Acta Est Fabula - Memorias V - Regresso a Portugal (1995-2015)
21,20 €
Envio previsto até
Quinto volume das memórias de Eugénio Lisboa, uma das mais marcantes personalidades da vida cultural portuguesa, este livro leva-nos numa viagem de cerca de vinte anos, os anos em que Eugénio Lisboa vive em Portugal após a sua estadia em Londres
Continua assim o relato iniciado no primeiro volume, como se de um romance se tratasse, de uma vida recheada de encontros e aprendizagens com algumas das mais marcante personalidades da cultura e nacional e internacional.
| Editora | Opera Omnia |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Opera Omnia |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Eugénio Lisboa |
Eugénio Lisboa
Livros dos mesmos Autores
Ver Todos
-
Uma Conversa SilenciosaUma Conversa Silenciosa, de Eugénio Lisboa, reúne 78 textos, breves ensaios sobre literatura, sobre escritores, sobre política cultural, sobre edição e editores. Ao longo de todos os ensaios perpassa a erudição do autor, o seu vasto conhecimento, não apenas das literaturas lusófonas mas também das literaturas de outras latitudes, nomeadamente de língua inglesa e francesa. Numa escrita elegante, onde o rigor da palavra se associa a uma enorme amplitude cultural, pontuada, por vezes, pelo episódio curioso ou pela citação oportuna, Uma Conversa Silenciosa é também um diálogo. Diálogo onde o leitor tem como interlocutor um dos maiores críticos literários portugueses. -
O Objecto Celebrado (Miscelânea de Ensaios, Estudos e Crítica)«Coligem-se aqui textos escritos ao longo de vários anos e para fins bastante diversos. Publicados, uns, lidos mas não publicados, outros, e outros, até, nem lidos nem publicados (por razões, às vezes, um pouco bizantinas). Se alguma coisa os une é o facto de o seu autor os ter sempre escrito por razões que nunca tiveram que ver com os «ventos dominantes». Saber remar contra a maré ou, mais perversamente, gostar de remar contra a maré, quando disso tiver que ser caso, é um dos vícios que o autor tem podido cultivar. O que vai de par com uma certa candura, que o mesmo autor tem o fraco de supor poder dar como virtude. «Todos os erros podem ser perdoados ao que possui uma perfeita candura», observou um grande poeta, Walt Whitman. Candura, por exemplo, ao falar de autores em que os «high-brow» preferem, com frequência, não reparar. Candura, mais intensa ainda: falar neles repetidamente, com atenção, com minúcia, com calor e com amor. Fazendo de conta que não dá pêlos protocolos em vigor, desprezando-os até, com uma certa alegria e não pouco «brio». Cada um goza como pode. E, se escrever não é sobretudo fruir, não é coisa que valha a pena. O autor procurou sempre, visto isso e os textos que seguem serão disso bom e amplo testemunho adoptar aquele «falar franco», um dom que Stendhal apreciava (além de que o possuía e em grau não pequeno).» Eugénio Lisboa -
Acta Est Fabula - Memórias I - Lourenço Marques (1930-1947)Primeiro volume das memórias de Eugénio Lisboa, uma das mais marcantes personalidades da vida cultural portuguesa, este livro transporta-nos até às décadas de 30 e de 40 do século XX e às suas vivências em Lourenço Marques. Primeiro testemunho de uma vida recheada de encontros e aprendizagens, este livro é também uma viagem no tempo e no espaço, que certamente rememorará a muitos tempos e lugares que continuam a ser referenciais. Ponto de partida para o recontar de uma vida e uma obra, este livro prende-nos como se tratasse uma narrativa ficcional. -
Acta Est Fabula - Memórias III - Lourenço Marques Revisited (1955-1976)Terceiro volume das memórias de Eugénio Lisboa, uma das mais marcantes personalidades da vida cultural portuguesa, este livro leva-nos numa viagem de cerca de vinte anos, os anos de maturidade de Eugénio Lisboa, e durante os quais conheceu, conviveu e fez amizade com alguns dos mais importantes intelectuais da vida cultural portuguesa, tais como José Régio, David Mourão-Ferreira, Jorge de Sena, Vitorino Nemésio, etc.. Continua assim o relato, como se de um romance se tratasse, de uma vida recheada de encontros e aprendizagens. Este é também um livro que proporciona uma viagem no tempo e no espaço, que certamente rememorará a muitos tempos e lugares que continuam a ser referenciais. -
Acta Est Fabula - Memórias IV - Peregrinação: Joanesburgo, Paris, Estocolmo, Londres (1977-1955)Quarto volume das memórias de Eugénio Lisboa, uma das mais marcantes personalidades da vida cultural portuguesa, este livro leva-nos numa viagem de cerca de vinte anos, os anos em que Eugénio Lisboa desenvolveu uma intensíssima atividade como Escritor, Professor e Diplomata, e durante os quais conheceu, conviveu e fez amizade com alguns dos mais importantes intelectuais da vida cultural portuguesa e internacional.Continua assim o relato iniciado no primeiro volume, como se de um romance se tratasse, de uma vida recheada de encontros e aprendizagens. -
Acta Est Fabula - Memórias II - Lisboa - 1947-1955Segundo volume das memórias de Eugénio Lisboa, uma das mais marcantes personalidades da vida cultural portuguesa, este livro leva-nos numa viagem de cerca de dez anos, os anos em que Eugénio Lisboa vive em Lisboa enquanto estudante e também em Portalegre, onde conhece uma figura marcante da sua vida: José Régio.Continua assim o relato iniciado no primeiro volume, como se de um romance se tratasse, de uma vida recheada de encontros e aprendizagens com algumas das mais marcante personalidades da cultura e nacional e internacional. -
Diário de Viagens Fora da Minha TerraNeste volume, que é simultaneamente um livro de viagens e um livro de memórias, o Autor, de alguma forma, complementa a publicação das Memórias propriamente ditas, transportando-nos numa viagem por algumas das cidades e países que mais o marcaram.Neste livro, escrito em forma de diário, Eugénio Lisboa partilha connosco algumas das suas opiniões, realizações e descobertas culturais.Trata-se de um volume de acutilantes observações de natureza vária que nos são transmitidas por um dos mais atentos e perspicazes intelectuais da nossa Literatura. -
Acta Est Fabula - EpílogoCom este volume, fecham-se as Memórias de uma das mais importantes personalidades da Cultura Portuguesa: Eugénio Lisboa. Ao longo dos vários volumes destas Memórias, verdadeiro marco editorial na recente história da Literatura Portuguesa, ficámos a conhecer as vivências e as experiências de um homem que foi uma testemunha privilegiada da vida cultural portuguesa ao longo dos últimos 70 anos. Estas Memórias concluem-se agora, num derradeiro volume que fecha com chave de ouro um trajecto de verdadeira paixão pelas Letras e pela Cultura, num registo que é simultaneamente objectivo, apaixonado e apaixonante. -
Aperto Libro - Páginas de Diário I - 1977-1990Depois da publicação das Memórias, Eugénio Lisboa revela-nos as páginas do seu Diário.Neste primeiro volume entramos na intimidade do Autor nos anos que medeiam entre o período pós 25 de Abril e o início da década de noventa, alturas em que Eugénio Lisboa foi professor em Estocolmo e adido cultural adstrito à embaixada portuguesa em Londres.Neste livro Eugénio Lisboa partilha connosco, para além do seu quotidiano, as vivências e os pensamentos de um intelectual que é uma das testemunhas privilegiadas da cultura portuguesa do nosso tempo. -
Aperto Libro - Páginas de Diário II- 1991-1994Depois da publicação do primeiro volume, Eugénio Lisboa continua revela-nos as páginas do seu Diário. Neste segundo volume entramos na intimidade do Autor quando se inicia a década de de noventa, altura em que Eugénio Lisboa foi adido cultural adstrito à embaixada portuguesa em Londres.Neste livro Eugénio Lisboa partilha connosco, para além do seu quotidiano, as vivências e os pensamentos de um intelectual que é uma das testemunhas privilegiadas da cultura portuguesa do nosso tempo.."
Top Vendas da categoria
Ver Todos
-
O Príncipe da Democracia - Uma Biografia de Francisco Lucas PiresNenhuma outra figura foi intelectualmente tão relevante para a afirmação da direita liberal em Portugal como Francisco Lucas Pires. Forjado numa família que reunia formação clássica e espírito de liberdade, tornou-se um constitucionalista inovador, um jurista criativo, um político de dimensão intelectual rara à escala nacional e europeia – e, acima de tudo, um cidadão inconformado com o destino de Portugal.Em O Príncipe da Democracia, Nuno Gonçalo Poças reconstitui o percurso e as ideias deste homem invulgar, cujo legado permanece em grande parte por cumprir, e passa em revista os seus sucessos e fracassos. O resultado é um livro que, graças à absoluta contemporaneidade do pensamento do biografado, nos ajuda a compreender as grandes questões que o país e a Europa continuam a enfrentar, mostrando-nos, ao mesmo tempo, uma elegância política difícil de conceber quando olhamos hoje à nossa volta.Mais do que um retrato elucidativo de Lucas Pires, que partiu precocemente aos 53 anos, este é um documento fundamental para responder aos desafios do futuro, numa altura em que o 25 de Abril completa meio século. -
A DesobedienteA dor e o abandono chegaram cedo à vida de Teresinha, a filha mais velha de um dos mais prestigiados médicos da capital e de uma mulher livre e corajosa, descendente dos marqueses de Alorna, que nas ruas e nos melhores salões de Lisboa rivalizava em encanto com Natália Correia. A menina que haveria de ser poetisa vê a morte de perto quando ainda mal sabe andar, sobrevive às depressões da mãe, chegando mesmo a comer uma carta para a proteger. É dura e injustamente castigada e as cicatrizes hão de ficar visíveis toda a vida, de tal modo que a infância e a adolescência de Maria Teresa Horta explicam quase todas as opções que tomou. Sobreviver ao difícil divórcio dos pais, duas figuras incomuns, com as quais estabeleceu relações impressionantes de tão complexas, foi apenas uma etapa.Mas quanto deste sofrimento a leva à descoberta da poesia? E quanto está na origem da voz ativista de uma jovem que há de ser uma d’As Três Marias, as autoras das famosas «Novas Cartas Portuguesas», e protagonistas do último caso de perseguição a escritores em Portugal, que recebeu apoio internacional de mulheres como Simone de Beauvoir e Marguerite Duras? A insubmissa, que se envolve por acaso com o PCP e mantém intensa atividade política no pré e no pós-25 de Abril; a poetisa, a mãe, a mulher que constrói um amor desmedido por Luís de Barros; a grande escritora a quem os prémios e condecorações chegaram já tarde (ainda que, em alguns casos, a tempo de serem recusados), entre outras facetas, é a Maria Teresa Horta que Patrícia Reis, romancista e biógrafa experimentada, soube escrever e dar a conhecer, nesta biografia, com a destreza e a sensibilidade que a distinguem. -
Emílio Rui VilarMemórias do país da ditadura e do alvor da democracia em Portugal. A vida de Emílio Rui Vilar atravessou as principais mudanças da segunda metade do século XX. Contado na primeira pessoa, um percurso fascinante pelo fim do regime de Salazar e Caetano e pela revolução de Abril.Transcrevendo entrevistas realizadas ao longo de vários meses, este livro recolhe o relato na primeira pessoa de uma trajetória que percorreu o início da contestação ao Estado Novo no meio universitário, a Guerra Colonial, a criação da SEDES, o fracasso da “primavera marcelista” e os primeiros anos do novo regime democrático saído do 25 de Abril, onde Emílio Rui Vilar desempenhou funções governativas nos primeiros três Governos Provisórios e no Primeiro Governo Constitucional. No ano em que se celebram cinco décadas de democracia em Portugal, este livro é um importante testemunho sobre dois regimes, sobre o fim de um e o nascimento de outro. -
Oriente PróximoCom a atual guerra em Gaza, este livro, Oriente Próximo ganhou uma premente atualidade. A autora, a maior especialista portuguesa sobre o assunto, aborda o problema não do ponto de vista geral, mas a partir da vida concreta das pessoas judeus, árabes e outras nacionalidades que habitam o território da Palestina. Daí decorre que o livro se torna de leitura fascinante, como quem lê um romance.Nunca se publicou nada em Portugal com tão grande qualidade. -
Savimbi - Um homem no Seu MartírioSavimbi foi alvo de uma longa e destrutiva campanha de propaganda, desinformação e acções encobertas de segurança com o objectivo de o desacreditar e isolar. Se não aceitasse o exílio ou a sujeição, como foi o objectivo falhado dessa campanha, o fim último era matá-lo, como aconteceu: premeditadamente! Para que a sua «morte em combate» não suscitasse empatia, foi como um chefe terrorista da laia de Bin Laden que a sua morte foi apresentada – artifício da propaganda que tirou partido da memória emocional recente dos atentados da Al Qaeda, na América. Julgado com honestidade, Savimbi nunca foi o «bandido» por que o fizeram passar. O manifesto apreço que personalidades de indiscutível clareza moral, como Mandela, tiveram por ele prova-o. O MPLA elegeu-o como adversário temido e quis apagá-lo do seu caminho! Não pelos crimes a que o associaram. O que o MPLA e o seu regime temiam eram as suas qualidades e carisma, a sua representatividade política e o prestígio externo que granjeara. Como outros grandes da História, Savimbi também tinha defeitos e cometia erros. Mas no deve e haver as suas qualidades eram preponderantes." -
Na Cabeça de MontenegroLuís Montenegro, o persistente.O cargo de líder parlamentar, no período da troika, deu-lhe o estatuto de herdeiro do passismo. Mas as relações com Passos Coelho arrefeceram e o legado que agora persegue é outro e mais antigo. Quem o conhece bem diz que Montenegro é um fiel intérprete da velha tradição do PPD, o partido dos baronatos do Norte. Recusou por três vezes ser governante e por duas vezes foi derrotado em autárquicas. Já fez e desfez alianças, esteve politicamente morto e ressuscitou. Depois de algumas falsas partidas chegou à liderança. Mas tudo tem um preço e é o próprio a admitir que se questiona com frequência: será que vale a pena? -
Na Cabeça de VenturaAndré Ventura, o fura-vidas.Esta é a história de uma espécie de Fausto português, que foi trocando aquilo em que acreditava por tudo o que satisfizesse a sua ambição. André Ventura foi um fura-vidas. A persona mediática que criou nasceu na CMTV como comentador de futebol. Na adolescência convertera-se ao catolicismo, a ponto de se tornar um fundamentalista religioso. Depois de ganhar visibilidade televisiva soube pô-la ao serviço da sua ambição de notoriedade. Passou pelo PSD e foi como candidato do PSD que descobriu que havia um mercado eleitoral populista e xenófobo à espera de alguém que viesse representá-lo em voz alta. Assim nasceu o Chega. -
Contra toda a Esperança - MemóriasO livro de memórias de Nadejda Mandelstam começa, ao jeito das narrativas épicas, in media res, com a frase: «Depois de dar uma bofetada a Aleksei Tolstói, O. M. regressou imediatamente a Moscovo.» Os 84 capítulos que se seguem são uma tentativa de responder a uma das perguntas mais pertinentes da história da literatura russa do século XX: por que razão foi preso Ossip Mandelstam na fatídica noite de 1 de Maio de 1934, pouco depois do seu regresso de Moscovo? O presente volume de memórias de Nadejda Mandelstam cobre, assim, um arco temporal que medeia entre a primeira detenção do marido e a sua morte, ou os rumores sobre ela, num campo de trânsito próximo de Vladivostok, algures no Inverno de 1938. Contra toda a Esperançaoferece um roteiro literário e biográfico dos últimos quatro anos de vida de um dos maiores poetas do século XX. Contudo, é mais do que uma narrativa memorialística ou biográfica, e a sua autora é mais do que a viúva mítica, que memorizou a obra proibida do poeta perseguido, conseguindo dessa forma preservar toda uma tradição literária. Na sua acusação devastadora ao sistema político soviético, a obra de Nadejda Mandelstam é apenas igualada por O Arquipélago Gulag. O seu método de composição singular, e a prosa desapaixonada com que a autora sonda o absurdo da existência humana, na esteira de Dostoievski ou de Platónov, fazem de Contra toda a Esperança uma das obras maiores da literatura russa do século XX.