Mensagem
Publicado apenas um ano antes da morte do autor, Mensagem é o mais célebre dos livros de Fernando Pessoa. A obra trata do glorioso passado de Portugal de forma apologética e tenta encontrar um sentido para a antiga grandeza e a decadência existente na época em que o livro foi escrito. Glorifica acima de tudo o estilo camoniano e o valor simbólico dos heróis do passado, como os Descobrimentos portugueses. É apontando as virtudes portuguesas que Fernando Pessoa acredita que o país deva se ""regenerar"", ou seja,
tornar-se grande como foi no passado através da valorização cultural da nação. O poema mais famoso do livro é Mar Português. Contém 44 poemas agrupados em 3 partes, representando as três etapas do Império Português: Nascimento, Realização e Morte, seguida de um renascimento.
| Editora | Levoir - Marketing e Conteúdos |
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| Editora | Levoir - Marketing e Conteúdos |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Fernando Pessoa |
Um dos maiores génios poéticos de toda a nossa Literatura e um dos poucos escritores portugueses mundialmente conhecidos. A sua poesia acabou por ser decisiva na evolução de toda a produção poética portuguesa do século XX. Se nele é ainda notória a herança simbolista, Pessoa foi mais longe, não só quanto à criação (e invenção) de novas tentativas artísticas e literárias, mas também no que respeita ao esforço de teorização e de crítica literária. É um poeta universal, na medida em que nos foi dando, mesmo com contradições, uma visão simultaneamente múltipla e unitária da Vida. É precisamente nesta tentativa de olhar o mundo duma forma múltipla (com um forte substrato de filosofia racionalista e mesmo de influência oriental) que reside uma explicação plausível para ter criado os célebres heterónimos - Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis, sem contarmos ainda com o semi-heterónimo Bernardo Soares.
Fernando Pessoa nasceu em Lisboa em 1888 (onde virá a falecer) e aos 7 anos partiu para a África do Sul com a sua mãe e o padrasto, que foi cônsul em Durban. Aqui fez os estudos secundários, obtendo resultados brilhantes. Em fins de 1903 faz o exame de admissão à Universidade do Cabo. Com esta idade (15 anos) é já surpreendente a variedade das suas leituras literárias e filosóficas. Em 1905 regressa definitivamente a Portugal; no ano seguinte matricula-se, em Lisboa, no Curso Superior de Letras, mas abandona-o em 1907. Decide depois trabalhar como "correspondente estrangeiro". Em 1912 estreia-se na revista A Águia com artigos de natureza ensaística. 1914 é o ano da criação dos três conhecidos heterónimos e em 1915 lança, com Mário de Sá-Carneiro, José de Almada-Negreiros e outros, a revista "Orpheu", que dá origem ao Modernismo. Entre a fundação de algumas revistas, a colaboração poética noutras, a publicação de alguns opúsculos e o discreto convívio com amigos, divide-se a vida pública e literária deste poeta.
Pessoa marcou profundamente o movimento modernista português, quer pela produção teórica em torno do sensacionismo, quer pelo arrojo vanguardista de algumas das suas poesias, quer ainda pela animação que imprimiu à revista "Orpheu" (1915). No entanto, quase toda a sua vida decorreu no anonimato. Quando morreu, em 1935, publicara apenas um livro em português, "Mensagem" (no qual exprime poeticamente a sua visão mítica e nacionalista de Portugal), e deixou a sua famosa arca recheada de milhares de textos inéditos.
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The Selected Prose Of Fernando PessoaThe Washington Post Book World has written that Fernando Pessoa was "Portugal´s greatest writer of the twentieth century [though] some critics would even leave off that last qualifying phrase" and "one of the most appealing European modernists, equal in command and range to his contemporaries Rilke and Mandelstam." The Selected Prose of Fernando Pessoa, a Los Angeles Times Best Book of 2001, spans playful philosophical inquiry, Platonic dialogue, and bitter intellectual scrapping between Pessoa and his many literary alter egos ("heteronyms"). The heteronyms launch movements and write manifestos, and one of them attempts to break up Pessoa´s only known romantic relationship. Also included is a generous selection from Pessoa´s masterpiece, The Book of Disquiet, freshly translated by Richard Zenith from newly discovered materials. The Selected Prose of Fernando Pessoa is an important record of a crucial part of the literary canon. "Zenith´s selection is beautifully translated, compact while appropriately diverse." - Benjamin Kunkel, Los Angeles Times "[Pessoa] is one of those writers as addictive, and endearing, as Borges and Calvino." - Michael Dirda, The Washington Post Book World -
Amor na Obra de Fernando PessoaCom prefácio de Ricardo Belo de Morais, jornalista e mentor do projecto online "O meu Pessoa", este livro traz-nos um retrato da obra apaixonada e romântica do poeta. Fernando Pessoa é um dos mais reconhecidos génios da literatura portuguesa, cuja obra pode ser lida e analisada sob as mais diferentes perspectivas. Este livro traz uma compilação dos textos mais românticos do poeta, em poesia ou prosa, escritos pelos mais conhecidos heterónimos e pelo próprio ortónimo, Fernando Pessoa. -
The Book of Disquiet"Readers with a particular interest in modernism will find this work indispensable." - Publishers Weekly "Pessoa´s amazing personality is as beguiling and mysterious as his unique poetic output." - William Boyd A self-deprecating reflection on the sheer distance between the loftiness of feelings and the humdrum reality of life, The Book of Disquiet is a classic of existentialist literature. Fernando Pessoa, one of the founders of modernism, was born in Lisbon in 1888. Most of Pessoa´s writing was not published during his lifetime: The Book of Disquiet was first published in Portugal in 1982. -
The Education of the Stoic"I transferred to Teive my speculations on certainty, which lunatics have in greater abundance than anyone." Portuguese author Fernando Pessoa (1888-1935) was a multitude of writers: his works were composed by "heteronyms," alter egos with distinct biographies, ideologies, influences, even horoscopes. The Education of the Stoic is the only work left by the Baron of Teive, who, having destroyed all his previous attempts at literary creation, and about to destroy himself, explains "the impossibility of producing superior art." The baron´s manuscript is found in a hotel-room drawer - not unlike editor and translator Richard Zenith´s own discovery, while conducting research in the Pessoa archives, of a small black notebook whose contents had never been transcribed. In it he found the missing pieces of this short but trenchant complement to Pessoa´s major prose work, The Book of Disquiet. Pessoa himself noted that despite their dialectical differences, the middle-class author of The Book of Disquiet (assistant bookkeeper Bernardo Soares) and the aristocrat Teive, "are two instances of the very same phenomenon - an inability to adapt to real life.""There are in Pessoa echoes of Beckett´s exquisite boredom; the dark imaginings of Baudelaire (whom he loved); Melville´s evasive confidence man; the dreamscapes of Borges" -Voice Literary Supplement"The humorist who never smiles and makes our blood run cold, the inventor of other poets and self-destroyer, the author of paradoxes clear as water, and like water, dizzying, the mysterious one who doesn´t cultivate mystery, mysterious as the moon at noon, the taciturn ghost of the Portuguese midday - who is Pessoa?" - Octavio Paz -
MessageMessage ("Mensagem") was the only book of verse in his own language that Pessoa saw through the press in his lifetime. On the face of it, a patriotic sequence steeped in 'Sebastianismo', the poems offer much more than this, the Kings and navigators of the Portugal´s history standing as avatars of the poet´s self, their explorations and heroic deeds projections of the poet´s inner creative life. Although Pessoa is famous for the many heteronyms under which he composed verse in wildly different styles, this volume was published under his own name - the 'orthonym', as he defined it - and it remains one of his great masterpieces. This edition brings Jonathn Griffin´s fine translation (originally published by the Menard Press in 1992) back into print, as part of Shearsman´s Pessoa edition. -
Lisbon: what the tourist should seeIn 1925, Fernando Pessoa wrote a guidebook to Lisbon for English-speaking visitors, and wrote it in English. The typescript was only discovered amongst his papers long after his death, but has not hitherto been made available in the UK or the USA. The book is fascinating in that it shows us Pessoa´s view of his native city - and Pessoa, as an adult, rarely left Lisbon, and it figures large in his poetry. The book can still be useful to visitors today, given that the majority of the sights described are still to be found. A fascinating scrap from the master´s table... -
Poesias - OrtónimoMarcado por um profundo antagonismo ¿ por um lado, os sucessivos falhanços existenciais, por outro, a excecionalidade da sua múltipla produção escrita ¿ Pessoa renova o panorama literário do nosso país. Atravessando o conturbado início do século XX português, explorando caminhos originais de criação literária, inventando uma linguagem poética nova, Pessoa constrói, através de uma sensibilidade ímpar, uma obra multifacetada que o projeta, universalmente, a si e à pátria - Minha pátria é a língua portuguesa. -
Poesias: HeterónimosTorno-me eles e não eu - é deste modo que Pessoa reconhece a sua personalidade múltipla. A par desta personalidade, a sua escrita caracteriza-se pela pluralidade e diversidade; é uma escrita de inúmeros rostos e temas diferentes, de "outros eus", a quem o poeta atribui uma personalidade e vida próprias. Os heterónimos Alberto Caeiro, o mestre, Ricardo Reis e Álvaro de Campos são os rostos, as máscaras mais conhecidas desse universo dramático pessoano: um inocente guardador de rebanhos, um sereno pensador clássico e um efusivo engenheiro da era moderna. Cada um tem uma voz distinta, mas em todos ecoa a voz de Pessoa, ele mesmo. -
MensagemOriginalmente intitulada Portugal, a única obra de Fernando Pessoa publicada em vida continua tão atual no século XXI como em 1934. Revisitando o passado – os heróis e as conquistas da História – encontramos uma mensagem para o futuro, porque hoje: Tudo é incerto e derradeiro. Tudo é disperso, nada é inteiro. Ó Portugal, hoje és nevoeiro… É a Hora! A Coleção Educação Literária reúne obras de referência da literatura portuguesa e universal indicadas pelo Programa e Metas Curriculares de Português e pelo Plano Nacional de Leitura. -
Poesias OrtónimoMetas Curriculares de Português Leitura obrigatória para o 9.º e 12.º anos de escolaridade. Poesias – Ortónimo (uma seleção) O que dizer sobre o poeta mais genial da língua portuguesa? Deixemos que seja o próprio a fazê-lo: Se estou só, quero não ‘star, Se não ‘stou, quero ‘star só. Enfim, quero sempre estar Da maneira que não estou.
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Sermão de Santo António aos PeixesO Sermão de Santo António aos Peixes, foi proferido na cidade de São Luís do Maranhão, na sequência de uma disputa com os colonos portugueses no Brasil. Constitui um documento surpreendente de imaginação, habilidade oratória e poder satírico do Padre António Vieira. Com uma construção literária e argumentativa notável, o sermão tem como objetivo louvar algumas virtudes humanas e, principalmente, censurar com severidade alguns vícios dos colonos. O Sermão de Santo António aos Peixes, faz parte das leituras do 11º ano. -
Mafalda - Feminino SingularA Mafalda, a irreverente menina que encantou gerações com a sua visão bem-humorada do mundo em que vivemos, é uma das mais ilustres feministas do nosso tempo. As tiras reunidas neste volume dão bem conta do caráter feminista desta criança que, aos seis anos, questiona o papel da mulher no mundo, e que não está disposta a tornar-se uma dona de casa de classe média dedicada às tarefas domésticas.Sessenta anos após a sua criação, e com a luta pelos direitos das mulheres mais do que nunca no centro das atenções, a leitura que a Mafalda faz do mundo mantém-se extremamente atual. As vinhetas do genial Quino assumem hoje uma força extraordinária e ajudam-nos a tomar consciência do caminho percorrido e a percorrer para alcançar a igualdade entre homens e mulheres. -
Astérix 40 - O Lírio Branco«Para iluminar a floresta, basta a floração de um só íris». O Íris Branco é o nome de uma nova escola de pensamento positivo, vinda de Roma, que começa a propagar-se pelas grandes cidades, de Roma a Lutécia. César decide que este novo método pode ter efeitos benéficos sobre os campos romanos em redor da famosa aldeia gaulesa, mas os preceitos desta escola influenciam igualmente os habitantes da aldeia que com eles se cruzam… Que terá por exemplo acontecido ao nosso chefe gaulês preferido e qual a razão para o seu ar tão carrancudo? Descobre esta nova aventura de Astérix em 26 de outubro de 2023! -
Blake & Mortimer - A Arte da GuerraPhilip Mortimer e Francis Blake viajam até Nova Iorque, onde o Professor Blake irá falar em nome do Reino Unido no último dia da Conferência Internacional de Paz na sede da ONU nova sede ao lado do East River. O propósito da Conferência é diminuir a tensão entre Oriente e Ocidente que ameaça a paz mundial. O objetivo é louvável mas é frustrado na mesma noite em que os homens chegam, quando a polícia prende um homem por vandalizar o famoso Cippus of Horus, a estrela exposta na arte egípcia Departamento do Museu Metropolitano. O lema ""PAR HORUS DEM"", esculpido numa estela de pedra de 2.000 anos traz de volta memórias dolorosas para Blake e Mortimer; e quando descobrem que o vândalo não é outro senão o Coronel Olrik, que perdeu sua própria memória, o espanto deles transforma-se em apreensão. -
MensagemPublicado apenas um ano antes da morte do autor, Mensagem é o mais célebre dos livros de Fernando Pessoa. A obra trata do glorioso passado de Portugal de forma apologética e tenta encontrar um sentido para a antiga grandeza e a decadência existente na época em que o livro foi escrito. Glorifica acima de tudo o estilo camoniano e o valor simbólico dos heróis do passado, como os Descobrimentos portugueses. É apontando as virtudes portuguesas que Fernando Pessoa acredita que o país deva se ""regenerar"", ou seja, tornar-se grande como foi no passado através da valorização cultural da nação. O poema mais famoso do livro é Mar Português. Contém 44 poemas agrupados em 3 partes, representando as três etapas do Império Português: Nascimento, Realização e Morte, seguida de um renascimento. -
Farsa de Inês PereiraInês Pereira é uma jovem caprichosa, ambiciosa e emancipada, sabe ler e escrever, procura um marido que a faça feliz não ouvindo os concelhos que a mãe lhe dá, não quer ter uma vida submissa, acabando por se casar com o homem que quer, mas fica desencantada e desiludida, transformando-se na esposa infiel do segundo marido. A Farsa de Inês Pereira ilustra o ditado “antes quero burro que me leve que cavalo que me derrube”, de forma bastante caricata e viva. -
Quentin por Tarantino“Os filmes de Tarantino serão vistos sob uma nova luz após a leitura deste livro !”Este livro mergulha no cérebro de Quentin Tarantino que, com a sua produtora de filmes independentes durante a década de 1990, realizaram uma verdadeira revolução no cinema. Tendo ganho fama internacional logo com as suas duas primeiros longas-metragens, ""Reservoir Dogs"" (1992) e ""Pulp Fiction"" (1994), premiado com o Palma de Ouro em Cannes.Amazing Ameziane conta neste livro, e na primeira pessoa, a vida, os começos, filmes, influências e opiniões de um dos mais talentosos diretores e roteiristas contemporâneos. O estilo de Tarantino é inconfundível: diálogo elaborado, referências recorrentes à cultura pop,cenas altamente estéticas, mas extremamente violentas, inspiradas na exploração filmes de artes marciais ou westerns spaghetti...Este livro conta com os nove filmes já produzidos por Tarantino e numa altura em que se aguarda com expectativa se ele realmente irá produzir o seu décimo e ultimo filme. -
Patos: Dois Anos nas Areias PetrolíferasAntes de Kate Beaton, cartoonista de Hark! A Vagrant, existia Katie Beaton dos Beatons de Cabo Bretão, especificamente de Mabou, uma comunidade à beira-mar onde as lagostas são tão abundantes como as praias, os violinos e as canções folclóricas gaélicas. Com o objetivo de pagar os seus empréstimos estudantis, Katie viaja para o Oeste para aproveitar a corrida ao petróleo em Alberta — parte da longa tradição dos habitantes da Costa Leste que procuram um emprego lucrativo noutro lugar quando não o encontram na terra natal que amam. Katie depara-se com a dura realidade da vida nas areias petrolíferas, onde o trauma é ocorrência quotidiana, mas nunca é discutido. A habilidade natural de Kate Beaton para o desenho torna-se evidente ao retratar maquinaria colossal em cenários sublimes de Alberta, com vida selvagem, auroras e orestas boreais. A sua primeira narrativa gráfica longa, Patos: Dois Anos nas Areias Petrolíferas, é uma história desconhecida de um país que se orgulha do seu ethos igualitário e da sua beleza natural, enquanto simultaneamente explora tanto as riquezas da sua terra quanto a humanidade do seu povo.