As Farpas - Obra Completa Volume 5
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Reprodução integral, com actualização ortográfica e revisão do texto, da primeira edição d’As Farpas em livro, organizada pelo autor e publicada entre 1887 e 1890, e do volume intitulado Últimas Farpas, publicado em 1916 e que terá sido supervisionado pelo seu filho Vasco Ortigão. Já sem o contributo de Eça de Queiroz, Ramalho Ortigão, do final de 1872 a Junho de 1883, assume a solo a responsabilidade pelos escritos que As Farpas, genial empreendimento cívico e literário, foram acolhendo. Após a implantação da República, entre 1911 e 1914, Ramalho faria renascer a análise sábia e a crítica robusta, sempre pontilhadas pela sátira mordaz, que haviam caracterizado As (suas) Farpas.
| Editora | Manufactura |
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| Categorias | |
| Editora | Manufactura |
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| Autores | Ramalho Ortigão |
Ramalho Ortigão
Ramalho Ortigão foi escritor e jornalista. Nasceu no Porto, onde foi criado pela avó, e estudou Direito em Coimbra, não tendo, porém, acabado o curso. Foi professor de Eça de Queirós, com quem escreveu um dos primeiros livros policiais da literatura portuguesa. Com Eça também fundou mais tarde As Farpas. Com Antero de Quental bateu-se em duelo, à espada, por causa de uma contenda decorrente da Questão Coimbrã. Figura destacada do século xix, literário e intelectual português, e, em particular, da Geração de 70, foi um ilustre membro do grupo dos “Vencidos da Vida”.
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As Praias de Portugal: guia do banhista e do viajanteEste é um guia da costa portuguesa, em que Ramalho Ortigão explora as características naturais das praias e suas águas, e fornece preciosa informação social, cultural e histórica. A escrita é tão versátil e envolvente que num mesmo capítulo se fala de carapaus e d’ Os Lusíadas, de pianos e mulheres gordas, da toilette e do pinhal, dos piqueniques, das tribos, das casas e dos hotéis.Ainda que o universo balnear de hoje seja muito diferente do de então – feito de toldos brancos, véus enfunados e leques de senhoras (o livro tem a primeira publicação em 1876) –, este é um guia enriquecedor que nos proporciona tudo aquilo que constitui umas férias retemperadoras: a frescura marítima, a observação da paisagem, o descanso e a deambulação, o contacto e conhecimento com habitantes locais, a comida e a diversão mundana. -
Banhos de Caldas e Águas MineraisUma viagem nostálgica pelas termas de Portugal.Depois da publicação de As Praias de Portugal - Guia do Banhista e do Viajante, a Quetzal publica o celebrado (e quase desconhecido) guia de Ramalho Ortigão sobre as termas portuguesas. Num tempo em que o termalismo é recuperado como tratamento natural e fonte de saúde - celebrando os poderes curativos e terapêuticos da água -, a prosa elegante de Ramalho leva-nos em viagem pelo país fora, com descrições apuradas, informações que nunca se desatualizaram e um apuradíssimo gosto literário. Mais do que um guia de viagem, trata-se da evocação de um tempo de paragem no ritmo da nossa vida, celebrando a antiga sabedoria termal, o contacto com a Natureza, a busca da tranquilidade, os «tratamentos de beleza», a meditação e o exercício físico, além da «alimentação saudável». Pura beleza, portanto. -
Paris - Exposição UniversalEm pleno Séc. XIX onde a literatura se enriquece com a viagem, Ramalho Ortigão, não escapa ao desafio.Em 1878/79 visita a Exposição Universal em Paris, considerada a capital cultural da Europa, no seu estilo por vezes marcado pela sua experiência jornalística dá-nos o relato da importância internacional deste evento, onde Portugal também esteve representado. A sua capacidade de observador, o seu método pedagógico, não o inibe de cultivar o seu lado satírico. Deslumbrado com os espaços reservados às diferentes civilizações não o impede de apreciar o desenvolvimento industrial e agrícola incluíndo o pavilhão de degustação dos vinhos franceses: Medoc, Saint-Emilion, Chateau-Lafitte... o champagne com os seus processos de fabrico, o pavilhão das águas minerais que o inspirou no seu futuro livro Banhos de Caldas e Águas Minerais valorizando a nossa riqueza termal...É no entanto a Arte, em especial a Pintura e a Escultura (a memorável Estátua da Liberdade) que tem uma presença preponderante. Como nos sensibiliza no prefácio Maria João Lello Ortigão de Oliveira a aventura que faz correr Ramalho é de tipo estético, com intenções pedagógicas; o viajante não esquece nunca a responsabilidade social, que como crítico, escritor e jornalista sente que tem para com o seu pobre país. -
Em EspanhaRamalho Ortigão: um colecionador de emoções, um obsessivo observador, um viajante que armazena conhecimento pelo prazer de o oferecer a Portugal. É um escritor com quem se partilha a sociedade do Séc. XIX, se visita A Holanda e a Inglaterra, passando com grande interesse pela Exposição Universal de Paris, a qual nos relata pormenorizadamente. Todavia, este seu lado internacional não o inibiu de descobrir todas As Praias de Portugal e de realizar o levantamento descritivo de Banhos de Caldas e Águas Minerais. Ao percorrer Pela Terra Alheia fixa a sua atenção EM ESPANHA, e retrata em fino recorte, os costumes, a energia e a coragem deste país. Na Arte refere: Goya achou a nota da máxima violência que pode atingir a energia de uma concepção estética. Destaca: Velasquez é de per si só toda uma escola, todo um museu. A sua obra prodigiosa é a história inteira de um século. E ainda EM ESPANHA Ramalho Ortigão acrescenta: A Espanha poderá ter longas paralisações no seu progresso, poderá ficar por muito estacionária na política, na literatura, na filosofia social. Enquanto ela, porém, conservar nos seus museus as obras magistrais dos seus grandes pintores, esse facto de per si só bastará, como uma instituição incorruptível, para manter vivo e fecundo no espírito do povo o alto senso estético, que é um dos grandes agentes do progresso, assim como é a mais sólida base da dignidade e do brio, de uma nação culta. Hugo Pinto Santos reconhece no prefácio desta obra de Ramalho Ortigão: uma vontade irrefragável de tudo conhecer e de dar conta com jubiloso orgulho, desse tudo, foi um dos fulcros íntimos do homem e do escritor. E sublinha o talento de grande estilista, exímio observador de gentes e lugares. -
Pela Terra Alheia. Notas de ViagemAs grandes descrições e narrativas de Ramalho Ortigão inventaram a moderna literatura portuguesa de viagens, emprestando-lhe cosmopolitismo, alegria e luxúria - e um picante de humor e ironia que só Ramalho pôde conhecer.Condensando num só volume os dois tomos da edição original que reúne textos escritos entre 1867 e 1910, esta edição de Pela Terra Alheia percorre a Espanha, a Argentina, a França, a Alemanha e a Itália. São evidentes o apreço pelo detalhe, a notável ironia de Ramalho Ortigão, bem como o seu deslumbramento pelas cidades e paragens que visita. Simultaneamente romântico e cosmopolita — o autor de Praias de Portugal é um viajante culto e informado, desejoso da companhia do leitor; por isso, os seus textos são visuais, enaltecem a paisagem (descrevendo-a em pinceladas fortes), elogiam os costumes e os hábitos estranhos, constroem um ideal de civilização onde o homem é substituído pelo gentleman e a curiosidade é tão eterna como as paragens por onde nos leva, concebendo-se a si mesmo como «um risonho fantasma de pé leve».O final é digno de uma grande ópera, à vista da Sicília, a súmula do espírito da civilização.«Ramalho Ortigão quase me parece comparável a um artista da Renascença italiana.» Eça de Queirós, Notas Contemporâneas -
As Farpas de Ramalho Ortigão. Antologia: Escritos sobre políticaPaladino da liberdade de pensamento, da discussão crítica e do estudo fundamentado dos problemas, tendo sempre pugnado pela regeneração política e moral, e recusando-se a aceitar a resignação fatalista e a subserviência medrosa, Ramalho Ortigão, com As (suas) Farpas, legou-nos páginas que denotam uma espantosa ─ e deveras preocupante ─ actualidade. Com este volume publica-se pela primeira vez uma antologia d’As Farpas que integra exclusivamente textos de índole política ─ ou que incidem sobre a política, nas suas múltiplas facetas, e os políticos, com os seus tremendos vícios e as suas perenes misérias…Inclui crónicas que Ramalho publicou no jornal O António Maria e que não constam da primeira edição d’As Farpas, tal como textos que escreveu após a implantação da República e que seriam publicados em livro postumamente, num volume intitulado Últimas Farpas. -
As Farpas - Oba Completa - Volume 1Reprodução integral, com actualização ortográfica e revisão do texto, da primeira edição d’As Farpas em livro, organizada pelo autor e publicada entre 1887 e 1890, e do volume intitulado Últimas Farpas, publicado em 1916 e que terá sido supervisionado pelo seu filho Vasco Ortigão.Já sem o contributo de Eça de Queiroz, Ramalho Ortigão, do final de 1872 a Junho de 1883, assume a solo a responsabilidade pelos escritos que As Farpas, genial empreendimento cívico e literário, foram acolhendo.Após a implantação da República, entre 1911 e 1914, Ramalho faria renascer a análise sábia e a crítica robusta, sempre pontilhadas pela sátira mordaz, que haviam caracterizado As (suas) Farpas. -
As Farpas - Obra Completa - Volume 2Reprodução integral, com actualização ortográfica e revisão do texto, da primeira edição d’As Farpas em livro, organizada pelo autor e publicada entre 1887 e 1890, e do volume intitulado Últimas Farpas, publicado em 1916 e que terá sido supervisionado pelo seu filho Vasco Ortigão.Já sem o contributo de Eça de Queiroz, Ramalho Ortigão, do final de 1872 a Junho de 1883, assume a solo a responsabilidade pelos escritos que As Farpas, genial empreendimento cívico e literário, foram acolhendo.Após a implantação da República, entre 1911 e 1914, Ramalho faria renascer a análise sábia e a crítica robusta, sempre pontilhadas pela sátira mordaz, que haviam caracterizado As (suas) Farpas. -
As Farpas – Obra Completa - Volume 3Reprodução integral, com actualização ortográfica e revisão do texto, da primeira edição d’As Farpas em livro, organizada pelo autor e publicada entre 1887 e 1890, e do volume intitulado Últimas Farpas, publicado em 1916 e que terá sido supervisionado pelo seu filho Vasco Ortigão. Já sem o contributo de Eça de Queiroz, Ramalho Ortigão, do final de 1872 a Junho de 1883, assume a solo a responsabilidade pelos escritos que As Farpas, genial empreendimento cívico e literário, foram acolhendo.Após a implantação da República, entre 1911 e 1914, Ramalho faria renascer a análise sábia e a crítica robusta, sempre pontilhadas pela sátira mordaz, que haviam caracterizado As (suas) Farpas. -
Praias de Portugal - Guia do Banhista e do ViajanteO Mapa da época balnear no final do século XIXNeste guia da costa portuguesa, Ramalho Ortigão explora as características das praias e das suas terras, fornecendo preciosa informação social, geográfica, histórica – e até científica. A escrita é tão despretensiosa que num mesmo capítulo se podia falar de carapaus e d’Os Lusíadas, de pianos e de aristocracia, da toilette e do pinhal, dos piqueniques, das tribos e dos hotéis. Ainda que o universo balnear de hoje seja muito diferente do de então – feito de toldos brancos, véus enfunados e leques de senhoras (o livro tem a primeira publicação em 1876) –, este guia da época balnear desenha uma visão do país atlântico, voltado para a celebração do Estio e da vida em sociedade: a frescura marítima, a observação da paisagem, o descanso e a deambulação, o conhecimento e o contacto com habitantes locais, a comida e a diversão mundana.
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Vemo-nos em AgostoTodos os anos, a 16 de agosto, Ana Magdalena Bach apanha o ferry que a leva até à ilha onde a mãe está enterrada, para visitar o seu túmulo. Estas viagens acabam por ser um convite irresistível para se tornar uma pessoa diferente durante uma noite por ano.Ana é casada e feliz há vinte e sete anos e não tem motivos para abandonar a vida que construiu com o marido e os dois filhos. No entanto, sozinha na ilha, Ana Magdalena Bach contempla os homens no bar do hotel, e todos os anos arranja um novo amante. Através das sensuais noites caribenhas repletas de salsa e boleros, homens sedutores e vigaristas, a cada agosto que passa Ana viaja mais longe para o interior do seu desejo e do medo escondido no seu coração.Escrito no estilo inconfundível e fascinante de García Márquez, Vemo-nos em Agosto é um hino à vida, à resistência do prazer apesar da passagem do tempo e ao desejo feminino. Um presente inesperado de um dos melhores escritores que o mundo já conheceu. A tradução é de J. Teixeira de Aguilar. -
Deus na EscuridãoEste livro explora a ideia de que amar é sempre um sentimento que se exerce na escuridão. Uma aposta sem garantia que se pode tornar absoluta. A dúvida está em saber se os irmãos podem amar como as mães que, por sua vez, amam como Deus. -
O ColecionadorNo mais recente e trepidante thriller de Daniel Silva, autor n.º 1 da lista dos mais vendidos do The New York Times, Gabriel Allon embarca na busca de um quadro roubado de Vermeer e descobre uma conspiração que poderia levar o mundo à beira do Armagedão nuclear.Na manhã seguinte à gala anual da Venice Preservation Society, Gabriel Allon, restaurador de quadros e espião lendário, entra no seu bar preferido da ilha de Murano e aí encontra o general Cesare Ferrari, comandante da Brigada de Arte, que aguarda, ansioso, a sua chegada. Os carabinieri tinham feito uma descoberta assombrosa na villa amalfitana de um magnata sul-africano morto em circunstâncias suspeitas: uma câmara acouraçada secreta que continha uma moldura e um esticador vazios cujas dimensões coincidiam com as do quadro desaparecido mais valioso do mundo. O general Ferrari pede a Gabriel para encontrar discretamente a obra-prima antes que o seu rasto se volte a perder. - Esse não é o vosso trabalho?- Encontrar quadros roubados? Teoricamente, sim. Mas o Gabriel é muito melhor a fazê-lo do que nós.O quadro em questão é O concerto de Johannes Vermeer, uma das treze obras roubadas do Museu Isabella Stewart Gardner de Boston, em 1990. Com a ajuda de uma aliada inesperada, uma bela hacker e ladra profissional dinamarquesa, Gabriel não demora a descobrir que o roubo do quadro faz parte de uma tramoia ilegal de milhares de milhões de dólares na qual está implicado um indivíduo cujo nome de código é «o colecionador», um executivo da indústria energética estreitamente vinculado às altas esferas do poder na Rússia. O quadro desaparecido é o eixo de um complô que, caso seja bem-sucedido, poderia submeter o mundo a um conflito de proporções apocalípticas. Para o desmantelar, Gabriel terá de perpetrar um golpe de extrema audácia enquanto milhões de vidas estão presas por um fio. -
O EscritórioDawn Schiff é uma mulher estranha. Pelo menos, é o que toda a gente pensa na Vixed, a empresa de suplementos nutricionais onde trabalha como contabilista. Dawn nunca diz a coisa certa. Não tem amigos. E senta-se todos os dias à secretária, para trabalhar, precisamente às 8h45 da manhã.Talvez seja por isso que, certa manhã, quando Dawn não aparece para trabalhar, a sua colega Natalie Farrell – bonita, popular e a melhor vendedora da empresa há cinco anos consecutivos – se surpreenda. E mais ainda quando o telefone de Dawn toca e alguém do outro lado da linha diz apenas «Socorro».Aquele telefonema alterou tudo… afinal, nada liga tanto duas pessoas como partilhar um segredo. E agora Natalie está irrevogavelmente ligada a Dawn e vê-se envolvida num jogo do gato e do rato. Parece que Dawn não era simplesmente uma pessoa estranha, antissocial e desajeitada, mas estava a ser perseguida por alguém próximo.À medida que o mistério se adensa, Natalie não consegue deixar de se questionar: afinal, quem é a verdadeira vítima? Mas uma coisa é clara: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para a matar.«NÃO COMECE UM LIVRO DE FREIDA McFADDEN A ALTAS HORAS DA NOITE.NÃO O VAI CONSEGUIR LARGAR!» AMAZON«O ESCRITÓRIO É UM THRILLER TENSO E VICIANTE DA AUTORA MAIS ADORADA DO MOMENTO.» GOODREADS -
Os Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
A Esquerda não é WokeSe somos de esquerda, somos woke. Se somos woke, somos de esquerda.Não, não é assim. E este erro é extremamente perigoso.Na sua génese e nas suas pedras basilares, o wokismo entra em conflito com as ideias que guiam a esquerda há mais de duzentos anos: um compromisso com o universalismo, uma distinção objetiva entre justiça e poder, e a crença na possibilidade de progresso. Sem estas ideias, afirma a filósofa Susan Neiman, os wokistas continuarão a minar o caminho até aos seus objetivos e derivarão, sem intenção mas inexoravelmente, rumo à direita. Em suma: o wokismo arrisca tornar-se aquilo que despreza.Neste livro, a autora, um dos nomes mais importantes da filosofia, demonstra que a sua tese tem origem na influência negativa de dois titãs do pensamento do século XXI, Michel Foucault e Carl Schmitt, cuja obra menosprezava as ideias de justiça e progresso e retratava a vida em sociedade como uma constante e eterna luta de «nós contra eles». Agora, há uma geração que foi educada com essa noção, que cresceu rodeada por uma cultura bem mais vasta, modelada pelas ideias implacáveis do neoliberalismo e da psicologia evolutiva, e quer mudar o mundo. Bem, talvez seja tempo de esta geração parar para pensar outra vez. -
Não foi por Falta de Aviso | Ainda o Apanhamos!DOIS LIVROS DE RUI TAVARES NUM SÓ: De um lado, as crónicas que há muito alertavam para a ameaça do autoritarismo Do outro, aquelas que nos apontam o caminho para um Portugal melhor Não foi por Falta de Aviso. Na última década e meia, enquanto o mundo lutava com as sequelas de uma crise financeira e enfrentava uma pandemia, crescia uma ameaça maior à nossa forma democrática de vida. O regresso do autoritarismo estava à vista de todos. Mas poucos o quiseram ver, e menos ainda nomear desde tão cedo. Não Foi por Falta de Aviso é um desses raros relatos. Porque o resto da história ainda pode ser diferente. Ainda o Apanhamos! Nos 50 anos do 25 Abril, que inaugurou o nosso regime mais livre e generoso, é tempo de revisitar uma tensão fundamental ao ser português: a tensão entre pequenez e grandeza, entre velho e novo. Esta ideia de que estamos quase sempre a chegar lá, ou prontos a desistir a meio do caminho. Para desatar o nó, não basta o «dizer umas coisas» dos populistas e não chegam as folhas de cálculo dos tecnocratas. É preciso descrever a visão de um Portugal melhor e partilhar um caminho para lá chegar. SINOPSE CURTA Um livro de Rui Tavares que se divide em dois: de um lado, as crónicas que há muito alertavam para a ameaça do autoritarismo; do outro, as crónicas que apontam o caminho para um Portugal melhor. -
ManiacMANIAC é uma obra de ficção baseada em factos reais que tem como protagonista John von Neumann, matemático húngaro nacionalizado norte-americano que lançou as bases da computação. Von Neumann esteve ligado ao Projeto Manhattan e foi considerado um dos investigadores mais brilhantes do século XX, capaz de antecipar muitas das perguntas fundamentais do século XXI. MANIAC pode ser lido como um relato dos mitos fundadores da tecnologia moderna, mas escrito com o ritmo de um thriller. Labatut é um escritor para quem “a literatura é um trabalho do espírito e não do cérebro”. Por isso, em MANIAC convergem a irracionalidade do misticismo e a racionalidade própria da ciência