Cartoons do ano 2006
Assírio & Alvim
2007
25,01 €
Envio previsto até
"Os sinais dos tempos são, está visto, as marcas que os cartoonistas afiam na pedra da síntese, punhais e olhos, olhares como lâminas. A pomba da paz, bem passada, eis o que partilham dois lados de uma guerra interminável no Médio Oriente. A estrela de David faz de espora na bota do cobói norte-americano ou acaba desenhada pela trajectória dos mísseis. O nuclear não será mais do que argola numa macabra ginástica rítmica, como os pipelines são cavalos para aprendizes de czar e desenham as bandeiras dos interesses.
Afinal enquanto se exercer o singelo exagero da caricatura haverá um ano passado um dia seguinte para recomeçar."
| Editora | Assírio & Alvim |
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| Coleção | . |
| Categorias | |
| Editora | Assírio & Alvim |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | António |
António
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Desenhos Satíricos 1974-2000Além dos anuários de cartoons — livros que reúnem os melhores cartoons do ano — a Assírio & Alvim edita a antologia do melhor de António. Conhecido pela sua intervenção constante na primeira página do jornal Expresso, António é um dos melhores cartoonistas, como o comprovam os prémios internacionais já recebidos e como o testemunha o riso semanal de cada um de nós ante as suas impiedosas caricaturas de políticos. É um livro feroz, terno e de uma fina inteligência. -
Traços Contínuos - Cartoons, caricaturas e afins - 1974-2004“Há 30 anos que António intervém na imprensa e na vida portuguesa, pois nunca quis ser um simples ‘ilustrador’ de uma ou de outra. Marcado inicialmente por mestres americanos como David Levine, logo começou a impor-se por um estilo que foi mudando, mas não mudou muito: se nos primeiros anos prezava o desenho a preto e branco, nos últimos anos parece prezar mais o desenho a cor; se inicialmente quase nunca dispensava a palavra no cartoon, em balão ou legenda, em tempos recentes prefere prescindir dela, como o mestre Steinberg (que viveu algum tempo em Portugal: quem deu por ele?). Mas, com mais agudo sentido artístico e crítico, a sua personalidade continua inconfundível, e a sua criatividade continua a enfrentar com coragem a tripla pressão do tempo político-social, do tempo da imprensa, e da comunicabilidade jornalística que, é verdade, já eventualmente lhe exigiram alguma concessão à facilidade, ou determinaram alguma repetição. No entanto muitos dos seus desenhos poderiam figurar em antologias mundiais da caricatura ou do cartoon, como por exemplo o do ‘mapa’ de Gorbachov, o do ‘preservativo papal’, o do ‘exibicionista’ Ieltsin, o do ‘pau da bandeira’ de Clinton — para nos ficarmos por exemplos de temática internacional. Fosse António francês, ou inglês, ou americano e os seus desenhos teriam outra relevância e divulgação, que nem alguns prémios internacionais lhe garantem. No ano em que passa o centenário da morte de Rafael Bordalo Pinheiro, a publicação deste livro que documenta 30 anos da actividade de António (já quase tantos como a do criador do Zé Povinho) talvez possa impô-lo como o mais digno sucessor do mestre e pioneiro na arte do desenho de imprensa — que em Portugal, estranhamente, ainda não é cultivado por mulheres, e ainda suscita as suspeitas ou o desprezo de académicos.”Arnaldo Saraiva, no prefácio a este livro.
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