A República dos Sonhos
«Chegara afinal o momento de o Brasil realizar-se como nação. Quem sabe não estaria surgindo, a partir daquele novembro de 1930, a República dos Sonhos, sonhada por brasileiros novos e antigos?»
Filha de imigrantes galegos, Nélida Piñon inspira-se nas suas memórias da infância para reconstituir a história de uma família que se confunde com a história do Brasil. Um romance de técnica magistral, onde as vidas de dezasseis personagens se entretecem numa teia que, mais do que criar um mundo ficcional, incorpora o legado da herança rica e pluricultural da autora. Uma metáfora do Brasil que é também uma das obras mais transparentes desta grande escritora da língua portuguesa.
Romance vencedor do Prémio da Associação de Críticos de Arte de São Paulo e do Prémio Ficção Pen Club.
| Editora | Temas e Debates |
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| Editora | Temas e Debates |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Nélida Piñon |
Nélida Piñon nasceu em 1937 no Rio de Janeiro, numa família originária da Galiza. Formou-se em Jornalismo em 1956 na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Professora catedrática da Universidade de Miami desde 1990 e doutor honoris causa das universidades de Santiago de Compostela, Rutgers e Montreal, entre outras, foi a primeira mulher a presidir à Academia Brasileira de Letras em 1996. Desde 2004 é membro da Academia das Ciências de Lisboa. A sua extensa produção literária, traduzida em diversas línguas, foi distinguida com numerosos galardões, entre os quais o Prémio Walmap (1969) pela novela Fundador; o Prémio Mário de Andrade (1972) por A Casa da Paixão; o Prémio Internacional Juan Rulfo de Literatura LatinoAmericana e do Caribe (México, 1995); o Prémio da Associação Paulista dos Críticos de Arte e o Prémio Ficção Pen Clube, ambos em 1985, pelo romance A República dos Sonhos; o Prémio Iberoamericano de Narrativa Jorge Isaacs (Colômbia, 2001); o Prémio Rosalía de Castro (Espanha, 2002); o Prémio Internacional Menéndez Pelayo (Espanha, 2003); o Prémio Jabuti para o melhor romance (Brasil, 2005) por Vozes do Deserto; e o Prémio Literário Casa de las Americas (Cuba, 2010) por Aprendiz de Homero. Em 2005 recebeu o importante Prémio Príncipe de Astúrias das Letras pelo conjunto da sua obra, o primeiro escritor de língua portuguesa a consegui-lo. Em 2015, recebeu o Prémio El Ojo Crítico Iberoamericano, concedido pela Rádio Nacional de Espanha.
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Aprendiz de HomeroNélida Piñón, uma grande senhora da língua portuguesa, oferece-nos a sua visão da literatura ou, nas suas palavras, da sua alma. Esta obra reúne vinte e quatro ensaios sobre as influências literárias, os temas e os personagens que lhe são caros: Dom Quixote e Espanha, Capitu e o Rio de Janeiro, Ulisses e a sua odisseia. Humilde, fala do fazer literário sempre na perspectiva da aprendiz; de Homero, o poeta cego, mas também de Machado de Assis, Monteiro Lobato, Cervantes. E assim leva-nos numa viagem que é também homérica: os seus pensamentos sobre a leitura, a sua paixão pela escrita, a sua relação vital com a literatura, a sua visão não apenas da mulher brasileira, mas de todas as mulheres desde os tempos remotos, e sobretudo a importância que a memória assume numa viagem que simboliza todas as viagens do mundo. -
Coração AndarilhoUma trajetória íntima que nos leva da primeira infância no bairro carioca de Vila Isabel aos passeios com o avô Daniel, figura muito importante na sua vida, ou à primeira viagem à Galiza, terra natal dos pais, quando escala um muro e percebe que o mundo é muito maior do que pensava e pode abarcar até um oceano. A menina, que se transformaria numa das maiores escritoras do mundo, já estava tomada pelo desejo de uma vida sem fronteiras: «Viajo pelo mundo e ele é uma faixa de terra cercada de água e memórias.» Naveguemos, pois, com Nélida por este mar de memórias e emocionemo-nos com as histórias que esta extraordinária escritora tem para nos contar. -
Livro das HorasUm livro magistral da mais importante escritora contemporânea brasileira. Numa narrativa comovente e sensível, Nélida Piñon revive memórias afetivas que emergem a partir de um vertiginoso turbilhão de lembranças e emoções. E a cada página lida fica claro para o leitor que, independentemente da sua vivência ou da riqueza das suas lembranças, a sua história de amor sempre foi uma só: com a palavra. -
Filhos da América«Em Filhos da América, Nélida Piñon escreve sobre Machado de Assis e José de Alencar, escritores que considera dois dos principais intérpretes do Brasil na literatura; perfila a atriz Marília Pêra, exalta a escrita de Rachel de Queiroz, saúda a chegada de Antônio Torres à Academia Brasileira de Letras e, entre outros temas, homenageia a amiga Carmen Balcells, que morreu em 2015 e foi agente literária dos maiores escritores da América Latina.Neste que também é um livro sobre memória, Nélida rende tributos à literatura ibero-americana, passeia pela Galiza da sua infância e a que restou na vida dos parentes que com ela vieram para o Brasil, recorda os caminhos que a levaram a escrever livros como A República dos Sonhos, sobre imigração, e Vozes do Deserto, sobre as narrativas árabes, que tem Scherezade como protagonista.Grande contadora de histórias e exímia ouvinte, a autora circula por todos os ambientes, desde as esquinas de seu bairro até os salões mais nobres, recolhendo, da vida e da relação com as pessoas, memórias que transbordam em seguida para a sua escrita. Este livro é, portanto, um registo das suas experiências, da cultura e das pessoas.»Jornal de Letras, Rio de Janeiro -
Uma Furtiva Lágrima«Nélida é uma escritora que não faz concessões. Contudo, conquistou leitores no seu país, na sua língua, em outras línguas, e desde há muitos anos é objeto de reconhecimento, de honras e de prémios. Isto não fala só do talento de Nélida, mas também da sua literatura, pura, autêntica, íntegra, feita de amor à palavra, à vocação, à arte, à beleza e à criação.»Mario Vargas Llosa A língua portuguesa numa escrita luminosa, num livro de memórias na linha de Livro das Horas. Uma narrativa de impressões sobre a vida e a morte, sobre as relações humanas, o amor, a paixão, a pertença, num exercício literário de rara beleza.Uma Furtiva Lágrima reúne pensamentos, reflexões, memórias, aforismos e confissões. «Com a força da sua imaginação, tem a capacidade de expressar literariamente os sonhos de todo o Brasil ou mesmo de toda a grande família latino-americana.»New York Times Book Review «Nélida Piñon não é apenas uma das mais importantes escritoras da língua portuguesa, é uma das vozes mais relevantes do panorama internacional. O leitor vive em cada um dos seus livros a viagem incessante da palavra.»Mercedes Monmany, ABC «Ao contrário do que se espera de uma escritora que sempre prezou as narrativas densas, ela constrói uma obra porosa, entrelaçando vários géneros textuais: a autobiografia, o ensaio, a prosa de ficção e a poesia. Disso resultando um texto leve mas consistente.»Folha de São Paulo «A dimensão amazónica da imaginação de Nélida Piñon situa-a na categoria de génio.»Publishers Weekly -
Um Dia Chegarei a SagresO esperado regresso de Nélida Piñon ao romance numa obra parcialmente escrita em Portugal, vencedora do Prémio Pen Clube Brasil de Literatura 2020A história de Mateus, um camponês do Portugal profundo do século XIX que cresce sob a dedicada tutela do avô, mas sufocado pelo obscuro segredo que envolve os seus progenitores. Quando o avô morre, Mateus resolve abandonar o arado e marchar para Sagres. Trata-se de uma obsessão antiga: fascinado pelas sagas dos heróis descobridores marítimos, Mateus está decidido a encontrar o túmulo do infante D. Henrique naquela cidade. Mas será que algum dia chegará a Sagres? Narrada com a mestria característica de Nélida Piñon, a odisseia de Mateus é uma análise poderosa do esplendor e decadência de Portugal e uma homenagem belíssima à tradição literária e cultural portuguesa.«A vencedora do Prémio Príncipe de Astúrias narra neste romance a sua relação com Portugal e a história dos homens portugueses, que, animados pelo espírito desbravador, se lançam às conquistas. […] Em cada passo desse camponês por sua terra, Nélida faz ecoar toda a tradição da literatura portuguesa: a grandeza de Portugal cantada por Camões em Os Lusíadas; a convocação de Fernando Pessoa em Mensagem para que o país readquira tal grandeza; a história dos anónimos, frequentemente esquecidos pelos livros de história, mas que são responsáveis pela manutenção de uma pátria, na esteira de José Saramago, em Memorial do Convento.»Guilherme Stumpf, revista Amálgama «Nélida cuida como ninguém da eterna busca de um homem miserável por seu lugar no mundo. Os pensamentos de Mateus e suas interações com o mundo têm uma profundidade singular. Não é nada fácil escrever assim. Nélida Piñon dá aula.» Rafael Medeiros, Jornal da Orla -
Os Rostos Que Tenho«Sorrindo, e mantendo entre mãos um livro que segurava ao peito, a escritora brasileira oferecia ao público português a imagem da sua pessoa inteira e estava grata. Nélida sabia aceitar os sinais de gratidão porque ela sempre foi, para além de uma talentosa escritora, uma figura dada ao reconhecimento dos outros. […]Diria, pois, que este livro não careceria de qualquer apresentação, ele próprio se vai apresentando por si mesmo, à medida que os fragmentos numerados se sucedem, desde o primeiro com o título de Eternidade em que a autora, transformando essas duas páginas numa espécie de longo incipit, anuncia de imediato ao que vem, até à crónica número 74, intitulada O Mutismo de Deus, na qual explica em síntese a génese da sua atividade como criadora, e o sentido da sua vida como pessoa da arte e da cultura em face do mundo e da humanidade. Raramente uma artista consegue ser tão explícita sobre a forma como se engendra na profundidade do ser a origem das suas multiplicidades.»Do Prefácio de Lídia Jorge
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Vemo-nos em AgostoTodos os anos, a 16 de agosto, Ana Magdalena Bach apanha o ferry que a leva até à ilha onde a mãe está enterrada, para visitar o seu túmulo. Estas viagens acabam por ser um convite irresistível para se tornar uma pessoa diferente durante uma noite por ano.Ana é casada e feliz há vinte e sete anos e não tem motivos para abandonar a vida que construiu com o marido e os dois filhos. No entanto, sozinha na ilha, Ana Magdalena Bach contempla os homens no bar do hotel, e todos os anos arranja um novo amante. Através das sensuais noites caribenhas repletas de salsa e boleros, homens sedutores e vigaristas, a cada agosto que passa Ana viaja mais longe para o interior do seu desejo e do medo escondido no seu coração.Escrito no estilo inconfundível e fascinante de García Márquez, Vemo-nos em Agosto é um hino à vida, à resistência do prazer apesar da passagem do tempo e ao desejo feminino. Um presente inesperado de um dos melhores escritores que o mundo já conheceu. A tradução é de J. Teixeira de Aguilar. -
Deus na EscuridãoEste livro explora a ideia de que amar é sempre um sentimento que se exerce na escuridão. Uma aposta sem garantia que se pode tornar absoluta. A dúvida está em saber se os irmãos podem amar como as mães que, por sua vez, amam como Deus. -
O ColecionadorNo mais recente e trepidante thriller de Daniel Silva, autor n.º 1 da lista dos mais vendidos do The New York Times, Gabriel Allon embarca na busca de um quadro roubado de Vermeer e descobre uma conspiração que poderia levar o mundo à beira do Armagedão nuclear.Na manhã seguinte à gala anual da Venice Preservation Society, Gabriel Allon, restaurador de quadros e espião lendário, entra no seu bar preferido da ilha de Murano e aí encontra o general Cesare Ferrari, comandante da Brigada de Arte, que aguarda, ansioso, a sua chegada. Os carabinieri tinham feito uma descoberta assombrosa na villa amalfitana de um magnata sul-africano morto em circunstâncias suspeitas: uma câmara acouraçada secreta que continha uma moldura e um esticador vazios cujas dimensões coincidiam com as do quadro desaparecido mais valioso do mundo. O general Ferrari pede a Gabriel para encontrar discretamente a obra-prima antes que o seu rasto se volte a perder. - Esse não é o vosso trabalho?- Encontrar quadros roubados? Teoricamente, sim. Mas o Gabriel é muito melhor a fazê-lo do que nós.O quadro em questão é O concerto de Johannes Vermeer, uma das treze obras roubadas do Museu Isabella Stewart Gardner de Boston, em 1990. Com a ajuda de uma aliada inesperada, uma bela hacker e ladra profissional dinamarquesa, Gabriel não demora a descobrir que o roubo do quadro faz parte de uma tramoia ilegal de milhares de milhões de dólares na qual está implicado um indivíduo cujo nome de código é «o colecionador», um executivo da indústria energética estreitamente vinculado às altas esferas do poder na Rússia. O quadro desaparecido é o eixo de um complô que, caso seja bem-sucedido, poderia submeter o mundo a um conflito de proporções apocalípticas. Para o desmantelar, Gabriel terá de perpetrar um golpe de extrema audácia enquanto milhões de vidas estão presas por um fio. -
O EscritórioDawn Schiff é uma mulher estranha. Pelo menos, é o que toda a gente pensa na Vixed, a empresa de suplementos nutricionais onde trabalha como contabilista. Dawn nunca diz a coisa certa. Não tem amigos. E senta-se todos os dias à secretária, para trabalhar, precisamente às 8h45 da manhã.Talvez seja por isso que, certa manhã, quando Dawn não aparece para trabalhar, a sua colega Natalie Farrell – bonita, popular e a melhor vendedora da empresa há cinco anos consecutivos – se surpreenda. E mais ainda quando o telefone de Dawn toca e alguém do outro lado da linha diz apenas «Socorro».Aquele telefonema alterou tudo… afinal, nada liga tanto duas pessoas como partilhar um segredo. E agora Natalie está irrevogavelmente ligada a Dawn e vê-se envolvida num jogo do gato e do rato. Parece que Dawn não era simplesmente uma pessoa estranha, antissocial e desajeitada, mas estava a ser perseguida por alguém próximo.À medida que o mistério se adensa, Natalie não consegue deixar de se questionar: afinal, quem é a verdadeira vítima? Mas uma coisa é clara: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para a matar.«NÃO COMECE UM LIVRO DE FREIDA McFADDEN A ALTAS HORAS DA NOITE.NÃO O VAI CONSEGUIR LARGAR!» AMAZON«O ESCRITÓRIO É UM THRILLER TENSO E VICIANTE DA AUTORA MAIS ADORADA DO MOMENTO.» GOODREADS -
Os Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
ManiacMANIAC é uma obra de ficção baseada em factos reais que tem como protagonista John von Neumann, matemático húngaro nacionalizado norte-americano que lançou as bases da computação. Von Neumann esteve ligado ao Projeto Manhattan e foi considerado um dos investigadores mais brilhantes do século XX, capaz de antecipar muitas das perguntas fundamentais do século XXI. MANIAC pode ser lido como um relato dos mitos fundadores da tecnologia moderna, mas escrito com o ritmo de um thriller. Labatut é um escritor para quem “a literatura é um trabalho do espírito e não do cérebro”. Por isso, em MANIAC convergem a irracionalidade do misticismo e a racionalidade própria da ciência -
Uma Noite na Livraria Morisaki - Os meus Dias na Livraria Morisaki 2Sim, devemos regressar onde fomos felizes. E à livraria Morisaki, lugar de histórias únicas, voltamos com Takako, para descobrir um dos romances japoneses mais mágicos do ano.Estamos novamente em Tóquio, mais concretamente em Jimbocho, o bairro das livrarias, onde os leitores encontram o paraíso. Entre elas está a livraria Morisaki, um negócio familiar cuja especialidade é literatura japonesa contemporânea, há anos gerida por Satoru, e mais recentemente com a ajuda da mulher, Momoko. Além do casal, a sobrinha Takako é presença regular na Morisaki, e é ela quem vai tomar conta da livraria quando os tios seguem numa viagem romântica oferecida pela jovem, por ocasião do aniversário de casamento.Como já tinha acontecido, Takako instala-se no primeiro andar da livraria e mergulha, instantaneamente, naquele ambiente mágico, onde os clientes são especiais e as pilhas de livros formam uma espécie de barreira contra as coisas menos boas do mundo. Takako está entusiasmada, como há muito não se sentia, mas… porque está o tio, Satoru, a agir de forma tão estranha? E quem é aquela mulher que continua a ver, repetidamente, no café ao lado da livraria?Regressemos à livraria Morisaki, onde a beleza, a simplicidade e as surpresas estão longe, bem longe de acabar. -
Uma Brancura LuminosaUm homem conduz sem destino. Ao acaso, vira à direita e à esquerda até que chega ao final da estrada na orla da floresta e o seu carro fica atolado. Pouco depois começa a escurecer e a nevar. O homem sai do carro e, em vez de ir à procura de alguém que o ajude, aventura-se insensatamente na floresta escura, debaixo de um céu negro e sem estrelas. Perde-se, quase morre de frio e de cansaço, envolto numa impenetrável escuridão. É então que surge, de repente, uma luz.Uma Brancura Luminosa é a mais recente obra de ficção de Jon Fosse, Prémio Nobel de Literatura de 2023. Uma história breve, estranhamente sublime e bela, sobre a existência, a memória e o divino, escrita numa forma literária única capaz de assombrar e comover.Tradução do norueguês de Liliete Martins.Os elogios da crítica:«Uma introdução perfeita à obra de Jon Fosse.» The Telegraph«Inquietante e lírico, este pequeno livro é uma introdução adequadamente enigmática à obra de Fosse e um bom ponto de partida para se enfrentar os seus romances mais vastos e experimentais.» Financial Times - Livro do Ano 2023«Uma Brancura Luminosa é, muito simplesmente, grande literatura.» Dagbladet