismo concreto, procurar-se-á que os depoimentos mais representativos figurem nesta nova série editorial. Para dificultar ao mínimo o acesso do leitor, todas as obras serão vertidas em português e apresentadas com a dignidade e a segurança que naturalmente lhes são devidas. Integrando na língua pátrias estes grandes nomes estrangeiros, supomos contribuir para uma mais perfeita consciência da própria cultura nacional, cujos clássicos terão também o lugar que lhes compete no Plano de Edições da Fundação Calouste Gulbenkian.
| Editora | Fundação Calouste Gulbenkian |
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| Categorias | |
| Editora | Fundação Calouste Gulbenkian |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | David Hume |
Filho de um proprietário rural escocês, David Hume nasceu em Edimburgo em 1711. A sua afeição às letras e à filosofia levou-o a abandonar a profissão de comerciante a que se dedicara. Tornou-se um dos pensadores mais importantes do «iluminismo» escocês e é um dos principais precursores do empirismo enquanto corrente filosófica.
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Investigação Sobre o Entendimento HumanoDavid Hume discute na Investigação sobre o Entendimento Humano um problema filosófico fundamental: embora, em parte, remodelação do famoso Tratado da Natureza Humana, este ensaio aborda de modo autónomo e brilhante, e ainda provocador, a questão dos «limites do conhecimento» e o tema de uma ciência do homem enquanto base de todos os ramos do saber. -
Diálogos sobre a Religião NaturalTrês personagens, Cleantes, Demea e Pânfilo, discutem os méritos respectivos da razão e da revelação na educação religiosa. Cleantes, deísta na linha de Newton, defende a tese da religião natural; Demea, representante da ortodoxia, pretende, pelo contrário, humilhar a razão e prepará-la para acolher a revelação. Pânfilo (que representa Hume) introduz no debate um ponto de vista crítico que conduz à ultrapassagem da alternativa assim colocada. Existe, na subtileza destes Diálogos..., mais força corrosiva do que em muitas diatribes anti-religiosas da mesma época. Com efeito, Hume arruina aqui a esperança, imensa no tempos das luzes, de dar um fundamento filosófico racional às crenças religiosas. -
Diálogos sobre a Religião NaturalTrês personagens, Cleantes, Demea e Pânfilo, discutem os méritos respectivos da razão e da revelação na educação religiosa. Cleantes, deísta na linha de Newton, defende a tese da religião natural; Demea, representante da ortodoxia, pretende, pelo contrário, humilhar a razão e prepará-la para acolher a revelação. Pânfilo, que representa Hume, introduz no debate um ponto de vista crítico que conduz à ultrapassagem da alternativa assim colocada. Existe na subtileza destes diálogos mais força corrosiva do que em muitas diatribes anti-religiosas da mesma época. Com efeito, Hume arruína aqui a esperança, imensa no tempo das luzes, de dar um fundamento filosófico racional às crenças religiosas. -
Investigação Sobre o Entendimento HumanoDavid Hume discute na Investigação sobre o Entendimento Humano um problema filosófico fundamental: embora, em parte, remodelação do famoso Tratado da Natureza Humana, este ensaio aborda de modo autónomo e brilhante, e ainda provocador, a questão dos «limites do conhecimento» e o tema de uma ciência do homem enquanto base de todos os ramos do saber. VER POR DENTRO Ver página inteira -
On SuicideThroughout history, some books have changed the world. They have transformed the way we see ourselves - and each other. They have inspired debate, dissent, war and revolution. They have enlightened, outraged, provoked and comforted. They have enriched lives - and destroyed them. Now Penguin brings you the works of the great thinkers, pioneers, radicals and visionaries whose ideas shook civilization and helped make us who we are. One of the most important thinkers ever to write in English, the Empiricist David Hume liberated philosophy from the superstitious constraints of religion; here, he argues that all are free to choose between life and death, considers the nature of personal taste and succinctly criticises common philosophies of the time. -
Investigação sobre o Entendimento HumanoDe forma brilhante e num tom provocador, David Hume discute na Investigação sobre o Entendimento Humano um problema filosófico fundamental: os limites do conhecimento. Com uma influência enorme nos pensamentos filosófico e científico, Hume consegue neste livro libertá-los dos dogmas da falsa metafísica ou da religião, propondo uma abordagem experimentalista e empírica.De forma a assinalar o 50.º aniversário das Edições 70, partimos à (re)descoberta de livros icónicos que fizeram a sua história. Surge assim a coleção 50/70, em edições de prestígio que prestam homenagem a alguns destes livros indispensáveis. -
Do Padrão do Gosto e Outros Ensaios sobre as Artes e a BelezaAlém do ensaio que dá título à seleção, encontram-se aqui reflexões sobre «a complexidade e o requinte na escrita», a tragédia, a eloquência, «a delicadeza do gosto e da paixão», «o requinte nas artes» ou o «surgimento e progresso das artes e das ciências». A estes juntam-se ainda quatro ensaios que incidem sobre outras tantas correntes filosóficas gregas. Do conjunto, ressalta uma original teoria do gosto. -
Do Padrão do Gosto e Outros Ensaios sobre as Artes e a BelezaAlém do ensaio que dá título à seleção, encontram-se aqui reflexões sobre «a complexidade e o requinte na escrita», a tragédia, a eloquência, «a delicadeza do gosto e da paixão», «o requinte nas artes» ou o «surgimento e progresso das artes e das ciências». A estes juntam-se ainda quatro ensaios que incidem sobre outras tantas correntes filosóficas gregas. Do conjunto, ressalta uma original teoria do gosto.
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A Crise da Narração«Qualquer ação transformadora do mundo pressupõe uma narrativa. O storytelling, por seu lado, conhece uma única forma de vida, a consumista.» É a partir das narrativas que se estabelecem laços, se formam comunidades e se transformam sociedades. Mas, hoje, o storytelling tende a converter-se numa ferramenta de promoção de valores consumistas, insinuando-se por todo o lado devido à falta de sentido característica da atual sociedade de informação. Com ela, os valores da narração diluem-se numa corrente de informações que poucas vezes formam conhecimento e confirmam a existência de indivíduos isolados que, como Byung-Chul Han já mostrou em A Sociedade do Cansaço, têm como objetivo principal aumentar o seu rendimento e a autoexploração. E, no entanto, certas formas de narração continuam a permitir-nos partilhar experiências significativas, contribuindo para a transformação da sociedade. -
Inglaterra - Uma ElegiaNeste tributo pungente e pessoal, o filósofo Roger Scruton tece uma elegia à sua pátria, a Inglaterra, que é, ao mesmo tempo, uma esclarecedora e exaltante análise das suas instituições e cultura e uma celebração das suas virtudes.Abrangendo todos os aspectos da herança inglesa e informado por uma visão filosófica única, Inglaterra – Uma Elegia mostra como o seu país possui uma personalidade distinta e como dota os seus nacionais de um ideário moral também ele distinto.Inglaterra – Uma Elegia é uma defesa apaixonada, mas é também um lamento profundamente pessoal pelo perda e desvanecimento dessa Inglaterra da sua infância, da sua complexa relação com o seu pai e uma ampla meditação histórica e filosófica sobre o carácter, a comunidade, a religião, a lei, a sociedade, o governo, a cultura e o campo ingleses. -
Textos Políticos - Antologia«É aos escritos mais evidentemente políticos que é dedicada a escolha que se segue. É uma escolha pessoal – não há maneira menos redundante de dizer o óbvio. A minha intenção é pôr em destaque a dedicação de Gramsci a um projecto revolucionário muito claro: a assunção do poder por qualquer meio adequado para chegar a uma “ditadura do proletariado” que – ai de nós!, como diria Gramsci – terá de ser encarnada inicialmente pelo domínio do Partido e dos seus “melhores”, da sua aristocracia. Gramsci não tem medo das palavras – mas conhece o seu poder. Daí a sua popularidade entre uma extrema-esquerda como a do defunto Podemos, por exemplo, cujo ex-chefe carismático disse, numa entrevista aos Financial Times: “A realidade é definida pelas palavras. De modo que quem é dono das palavras tem o poder de moldar a realidade”. Essa ditadura não é o que nós julgamos ver: quer dizer, dizem-nos, liberdade.» da Introdução. -
As Fronteiras do ConhecimentoEm tempos muito recentes, a humanidade aprendeu muito sobre o universo, o passado e sobre si mesma. E, através dos nossos notáveis sucessos na aquisição de conhecimento, aprendemos o quanto ainda temos para aprender: a ciência que temos, por exemplo, abrange apenas 5% do universo; a pré-história ainda está a ser estudada, com muito por revelar, milhares de locais históricos ainda a serem explorados; e as novas neurociências da mente e do cérebro estão ainda a dará os primeiros passos. O que sabemos e como o sabemos? O que sabemos agora que não sabemos? E o que aprendemos sobre os obstáculos para saber mais? Numa época de batalhas cada vez mais profundas sobre o significado do conhecimento e da verdade, estas questões são mais importantes o que nunca. As Fronteiras do Conhecimento dá resposta a estas questões através de três campos cruciais de investigação: ciência, história e psicologia. Uma história notável da ciência, da vida na Terra e da própria mente humana, este é um tour de force convincente e fascinante, escrito com verve, clareza e uma amplitude deslumbrante de conhecimento. -
A Religião WokeUma onda de loucura e intolerância está a varrer o mundo ocidental. Com origem nas universidades americanas, a religião woke está a varrer tudo à sua passagem: universidades, escolas, empresas, meios de comunicação social e cultura.Esta religião, propagandeia, em nome da luta contra a discriminação, dogmas no mínimo inauditos:A «teoria de género» professa que o sexo e o corpo não existem e que a consciência é que importa.A «teoria crítica da raça» afirma que todos os brancos são racistas, mas que nenhuma pessoa «racializada» o é.A «epistemologia do ponto de vista» defende que todo o conhecimento é «situado» e que não existe ciência objectiva, nem mesmo as ciências exactas.O objectivo dos wokes é «desconstruir» todo o património cultural e científico e pôr-se a postos para a instauração de uma ditadura em nome do «bem» e da «justiça social».É tudo isto e muito mais que Braunstein explica e contextualiza neste A Religião Woke, apoiado por textos, teses, conferências e ensaios, que cita e explica longamente, para denunciar esta nova religião que destrói a liberdade.Um ensaio chocante e salutar. -
O que é a Filosofia?A VERSÃO EM LIVRO DO «CONTAGIANTE» PODCAST DE FILOSOFIA, COM PROTAGONISTAS COMO PLATÃO, ARISTÓTELES, AGOSTINHO, KANT, WITTGENSTEIN E HEIDEGGER. A PARTIR DO CICLO GRAVADO PELO CCB. Não há ninguém que não tenha uma «filosofia», achando-a tão pessoal que passa a ser «a minha filosofia». Há também quem despreze a filosofia e diga que é coisa de «líricos» — as pessoas de acção que acham que a filosofia nada tem que ver com a vida. Há ainda a definição mais romântica: a filosofia é a amizade pelo saber. E para todo este conjunto de opiniões há já teses filosóficas, interpretações, atitudes, mentalidades, modos de ser. Mas então afinal: O que é a filosofia? É essa a pergunta que aqui se faz a alguns protagonistas da sua história, sem pretender fazer história. A filosofia é uma actividade que procura descobrir a verdade sobre «as coisas», «o mundo», os «outros», o «eu». Não se tem uma filosofia. Faz-se filosofia. A filosofia é uma possibilidade. E aqui começa já um problema antigo. Não é a possibilidade menos do que a realidade? Não é o possível só uma ilusão? Mas não é o sonho, como dizia Valéry, que nos distingue dos animais? Aqui fica já uma pista: uma boa pergunta põe-nos na direcção de uma boa resposta, e uma não existe sem a outra, como se verá. «Se, por um lado, a erudição do professor António de Castro Caeiro é esmagadora, o entusiasmo dele pela filosofia e por estes temas em geral é bastante contagiante.» Recomendação de Ricardo Araújo Pereira no Governo Sombra -
Caminhar - Uma FilosofiaExperiência física e simultaneamente mental, para Frédéric Gros, caminhar não é um desporto, mas uma fuga, uma deriva ao acaso, um exercício espiritual. Exaltada e praticada por Thoreau, Rimbaud, Nietzsche e Gandhi, revestiu-se, desde a Antiguidade até aos dias de hoje, de muitas formas: errância melancólica ou marcha de protesto, imersão na natureza ou pura evasão. Do Tibete ao México, de Jerusalém às florestas de Walden, CAMINHAR (2008) inspira-nos a sair de casa e mostra como, pelo mundo inteiro, esta arte aparentemente simples de «pôr um pé à frente do outro» tem muito a oferecer e a revelar sobre o ser humano. -
Sobre a Brevidade da Vida - Edição EspecialAgora numa edição especial em capa dura.Um livro sobre o desperdício da própria existência. Escrito há dois mil anos para ser entendido agora.Com data de escrita normalmente situada no ano 49, Sobre a Brevidade da Vida, do filósofo romano Séneca, versa sobre a natureza do tempo, sobre a forma como é desaproveitado com pensamentos e tarefas que se afastam de princípios éticos de verdadeiro significado.Ainda que anotado no dealbar da era cristã, este tratado reinventa a sua própria atualidade e parece aplicável com clareza aos tempos de hoje, vividos numa pressa informativa, no contacto exagerado, tantas vezes a respeito de nada que importe, proporcionado pelas redes sociais.Sobre a Brevidade da Vida está longe de ser um livro dentro dos conceitos atuais de autoajuda. É, talvez bem pelo contrário, um texto duro, arrojado, incomodativo, como que escrito por um amigo que nos diz o que não queremos ouvir, por o saber necessário.Chegar ao fim do nosso tempo e senti-lo desperdiçado, eis a grande tragédia, segundo Séneca.