Batalha
Uma batalha pela história de Portugal que põe em causa tudo e todos.
Um sorteio dita que a vida do 11.º F não voltará a ser a mesma. Esta turma, de uma escola invisível no ranking das vaidades, terá a responsabilidade de transmitir ao mundo, via streaming, alguns dos episódios mais marcantes da História de Portugal. Postos perante o destino, professora e alunos acertam contas com o eterno retorno ao lugar do erro, com as manias ocidentais da superioridade, com os vencedores que se acham melhores que os vencidos, com a norma que olha de lado para a diferença.
Como é que alunos do século XXI, conduzidos por uma professora do século XX, servida por métodos de ensino do século XIX, se podem preparar para este confronto com o discurso histórico dominante e consigo próprios? A imaginação é uma arma poderosa. É através dela que a nossa espécie sobrevive no mundo. E a voz dos esquecidos sobe muito alto enquanto fura o caminho para se fazer ouvir. A batalha aproxima-se.
| Editora | Bicho do Mato |
|---|---|
| Coleção | Textos de Teatro |
| Categorias | |
| Editora | Bicho do Mato |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Sandro William Junqueira |
Sandro William Junqueira (1974) nasceu em Umtali, na antiga Rodésia. É escritor, encenador, professor de expressão dramática, e autor de vários projetos de promoção do livro e da leitura. Publicou, na Caminho, os romance O Caderno do Algoz, 2009, Um Piano para Cavalos Altos, 2012, No Céu Não Há Limões, 2014, finalista do Grande Prémio de Romance e Novela APE; três livros para crianças: A Cantora Deitada, 2015, A Grande Viagem do Pequeno Mi, 2016, e As Palavras Que Fugiram do Dicionário, 2018 (Vencedor do Melhor Livro Infantil-Juvenil para o Prémio Autores 2018 - SPA). Quando as Girafas Baixam o Pescoço, 2017, Nomeado Melhor Romance para o Prémio Autores 2018 – SPA, e A Sangrada Família são os últimos romances.
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Biologia Celular e MolecularO clássico Biologia Celular e Molecular chega à nona edição totalmente renovado, e não apenas no aspecto gráfico: todos os capítulos foram minuciosamente revisados e atualizados com base nas mais recentes pesquisas; novas micrografias eletrônicas foram adicionadas e todos os desenhos foram refeitos e ou aperfeiçoados. Algumas das muitas novidades desta edição - Mais detalhes sobre a origem e o crescimento da parede das células vegetais; - Novas informações sobre a penetração de macromoléculas proteicas nos plastos; - Textos atualizados sobre as moléculas que participam da fotossíntese - Proteínas recentemente descobertas que participam do retículo endoplasmático - Novos tópicos sobre as proteínas das membranas dos lisossomos - Especificação das proteínas do envoltório nuclear - Envelopatias (distúrbios decorrentes de mutações nas proteínas do envelope nuclear - Descrição dos compartimentos ou domínios nucleares - Mais informações sobre células-tronco - Mais conteúdo sobre os fatores que controlam o ciclo celular. -
No Céu não há LimõesNo Céu não Há Limões descreve um mundo em guerra entre o Norte rico e o Sul pobre, em que os pobres do Sul tentam por todos os meios ter acesso ao bem-estar do Norte, e os do Norte usam de todos os meios para conservar a sua riqueza só para si. Sandro William Junqueira não apresenta soluções, mas à medida que o livro se aproxima do final uma personagem se destaca - o padre -, procurando uma saída. Será esta uma saída? O autor não dá a resposta. A resposta fica com cada um de nós, porque este é o nosso mundo. -
A Cantora DeitadaAté que Alice começou a cantar. Cantar era a sua forma preferida de falar. Só que não cantava de pé, nem no duche, nem em concursos de televisão… Alice só cantava deitada, ao ar livre… -
A Grande Viagem do Pequeno MiO Pequeno Mi dá-se conta de que, aparentemente, perdeu algo, mas não sabe o que foi. Passa uma série de obstáculos e peripécias para encontrar o que perdeu e, no fim, chega à conclusão que, afinal, não perdeu: a imaginação. Tal como Sandro William Junqueira e Rachel Caiano a não perderam. -
Quando as Girafas Baixam o PescoçoA mulher gorda gosta de comprar jacintos, o desempregado sonha com um prato de goulash e há duas irmãs que andam a costurar linhas complicadas entre elas. De vez em quando, nos intervalos dos barulhos da cidade, ouve-se pelas paredes uma música de Brel, rosas a crescer ou um programa sobre a vida animal – como é que a cabeça das girafas não rebenta se está tão longe do coração? Em comum, entre os pés que fazem barulho em cima da cabeça e os pés que incomodam quem está em baixo, só a gaiola de cimento onde se tentam arrumar as vidinhas e, ainda assim, aquela vontade de ser pássaro. Sandro William Junqueira continua a construir, agora em altura, um território literário de desconfortos e pulsões que estava ainda por cartografar, e volta à ficção com um livro feito de penas e betão. -
História PLIM! A Feia AcordadaExplora o tema da poluição dos oceanos através da perseverança da personagem principal. -
Um Piano para Cavalos AltosUma cidadela cercada pela natureza onde os lobos são ameaça. Um muro que serve de barreira. Uma sociedade exemplarmente organizada, anos após um grande desastre. Um governo que sabe que o medo é motor e que legisla música. Uma fábrica que produz empadas e apronta cremações. Um microcosmo familiar onde um filho é amarrado a um piano. Um homem dotado da capacidade de sonhar com aquilo que ainda não aconteceu, mas que é certo ir acontecer. Uma rebelião que se levanta. Um cavalo que não perde elegância. Um corvo que gralhará na hora da sorte. Um Piano para Cavalos Altos pretende ser uma metáfora de um mundo regido pela ordem, pela disciplina. Uma premente reflexão sobre o poder: o poder do controlo, o poder da comunicação, o poder do corpo.Ver por dentro: -
O Caderno do AlgozÉ antes, um romance de montagem do inconsciente: fragmentos de uma arquitectura humana, urbana e emocional. Nele encontramos um espaço/cidade/estado sem referências geográficas, temporais, históricas ou políticas. Há personagens que o habitam e se cruzam. Guiados por pontos cardeais: norte, sul, este, oeste. E reféns de uma única estação climática: primavera com chuva e vento. O encadeamento narrativo não obedece a uma estrutura linear. Mas, também, não é uma analepse consciente e planeada. É como se a cabeça que narra os acontecimentos tivesse sido acometida por uma amnésia súbita. E o que surge na memória na pós-amnésia são estilhaços e que o passado e o presente se confundem.Ver por dentro: -
No Céu não há LimõesNo Céu não Há Limões descreve um mundo em guerra entre o Norte rico e o Sul pobre, em que os pobres do Sul tentam por todos os meios ter acesso ao bem-estar do Norte, e os do Norte usam de todos os meios para conservar a sua riqueza só para si.Sandro William Junqueira não apresenta soluções, mas à medida que o livro se aproxima do final uma personagem se destaca ? o padre ?, procurando uma saída. Será esta uma saída?O autor não dá a resposta. A resposta fica com cada um de nós, porque este é o nosso mundo.Sandro William Junqueira nasceu em 1974 em Umtali, na Rodésia. Experimentou a música, escultura, pintura. Foi designer gráfico. Diz poesia e trabalha regularmente como ator e encenador. Leciona expressão dramática. É autor de projetos e ateliês de promoção do livro e da leitura. Em 2012 foi considerado um dos escritores para o futuro pelo semanário Expresso.Ver por dentro: -
A Cantora DeitadaAte que Alice comecou a cantar. Cantar era a sua forma preferida de falar. So que n?o cantava de pe, nem no duche, nem em concursos de televis?o... Alice so cantava deitada, ao ar livre...Ver por dentro:
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Os CavaleirosOs Cavaleiros foram apresentados nas Leneias de 424 por um Aristófanes ainda jovem. A peça foi aceite com entusiasmo e galardoada com o primeiro lugar. A comédia surgiu no prolongamento de uma divergência entre o autor e o político mais popular da época, Cléon, em quem Aristófanes encarna o símbolo da classe indesejável dos demagogos. Denunciar a corrupção que se instaurou na política ateniense, os seus segredos e o seu êxito, eis o que preocupava, acima de tudo, o autor. Discursos, mentiras, falsas promessas, corrupção e condenáveis ambições são apenas algumas das 'virtudes' denunciadas, numa peça vibrante de ritmo que cativou o público ateniense da época e que cativa o público do nosso tempo, talvez porque afinal não tenha havido grandes mudanças na vida da sociedade humana. -
Atriz e Ator Artistas - Vol. I - Representação e Consciência da ExpressãoNas origens do Teatro está a capacidade de inventar personagens materiais e imateriais, de arquitetar narrativas que lancem às personagens o desafio de se confrontarem com situações e dificuldades que terão de ultrapassar. As religiões roubaram ao Teatro as personagens imateriais. Reforçaram os arquétipos em que tinham de se basear para conseguirem inventariar normas de conduta partilháveis que apaziguassem as ansiedades das pessoas perante o mundo desconhecido e o medo da morte.O Teatro ficou com as personagens materiais, representantes não dos deuses na terra, mas de seres humanos pulsionais, contraditórios, vulneráveis, que, apesar de perdidos nos seus percursos existenciais, procuram dar sentido às suas escolhas.Aos artesãos pensadores do Teatro cabe o desígnio de ir compreendendo a sua função ao longo dos tempos, inventando as ferramentas, esclarecendo as noções que permitam executar a especificidade da sua Arte. Não se podem demitir da responsabilidade de serem capazes de transmitir as ideias, as experiências adquiridas, às gerações vindouras, dando continuidade à ancestralidade de uma profissão que perdura. -
As Mulheres que Celebram as TesmofóriasEsta comédia foi apresentada por Aristófanes em 411 a. C., no festival das Grandes Dionísias, em Atenas. É, antes de mais, de Eurípides e da sua tragédia que se trata em As Mulheres que celebram as Tesmofórias. Aristófanes, ao construir uma comédia em tudo semelhante ao estilo de Eurípides, procura caricaturá-lo. Aristófanes dedica, pela primeira vez, toda uma peça ao tema da crítica literária. Dois aspectos sobressaem na presente caricatura: o gosto obsessivo de Eurípides pela criação de personagens femininas, e a produção de intrigas complexas, guiadas por percalços imprevisíveis da sorte. A somar-se ao tema literário, um outro se perfila como igualmente relevante, e responsável por uma diversidade de tons cómicos que poderão constituir um dos argumentos em favor do muito provável sucesso desta produção. Trata-se do confronto de sexos e da própria ambiguidade nesta matéria. -
A Comédia da MarmitaO pobre Euclião encontra uma marmita cheia de ouro, esconde-a e aferra-se a ela; passa a desconfiar de tudo e de todos. Entretanto, não se apercebe que Fedra, a sua filha, está grávida de Licónides. Megadoro, vizinho rico, apaixonado, pede a mão de Fedra em casamento, e prontifica-se a pagar a boda, já que a moça não tem dote. Euclião aceita e prepara-se o casamento. Ora acontece que Megadouro é tio de Licónides. É assim que começa esta popular peça de Plauto, cheia de peripécias e de mal-entendidos, onde se destaca a personagem de Euclião com a sua desconfiança, e que prende o leitor até ao fim. «O dinheiro não dá felicidade mas uma marmita de ouro, ao canto da lareira, ajuda muito à festa» - poderá ser a espécie de moralidade desta comédia a Aulularia cujo modelo influenciou escritores famosos (Shakespeare e Molière, por exemplo) e que, a seguir ao Anfitrião, se situa entre as peças mais divulgadas de Plauto. -
O Teatro e o Seu Duplo«O Teatro e o Seu Duplo, publicado em 1938 e reunindo textos escritos entre 1931 e 1936, é um ataque indignado em relação ao teatro. Paisagem de combate, como a obra toda, e reafirmação, na esteira de Novalis, de que o homem existe poeticamente na terra.Uma noção angular é aí desenvolvida: a noção de atletismo afectivo.Quer dizer: a extensão da noção de atletismo físico e muscular à força e ao poder da alma. Poderá falar-se doravante de uma ginástica moral, de uma musculatura do inconsciente, repousando sobre o conhecimento das respirações e uma estrita aplicação dos princípios da acupunctura chinesa ao teatro.»Vasco Santos, Posfácio -
Menina JúliaJúlia é uma jovem aristocrata que, por detrás de uma inocência aparente esconde um lado provocador. Numa noite de S. João, Júlia seduz e é seduzida por João, criado do senhor Conde e noivo de Cristina, a cozinheira da casa. Desejo, conflitos de poder, o choque violento das classes sociais e dos sexos que povoam aquela que será uma noite trágica. -
Os HeraclidasHéracles é o nome do deus grego que passou para a mitologia romana com o nome de Hércules; e Heraclidas é o nome que designa todos os seus descendentes.Este drama relata uma parte da história dos Heraclidas, que é também um episódio da Mitologia Clássica: com a morte de Héracles, perseguido pelo ódio de Euristeu, os Heraclidas refugiam-se junto de Teseu, rei de Atenas, o que representa para eles uma ajuda eficaz. Teseu aceita entrar em guerra contra Euristeu, que perece na guerra, junto com os seus filhos. -
A Comédia dos BurrosA “Asinaria” é, no conjunto, uma comédia de enganos equilibrada e com cenas particularmente divertidas, bem ao estilo de Plauto. A intriga - na qual encontramos alguns dos tipos e situações características do teatro plautino (o jovem apaixonado desprovido de dinheiro; o pai rival do filho nos seus amores; a esposa colérica odiada pelo marido; a cínica, esperta e calculadora alcoviteira; e os escravos astutos, hábeis e mentirosos) - desenrola-se em dois tons - emoção e farsa - que, ao combinarem-se, comandam a intriga através de uma paródia crescente até ao triunfo decisivo do tom cómico.