Tratado das Coisas da China
A obra do missionário dominicano, que foi a primeira monografia impressa na Europa sobre o Celeste Império, para além de sistematizar de forma magistral todo um conjunto de notícias que haviam sido recolhidas pelos nossos navegantes ao longo de várias décadas de intensos contactos luso-chineses, transmitia também os resultados das indagações levadas a cabo pelo autor em Cantão, por ocasião de uma breve visita efectuada àquela metrópole. O Tratado... que agora se reedita, desta vez em versão modernizada e em formato de bolso, destaca-se pela incrível riqueza de conteúdo, pelo enorme rigor documental e pela variedade das fontes utilizadas. Além do mais, Frei Gaspar da Cruz, sintetizando toda uma corrente de opinião então existente em Portugal, apresenta uma imagem extraordinariamente positiva da China e dos chineses, que, no seu modo de ver, superam todos os outros povos asiáticos “em multidão de gente, em grandeza de reino, em excelência de polícia e governo, e em abundância de possessões e riquezas”.
| Editora | Cotovia |
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| Categorias | |
| Editora | Cotovia |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Frei Gaspar da Cruz |
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Tratado das Coisas da ChinaA obra do missionário dominicano, que foi a primeira monografia impressa naEuropa sobre o Celeste Império, para além de sistematizar de forma magistral todoum conjunto de notícias que haviam sido recolhidas pelos nossos navegantes aolongo de várias décadas de intensos contactos luso-chineses, transmitia também osresultados das indagações levadas a cabo pelo autor em Cantão, por ocasião deuma breve visita efectuada àquela metrópole. O Tratado que agora se reedita, destavez em versão modernizada e em formato de bolso, destaca-se pela incrível riquezade conteúdo, pelo enorme rigor documental e pela variedade das fontes utilizadas.Além do mais, Frei Gaspar da Cruz, sintetizando toda uma corrente de opinião entãoexistente em Portugal, apresenta uma imagem extraordinariamente positiva daChina e dos chineses, que, no seu modo de ver, superam todos os outros povosasiáticos «em multidão de gente, em grandeza de reino, em excelência de polícia egoverno, e em abundância de possessões e riquezas».Frei Gaspar da Cruz foi um dos muitos religiosos portugueses que no século XVIpassaram ao Oriente. Após um curto período de trabalho evangélico em diversosestabelecimentos portugueses do litoral ocidental da Índia, iniciou um largo périplopela Ásia marítima, que o conduziu nomeadamente a São Tomé de Meliapor, aMalaca, ao Camboja, a Cantão, às Celébes e a Ormuz. É provável que o incansávelviajante, no cumprimento de ordens dos seus superiores, estivesse na realidade aefectuar um levantamento sistemático das possibilidades de missionação que seabriam aos dominicanos em terras orientais. Por volta de 1564 regressou a Portugal,tendo provavelmente fixado residência no Alentejo. Nos anos seguintes,aproveitando elementos colhidos durante as suas deambulações asiáticas, FreiGaspar da Cruz dedicou-se à composição de um extenso Tratado das cousas daChina, que seria publicado em Évora, em 1570, pelo impressor André de Burgos.
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A Revolução e o PRECO discurso oficial sobre o 25 de Abril de 1974 tem apresentado esta data como o momento fundador da democracia em Portugal. No entanto, a democracia apenas se pode considerar verdadeiramente instituída em 25 de Abril de 1976, com a entrada em vigor da actual Constituição. Até lá o país viveu sob tutela militar, que se caracterizou pela violação constante dos direitos fundamentais dos cidadãos, com prisões sem culpa formada, ausência de «habeas corpus», saneamento de funcionários, sequestro de empresários, e contestação de decisões judiciais. Em 1975, Portugal esteve à beira da guerra civil, o que só viria a ser travado em 25 de Novembro desse ano, uma data que hoje muitos se recusam a comemorar. Nesta obra pretendemos dar a conhecer o que efectivamente se passou nos dois anos que durou o processo revolucionário no nosso país, no intuito de contribuir para um verdadeiro debate sobre um período histórico muito próximo, mas que não é detalhadamente conhecido pelas gerações mais novas. -
As Causas do Atraso Português«Porque é Portugal hoje um país rico a nível mundial, mas pobre no contexto europeu? Quais são as causas e o contexto histórico do nosso atraso? Como chegámos aqui, e o que pode ser feito para melhorarmos a nossa situação? São estas as perguntas a que procuro responder neste livro. Quase todas as análises ao estado do país feitas na praça pública pecam por miopia: como desconhecem a profundidade histórica do atraso, fazem erros sistemáticos e anunciam diagnósticos inúteis, quando não prejudiciais. Quem discursa tem também frequentemente um marcado enviesamento político e não declara os seus conflitos de interesse. […] Na verdade, para refletirmos bem sobre presente e os futuros possíveis, temos de começar por compreender o nosso passado. Para que um futuro melhor seja possível, temos de considerar de forma ponderada os fatores que explicam – e os que não explicam – o atraso do país. Este livro tem esse objetivo.» -
História dos GatosNuma série de cartas dirigidas à incógnita marquesa de B**, F.-A. Paradis e Moncrif (o espirituoso favorito da sociedade parisiense) faz uma defesa apaixonada dos amáveis felinos, munindo-se para isso de uma extrema erudição.Este divertido compêndio de anedotas, retratos, fábulas e mitos em torno dos gatos mostra que o nosso fascínio por estes animais tão dóceis quanto esquivos é uma constante ao longo da história da civilização e que não há, por isso, razão para a desconfiança que sobre eles recaía desde a Idade Média. Ou haverá? -
A Indústria do HolocaustoNesta obra iconoclasta e polémica, Norman G. Finkelstein analisa a exploração da memória do holocausto nazi como arma ideológica, ao serviço de interesses políticos e económicos, pelas elites judaicas norte-americanas. A INDÚSTRIA DO HOLOCAUSTO (2000) traça a génese de uma imunidade que exime o Estado de Israel – um trunfo estratégico dos EUA depois da Guerra dos Seis Dias – de qualquer censura e lhe permite justificar expedientes ofensivos como legítima defesa. Este ensaio essencial sobre a instrumentalização e monopolização de uma tragédia – eclipsando outras vítimas do genocídio nazi – denuncia ainda a perturbadora questão do aproveitamento das compensações financeiras devidas aos sobreviventes. -
Revolução Inacabada - O que Não Mudou com o 25 de AbrilO que não mudou com o 25 de Abril? Apesar de todas as conquistas de cinco décadas de democracia, há características na sociedade portuguesa que se mantêm quase inalteradas. Este livro investiga duas delas: o elitismo na política e o machismo na justiça. O recrutamento para a classe política dirigente praticamente não abrange pessoas não licenciadas e com contacto com a pobreza, e quase não há mobilidade do poder local para o poder nacional. No sistema judicial, a entrada das mulheres na magistratura e a mudança para leis mais progressistas não alteraram um padrão de baixas condenações por crimes sexuais, cometidos sobretudo contra mulheres. Cruzando factos e testemunhos, este é o retrato de um Portugal onde a revolução pela igualdade está ainda inacabada. -
PaxNo seu auge, o Império Romano era o Estado mais rico e formidável que o mundo já tinha visto. Estendendo-se da Escócia à Arábia, geria os destinos de cerca de um quarto da humanidade.Começando no ano em que quatro Césares governaram sucessivamente o Império, e terminando cerca de sete décadas depois, com a morte de Adriano, Pax: Guerra e Paz na Idade de Ouro de Roma revela-nos a história deslumbrante de Roma no apogeu do seu poder.Tom Holland, reconhecido historiador e autor, apresenta um retrato vivo e entusiasmante dessa era de desenvolvimento: a Pax Romana - da destruição de Jerusalém e Pompeia, passando pela construção do Coliseu e da Muralha de Adriano e pelas conquistas de Trajano. E demonstra, ao mesmo tempo, como a paz romana foi fruto de uma violência militar sem precedentes. -
Antes do 25 de Abril: Era ProibidoJá imaginou viver num país onde:tem de possuir uma licença do Estado para usar um isqueiro?uma mulher, para viajar, precisa de autorização escrita do marido?as enfermeiras estão proibidas de casar?as saias das raparigas são medidas à entrada da escola, pois não se podem ver os joelhos?não pode ler o que lhe apetece, ouvir a música que quer, ou até dormitar num banco de jardim?Já nos esquecemos, mas, há 50 anos, feitos agora em Abril de 2024, tudo isto era proibido em Portugal. Tudo isto e muito mais, como dar um beijo na boca em público, um acto exibicionista atentatório da moral, punido com coima e cabeça rapada. E para os namorados que, num banco de jardim, não tivessem as mãozinhas onde deviam, havia as seguintes multas:1.º – Mão na mão: 2$502.º – Mão naquilo: 15$003.º – Aquilo na mão: 30$004.º – Aquilo naquilo: 50$005.º – Aquilo atrás daquilo: 100$006.º – Parágrafo único – Com a língua naquilo: 150$00 de multa, preso e fotografado. -
Baviera TropicalCom o final da Segunda Guerra Mundial, o médico nazi Josef Mengele, conhecido mundialmente pelas suas cruéis experiências e por enviar milhares de pessoas para câmaras de gás nos campos de concentração em Auschwitz, foi fugitivo durante 34 anos, metade dos quais foram passados no Brasil. Mengele escapou à justiça, aos serviços secretos israelitas e aos caçadores de nazis até à sua morte, em 1979 na Bertioga. Foi no Brasil que Mengele criou a sua Baviera Tropical, um lugar onde podia falar alemão, manter as suas crenças, os seus amigos e uma conexão com a sua terra natal. Tudo isto foi apenas possível com a ajuda de um pequeno círculo de europeus expatriados, dispostos a ajudá-lo até ao fim. Baviera Tropical assenta numa investigação jornalística sobre o período de 18 anos em que o médico nazi se escondeu no Brasil. A partir de documentos com informação inédita do arquivo dos serviços secretos israelitas – a Mossad – e de diversas entrevistas com protagonistas da história, nomeadamente ao comandante da caça a Mengele no Brasil e à sua professora, Bettina Anton reconstitui o percurso de Mengele no Brasil, onde foi capaz de criar uma nova vida no país sob uma nova identidade, até à sua morte, sem ser descoberto. E a grande questão do livro: de que forma um criminoso de tamanha dimensão e os seus colaboradores conseguiram passar impunes?
