Tudo Tem o Seu Tempo - Autobiografia
«Pertenço a uma enorme família, cheia de curiosas ramificações. Cresci num ambiente singular. Transporto comigo histórias engraçadas que merecem um registo. Tenho uma dívida de gratidão para com todos os que por vontade expressa ou por acaso converteram a minha infância e juventude no tesouro que ninguém me pode roubar. Quando senti necessidade de deixar um testemunho aos filhos e aos netos, fiz apelo à memória retrospetiva apoiada nas agendas onde anoto o meu dia a dia desde criança e procurei parentes que não via há muito a fim de preencher lacunas e pedir fotografias. Esses encontros, bem agradáveis, proporcionaram-me descobertas que ampliaram o projeto e obrigaram à leitura de papelada coberta de pó no fundo das gavetas. Tirei dúvidas, aprofundei as relações com o passado, escolhi o que me pareceu mais significativo e esclarecedor.»
Ana Maria Magalhães
| Editora | Editorial Caminho |
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| Editora | Editorial Caminho |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Ana Maria Magalhães |
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UMA AVENTURA NO BOSQUEColeção: Uma Aventura - volume 5 "Acampar na serra de Sintra, que maravilha! Palácios antigos, um pequeno convento abandonado cheio de segredos; um castelo do tempo dos Mouros, com muralhas e torreões altíssimos, uma vista magnífica, e o mar lá no fundo. O João estava morto por estrear a tenda e não foi preciso grande esforço para convencer os outros a acompanhá-lo. Mas mais uma vez os acontecimentos se precipitam: gritaria na noite, um cheiro terrível a madeiras queimadas, fuligem em brasa esvoaçando em volta da tenda. Seria apenas uma queimada ou estaria a serra a arder? Correriam perigo? Sem perder tempo, embrenharam-se em mais uma alucinante aventura!" - See more at: http://www.leyaonline.com/pt/livros/infantil-e-juvenil/7-9-anos/literatura-infantil/uma-aventura-no-bosque/#sthash.HvPAcNwK.dpuf -
Uma Aventura no AlgarveA maior parte das pessoas quando pensa em Algarve pensa em dias regalados em praias de areia fina e belos banhos no mar morno. Foi para gozar essas delícias que o grupo se instalou na Pensão Mar Azul. Mas afinal, que trapalhada! Uma velha actriz americana, uma piscina de luxo cheia de piranhas e caranguejos, um jardineiro que fazia versos ao luar, chineses em acção... que férias! -
Uma Aventura nas Férias da PáscoaUm nevão em Lisboa tem efeitos imprevisíveis. Alguns alunos não conseguiram sair da escola, as gémeas ficaram presas num pavilhão e o Chico serviu-se de uma gaveta para deslizar na neve e ir salvá-las. Mas a aventura não acabou ali porque os flamingos do Tejo precisaram de ajuda e o grupo, sempre generoso, resolveu tratar do assunto. Não contavam com movimentos suspeitos e encontros desagradáveis num moinho de maré em ruínas... -
A Raposa AzulPlano Nacional de Leitura Livro recomendado para o 2º ano de escolaridade, destinado a leitura orientada. Quem ler histórias inventadas há séculos, e que foram passando de boca em boca, de pais para filhos, de avós para netos, descobre rapidamente que, por trás de personagens e lugares diferentes, se encontram mensagens comuns. A razão é simples. A humanidade é só uma e os seres humanos, quer vivam no campo ou na cidade, na montanha ou na planície, numa região desértica ou na selva, têm preocupações, sonhos, desejos e alegrias muito semelhantes. -
Uma Aventura no Pulo do LoboQuando os cinco amigos se juntam, uma simples ida ao cinema pode transformar-se rapidamente numa perseguição trepidante! E a resolução de um mistério com dezenas de anos leva-os às planícies alentejanas, onde os aguardam surpresas fantásticas, pessoas especiais e paisagens que falam ao coração! Com muita acção e emoção, esta é uma aventura ao alcance de um «pulo de lobo»! -
O Lobo PrateadoPlano Nacional de Leitura Livro recomendado para o 2º ano de escolaridade, destinado a leitura orientada. As lendas e histórias tradicionais apresentam personagens e ambientes próprios da zona do mundo onde surgiram. Nas histórias europeias não há zebras, pelo mesmo motivo que o lobo não tem lugar nas histórias africanas. Se uma lenda pertence aos povos do deserto, não inclui paisagens geladas. Quem ler histórias inventadas há séculos, e que foram passando de boca em boca, de pais para filhos, de avós para netos, descobre rapidamente que, por trás de personagens e lugares diferentes, se encontram mensagens comuns. A razão é simples. A humanidade é só uma e os seres humanos, quer vivam no campo ou na cidade, na montanha ou na planície, numa região desértica ou na selva, têm preocupações, sonhos, desejos e alegrias muito semelhantes. Neste livro há várias histórias que formam pares. Descobrir estas e outras semelhanças ajuda a compreender que as histórias tradicionais envolvem mensagens universais. E a leitura pode servir de inspiração, despertar o desejo de escrever. -
Uma aventura no sítio erradoEsta Aventura decorre numa quinta misteriosa e isolada. Excecionalmente, não se indentificou a localização para que os leitores possam imaginar o cenário na zona que desejarem. As personagens viajam de comboio, adormecem, e quando acordam a estação onde deviam apear-se já ficou para trás e, por isso, acabam por ir parar ao sítio errrado, a dita quinta. Gente exótica, um festival de magia, o dono da casa, que na sequência de uma agressão fica amnésico e toma o Pedro por seu filho, ruídos na noite, enigmas para desvendar, passagens secretas, tudo se conjuga para que as surpresas se sucedam a um ritmo alucinante até ao último capítulo. Um livro excelente para despertar ou aprofundar o gosto pela leitura, na escola ou em casa. -
Uma Aventura no Sítio ErradoEsta Aventura decorre numa quinta misteriosa e isolada. Excecionalmente, não se indentificou a localização para que os leitores possam imaginar o cenário na zona que desejarem. As personagens viajam de comboio, adormecem, e quando acordam a estação onde deviam apear-se já ficou para trás e, por isso, acabam por ir parar ao sítio errrado, a dita quinta. Gente exótica, um festival de magia, o dono da casa, que na sequência de uma agressão fica amnésico e toma o Pedro por seu filho, ruídos na noite, enigmas para desvendar, passagens secretas, tudo se conjuga para que as surpresas se sucedam a um ritmo alucinante até ao último capítulo. Um livro excelente para despertar ou aprofundar o gosto pela leitura, na escola ou em casa.Ver por dentro:Multimdia: -
Uma Aventura nas Férias da PáscoaUm nevão em Lisboa tem efeitos imprevisíveis. Alguns alunos não conseguiram sair da escola, as gémeas ficaram presas num pavilhão e o Chico serviu-se de uma gaveta para deslizar na neve e ir salvá-las. Mas a aventura não acabou ali porque os flamingos do Tejo precisaram de ajuda e o grupo, sempre generoso, resolveu tratar do assunto. Não contavam com movimentos suspeitos e encontros desagradáveis num moinho de maré em ruínas...Ver por dentro:Multimdia: -
Uma Aventura no Bosque"Acampar na serra de Sintra, que maravilha! Palácios antigos, um pequeno convento abandonado cheio de segredos; um castelo do tempo dos Mouros, com muralhas e torreões altíssimos, uma vista magnífica, e o mar lá no fundo. O João estava morto por estrear a tenda e não foi preciso grande esforço para convencer os outros a acompanhá-lo. Mas mais uma vez os acontecimentos se precipitam: gritaria na noite, um cheiro terrível a madeiras queimadas, fuligem em brasa esvoaçando em volta da tenda. Seria apenas uma queimada ou estaria a serra a arder? Correriam perigo? Sem perder tempo, embrenharam-se em mais uma alucinante aventura!"Ver por dentro:Multimdia:
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O Príncipe da Democracia - Uma Biografia de Francisco Lucas PiresNenhuma outra figura foi intelectualmente tão relevante para a afirmação da direita liberal em Portugal como Francisco Lucas Pires. Forjado numa família que reunia formação clássica e espírito de liberdade, tornou-se um constitucionalista inovador, um jurista criativo, um político de dimensão intelectual rara à escala nacional e europeia – e, acima de tudo, um cidadão inconformado com o destino de Portugal.Em O Príncipe da Democracia, Nuno Gonçalo Poças reconstitui o percurso e as ideias deste homem invulgar, cujo legado permanece em grande parte por cumprir, e passa em revista os seus sucessos e fracassos. O resultado é um livro que, graças à absoluta contemporaneidade do pensamento do biografado, nos ajuda a compreender as grandes questões que o país e a Europa continuam a enfrentar, mostrando-nos, ao mesmo tempo, uma elegância política difícil de conceber quando olhamos hoje à nossa volta.Mais do que um retrato elucidativo de Lucas Pires, que partiu precocemente aos 53 anos, este é um documento fundamental para responder aos desafios do futuro, numa altura em que o 25 de Abril completa meio século. -
A DesobedienteA dor e o abandono chegaram cedo à vida de Teresinha, a filha mais velha de um dos mais prestigiados médicos da capital e de uma mulher livre e corajosa, descendente dos marqueses de Alorna, que nas ruas e nos melhores salões de Lisboa rivalizava em encanto com Natália Correia. A menina que haveria de ser poetisa vê a morte de perto quando ainda mal sabe andar, sobrevive às depressões da mãe, chegando mesmo a comer uma carta para a proteger. É dura e injustamente castigada e as cicatrizes hão de ficar visíveis toda a vida, de tal modo que a infância e a adolescência de Maria Teresa Horta explicam quase todas as opções que tomou. Sobreviver ao difícil divórcio dos pais, duas figuras incomuns, com as quais estabeleceu relações impressionantes de tão complexas, foi apenas uma etapa.Mas quanto deste sofrimento a leva à descoberta da poesia? E quanto está na origem da voz ativista de uma jovem que há de ser uma d’As Três Marias, as autoras das famosas «Novas Cartas Portuguesas», e protagonistas do último caso de perseguição a escritores em Portugal, que recebeu apoio internacional de mulheres como Simone de Beauvoir e Marguerite Duras? A insubmissa, que se envolve por acaso com o PCP e mantém intensa atividade política no pré e no pós-25 de Abril; a poetisa, a mãe, a mulher que constrói um amor desmedido por Luís de Barros; a grande escritora a quem os prémios e condecorações chegaram já tarde (ainda que, em alguns casos, a tempo de serem recusados), entre outras facetas, é a Maria Teresa Horta que Patrícia Reis, romancista e biógrafa experimentada, soube escrever e dar a conhecer, nesta biografia, com a destreza e a sensibilidade que a distinguem. -
Emílio Rui VilarMemórias do país da ditadura e do alvor da democracia em Portugal. A vida de Emílio Rui Vilar atravessou as principais mudanças da segunda metade do século XX. Contado na primeira pessoa, um percurso fascinante pelo fim do regime de Salazar e Caetano e pela revolução de Abril.Transcrevendo entrevistas realizadas ao longo de vários meses, este livro recolhe o relato na primeira pessoa de uma trajetória que percorreu o início da contestação ao Estado Novo no meio universitário, a Guerra Colonial, a criação da SEDES, o fracasso da “primavera marcelista” e os primeiros anos do novo regime democrático saído do 25 de Abril, onde Emílio Rui Vilar desempenhou funções governativas nos primeiros três Governos Provisórios e no Primeiro Governo Constitucional. No ano em que se celebram cinco décadas de democracia em Portugal, este livro é um importante testemunho sobre dois regimes, sobre o fim de um e o nascimento de outro. -
Oriente PróximoCom a atual guerra em Gaza, este livro, Oriente Próximo ganhou uma premente atualidade. A autora, a maior especialista portuguesa sobre o assunto, aborda o problema não do ponto de vista geral, mas a partir da vida concreta das pessoas judeus, árabes e outras nacionalidades que habitam o território da Palestina. Daí decorre que o livro se torna de leitura fascinante, como quem lê um romance.Nunca se publicou nada em Portugal com tão grande qualidade. -
Savimbi - Um homem no Seu MartírioSavimbi foi alvo de uma longa e destrutiva campanha de propaganda, desinformação e acções encobertas de segurança com o objectivo de o desacreditar e isolar. Se não aceitasse o exílio ou a sujeição, como foi o objectivo falhado dessa campanha, o fim último era matá-lo, como aconteceu: premeditadamente! Para que a sua «morte em combate» não suscitasse empatia, foi como um chefe terrorista da laia de Bin Laden que a sua morte foi apresentada – artifício da propaganda que tirou partido da memória emocional recente dos atentados da Al Qaeda, na América. Julgado com honestidade, Savimbi nunca foi o «bandido» por que o fizeram passar. O manifesto apreço que personalidades de indiscutível clareza moral, como Mandela, tiveram por ele prova-o. O MPLA elegeu-o como adversário temido e quis apagá-lo do seu caminho! Não pelos crimes a que o associaram. O que o MPLA e o seu regime temiam eram as suas qualidades e carisma, a sua representatividade política e o prestígio externo que granjeara. Como outros grandes da História, Savimbi também tinha defeitos e cometia erros. Mas no deve e haver as suas qualidades eram preponderantes." -
Na Cabeça de MontenegroLuís Montenegro, o persistente.O cargo de líder parlamentar, no período da troika, deu-lhe o estatuto de herdeiro do passismo. Mas as relações com Passos Coelho arrefeceram e o legado que agora persegue é outro e mais antigo. Quem o conhece bem diz que Montenegro é um fiel intérprete da velha tradição do PPD, o partido dos baronatos do Norte. Recusou por três vezes ser governante e por duas vezes foi derrotado em autárquicas. Já fez e desfez alianças, esteve politicamente morto e ressuscitou. Depois de algumas falsas partidas chegou à liderança. Mas tudo tem um preço e é o próprio a admitir que se questiona com frequência: será que vale a pena? -
Na Cabeça de VenturaAndré Ventura, o fura-vidas.Esta é a história de uma espécie de Fausto português, que foi trocando aquilo em que acreditava por tudo o que satisfizesse a sua ambição. André Ventura foi um fura-vidas. A persona mediática que criou nasceu na CMTV como comentador de futebol. Na adolescência convertera-se ao catolicismo, a ponto de se tornar um fundamentalista religioso. Depois de ganhar visibilidade televisiva soube pô-la ao serviço da sua ambição de notoriedade. Passou pelo PSD e foi como candidato do PSD que descobriu que havia um mercado eleitoral populista e xenófobo à espera de alguém que viesse representá-lo em voz alta. Assim nasceu o Chega. -
Contra toda a Esperança - MemóriasO livro de memórias de Nadejda Mandelstam começa, ao jeito das narrativas épicas, in media res, com a frase: «Depois de dar uma bofetada a Aleksei Tolstói, O. M. regressou imediatamente a Moscovo.» Os 84 capítulos que se seguem são uma tentativa de responder a uma das perguntas mais pertinentes da história da literatura russa do século XX: por que razão foi preso Ossip Mandelstam na fatídica noite de 1 de Maio de 1934, pouco depois do seu regresso de Moscovo? O presente volume de memórias de Nadejda Mandelstam cobre, assim, um arco temporal que medeia entre a primeira detenção do marido e a sua morte, ou os rumores sobre ela, num campo de trânsito próximo de Vladivostok, algures no Inverno de 1938. Contra toda a Esperançaoferece um roteiro literário e biográfico dos últimos quatro anos de vida de um dos maiores poetas do século XX. Contudo, é mais do que uma narrativa memorialística ou biográfica, e a sua autora é mais do que a viúva mítica, que memorizou a obra proibida do poeta perseguido, conseguindo dessa forma preservar toda uma tradição literária. Na sua acusação devastadora ao sistema político soviético, a obra de Nadejda Mandelstam é apenas igualada por O Arquipélago Gulag. O seu método de composição singular, e a prosa desapaixonada com que a autora sonda o absurdo da existência humana, na esteira de Dostoievski ou de Platónov, fazem de Contra toda a Esperança uma das obras maiores da literatura russa do século XX.