Uma Introdução à Vida de Churchill
John Keegan oferece-nos a chave para compreendermos o comportamento e a personalidade de Winston Churchill, não apenas enquanto primeiro-ministro em época de crise, mas também enquanto jovem ambicioso, combatente, jornalista e apaixonado da história e da língua inglesa.
Filho de um membro do Parlamento, estudante académico medíocre, Churchill decidiu desde cedo que se tornaria um soldado. E foi enquanto tal que iniciou a sua ascensão. Primeiro, lutando destemidamente nas fronteiras do Império Britânico, mas acabando por ser capturado. Depois, evadindo-se de um campo de prisioneiros de guerra na África do Sul, o que lhe granjearia fama nacional e o catapultaria para o centro da vida política.
Com uma eloquência brilhante, uma prosa directa e fluente, John Keegan traça o percurso do carismático líder europeu e descreve o clima político em que ele se afirmou.
Segundo Keegan: «O brilho das conquistas militares e o esplendor do império já quase desapareceram, mas uma verdadeira glória continua a brilhar sobre a vida, os trabalhos e as palavras de Winston Churchill.»
| Editora | Tinta da China |
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| Editora | Tinta da China |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | John Keegan |
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Uma História da Guerra«São coisas diferentes, os rituais da Idade da Pedra e a bomba de Hiroxima, as legiões romanas e os regimentos prussianos, a arte da cavalaria e o poder da pólvora, o cavalo e o foguete V-2, a guerra de secessão americana e a guerra do Vietname. De tudo isso, a erudição de Keegan faz um "patchwork" notável.» Eduardo Pitta, Público, ípsilon -
A Máscara do Comando«A Máscara do Comando» é um livro acerca de generais: quem foram, como se comportavam, que tipo de liderança assumiram e de que modo é que influenciaram o mundo onde vivemos. Traçando o perfil de quatro generais de indiscutível importância histórica - Alexandre, o Grande, o herói arquetípico, Wellington, o anti-herói, Ulysses Grant, o não-herói, e Adolf Hitler, o falso herói - John Keegan coloca o heroísmo bélico em estreita relação com as exigências políticas de cada época e lugar. As quatro narrativas, absolutamente empolgantes, desvelam um olhar inédito sobre estes homens, não descurando nem os pormenores mais íntimos e curiosos nem uma análise de fundo, em que se comparam as diferentes estratégias de liderança e as respectivas consequências. Finalmente, nunca se escusando a questionar o futuro, Keegan prossegue até à era nuclear, concluindo que hoje não pode haver lugar para o heroísmo guerreiro. -
Uma História da Guerra«Uma obra‑prima… Um daqueles raros livros que ainda serão de leitura obrigatória daqui a cem anos.» New Yorker Eloquente e enciclopédico, John Keegan percorre, nesta obra, séculos de conflito, caracterizando diferentes épocas e sociedades. Desde os rituais de combate da Idade da Pedra até à destruição em massa dos tempos modernos, passando pela organização das legiões romanas, pelo ideal de luta do Islão ou pela incontida violência dos cavaleiros das estepes, Keegan revela‑nos os diversos modelos da prática de guerra, a par das grandes inovações da tecnologia militar: a descoberta do bronze e do ferro, a domesticação do cavalo, o carro de guerra e a arte da cavalaria, a introdução da pólvora e as armas de destruição maciça. Eis um estudo profundo e abrangente, amplamente documentado por mapas e fotografias, que culmina sugerindo caminhos para que o ser humano possa conter os efeitos devastadores de uma prática que é hoje mais destrutiva do que nunca. De acordo com o autor, «em última análise, existe apenas uma cultura guerreira. A sua evolução e transformação no tempo e no espaço, desde o início da humanidade até ao mundo contemporâneo, é a história da guerra». -
Espionagem na GuerraNeste estudo magistral, que fascinará os leitores de História militar e de História em geral, John Keegan analisa uma série de conflitos militares famosos para desenvolver uma nova teoria acerca da espionagem na guerra. Desde as Guerras Napoleónicas à sofisticada guerra electrónica do século XXI, Keegan encontra um fio condutor que nos levará a uma esclarecedora conclusão.
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O Príncipe da Democracia - Uma Biografia de Francisco Lucas PiresNenhuma outra figura foi intelectualmente tão relevante para a afirmação da direita liberal em Portugal como Francisco Lucas Pires. Forjado numa família que reunia formação clássica e espírito de liberdade, tornou-se um constitucionalista inovador, um jurista criativo, um político de dimensão intelectual rara à escala nacional e europeia – e, acima de tudo, um cidadão inconformado com o destino de Portugal.Em O Príncipe da Democracia, Nuno Gonçalo Poças reconstitui o percurso e as ideias deste homem invulgar, cujo legado permanece em grande parte por cumprir, e passa em revista os seus sucessos e fracassos. O resultado é um livro que, graças à absoluta contemporaneidade do pensamento do biografado, nos ajuda a compreender as grandes questões que o país e a Europa continuam a enfrentar, mostrando-nos, ao mesmo tempo, uma elegância política difícil de conceber quando olhamos hoje à nossa volta.Mais do que um retrato elucidativo de Lucas Pires, que partiu precocemente aos 53 anos, este é um documento fundamental para responder aos desafios do futuro, numa altura em que o 25 de Abril completa meio século. -
A DesobedienteA dor e o abandono chegaram cedo à vida de Teresinha, a filha mais velha de um dos mais prestigiados médicos da capital e de uma mulher livre e corajosa, descendente dos marqueses de Alorna, que nas ruas e nos melhores salões de Lisboa rivalizava em encanto com Natália Correia. A menina que haveria de ser poetisa vê a morte de perto quando ainda mal sabe andar, sobrevive às depressões da mãe, chegando mesmo a comer uma carta para a proteger. É dura e injustamente castigada e as cicatrizes hão de ficar visíveis toda a vida, de tal modo que a infância e a adolescência de Maria Teresa Horta explicam quase todas as opções que tomou. Sobreviver ao difícil divórcio dos pais, duas figuras incomuns, com as quais estabeleceu relações impressionantes de tão complexas, foi apenas uma etapa.Mas quanto deste sofrimento a leva à descoberta da poesia? E quanto está na origem da voz ativista de uma jovem que há de ser uma d’As Três Marias, as autoras das famosas «Novas Cartas Portuguesas», e protagonistas do último caso de perseguição a escritores em Portugal, que recebeu apoio internacional de mulheres como Simone de Beauvoir e Marguerite Duras? A insubmissa, que se envolve por acaso com o PCP e mantém intensa atividade política no pré e no pós-25 de Abril; a poetisa, a mãe, a mulher que constrói um amor desmedido por Luís de Barros; a grande escritora a quem os prémios e condecorações chegaram já tarde (ainda que, em alguns casos, a tempo de serem recusados), entre outras facetas, é a Maria Teresa Horta que Patrícia Reis, romancista e biógrafa experimentada, soube escrever e dar a conhecer, nesta biografia, com a destreza e a sensibilidade que a distinguem. -
Emílio Rui VilarMemórias do país da ditadura e do alvor da democracia em Portugal. A vida de Emílio Rui Vilar atravessou as principais mudanças da segunda metade do século XX. Contado na primeira pessoa, um percurso fascinante pelo fim do regime de Salazar e Caetano e pela revolução de Abril.Transcrevendo entrevistas realizadas ao longo de vários meses, este livro recolhe o relato na primeira pessoa de uma trajetória que percorreu o início da contestação ao Estado Novo no meio universitário, a Guerra Colonial, a criação da SEDES, o fracasso da “primavera marcelista” e os primeiros anos do novo regime democrático saído do 25 de Abril, onde Emílio Rui Vilar desempenhou funções governativas nos primeiros três Governos Provisórios e no Primeiro Governo Constitucional. No ano em que se celebram cinco décadas de democracia em Portugal, este livro é um importante testemunho sobre dois regimes, sobre o fim de um e o nascimento de outro. -
Oriente PróximoCom a atual guerra em Gaza, este livro, Oriente Próximo ganhou uma premente atualidade. A autora, a maior especialista portuguesa sobre o assunto, aborda o problema não do ponto de vista geral, mas a partir da vida concreta das pessoas judeus, árabes e outras nacionalidades que habitam o território da Palestina. Daí decorre que o livro se torna de leitura fascinante, como quem lê um romance.Nunca se publicou nada em Portugal com tão grande qualidade. -
Savimbi - Um homem no Seu MartírioSavimbi foi alvo de uma longa e destrutiva campanha de propaganda, desinformação e acções encobertas de segurança com o objectivo de o desacreditar e isolar. Se não aceitasse o exílio ou a sujeição, como foi o objectivo falhado dessa campanha, o fim último era matá-lo, como aconteceu: premeditadamente! Para que a sua «morte em combate» não suscitasse empatia, foi como um chefe terrorista da laia de Bin Laden que a sua morte foi apresentada – artifício da propaganda que tirou partido da memória emocional recente dos atentados da Al Qaeda, na América. Julgado com honestidade, Savimbi nunca foi o «bandido» por que o fizeram passar. O manifesto apreço que personalidades de indiscutível clareza moral, como Mandela, tiveram por ele prova-o. O MPLA elegeu-o como adversário temido e quis apagá-lo do seu caminho! Não pelos crimes a que o associaram. O que o MPLA e o seu regime temiam eram as suas qualidades e carisma, a sua representatividade política e o prestígio externo que granjeara. Como outros grandes da História, Savimbi também tinha defeitos e cometia erros. Mas no deve e haver as suas qualidades eram preponderantes." -
Na Cabeça de MontenegroLuís Montenegro, o persistente.O cargo de líder parlamentar, no período da troika, deu-lhe o estatuto de herdeiro do passismo. Mas as relações com Passos Coelho arrefeceram e o legado que agora persegue é outro e mais antigo. Quem o conhece bem diz que Montenegro é um fiel intérprete da velha tradição do PPD, o partido dos baronatos do Norte. Recusou por três vezes ser governante e por duas vezes foi derrotado em autárquicas. Já fez e desfez alianças, esteve politicamente morto e ressuscitou. Depois de algumas falsas partidas chegou à liderança. Mas tudo tem um preço e é o próprio a admitir que se questiona com frequência: será que vale a pena? -
Na Cabeça de VenturaAndré Ventura, o fura-vidas.Esta é a história de uma espécie de Fausto português, que foi trocando aquilo em que acreditava por tudo o que satisfizesse a sua ambição. André Ventura foi um fura-vidas. A persona mediática que criou nasceu na CMTV como comentador de futebol. Na adolescência convertera-se ao catolicismo, a ponto de se tornar um fundamentalista religioso. Depois de ganhar visibilidade televisiva soube pô-la ao serviço da sua ambição de notoriedade. Passou pelo PSD e foi como candidato do PSD que descobriu que havia um mercado eleitoral populista e xenófobo à espera de alguém que viesse representá-lo em voz alta. Assim nasceu o Chega. -
Contra toda a Esperança - MemóriasO livro de memórias de Nadejda Mandelstam começa, ao jeito das narrativas épicas, in media res, com a frase: «Depois de dar uma bofetada a Aleksei Tolstói, O. M. regressou imediatamente a Moscovo.» Os 84 capítulos que se seguem são uma tentativa de responder a uma das perguntas mais pertinentes da história da literatura russa do século XX: por que razão foi preso Ossip Mandelstam na fatídica noite de 1 de Maio de 1934, pouco depois do seu regresso de Moscovo? O presente volume de memórias de Nadejda Mandelstam cobre, assim, um arco temporal que medeia entre a primeira detenção do marido e a sua morte, ou os rumores sobre ela, num campo de trânsito próximo de Vladivostok, algures no Inverno de 1938. Contra toda a Esperançaoferece um roteiro literário e biográfico dos últimos quatro anos de vida de um dos maiores poetas do século XX. Contudo, é mais do que uma narrativa memorialística ou biográfica, e a sua autora é mais do que a viúva mítica, que memorizou a obra proibida do poeta perseguido, conseguindo dessa forma preservar toda uma tradição literária. Na sua acusação devastadora ao sistema político soviético, a obra de Nadejda Mandelstam é apenas igualada por O Arquipélago Gulag. O seu método de composição singular, e a prosa desapaixonada com que a autora sonda o absurdo da existência humana, na esteira de Dostoievski ou de Platónov, fazem de Contra toda a Esperança uma das obras maiores da literatura russa do século XX.