Cem Argumentos
A importância vital da argumentação surgiu-me numa conversa com um amigo, há muitos anos. Lembro-me que ele me terá dito algo do género: “Paulo, nem te fica bem que utilizes argumentos tão destituídos de lógica”. Aquela frase impactou-me bastante, e ainda bem!
Vários anos depois, e após terminar um curso de Direito, reativei essa memória. Meses antes da saída do Cem Argumentos, em 2003, comecei a escrever um livro que sistematizasse algumas recomendações que contribuíssem para uma capacidade de argumentação incensurável.
Naturalmente, a Lógica e a sua aparente falta – a Retórica, muito ilustrada através das falácias de raciocínio , teriam de estar presentes.
No entanto, não poderia deixar de incluir no livro a força que tem a palavra da Lei e a dialética que se estabelece em processos contenciosos. Curiosamente, por esta razão, o livro seria recomendado a muitos alunos de Direito.
Hoje, 20 anos passados da 1ª edição do Cem Argumentos, a Vida Económica, oportunamente, lança uma 2ª edição.
“Este livro é dedicado a todos aqueles que querem ter o bom senso de não perder tempo com argumentos mal-amanhados – ao mesmo tempo que aprendem algo de Lógica, Retórica e Direito – dando, deste modo, um sinal de inteligência”
Estrutura da obra:
• Introdução
• Secção I - Breve explicação dos Cem Argumentos
• Secção II - Os Cem Argumentos
- como podemos recorrer a um conjunto de falácias lógicas já tipificadas
- como utilizar a certeza matemática nas suas vertentes de “preto ou branco” e de análise
- como pode um discurso retórico ajudar-nos a melhor convencer
- como desmontar um processo de inferência mal construído
- como podemos afirmar que certa acção é criticável
- como podemos imputar uma determinada acção a um sujeito
- como podem as pessoas argumentar que tiveram uma razão para fazer o mal que fizeram
- como podem as pessoas defender que merecem ser desculpadas pelo que fizeram
- situações em que podemos usar certas expressões emblemáticas do mundo dos negócios
- como podemos acusar alguém de falta de princípios
| Editora | Vida Económica |
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| Categorias | |
| Editora | Vida Económica |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Paulo Morgado |
Paulo Morgado vive em Madrid, é cofundador da Bridgewhat e lidera a área de Technology Transactions na Antas da Cunha Ecija.
Até 2018, foi CEO da Capgemini em Portugal e em Espanha, Grupo onde entrou em 2001. Antes, trabalhou para a Roland Berger e Banco Finantia e foi Director-Geral do Grupo Vidago.
Paulo Morgado é doutorado (PhD) em Administração e Gestão de Empresas pela Nottingham Trent University, MBA pela UCLouvain, licenciado em Gestão (UCP) e em Direito e mestre em Filosofia.
Publicou nove livros sobre temas relacionados com negócios, estratégia e comunicação, tendo lecionado em várias universidades portuguesas e espanholas.
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O Riso em BergsonUma visão sobre a trajectória de vida e pensamento de Bergson, acompanhada por um esclarecimento que o próprio filósofo faz da sua acepção de riso, ajuda-nos a estabelecer o ponto de partida para este trabalho e a melhor delimitar o nosso objecto de estudo, que não será, por exemplo, o riso enquanto fenómeno físico. -
Contos de Colarinho BrancoUma viagem ao mundo clandestino do crime económico. Ao longo de 28 divertidos e sarcásticos contos, com muitas mensagens subliminares pelo meio, Paulo Morgado percorre exaustivamente o rol de golpes clássicos que conduzem ao dinheiro fácil. Os actores são financeiros que somam subtraindo pouco a muitos, funcionários que metem a mão na massa das instituições que lhes oferecem credibilidade, falsários que vendem gato por lebre e finórios que desgraçam carteiras alheias através de conversa fiada. Nas palavras do autor... «Bem vindos a uma visita guiada ao imundo mundo do colarinho branco!» «O labirinto criminoso, a perfídia dos personagens, a caricatura trazem-nos quadros de ironia corrosiva. O autor diverte-se com a animação dos «esquemas» e «golpes», para abandonar os finórios à sua sorte e fintar os «espertos».» Maria José Morgado «Contos de Colarinho Branco são uma ficção para levar a sério, um exercício de pedagogia sobre um assunto proibido, um acto de criatividade de um gestor de topo, que lidera em Portugal uma empresa multinacional, e que prova ser diferente de outros. Os outros, nem a brincar, falam do assunto.» Sérgio FigueiredoVer por dentro: -
O Amor Infinito que te tenhoEste é o primeiro livro de banda desenhada de Paulo Monteiro. Reúne um conjunto de histórias curtas efectuadas entre 2005 e 2010 e mostra de forma clara e concisa o percurso de maturação de um autor que vive intensamente as histórias que conta e desenha.Já se tornou, com toda a justiça, no livro mais traduzido de sempre da BD portuguesa.Distinções:- Melhor Álbum Nacional, atribuído pelo Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora, em 2011.- Melhor Publicação Independente, atribuído pela Central Comics, em 2011. - Prix Sheriff d’Or (França), em 2013. -
Vender Dá Muito Trabalho - 20 soluções para o crescimento empresarialA BridgeWhat é uma plataforma digital, fundada por Paulo Morgado que tem como objectivo o crescimento sustentável das empresas, e pretende tornar-se a referência de soluções para o crescimento profissional e empresarial a nível ibérico.Este livro baseia-se nas 20 Alavancas de Crescimento da Bridgewhat, que são um modelo baseado em cinco fases do processo comercial - atração, aquisição, receita média por cliente, retenção e referências – reunindo um grupo de ferramentas que, consideradas individualmente ou em combinação, podem contribuir para um notável aumento de vendas das empresas.“O crescimento das empresas é hoje mais urgente do que nunca, e a capacidade de avaliar alternativas que resultem em estratégias inovadoras é um factor decisivo para a sobrevivência e sucesso dos negócios”.Paulo Morgado
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História do Direito PortuguêsAo ponderar a informação de que a última tiragem do presente livro se esgotara, reparei que constavam do exemplar de trabalho vários retoques, sobretudo resultantes de lapsos de revisão, algumas breves reflexões complementares e actualizações, mormente bibliográficas. Nada muda a linha e a substância fundamentais da exposição, embora as melhore. Aliás, só ao leitor mais atento alguns desses ajustes serão facilmente detectáveis. Surgiu, assim, o dilema de uma simples reimpressão ou de uma reedição. Em obediência à cumplicidade transparente que garanto aos leitores, optei pelo segundo termo da alternativa, que é mais rigoroso, posto que, se não fosse a celeridade requerida, me lançasse a maiores desenvolvimentos. Ficam para depois.Ainda uma outra advertência. Esta edição conserva as regras ortográficas das anteriores.8 de Dezembro de 2011Mário Júlio de Almeida CostaÍndiceIntrodução - Considerações Preliminares. Plano da ExposiçãoParte I - Elementos de História do Direito PeninsularCapítulo I - Período Primitivo Capítulo II - Período Romano Capítulo III - Período Germânico ou Visigótico Capítulo IV - Período do Domínio Muçulmano e da Reconquista Cristã Parte II - Elementos de História do Direito Português Capítulo I - Periodização da História do Direito Português Capítulo II - Período da Individualização do Direito Português Capítulo III - Período do Direito Português de Inspiração Romano-Canónica Capítulo IV - Período da Formação do Direito Português Moderno -
História do Direito Português I (1140-1415)ÍNDICE (abreviado)INTRODUÇÃODirectrizes e periodificação da História do Direito Português; problemas metodológicosPRIMEIRO PERÍODOCapítulo I — A justiça e o direito suprapositivoSecção I — A justiçaSecção II — O Direito — Abordagem conceptualSecção III — O direito suprapositivo e o direito humanoCapítulo II — direito positivo «Supra Regna». O direito canónico e o direito romanoCapítulo III — «Ius Regni»Secção I — Direito legisladoSecção II — Direito outorgado e pactuadoSecção III — Costume e direito judicialSecção IV — Direito prudencial. Introdução. Enquadramento geralSecção V — Direito prudencial. Especificação do caso portuguêsSecção VI — Direito notarialSecção VII — O direito puramente consentido: direito judaico e direito islâmicoCapítulo IV — Conjugação das fontes normativas e dos elementos formativos do direito portuguêsCapítulo V — A organização políticaSecção I — A organização política da «Respublica Christiana»Subsecção I — Portugal e o PapadoSubsecção II — Portugal e a «Iurisdicto Imperii»Secção II — Organização Política da Comunidade NacionalSubsecção I — A RealezaSubsecção II — As CortesCapítulo VI — A AdministraçãoSecção I — A Organização JudiciáriaSecção II — A Administração do Reino e Administrações específicasCapítulo VII — Nota de encerramento -
Lições de Lógica e Argumentação JurídicasEsta obra aborda a argumentação cujo sucesso depende da observação de técnicas de persuasão e retórica. Na aferição científica da validade das conclusões expressas na argumentação judicial por advogados (no debate) e juízes (na fundamentação) recorre-se à lógica jurídica de natureza material oposta à lógica formal relativa às ciências exatas. A argumentação, a criação, a interpretação e a aplicação da lei são limitadas em maior ou menor grau pelas correntes positivistas e jusnaturalistas. No jusnaturalismo contemporâneo tal limite decorre do respeito pela vida e dignidade humanas. Mercado alvo ou preferencial: Advogados; Advogados-Estagiários; Magistrados -
Introdução ao Direito e ao Pensamento Jurídico - Por Uma Teoria Geral do Direito UniversalistaEste livro debate e apresenta os temas comuns, nucleares, da introdução ao estudo do Direito e do pensamento jurídico. Assume a metodologia jurídica como doutrina da aplicação do Direito não niilístico, não eticamente indiferente, porque axiologicamente fundado. Parte da identificação do direito como sistema conexionado da consistência reflexiva metodológica da teoria do direito e da norma(tividade) com a fundante base filosófica (porque humana) do Direito. Na maior crise do neopositivismo (pós 1945) com, entre mais, a invasão do Iraque, guerra na Síria e, delirante e ditatorialmente, invasão e horrenda guerra na Ucrânia, (re)desvela e reafirma uma Teoria Geral do Direito cujo objeto de estudo é o direito positivo umbilical aos jusvalores essenciais e universais porque da espécie. A Teoria Geral do Direito, do sistema e da normatividade jurídica (princípios e normas) emergente e densificadora da Filosofia do Direito - Enquanto Teoria Geral dos Valores Jurídicos. -
Introdução ao Estudo do DireitoNOTA PRÉVIA À 3.ª EDIÇÃOA terceira edição da Introdução ao Estudo do Direito pretende desenvolver alguns aspetos, em particular no que diz respeito à teoria da norma, bem como atualizar alguma bibliografia mais relevante. À semelhança do afirmado na nota prévia à segunda edição, muito haveria ainda a corrigir e a desenvolver, mas trata-se de uma tarefa que verdadeiramente só terá fim quando o autor deixar de lecionar a disciplina que justifica a publicação deste livro.ÍNDICE (abreviado)CAPÍTULO I - NOÇÕES E PROBLEMAS ELEMENTARES1. Direito, direitos, interesse, norma, sistema e lei2. Perspetivas interna e externa do Direito3. A metodologia jurídica4. Alguns princípios fundamentais5. Direito, justiça e paradoxo6. As funções do direito7. A diferenciação das disciplinas jurídicasCAPÍTULO II - FONTES DO DIREITO1. Primeira noção; ambiguidade da expressão «fontes do direito»2. A teoria tradicional das fontes do direito3. As fontes do direito como problema metodológico ou dogmático, e não teórico4. Os tipos principais de experiências jurídicas5. As fontes de direito no sistema jurídico portuguêsCAPÍTULO III - DIREITO E INTERPRETAÇÃO1. Introdução2. Os critérios ou argumentos da interpretação3. Desenvolvimento do direito vinculado à lei4. Desenvolvimento do direito para além da lei5. O método subsuntivo de aplicação do direito, os seus pressupostos e os seus limitesCAPÍTULO IV - DIREITO E TEMPO1. Dimensão temporal das fontes, em especial a lei e os seus desvalores2. Entrada em vigor das leis3. Cessação de vigência das leis4. Simplismo da alusão a início e fim de vigência5. Contacto do caso decidendo com leis sucessivas6. Sucessão de leis, justiça e segurança jurídica7. A experiência da retroatividade; primeira noção8. Doutrinas sobre sucessão de leis9. Graus de retroatividade10. Direito transitório11. O artigo 12.º do Código Civil 12. Leis sobre prazos13. A lei interpretativa14. Leis de conteúdo mais favorável15. Estrutura das leis retroativas e sua relevância constitucional 16. A ausência duma proibição genérica de retroatividade no Direito português17. O problema da retroatividade da jurisprudência18. Justiça retroativa?CAPÍTULO V - DIREITO E NORMATIVIDADE1. Introdução2. Linguagem prescritiva3. Normas4. Normas prescritivas5. Normas jurídicas6. Classificações das normas jurídicas7. Breves noções de lógica das normas; o paradoxo de Joergensen8. Direito subjetivo9. As posições jurídicas subjetivas segundo W. N. Hohfeld CAPÍTULO VI - DIREITO E PODER1. Direito, poder, força2. Coação e direito3. Sanções4. Execução coerciva5. Princípio da proibição de autotutela6. Limites e exceções à proibição de autotutela 7. Uso de meios coercivos pelas forças de segurança8. Uso de armas de fogo9. O fundamento dos casos de autotutela e o princípio do monopólio estatal da forçaCAPÍTULO VII - DIREITO E MORAL1. Relações entre direito e moral2. Direito e justiça3. A justiça segundo Aristóteles4. Conceções clássicas do direito natural5. Conceções modernas do direito natural6. PositivismoCAPÍTULO VIII - FUNCIONALISMO JURÍDICO1. Introdução2. Análise económica do direito3. Os Critical Legal Studies4. A conceção do direito segundo a teoria dos sistemas de Niklas Luhmann -
Introdução ao Estudo do Direito - Sumários das Aulas Práticas e Hipóteses ResolvidasNota prévia da Autora à 4ª ediçãoA quarta edição destes sumários de Introdução ao Estudo do Direito reconduz-se a brevíssimas alterações de actualização de diplomas legislativos.Deixo, como habitualmente, um especial agradecimento aos alunos, pelo facto de, passados oito anos desde a primeira edição, continuarem a manifestar interesse pelo livro. Foi a pensar neles e para eles que este trabalho foi feito.Plano GeralParte ICAPÍTULO I: A ordem jurídica1. Ordem natural e ordem social2. Diversidade de ordens normativas3. Relações entre o Direito e a moral4. Caracterização da ordem jurídica5. Os fins do Direito6. Sociedade politicamente organizada7. Ramos de DireitoCAPÍTULO II: Fontes de Direito8. Considerações gerais sobre fontes de Direito9. O costume10. A jurisprudência11. A doutrina12. A lei13. O direito internacional14. Os princípios fundamentais de Direito15. A hierarquia das fontesCAPÍTULO III: Interpretação16. A interpretação em sentido restrito17. A integração de lacunas18. Novas perspectivas metodológicas de concretização ou desenvolvimento do Direito19. Considerações finais: exemplos práticos e dúvidas da doutrinaCAPÍTULO IV: A norma jurídica20. Noção e estrutura da norma jurídica21. Características da norma jurídica22. Classificação das normas jurídicasParte IICAPÍTULO I: Existência, validade e eficácia da lei23. Considerações iniciais24. Inexistência jurídica25. Invalidade: nulidade e anulabilidade26. IneficáciaCAPÍTULO II: Publicidade e início da vigência das leis27. A publicação28. Rectificações29. Entrada em vigorCAPÍTULO III: Cessação ou termo da vigência da lei30. Cessação da vigência da lei e suspensão31. Modalidades de cessação da vigência da leiCAPÍTULO IV: Sucessão de leis - Aplicação da lei no tempo32. A problemática da sucessão de leis33. Critérios de resolução do problema da aplicação da lei no tempoCAPÍTULO V: Sanções34. Noção e considerações gerais35. Classificações de sanções: critériosCAPÍTULO VI: Tutela pública e tutela privada36. Tutela jurídica: considerações iniciais37. Tutela pública38. Tutela privada -
Guia da Pesquisa Jurídica - Metodologia da Investigação Científica em Direito. Aspectos Teóricos e PráticosEste livro apresenta, de modo gradual e objetivo, os passos basilares e os caminhos da investigação científica em Direito. Reconhecendo e respeitando a complexidade da pesquisa jurídica, os autores pretendem avivar a investigação em Direito, confiando que os aspetos centrais do ato de conhecer, ao menos o classicamente concebido enquanto conhecimento científico aplicado ao Direito, revelem-se ao leitor. Este Guia da Pesquisa Jurídica visa, para tanto, fornecer as bases teórico-metodológicas necessárias para o desenvolvimento de projetos de pesquisa e de diferentes tipos de trabalho de investigação, tais como artigos científicos, dissertações de mestrado e teses de doutoramento em Direito. -
Lições de História do Direito Romano, Peninsular e PortuguêsComo se sabe, o estudo introdutório da História do Direito Peninsular e Português não dispensa, antes exige, o estudo prévio da História do Direito Romano. São, em ambos os casos, matérias básicas do ensino jurídico, nas Faculdades de Direito de excelência. A 3.ª edição da História do Direito Romano, Peninsular e Português (2020), globalmente revista e ampliada, inclui textos novos sobre algumas instituições sociais juridicamente determinantes, na sua evolução histórica: é o caso do casamento; e é o caso das Misericórdias, no âmbito da assistência social em Portugal. O autor é Professor Associado da Faculdade de Direito da Universidade do Porto, regente das disciplinas de História do Direito I e II da mesma Faculdade desde 2006/2007 e Investigador integrado do CIJE, centro de investigação da FDUP.