As Bruxas de Salém
“As Bruxas de Salém foi um acto de desespero.” Nestas palavras, Arthur Miller sinaliza o paralelo que com esta peça quis traçar entre dois períodos negros de caça às bruxas na América: o do julgamento de homens e mulheres acusados de bruxaria na pequena comunidade de Salém, em 1692, e o do macarthismo, nos anos 1950, de que também foi vítima. Do seu epicentro – um fascínio primevo pela paranóia, que sacrifica indivíduos na sua fúria colectiva – alastra o medo, a força que a atravessa. A angústia das personagens sobrevém de não terem palavras para dizer a sua verdade, até mesmo na mais pura intimidade. A honra e o nome incandescem na prova de fogo do processo judicial: “Como posso eu viver sem o meu nome?”, pergunta John Proctor. Puritanismo, manipulação política, vingança privada, delação, culpa – achas que ardem no cadinho desta peça.
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NovidadeMorte Dum Caixeiro - ViajanteMorte Dum Caixeiro-Viajante é o drama de um homem em cujas veias corre o sangue de todos nós: William Loman, um caixeiro-viajante que quer dar o mundo aos seus filhos, oferecer-lhes mais do que o que sabe conseguir e transmitir-lhes as esperanças que já lhe falham, mas lhes falseia a vida com uma filosofia de boas intenções e sonhos de grandeza, que se perderá de encontro às realidades de um mundo cínico. Aclamada e premiada pela crítica, objecto do notável filme de Kramer, esta peça de Miller, de que se desprende uma poesia quente e humana, é a moderna tragédia do cidadão comum, que busca desesperadamente na família e o refúgio natural e imediato contra a histeria individualista de uma sociedade em que os caminhos e a estrutura do êxito se tornaram vagos e infinitamente complexos e o fracasso é uma espécie de doença insidiosa como o cancro. O mais simples dos leitores sentirá o problema como seu. -
NovidadeMorte Dum Caixeiro - ViajanteMorte Dum Caixeiro-Viajante é o drama de um homem em cujas veias corre o sangue de todos nós: Willy Loman, um caixeiro-viajante que quer dar o mundo aos seus filhos, oferecer-lhes mais do que o que sabe conseguir e transmitir-lhes as esperanças que já lhe falham, mas lhes falseia a vida com uma filosofia de boas intenções e sonhos de grandeza, que se perderá de encontro às realidades de um mundo cínico. Aclamada e premiada pela crítica, objecto do notável filme de Kramer, esta peça de Miller, de que se desprende uma poesia quente e humana, é a moderna tragédia do cidadão comum, que busca desesperadamente na família e o refúgio natural e imediato contra a histeria individualista de uma sociedade em que os caminhos e a estrutura do êxito se tornaram vagos e infinitamente complexos e o fracasso é uma espécie de doença insidiosa como o cancro. O mais simples dos leitores sentirá o problema como seu. -
NovidadeThe CrucibleBased on historical people and real events, Arthur Miller's play uses the destructive power of socially sanctioned violence unleashed by the rumors of witchcraft as a powerful parable about McCarthyism. -
NovidadeDeath of a SalesmanSince it was first performed in 1949, Arthur Miller's Pulitzer Prize-winning drama about the tragic shortcomings of an American dreamer has been recognized as a milestone of the theater. Willy Loman, the protagonist of Death of a Salesman, has spent his life following the American way, living out his belief in salesmanship as a way to reinvent himself. But somehow the riches and respect he covets have eluded him. At age 63, he searches for the moment his life took a wrong turn, the moment of betrayal that undermined his relationship with his wife and destroyed his relationship with Biff, the son in whom he invested his faith. Willy lives in a fragile world of elaborate excuses and daydreams, conflating past and present in a desperate attempt to make sense of himself and of a world that once promised so much. This Penguin Classics edition features an introduction by Christopher W. E. Bigsby. For more than seventy years, Penguin has been the leading publisher of classic literature in the English-speaking world. With more than 1,700 titles, Penguin Classics represents a global bookshelf of the best works throughout history and across genres and disciplines. Readers trust the series to provide authoritative texts enhanced by introductions and notes by distinguished scholars and contemporary authors, as well as up-to-date translations by award-winning translators.
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NovidadeOs CavaleirosOs Cavaleiros foram apresentados nas Leneias de 424 por um Aristófanes ainda jovem. A peça foi aceite com entusiasmo e galardoada com o primeiro lugar. A comédia surgiu no prolongamento de uma divergência entre o autor e o político mais popular da época, Cléon, em quem Aristófanes encarna o símbolo da classe indesejável dos demagogos. Denunciar a corrupção que se instaurou na política ateniense, os seus segredos e o seu êxito, eis o que preocupava, acima de tudo, o autor. Discursos, mentiras, falsas promessas, corrupção e condenáveis ambições são apenas algumas das 'virtudes' denunciadas, numa peça vibrante de ritmo que cativou o público ateniense da época e que cativa o público do nosso tempo, talvez porque afinal não tenha havido grandes mudanças na vida da sociedade humana. -
NovidadeAtriz e Ator Artistas - Vol. I - Representação e Consciência da ExpressãoNas origens do Teatro está a capacidade de inventar personagens materiais e imateriais, de arquitetar narrativas que lancem às personagens o desafio de se confrontarem com situações e dificuldades que terão de ultrapassar. As religiões roubaram ao Teatro as personagens imateriais. Reforçaram os arquétipos em que tinham de se basear para conseguirem inventariar normas de conduta partilháveis que apaziguassem as ansiedades das pessoas perante o mundo desconhecido e o medo da morte.O Teatro ficou com as personagens materiais, representantes não dos deuses na terra, mas de seres humanos pulsionais, contraditórios, vulneráveis, que, apesar de perdidos nos seus percursos existenciais, procuram dar sentido às suas escolhas.Aos artesãos pensadores do Teatro cabe o desígnio de ir compreendendo a sua função ao longo dos tempos, inventando as ferramentas, esclarecendo as noções que permitam executar a especificidade da sua Arte. Não se podem demitir da responsabilidade de serem capazes de transmitir as ideias, as experiências adquiridas, às gerações vindouras, dando continuidade à ancestralidade de uma profissão que perdura. -
NovidadeAs Mulheres que Celebram as TesmofóriasEsta comédia foi apresentada por Aristófanes em 411 a. C., no festival das Grandes Dionísias, em Atenas. É, antes de mais, de Eurípides e da sua tragédia que se trata em As Mulheres que celebram as Tesmofórias. Aristófanes, ao construir uma comédia em tudo semelhante ao estilo de Eurípides, procura caricaturá-lo. Aristófanes dedica, pela primeira vez, toda uma peça ao tema da crítica literária. Dois aspectos sobressaem na presente caricatura: o gosto obsessivo de Eurípides pela criação de personagens femininas, e a produção de intrigas complexas, guiadas por percalços imprevisíveis da sorte. A somar-se ao tema literário, um outro se perfila como igualmente relevante, e responsável por uma diversidade de tons cómicos que poderão constituir um dos argumentos em favor do muito provável sucesso desta produção. Trata-se do confronto de sexos e da própria ambiguidade nesta matéria. -
NovidadeA Comédia da MarmitaO pobre Euclião encontra uma marmita cheia de ouro, esconde-a e aferra-se a ela; passa a desconfiar de tudo e de todos. Entretanto, não se apercebe que Fedra, a sua filha, está grávida de Licónides. Megadoro, vizinho rico, apaixonado, pede a mão de Fedra em casamento, e prontifica-se a pagar a boda, já que a moça não tem dote. Euclião aceita e prepara-se o casamento. Ora acontece que Megadouro é tio de Licónides. É assim que começa esta popular peça de Plauto, cheia de peripécias e de mal-entendidos, onde se destaca a personagem de Euclião com a sua desconfiança, e que prende o leitor até ao fim. «O dinheiro não dá felicidade mas uma marmita de ouro, ao canto da lareira, ajuda muito à festa» - poderá ser a espécie de moralidade desta comédia a Aulularia cujo modelo influenciou escritores famosos (Shakespeare e Molière, por exemplo) e que, a seguir ao Anfitrião, se situa entre as peças mais divulgadas de Plauto. -
NovidadeO Teatro e o Seu Duplo«O Teatro e o Seu Duplo, publicado em 1938 e reunindo textos escritos entre 1931 e 1936, é um ataque indignado em relação ao teatro. Paisagem de combate, como a obra toda, e reafirmação, na esteira de Novalis, de que o homem existe poeticamente na terra.Uma noção angular é aí desenvolvida: a noção de atletismo afectivo.Quer dizer: a extensão da noção de atletismo físico e muscular à força e ao poder da alma. Poderá falar-se doravante de uma ginástica moral, de uma musculatura do inconsciente, repousando sobre o conhecimento das respirações e uma estrita aplicação dos princípios da acupunctura chinesa ao teatro.»Vasco Santos, Posfácio -
NovidadeMenina JúliaJúlia é uma jovem aristocrata que, por detrás de uma inocência aparente esconde um lado provocador. Numa noite de S. João, Júlia seduz e é seduzida por João, criado do senhor Conde e noivo de Cristina, a cozinheira da casa. Desejo, conflitos de poder, o choque violento das classes sociais e dos sexos que povoam aquela que será uma noite trágica. -
NovidadeOs HeraclidasHéracles é o nome do deus grego que passou para a mitologia romana com o nome de Hércules; e Heraclidas é o nome que designa todos os seus descendentes.Este drama relata uma parte da história dos Heraclidas, que é também um episódio da Mitologia Clássica: com a morte de Héracles, perseguido pelo ódio de Euristeu, os Heraclidas refugiam-se junto de Teseu, rei de Atenas, o que representa para eles uma ajuda eficaz. Teseu aceita entrar em guerra contra Euristeu, que perece na guerra, junto com os seus filhos. -
NovidadeA Comédia dos BurrosA “Asinaria” é, no conjunto, uma comédia de enganos equilibrada e com cenas particularmente divertidas, bem ao estilo de Plauto. A intriga - na qual encontramos alguns dos tipos e situações características do teatro plautino (o jovem apaixonado desprovido de dinheiro; o pai rival do filho nos seus amores; a esposa colérica odiada pelo marido; a cínica, esperta e calculadora alcoviteira; e os escravos astutos, hábeis e mentirosos) - desenrola-se em dois tons - emoção e farsa - que, ao combinarem-se, comandam a intriga através de uma paródia crescente até ao triunfo decisivo do tom cómico.