Cântico dos Cânticos / Manual de Civilidade para Meninas
Este é um livro de amor. Do amor sagrado e do amor blasfemo. Da ternura à violência, o amor é uma paixão fundadora dessa cultura que se espraia do Médio Oriente judeu, passando pela costa mediterrânica, até às praias atlânticas do sul e do norte da Europa. Este Livro Amarelo começa com o Cântico dos Cânticos, momento raro da Bíblia em que a carne, a fusão amorosa, é poeticamente exaltada. Ao Cântico junta-se o Manual de Civilidade para Meninas, texto profano de 1915, de linguagem crua e revoltada. Por processos e linguagens decididamente opostas, Salomão, putativo autor do Cântico, e Pierre-Félix Louÿs, indesmentível autor do Manual, procuram o mesmo paraíso perdido, esse lugar ou momento de diáfana nudez que antecedeu a mentira, a hipocrisia e o preconceito. Este Livro Amarelo é o encontro de dois textos com a mesma fé, a de que o Amor é soberano.
| Editora | Guerra & Paz |
|---|---|
| Coleção | Livros Amarelos |
| Categorias | |
| Editora | Guerra & Paz |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Pierre-Felix Louys, Salomão |
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Cântico Maior“Um cântico inconfundível, eis como poderemos chamar à versão de Fiama Hasse Pais Brandão do texto atribuído a Salomão. Cântico Maior, como lhe chamou Fiama numa cuidada edição [...].A autora deixa que a sua interpretação seja trespassada pela singularidade de uma voz. Esta é a diferença que distingue a presente de outras (igualmente belas) edições. “Fui incitada pelo amor do texto e das suas leituras”, escreve Fiama num breve apontamento introdutório.O “amor do texto” explica-se aqui também numa capacidade de citação global. Citar e traduzir em conformidade com uma voz poética de amplas repercussões, leitura e meditação sobre um além, “o maior dos cânticos”, elegia em estado puro do qual comungamos uma ancestral harmonia.Para lá das referências biográficas e dos cuidados postos nesta versão, registe-se ainda que o livro se nos apresenta sob uma forma particularmente atraente, na qual a inclusão do texto hebraico desempenha um papel de realce, para além do convite à erudição.”(Eduardo Paz Barroso, Jornal de Notícias, 28.05.1986) -
Cântico dos Cânticos«José Tolentino Mendonça fez uma bela tradução do mais problemático dos textos canónicos. O problemático estatuto canónico do Cântico deriva, aliás, do facto de se deter sobre o amor humano, completamente humanizado e com valor em si mesmo, independente da procriação, apenas consagrando o horizonte ético e poético do casal. Estamos perante um poema, e um poema nupcial, mesmo se têm sido feitas interpretações alegorizantes, por vezes para salvaguardar precisamente o estatuto canónico do texto. O amor humano, visto no Cântico dos Cânticos nos seus cumes e perplexidades, introduz outra novidade: o amor entre o homem e a mulher é vivido – e enunciado – em paridade. Aqui reside outra releitura bíblica significativa: a igualdade entre homem e mulher, que (uma vez mais) está na origem do cristianismo (e do judaísmo), e não é, como se pensa, uma aquisição recente.»Pedro Mexia«Desenho de labaredas, na precisa expressão do seu recriador, este livro é um dos acontecimentos poéticos maiores na língua portuguesa destes tempos de usura. Uma rigorosa introdução e notas completam a edição, que transforma uma passagem tantas vezes moralizada por leituras ínvias e beatas na esplendorosa celebração que é do amor e dos amantes.»Bernardo Pinto de Almeida«Este é um texto diferente de todos os outros que compõem a Bíblia, porque fala do amor, não como um sentimento divino e etéreo, mas do amor, também ele sagrado e sublime, que envolve a relação entre duas personagens: o Amado e a Amada.»Bárbara Wong, Público -
Três Filhas De Sua MãeUma pérola da literatura erótica e libertina. Ganhe coragem e leia este livro. Quem sabe, descobrirá novos prazeres. Escrito em 1910, mas só publicado, clandestinamente, em 1926, este romance é uma pérola da literatura erótica e libertina. Pierre-Félix Louÿs, um dos maiores e mais desconhecidos escritores franceses, assina um texto revolucionário e subversivo. -
Cântico dos Cânticos«Tanto David como Salomão foram famosos pelos seus provérbios e salmos, pensamentos e cânticos. Acima de toda esta obra portentosa está, porém, o Cântico dos Cânticos. É um poema da juventude, leve como a flor da vinha de Engadi. São sete cantos que fazem tremer o coração, e o sétimo parece o mais enigmático. Por uma única vez fala de ciúmes. São dardos, setas incendiadas. São chamas de Yavé. Alguém, que está à parte do drama, o autor, consagra a Salomão o canto nupcial. Sai, filhas de Sião, a ver o rei Salomão, como diadema com que o coroou sua mãe no dia dos esponsais, no dia da alegria do seu coração. Trata-se dum canto nupcial. O Cântico dos Cânticos continuará a oferecer-nos os seus mistérios e as suas graças para as quais contribuem todos os perfumes da Arábia.» AGUSTINA BESSA-LUÍS -
ProvérbiosDesde o Antigo Oriente que foi reconhecida a importância da transmissão, de geração em geração, da experiência e do saber adquiridos.Por se reportarem a características humanas, os Provérbios de Salomão são intemporais, revelando-se, ainda hoje, de uma extrema actualidade. Afinal, o equilíbrio e a felicidade da vida de cada um sob a orientação de Deus.Uma vez que a sabedoria proposta é retirada da experiência quotidiana e o carácter desta obra é, também ele, abrangente e universal, reconhece-se ainda hoje a sua grande importância para o grande público.
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NovidadeVemo-nos em AgostoTodos os anos, a 16 de agosto, Ana Magdalena Bach apanha o ferry que a leva até à ilha onde a mãe está enterrada, para visitar o seu túmulo. Estas viagens acabam por ser um convite irresistível para se tornar uma pessoa diferente durante uma noite por ano.Ana é casada e feliz há vinte e sete anos e não tem motivos para abandonar a vida que construiu com o marido e os dois filhos. No entanto, sozinha na ilha, Ana Magdalena Bach contempla os homens no bar do hotel, e todos os anos arranja um novo amante. Através das sensuais noites caribenhas repletas de salsa e boleros, homens sedutores e vigaristas, a cada agosto que passa Ana viaja mais longe para o interior do seu desejo e do medo escondido no seu coração.Escrito no estilo inconfundível e fascinante de García Márquez, Vemo-nos em Agosto é um hino à vida, à resistência do prazer apesar da passagem do tempo e ao desejo feminino. Um presente inesperado de um dos melhores escritores que o mundo já conheceu. A tradução é de J. Teixeira de Aguilar. -
NovidadeDeus na EscuridãoEste livro explora a ideia de que amar é sempre um sentimento que se exerce na escuridão. Uma aposta sem garantia que se pode tornar absoluta. A dúvida está em saber se os irmãos podem amar como as mães que, por sua vez, amam como Deus. -
NovidadeO ColecionadorNo mais recente e trepidante thriller de Daniel Silva, autor n.º 1 da lista dos mais vendidos do The New York Times, Gabriel Allon embarca na busca de um quadro roubado de Vermeer e descobre uma conspiração que poderia levar o mundo à beira do Armagedão nuclear.Na manhã seguinte à gala anual da Venice Preservation Society, Gabriel Allon, restaurador de quadros e espião lendário, entra no seu bar preferido da ilha de Murano e aí encontra o general Cesare Ferrari, comandante da Brigada de Arte, que aguarda, ansioso, a sua chegada. Os carabinieri tinham feito uma descoberta assombrosa na villa amalfitana de um magnata sul-africano morto em circunstâncias suspeitas: uma câmara acouraçada secreta que continha uma moldura e um esticador vazios cujas dimensões coincidiam com as do quadro desaparecido mais valioso do mundo. O general Ferrari pede a Gabriel para encontrar discretamente a obra-prima antes que o seu rasto se volte a perder. - Esse não é o vosso trabalho?- Encontrar quadros roubados? Teoricamente, sim. Mas o Gabriel é muito melhor a fazê-lo do que nós.O quadro em questão é O concerto de Johannes Vermeer, uma das treze obras roubadas do Museu Isabella Stewart Gardner de Boston, em 1990. Com a ajuda de uma aliada inesperada, uma bela hacker e ladra profissional dinamarquesa, Gabriel não demora a descobrir que o roubo do quadro faz parte de uma tramoia ilegal de milhares de milhões de dólares na qual está implicado um indivíduo cujo nome de código é «o colecionador», um executivo da indústria energética estreitamente vinculado às altas esferas do poder na Rússia. O quadro desaparecido é o eixo de um complô que, caso seja bem-sucedido, poderia submeter o mundo a um conflito de proporções apocalípticas. Para o desmantelar, Gabriel terá de perpetrar um golpe de extrema audácia enquanto milhões de vidas estão presas por um fio. -
NovidadeO EscritórioDawn Schiff é uma mulher estranha. Pelo menos, é o que toda a gente pensa na Vixed, a empresa de suplementos nutricionais onde trabalha como contabilista. Dawn nunca diz a coisa certa. Não tem amigos. E senta-se todos os dias à secretária, para trabalhar, precisamente às 8h45 da manhã.Talvez seja por isso que, certa manhã, quando Dawn não aparece para trabalhar, a sua colega Natalie Farrell – bonita, popular e a melhor vendedora da empresa há cinco anos consecutivos – se surpreenda. E mais ainda quando o telefone de Dawn toca e alguém do outro lado da linha diz apenas «Socorro».Aquele telefonema alterou tudo… afinal, nada liga tanto duas pessoas como partilhar um segredo. E agora Natalie está irrevogavelmente ligada a Dawn e vê-se envolvida num jogo do gato e do rato. Parece que Dawn não era simplesmente uma pessoa estranha, antissocial e desajeitada, mas estava a ser perseguida por alguém próximo.À medida que o mistério se adensa, Natalie não consegue deixar de se questionar: afinal, quem é a verdadeira vítima? Mas uma coisa é clara: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para a matar.«NÃO COMECE UM LIVRO DE FREIDA McFADDEN A ALTAS HORAS DA NOITE.NÃO O VAI CONSEGUIR LARGAR!» AMAZON«O ESCRITÓRIO É UM THRILLER TENSO E VICIANTE DA AUTORA MAIS ADORADA DO MOMENTO.» GOODREADS -
Os Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
NovidadeManiacMANIAC é uma obra de ficção baseada em factos reais que tem como protagonista John von Neumann, matemático húngaro nacionalizado norte-americano que lançou as bases da computação. Von Neumann esteve ligado ao Projeto Manhattan e foi considerado um dos investigadores mais brilhantes do século XX, capaz de antecipar muitas das perguntas fundamentais do século XXI. MANIAC pode ser lido como um relato dos mitos fundadores da tecnologia moderna, mas escrito com o ritmo de um thriller. Labatut é um escritor para quem “a literatura é um trabalho do espírito e não do cérebro”. Por isso, em MANIAC convergem a irracionalidade do misticismo e a racionalidade própria da ciência -
NovidadeUma Noite na Livraria Morisaki - Os meus Dias na Livraria Morisaki 2Sim, devemos regressar onde fomos felizes. E à livraria Morisaki, lugar de histórias únicas, voltamos com Takako, para descobrir um dos romances japoneses mais mágicos do ano.Estamos novamente em Tóquio, mais concretamente em Jimbocho, o bairro das livrarias, onde os leitores encontram o paraíso. Entre elas está a livraria Morisaki, um negócio familiar cuja especialidade é literatura japonesa contemporânea, há anos gerida por Satoru, e mais recentemente com a ajuda da mulher, Momoko. Além do casal, a sobrinha Takako é presença regular na Morisaki, e é ela quem vai tomar conta da livraria quando os tios seguem numa viagem romântica oferecida pela jovem, por ocasião do aniversário de casamento.Como já tinha acontecido, Takako instala-se no primeiro andar da livraria e mergulha, instantaneamente, naquele ambiente mágico, onde os clientes são especiais e as pilhas de livros formam uma espécie de barreira contra as coisas menos boas do mundo. Takako está entusiasmada, como há muito não se sentia, mas… porque está o tio, Satoru, a agir de forma tão estranha? E quem é aquela mulher que continua a ver, repetidamente, no café ao lado da livraria?Regressemos à livraria Morisaki, onde a beleza, a simplicidade e as surpresas estão longe, bem longe de acabar. -
NovidadeUma Brancura LuminosaUm homem conduz sem destino. Ao acaso, vira à direita e à esquerda até que chega ao final da estrada na orla da floresta e o seu carro fica atolado. Pouco depois começa a escurecer e a nevar. O homem sai do carro e, em vez de ir à procura de alguém que o ajude, aventura-se insensatamente na floresta escura, debaixo de um céu negro e sem estrelas. Perde-se, quase morre de frio e de cansaço, envolto numa impenetrável escuridão. É então que surge, de repente, uma luz.Uma Brancura Luminosa é a mais recente obra de ficção de Jon Fosse, Prémio Nobel de Literatura de 2023. Uma história breve, estranhamente sublime e bela, sobre a existência, a memória e o divino, escrita numa forma literária única capaz de assombrar e comover.Tradução do norueguês de Liliete Martins.Os elogios da crítica:«Uma introdução perfeita à obra de Jon Fosse.» The Telegraph«Inquietante e lírico, este pequeno livro é uma introdução adequadamente enigmática à obra de Fosse e um bom ponto de partida para se enfrentar os seus romances mais vastos e experimentais.» Financial Times - Livro do Ano 2023«Uma Brancura Luminosa é, muito simplesmente, grande literatura.» Dagbladet