Farsa de Inês Pereira
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Inês Pereira é uma jovem caprichosa, ambiciosa e emancipada, sabe ler e escrever, procura um marido que a faça feliz não ouvindo os concelhos que a mãe lhe dá, não quer ter uma vida submissa, acabando por se casar com o homem que quer, mas fica desencantada e desiludida, transformando-se na esposa infiel do segundo marido. A Farsa de Inês Pereira ilustra o ditado “antes quero burro que me leve que cavalo que me derrube”, de forma bastante caricata e viva.
| Editora | Levoir - Marketing e Conteúdos |
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| Categorias | |
| Editora | Levoir - Marketing e Conteúdos |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Gil Vicente |
Gil Vicente
Gil Vicente é o mestre do teatro português (considerado o primeiro dramaturgo moderno), do século XVI, cujas obras são preenchidas por momentos de sarcasmo, ironia e critica social. A obra deste autor satiriza em particular os vícios das classes sociais mais abastadas, como a nobreza e o clero, principalmente por possuir a proteção dos reis D. Manuel e D. João III. Entre as suas críticas encontrava-se o parasitismo da aristocracia, o materialismo do clero e a corrupção da administração, assim como a desproteção da classe trabalhadora (mais pobre). Além de autor, este desempenhava também as funções de encenador e ator, tendo levado a cena cerca de 50 peças, entre 1502 e 1536.Existem muitas dúvidas quanto à biografia de Gil Vicente. Desconhecem-se a data e o local de nascimento, por exemplo. Com base em indicações documentais surgidas depois da sua morte, acredita-se que possa ter nascido em Guimarães ou em Barcelos no ano de 1465.
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Frágua de Amor/ Floresta de EnganosApresentam-se aqui duas peças de Gil Vicente: Frágua de Amor, uma tragicomédia representada durante a festa de casamento do rei D. João III com Dona Catarina (em 1525), e Floresta de Enganos, comédia levada à cena em 1536 para, mais uma vez, divertir o "muito alto e poderoso" rei. Escritas originalmente em castelhano, foram traduzidas para português por José Bento e representadas no Teatro da Cornucópia, no espectáculo Amor/Enganos, no ano de 2000. Esta é uma boa oportunidade para voltar a descobrir um dramaturgo intemporal, aproveitando a excelência da tradução de José Bento. -
Autos: Índia, Barca do Inferno, Inês PereiraA presente edição do Auto da Barca do Inferno uma "moralidade" , do Auto da Índia e do Auto de Inês Pereira todos pertencentes ao género "farsa" , segue rigorosos critérios filológicos de fixação textual. Ao mesmo tempo, a nova edição destas peças de Gil Vicente apresenta uma anotação que, respeitando a identidade linguística das lições mais autorizadas de cada uma das peças, torna os textos acessíveis ao leitor atual. Em conjunto, o tríptico integra as mais representativas obras de sátira social de teor moralizante do teatro vicentino. -
Pranto de Maria Parda e o Auto da Barca do InfernoEsta edição contém duas peças de Gil Vicente: Pranto de Maria Parda e Auto da Barca do Inferno. Deambulemos pelas ruas de Lisboa, sequiosos, nós e a Maria Parda, uma velha, porta-voz dos bêbados, protagonista da primeira peça. Acompanhemo-la e lamentemos a falta de vinho. Haverá quem nos venda fiado? É o Pranto de Maria Parda. Terminado o Pranto, (re)encontraremos almas na hora da morte. Um Fidalgo, um Onzeneiro, um Parvo, um Sapateiro, um Frade, uma Alcoviteira, um Corregedor, um Procurador, um Enforcado e quatro Cavaleiros chegam a um cais, quase todos carregados de pecados e vícios, e encontram um Anjo e um Diabo, figuras que os julgarão e os conduzirão ao seu destino final: o Paraíso ou o Inferno? Que argumentos usar para convencer o Anjo a entrar na barca da Glória? Como ludibriar o Diabo e escapar do «lago dos danados»? Eis o Auto da Barca do Inferno, o julgamento das almas humanas na hora da morte e a denúncia dos vícios da sociedade. Gil Vicente tinha um propósito: divertir o público. Sem esquecer a máxima ridendo castigat mores, a rir corrigem-se os costumes. Que mais podemos pedir? Que leia estes textos e se divirta! -
Auto da FeiraLeitura recomendada para o 10.º ano de escolaridade. Imagine-se a vida enquanto uma feira, um mercado livre, onde se compram e vendem vícios e virtudes, juntamente com tecidos, frutas e bugigangas de toda a variedade. Quem será atraído à tenda do Tempo para comprar as "mercadorias d’amor e rezão, justiça e verdade, a paz desejada"? E quem preferirá as "artes de enganar" que o Diabo tem para vender?… Esta é uma alegoria da vida construída por Gil Vicente, tão atual na sua intenção satírica, mesmo passados 500 anos… Este livro é também recomendado pelo Plano Nacional de Leitura para o Ensino Secundário. A Coleção Educação Literária reúne obras de referência da literatura portuguesa e universal indicadas pelas Metas Curriculares de Português e pelo Plano Nacional de Leitura. -
Auto da Alma e Auto da FeiraCom o Auto da Alma, Gil Vicente eleva a alegoria do mundo como passagem para a vida verdadeira e eterna a um apuro formal que lhe garante um lugar à parte na literatura europeia. O Auto da Feira, tendo esta mesma tensão como fundo, permite ainda apreciar a confluência de géneros dramáticos da tradição medieval num mesmo auto e, sobretudo, permite assistir ao debate de ideias suscitado pela crise da Igreja no século XVI. Em Gil Vicente, a religiosidade genuína legitima a crítica mordaz a que a própria Igreja não pode escapar. São esse sentimento religioso e essa crítica certeira que continuam a tocar-nos hoje profundamente. -
Os Autos das BarcasJá na 7ª edição, esta edição integral e anotada de Os Autos das Barcas, tem acompanhado várias gerações de portugueses, nos seus estudos, no conhecimento da língua portuguesa, nos seus momentos de lazer e de reflexão. Com Gil Vicente estamos perante um autor de talentos múltiplos, um lírico de extraordinário valor e, sobretudo, um arguto observador e crítico social, que desenha e escalpeliza como poucos a sociedade em que viveu. E, paralelamente, um homem que, pelo menos objectivamente, se encontrou a intervir no debate de ideias que varria a Europa da primeira metade do século XVI. Escrevendo em português e em castelhano, Gil Vicente constitui uma glória comum às duas literaturas ibéricas. -
Pranto de Maria PardaPranto de Maria Parda parte do texto homónimo de Gil Vicente, escrito no rescaldo do ano devastador de 1521, e é levado à cena em 2021, no rescaldo de um outro ano devastador.Quis Gil Vicente que Maria Parda simbolizasse o ano mau, que fosse mulher e que não tivesse lugar na cidade. A tradição foi insinuando que da designação «Maria Parda» se extraía a ideia de uma mulher negra, embora Gil Vicente não parecesse indicá-lo. Como se olha para este texto com quinhentos anos à luz das questões do racismo e do feminismo, que ele próprio convoca, e que são hoje prementes? Que caminho fizeram, até hoje, este texto, a cidade e Maria Parda? -
Tragicomédia de Dom DuardosTragicomédia de Dom Duardos inaugura um novo género de teatro na obra de Gil Vicente: o das tragicomédias. Ao partir da novela de cavalaria Primaleón, redimensionando sequências e introduzindo muita música, Vicente faz de Dom Duardos um tratado de amor. Através de um jogo de espelhos entre três pares – o aristocrático (Duardos/Flérida), o seu reverso (Camilote/Maimonda) e o casal Julião/Constança Roiz – e três lugares (a corte, a horta e a viagem no mar), o estado amoroso é glosado nos seus excessos e paradoxos. O amor feminino ganha especial importância, manifestando-se em Flérida como luta interior de recusa e de entrega. O romance cantado no final conclui com a “sentença” que proclama o amor como valor em si próprio: “que contra morte e amor/ ninguém não tem mais valia.” Foi a peça escolhida por Ricardo Pais para a sua primeira encenação no Teatro Nacional São João.
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Astérix 40 - O Lírio Branco«Para iluminar a floresta, basta a floração de um só íris». O Íris Branco é o nome de uma nova escola de pensamento positivo, vinda de Roma, que começa a propagar-se pelas grandes cidades, de Roma a Lutécia. César decide que este novo método pode ter efeitos benéficos sobre os campos romanos em redor da famosa aldeia gaulesa, mas os preceitos desta escola influenciam igualmente os habitantes da aldeia que com eles se cruzam… Que terá por exemplo acontecido ao nosso chefe gaulês preferido e qual a razão para o seu ar tão carrancudo? Descobre esta nova aventura de Astérix em 26 de outubro de 2023! -
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MensagemPublicado apenas um ano antes da morte do autor, Mensagem é o mais célebre dos livros de Fernando Pessoa. A obra trata do glorioso passado de Portugal de forma apologética e tenta encontrar um sentido para a antiga grandeza e a decadência existente na época em que o livro foi escrito. Glorifica acima de tudo o estilo camoniano e o valor simbólico dos heróis do passado, como os Descobrimentos portugueses. É apontando as virtudes portuguesas que Fernando Pessoa acredita que o país deva se ""regenerar"", ou seja, tornar-se grande como foi no passado através da valorização cultural da nação. O poema mais famoso do livro é Mar Português. Contém 44 poemas agrupados em 3 partes, representando as três etapas do Império Português: Nascimento, Realização e Morte, seguida de um renascimento. -
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Quentin por Tarantino“Os filmes de Tarantino serão vistos sob uma nova luz após a leitura deste livro !”Este livro mergulha no cérebro de Quentin Tarantino que, com a sua produtora de filmes independentes durante a década de 1990, realizaram uma verdadeira revolução no cinema. Tendo ganho fama internacional logo com as suas duas primeiros longas-metragens, ""Reservoir Dogs"" (1992) e ""Pulp Fiction"" (1994), premiado com o Palma de Ouro em Cannes.Amazing Ameziane conta neste livro, e na primeira pessoa, a vida, os começos, filmes, influências e opiniões de um dos mais talentosos diretores e roteiristas contemporâneos. O estilo de Tarantino é inconfundível: diálogo elaborado, referências recorrentes à cultura pop,cenas altamente estéticas, mas extremamente violentas, inspiradas na exploração filmes de artes marciais ou westerns spaghetti...Este livro conta com os nove filmes já produzidos por Tarantino e numa altura em que se aguarda com expectativa se ele realmente irá produzir o seu décimo e ultimo filme. -
Patos: Dois Anos nas Areias PetrolíferasAntes de Kate Beaton, cartoonista de Hark! A Vagrant, existia Katie Beaton dos Beatons de Cabo Bretão, especificamente de Mabou, uma comunidade à beira-mar onde as lagostas são tão abundantes como as praias, os violinos e as canções folclóricas gaélicas. Com o objetivo de pagar os seus empréstimos estudantis, Katie viaja para o Oeste para aproveitar a corrida ao petróleo em Alberta — parte da longa tradição dos habitantes da Costa Leste que procuram um emprego lucrativo noutro lugar quando não o encontram na terra natal que amam. Katie depara-se com a dura realidade da vida nas areias petrolíferas, onde o trauma é ocorrência quotidiana, mas nunca é discutido. A habilidade natural de Kate Beaton para o desenho torna-se evidente ao retratar maquinaria colossal em cenários sublimes de Alberta, com vida selvagem, auroras e orestas boreais. A sua primeira narrativa gráfica longa, Patos: Dois Anos nas Areias Petrolíferas, é uma história desconhecida de um país que se orgulha do seu ethos igualitário e da sua beleza natural, enquanto simultaneamente explora tanto as riquezas da sua terra quanto a humanidade do seu povo.
