Tudo o Que Aprendi com as Minhas Filhas
«Há dias em que eu não chego para as três. É muita solicitação. É preciso ter muita disponibilidade mental e destreza física – e eu tenho pouco das duas...
Um dispensador de senhas é que era. Sabem aqueles vermelhinhos, como há nos supermercados? Pendurava-o à cintura, como aquelas bolsas que voltaram a estar na moda, as fanny pack, e depois elas tinham de tirar a sua senha, com um número impresso naquele papel rosa meio gasto.»
Com três letrinhas apenas se escreve a palavra mãe, mas para filhas é preciso o dobro. No caso da Catarina, o triplo: da paciência, da disponibilidade, da concentração, da comida…
Todos os dias são dias de ensinar alguma coisa: que não se come com as mãos, que a roupa suja é para pôr no cesto, que a sociedade espera muito mais das mulheres do que dos homens… Mas a verdade é que uma mãe também aprende. Mesmo naqueles dias em que já não pode ouvir as filhas que não se calaram desde que saltaram da cama.
Catarina Raminhos tem aprendido muito. Por exemplo, que as camisas largas e compridas são para se usar com um nó, que pintar as unhas é uma forma de empoderamento, que as riscas vão bem com bolas, afinal, ou que o amor pelos filhos é mesmo incondicional. Também aprendeu que com o nascimento de um filho, nasce um medo mesmo a sério que nunca mais desaparece. Por outro lado, ficou a saber recentemente que ninguém morre por não tomar banho todos os dias. E se isto não é uma boa descoberta, não sabemos o que é.
Com tantas horas diárias de aprendizagem, Catarina decidiu compilar as coisas mais importantes que as filhas lhe ensinaram e o resultado é este livro que porá qualquer leitor a chorar: seja com lágrimas de comoção, seja a rir às gargalhadas. É que a Catarina tem muita graça. E muita, muita paciência.
| Editora | Arena |
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| Editora | Arena |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Catarina Raminhos |
Catarina Raminhos é licenciada em Jornalismo pela Escola Superior de Comunicação Social de Lisboa. Mas a sua relação com a escrita começou muito antes, ainda muito jovem. Na altura, escrever era, ao mesmo tempo, um exercício desafiante e apaixonante e um sofrimento – «será que isto está bom?», «não conseguirei fazer melhor?». Quando terminou o curso, escreveu para o Diário de Notícias, Jornal de Notícias e trabalhou em vários jornais regionais. Mas a televisão acabou por seduzi-la e esteve durante mais de dez anos ligada a produtoras de televisão. Na RTP foi redactora e depois, editora de conteúdos de programas semanais e diários, como Portugueses Pelo Mundo e 5 Para a Meia-Noite, Há Tarde, com Vanessa Oliveira e Herman José, e Agora Nós, com Tânia Ribas Oliveira e José Pedro Vasconcelos. Actualmente dedica-se ao universo dos livros e da produção de conteúdos digitais. Criou o blogue 7 da tarde e ainda não lavei os dentes e uma das contas de Instagram mais interactivas do país. Publicou, o primeiro livro, Minore e a Magia das Cores e depois O Meu Diário de Emoções, em co-autoria com a professora Ana Mota Veiga. É mãe de três filhas e, como tal, nunca lhe falta assunto para escrever, só tempo – mas tem aprendido a fintá-lo.
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Minore e a Magia das CoresA Minore é uma menina muito determinada e que facilmente vira tudo do avesso, mas é também uma fonte de doçura e bondade. É atenta a tudo o que a rodeia e os problemas ou sentimentos dos outros não lhe passam despercebidos. Para ajudar a resolver cada situação, a Minore inspira-se no poder das cores, usando os lápis de cera, que carrega consigo todos os dias no bolso ou na mochila. A Minore é a pequena que faz magia com o coração e que consegue sempre encontrar o arco-íris… até nas mais pequenas coisas. -
O Meu Diário das EmoçõesCatarina Raminhos, mãe de três, e Ana Mota Veiga, professora de muitos, decidiram criar este Diário das Emoções. Um Diário divertido e essencial e que até sabe falar por ele:Olá! Estou aqui para te ajudar a ser mais feliz. Nas minhas páginas, vais aprender o que são algumas emoções menos fixes (mas que todos sentem) e como lidar com elas. Vais também encontrar muito espaço para escreveres desejos, segredos ou o que quiseres. E não te preocupes, não vais perder muito tempo e vai ser divertido, prometo. -
Catarina: Uma Incrível História BanalAs histórias que são contadas neste livro podiam ser a de tantas outras mulheres, mas são as de Catarina Raminhos que ao partilhá-las, sente que as liberta para mostrar como todas passamos por coisas tão semelhantes. Quer com elas mostrar como a imperfeição, a alegria, a tristeza, os desafios e a superação são partes integrantes deste caminho que é a nossa vida.Nas páginas desta «incrível história banal» está a criança que nasceu numa família que só conhecia uma casa cheia, uma adolescente que acreditava que o seu corpo nunca seria belo, a mulher que encontrou a sua vocação, o amor e a mãe que todos os dias aprende a ser com os erros e com os acertos, principalmente validados pelos sorrisos das filhas que trouxe ao mundo.«Dizer que sou isto é muito pouco – com tanto que ainda tenho para viver! Tal como todas as mulheres que tantos papéis desempenham. E estamos todas juntas neste caminho. Que as minhas palavras possam trazer-vos força e alento, e que com as minhas histórias passem umas horas divertidas e relaxadas!» -
Catarina, Uma Incrível História BanalAs histórias que são contadas neste livro podiam ser a de tantas outras mulheres, mas são as de Catarina Raminhos que ao partilhá-las, sente que as liberta para mostrar como todas passamos por coisas tão semelhantes. Quer com elas mostrar como a imperfeição, a alegria, a tristeza, os desafios e a superação são partes integrantes deste caminho que é a nossa vida. Nas páginas desta «incrível história banal» está a criança que nasceu numa família que só conhecia uma casa cheia, uma adolescente que acreditava que o seu corpo nunca seria belo, a mulher que encontrou a sua vocação, o amor e a mãe que todos os dias aprende a ser com os erros e com os acertos, principalmente validados pelos sorrisos das filhas que trouxe ao mundo. «Dizer que sou isto é muito pouco - com tanto que ainda tenho para viver! Tal como todas as mulheres que tantos papéis desempenham. E estamos todas juntas neste caminho. Que as minhas palavras possam trazer-vos força e alento, e que com as minhas histórias passem umas horas divertidas e relaxadas!» -
O Diário das Emoções para Todos Lá de CasaOlá! Se calhar, já me conhecem! Sou irmão d'o teu diário das emoções! Desta vez, venho desafiar-vos a viajar pelo mundo das emoções, em família. Começo por vos propor que escolham quem faz parte desta família das emoções: pais e filhos, avôs e netos, tios e sobrinhos, madrastas ou padrastos, pais de acolhimento e depois é deixarem-se guiar na descoberta emocional. Vai ser emocionante, divertido e muito útil! Durante o caminho, vão ser desafiados a abrir o coração, a conhecer-se melhor e a fortalecer laços de amor e compreensão. Este diário, para miúdos e graúdos, é um contributo valioso para que as gerações possam compreender-se e aceitar-se - e, assim, serem ainda mais felizes. Estão preparados para começar esta viagem em família? Na verdade, só têm de conversar, refletir e preencher os espaços em branco. Vai ser emocionante! Este livro está organizado para ser preenchido diária, semanal e mensalmente. Todos os dias há que atribuir, em família, uma cor de acordo com a emoção mais vivida, e registá-la no quadro. Para cada semana, encontram uma página para partilharem aquilo que viveram nos últimos sete dias e, no final de cada mês, descobrem uma outra com novos desafios.
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O Príncipe da Democracia - Uma Biografia de Francisco Lucas PiresNenhuma outra figura foi intelectualmente tão relevante para a afirmação da direita liberal em Portugal como Francisco Lucas Pires. Forjado numa família que reunia formação clássica e espírito de liberdade, tornou-se um constitucionalista inovador, um jurista criativo, um político de dimensão intelectual rara à escala nacional e europeia – e, acima de tudo, um cidadão inconformado com o destino de Portugal.Em O Príncipe da Democracia, Nuno Gonçalo Poças reconstitui o percurso e as ideias deste homem invulgar, cujo legado permanece em grande parte por cumprir, e passa em revista os seus sucessos e fracassos. O resultado é um livro que, graças à absoluta contemporaneidade do pensamento do biografado, nos ajuda a compreender as grandes questões que o país e a Europa continuam a enfrentar, mostrando-nos, ao mesmo tempo, uma elegância política difícil de conceber quando olhamos hoje à nossa volta.Mais do que um retrato elucidativo de Lucas Pires, que partiu precocemente aos 53 anos, este é um documento fundamental para responder aos desafios do futuro, numa altura em que o 25 de Abril completa meio século. -
A DesobedienteA dor e o abandono chegaram cedo à vida de Teresinha, a filha mais velha de um dos mais prestigiados médicos da capital e de uma mulher livre e corajosa, descendente dos marqueses de Alorna, que nas ruas e nos melhores salões de Lisboa rivalizava em encanto com Natália Correia. A menina que haveria de ser poetisa vê a morte de perto quando ainda mal sabe andar, sobrevive às depressões da mãe, chegando mesmo a comer uma carta para a proteger. É dura e injustamente castigada e as cicatrizes hão de ficar visíveis toda a vida, de tal modo que a infância e a adolescência de Maria Teresa Horta explicam quase todas as opções que tomou. Sobreviver ao difícil divórcio dos pais, duas figuras incomuns, com as quais estabeleceu relações impressionantes de tão complexas, foi apenas uma etapa.Mas quanto deste sofrimento a leva à descoberta da poesia? E quanto está na origem da voz ativista de uma jovem que há de ser uma d’As Três Marias, as autoras das famosas «Novas Cartas Portuguesas», e protagonistas do último caso de perseguição a escritores em Portugal, que recebeu apoio internacional de mulheres como Simone de Beauvoir e Marguerite Duras? A insubmissa, que se envolve por acaso com o PCP e mantém intensa atividade política no pré e no pós-25 de Abril; a poetisa, a mãe, a mulher que constrói um amor desmedido por Luís de Barros; a grande escritora a quem os prémios e condecorações chegaram já tarde (ainda que, em alguns casos, a tempo de serem recusados), entre outras facetas, é a Maria Teresa Horta que Patrícia Reis, romancista e biógrafa experimentada, soube escrever e dar a conhecer, nesta biografia, com a destreza e a sensibilidade que a distinguem. -
Emílio Rui VilarMemórias do país da ditadura e do alvor da democracia em Portugal. A vida de Emílio Rui Vilar atravessou as principais mudanças da segunda metade do século XX. Contado na primeira pessoa, um percurso fascinante pelo fim do regime de Salazar e Caetano e pela revolução de Abril.Transcrevendo entrevistas realizadas ao longo de vários meses, este livro recolhe o relato na primeira pessoa de uma trajetória que percorreu o início da contestação ao Estado Novo no meio universitário, a Guerra Colonial, a criação da SEDES, o fracasso da “primavera marcelista” e os primeiros anos do novo regime democrático saído do 25 de Abril, onde Emílio Rui Vilar desempenhou funções governativas nos primeiros três Governos Provisórios e no Primeiro Governo Constitucional. No ano em que se celebram cinco décadas de democracia em Portugal, este livro é um importante testemunho sobre dois regimes, sobre o fim de um e o nascimento de outro. -
Oriente PróximoCom a atual guerra em Gaza, este livro, Oriente Próximo ganhou uma premente atualidade. A autora, a maior especialista portuguesa sobre o assunto, aborda o problema não do ponto de vista geral, mas a partir da vida concreta das pessoas judeus, árabes e outras nacionalidades que habitam o território da Palestina. Daí decorre que o livro se torna de leitura fascinante, como quem lê um romance.Nunca se publicou nada em Portugal com tão grande qualidade. -
Savimbi - Um homem no Seu MartírioSavimbi foi alvo de uma longa e destrutiva campanha de propaganda, desinformação e acções encobertas de segurança com o objectivo de o desacreditar e isolar. Se não aceitasse o exílio ou a sujeição, como foi o objectivo falhado dessa campanha, o fim último era matá-lo, como aconteceu: premeditadamente! Para que a sua «morte em combate» não suscitasse empatia, foi como um chefe terrorista da laia de Bin Laden que a sua morte foi apresentada – artifício da propaganda que tirou partido da memória emocional recente dos atentados da Al Qaeda, na América. Julgado com honestidade, Savimbi nunca foi o «bandido» por que o fizeram passar. O manifesto apreço que personalidades de indiscutível clareza moral, como Mandela, tiveram por ele prova-o. O MPLA elegeu-o como adversário temido e quis apagá-lo do seu caminho! Não pelos crimes a que o associaram. O que o MPLA e o seu regime temiam eram as suas qualidades e carisma, a sua representatividade política e o prestígio externo que granjeara. Como outros grandes da História, Savimbi também tinha defeitos e cometia erros. Mas no deve e haver as suas qualidades eram preponderantes." -
Na Cabeça de MontenegroLuís Montenegro, o persistente.O cargo de líder parlamentar, no período da troika, deu-lhe o estatuto de herdeiro do passismo. Mas as relações com Passos Coelho arrefeceram e o legado que agora persegue é outro e mais antigo. Quem o conhece bem diz que Montenegro é um fiel intérprete da velha tradição do PPD, o partido dos baronatos do Norte. Recusou por três vezes ser governante e por duas vezes foi derrotado em autárquicas. Já fez e desfez alianças, esteve politicamente morto e ressuscitou. Depois de algumas falsas partidas chegou à liderança. Mas tudo tem um preço e é o próprio a admitir que se questiona com frequência: será que vale a pena? -
Na Cabeça de VenturaAndré Ventura, o fura-vidas.Esta é a história de uma espécie de Fausto português, que foi trocando aquilo em que acreditava por tudo o que satisfizesse a sua ambição. André Ventura foi um fura-vidas. A persona mediática que criou nasceu na CMTV como comentador de futebol. Na adolescência convertera-se ao catolicismo, a ponto de se tornar um fundamentalista religioso. Depois de ganhar visibilidade televisiva soube pô-la ao serviço da sua ambição de notoriedade. Passou pelo PSD e foi como candidato do PSD que descobriu que havia um mercado eleitoral populista e xenófobo à espera de alguém que viesse representá-lo em voz alta. Assim nasceu o Chega. -
Contra toda a Esperança - MemóriasO livro de memórias de Nadejda Mandelstam começa, ao jeito das narrativas épicas, in media res, com a frase: «Depois de dar uma bofetada a Aleksei Tolstói, O. M. regressou imediatamente a Moscovo.» Os 84 capítulos que se seguem são uma tentativa de responder a uma das perguntas mais pertinentes da história da literatura russa do século XX: por que razão foi preso Ossip Mandelstam na fatídica noite de 1 de Maio de 1934, pouco depois do seu regresso de Moscovo? O presente volume de memórias de Nadejda Mandelstam cobre, assim, um arco temporal que medeia entre a primeira detenção do marido e a sua morte, ou os rumores sobre ela, num campo de trânsito próximo de Vladivostok, algures no Inverno de 1938. Contra toda a Esperançaoferece um roteiro literário e biográfico dos últimos quatro anos de vida de um dos maiores poetas do século XX. Contudo, é mais do que uma narrativa memorialística ou biográfica, e a sua autora é mais do que a viúva mítica, que memorizou a obra proibida do poeta perseguido, conseguindo dessa forma preservar toda uma tradição literária. Na sua acusação devastadora ao sistema político soviético, a obra de Nadejda Mandelstam é apenas igualada por O Arquipélago Gulag. O seu método de composição singular, e a prosa desapaixonada com que a autora sonda o absurdo da existência humana, na esteira de Dostoievski ou de Platónov, fazem de Contra toda a Esperança uma das obras maiores da literatura russa do século XX.