Entremezes
Húmus
2022
4,44 €
Envio previsto até
“mariana Nos reinos e nas repúblicas bem governadas, havia de
ser limitado o tempo dos casa-
mentos, e de três em três anos haviam de se desfazer, ou confir-
mar de novo, como coisas de arrendamento; e que não tivessem de durar toda a vida, com perpétua dor de ambas as partes.”
[Juiz dos Divórcios]
“lorenza E a honra, sobrinha?
cristina E o folgarmos, tia?
lorenza E se se sabe?
cristina E se não se sabe?
lorenza E quem me assegura a mim que não se saiba?”
[Velho Ciumento].
Livros cosidos, com folhas não aparadas, à semelhança do que se fazia no passado. A editora liga assim a coleção à História do Livro e associa-lhe uma vantagem ecológica, evitando o desperdício de papel.
Miguel de Cervantes
Miguel de Cervantes [1547-1616]
Romancista, dramaturgo e poeta, é o mais celebrado autor da literatura espanhola. Escreveu D. Quixote de la Mancha e Novelas Exemplares, mas também, entre outros, a novela pastoril Galatea e o romance Os Trabalhos de Persiles e Sigismunda. Esta edição reúne pela primeira vez num só volume a tradução em língua portuguesa dos entremezes cervantinos.
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Dom Quixote de La ManchaPlano Nacional de LeituraLivro recomendado para o Ensino Secundário como sugestão de leitura.A imortal história do Cavaleiro da Triste Figura, que acompanhado pelo seu fiel escudeiro, Sancho Pança, avança por montes e vales, lutando contra moinhos de vento e cavaleiros imaginários em nome da justiça. Retrato do anti-herói, Dom Quixote, o fidalgo enlouquecido, representa a capacidade de transformação do homem em busca dos seus ideais.Este grande livro é muito mais do que um romance de cavalaria. Pelo contrário, ao satirizar os romances de cavalaria em voga ao longo dos séculos XVI e XVII, o Dom Quixote afirma-se como o clássico fundador do romance moderno. O humor, as digressões e reflexões, a oralidade nas falas e a metalinguagem marcaram o fim da Idade Média na literatura.Repleto de aventuras e situações fantásticas, este tem sido considerado um livro inesquecível para sucessivas gerações de leitores.Este livro reúne os dois volumes que constituem o Dom Quixote de la Mancha, publicados em 1605 e 1615. Conta ainda com uma introdução da professora Maria Fernanda de Abreu.*Edição comemorativa em capa dura -
Novelas ExemplaresSe Cervantes é apontado com o seu "Dom Quixote" como o pai do romance moderno europeu, não deixa de o ser também para o conto com estas "Novelas Exemplares", clássico maior da literatura universal que vê aqui a primeira tradução integral em língua portuguesa em mais de 60 anos. São histórias que expõem as virtudes e fraquezas humanas servindo de exemplo para o que se deve e não deve fazer. Próximo de "Decameron" e de "Contos de Cantuária" mas diferente e mais abrangente. Miguel de Cervantes é o pai do romance europeu com o seu "Dom Quixote" que ainda hoje é a referência de base em termos de estilo literário. Recentemente, aquando da celebração dos 400 anos do seu nascimento, as celebrações correram todo o mundo e o nome de Cervantes voltou à ordem do dia. -
O Engenhoso Fidalgo D. Quixote de la Mancha"Depois dos perigos da guerra, dos tormentos de um longo cativeiro, Cervantes suportou cerca de dez anos de viagens por terras ermas e incómodas, miseráveis e de clima rigoroso, de pobreza e dificuldades para o exercício da sua vocação de escritor, pois nesses anos não conseguiu mais que publicar umas poucas poesias avulsas. Em contrapartida, a sua experiência e o seu conhecimento da Espanha (das suas cidades, vilas e aldeias, da linguagem falada em lugares isolados que preservavam as palavras de outros tempos) enriquece-se profundamente: contacta com a trama das relações entre os diversos estratos sociais, desvenda a complexidade dos sentimentos e dos interesses, sonda os abusos dos poderes (político, religioso, económico, militar), sofre a hipocrisia e a duplicidade dos grandes e dos pequenos, assiste às mudanças que se vão operando na sociedade que resvala na decadência que com força crescente mina a nação. [...] Quanto à minha tradução, que não fiz para comemorar os quatrocentos anos da publicação deste livro que me acompanha desde há muito tempo, fi-la sobretudo para melhor poder saborear esta obra querida, não no seu original mas em algo que também é meu. Pretendi servir o livro traduzido, cingindo-me muito à sua letra, que cifra o seu espírito, o que não foi fácil nem isento de dúvidas e receios: Cervantes não quis dar à sua prosa a dignidade do latim que Góngora pretendeu para a sua poesia, antes quis seguir o conselho que o amigo lhe dá no Prólogo da Primeira Parte: «[...] só procurar que de modo simples, com palavras claras, honestas e bem colocadas, saia a vossa prosa e período harmonioso e festivo, pintando em tudo o que conseguirdes e for possível, a vossa intenção; dando a entender os vossos conceitos sem enredá-los nem obscurecê-los. »" Da nota introdutória -
D. Quixote de la Mancha IO D. Quixote é a obra principal de Miguel de Cervantes (1547-1616). É também um dos livros fundamentais da cultura universal e um dos romances em que a narrativa moderna mergulha as suas raízes. «É esta enfim a tradução que eu esperava, a tradução que levou quatro séculos a ser publicada e que vem provar uma vez mais o erro sexista que compara traduções a mulheres, dizendo que "as belas não são fiéis e as fiéis não são belas". O D. Quixote de José Bento é belo, é excelente e é fiel.» - Almeida Faria, in Público, 11/6/2005 «Excelente tradução.» - António Mega Ferreira, in Foro das Letras, 11/2005 «Desde o Verão, não largo a [tradução] de José Bento que me parece inultrapassável e respondeu a muitas das dúvidas que o velho livro de bolso da Colección Austral sempre me deixou.» - João Bénard da Costa, in Público, 11/12/2005 -
D. Quixote de la Mancha IIOD. Quixoteé a obra principal de Miguel de Cervantes (1547-1616). É também um dos livros fundamentais da cultura universal e um dos romances em que a narrativa moderna mergulha as suas raízes. «É esta enfim a tradução que eu esperava, a tradução que levou quatro séculos a ser publicada e que vem provar uma vez mais o erro sexista que compara traduções a mulheres, dizendo que "as belas não são fiéis e as fiéis não são belas". OD. Quixote de José Bento é belo, é excelente e é fiel.» - Almeida Faria, in Público, 11/6/2005 «Excelente tradução.» - António Mega Ferreira, in Foro das Letras, 11/2005 «Desde o Verão, não largo a [tradução] de José Bento que me parece inultrapassável e respondeu a muitas das dúvidas que o velho livro de bolso da Colección Austral sempre me deixou.» - João Bénard da Costa, in Público, 11/12/2005 -
Dom Quixote de la ManchaNo pequeno lugar da Mancha, em Espanha, vivia um fidalgo chamado Alonso Quijano, que devorava muitos livros de cavalaria. Tanto leu, tanto leu, que passou a fantasiar todas essas histórias, procurando reviver as peripécias que lia. E é assim que se torna no Dom Quixote de la Mancha, o Cavaleiro da Triste Figura.Vais conhecer a história deste Engenhoso Fidalgo, as suas aventuras com o escudeiro, Sancho Pança, e os seus amores por Dulcineia del Toboso, entre muitas outras. Prepara-te para a aventura e… para alguma loucura. Prometemos lutar contigo contra moinhos de vento e exércitos de ovelhas e carneiros! -
Os Trabalhos de Persiles e SigismundaOs Trabalhos de Persiles e Sigismunda, considerado por Cervantes a sua melhor obra, era há muito anunciado em livros anteriores, como D. Quixote. Publicado um ano após a sua morte, este texto narra a longa viagem de dois príncipes nórdicos enamorados que se fazem passar por irmãos. Cruzando mares povoados de ilhas, do Norte da Europa até Lisboa, aventuram-se em peregrinação a Roma, seguindo por terra os caminhos do Sul. Dos trabalhos passados dão conta as muitas personagens principais e secundárias que os acompanham na sorte adversa e na fortuna. «Andam o amor e o temor tão unidos que, para onde quer que volteis a cara, vê-los-eis juntos; e o amor não é soberbo, como alguns dizem, mas humilde, agradável, e manso; tanto, que costuma perder aquilo a que tem direito para não dar desgosto a quem quer bem.» [Cervantes, Os Trabalhos de Persiles e Sigismunda] -
Dom Quixote de la ManchaA obra imortal de Cervantes considerada a melhor obra de ficção de sempre.A imortal história do Cavaleiro da Triste Figura, que acompanhado pelo seu fiel escudeiro, Sancho Pança, avança por montes e vales, lutando contra moinhos de vento e cavaleiros imaginários em nome da justiça. Retrato do anti-herói, Dom Quixote, o fidalgo enlouquecido, representa a capacidade de transformação do homem em busca dos seus ideais.Este grande livro é muito mais do que um romance de cavalaria. Pelo contrário, ao satirizar os romances de cavalaria em voga ao longo dos séculos XVI e XVII, o Dom Quixote afirma-se como o clássico fundador do romance moderno. O humor, as digressões e reflexões, a oralidade nas falas e a metalinguagem marcaram o fim da Idade Média na literatura.Repleto de aventuras e situações fantásticas, este tem sido considerado um livro inesquecível para sucessivas gerações de leitores. Este livro reúne os dois volumes que constituem o Dom Quixote de la Mancha, publicados em 1605 e 1615. Conta ainda com uma introdução da professora Maria Fernanda de Abreu. Tradução e notas: Miguel Serras Pereira.Miguel de Cervantes Saavedra nasceu em 1547, provavelmente em Alcala Henares, em Castela. Romancista, dramaturgo e poeta celebrizou-se com o livro Dom Quixote de la Mancha, o segundo livro mais lido pela humanidade depois da Bíblia. Morreu a 23 de Abril de 1616.Ver por dentro: -
Don QuixoteWidely regarded as the world’s first modern novel, and one of the funniest and most tragic books ever written, Don Quixote chronicles the adventures of a noble knight and his faithful squire as they travel through sixteenth-century Spain. Except the knight is not really a knight, his princesses are servant girls, his enchanted castles are inns and his giants are windmills. Don Quixote’s goodness is real however, and his wish for the world to be full of adventures and passion is so profoundly human that, four hundred years after its first appearance, his story still crackles, beguiles and inspires. -
Don QuixoteDesigned to appeal to the book lover, the Macmillan Collector's Library is a series of beautifully bound pocket-sized gift editions of much loved classic titles. Bound in real cloth, printed on high quality paper, and featuring ribbon markers and gilt edges, Macmillan Collector's Library are books to love and treasure. Widely regarded as one of the funniest and most tragic books ever written, Don Quixote chronicles the famous picaresque adventures of the noble knight-errant Don Quixote de La Mancha and his faithful squire, Sancho Panza. Together they journey through sixteenth-century Spain in search of adventure, taking on spirits, evil enchanters and giants in a quest to perform acts of valour worthy of Dulcinea, his lady love. A masterpiece of world fiction and a brilliant satire on traditional romances, Don Quixote is not only the world’s first modern novel - it is also an uproarious comedy that continues to delight readers today. This Macmillan Collector’s Library edition is translated by the acclaimed J. M. Cohen and features an afterword by Ned Halley.
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Os CavaleirosOs Cavaleiros foram apresentados nas Leneias de 424 por um Aristófanes ainda jovem. A peça foi aceite com entusiasmo e galardoada com o primeiro lugar. A comédia surgiu no prolongamento de uma divergência entre o autor e o político mais popular da época, Cléon, em quem Aristófanes encarna o símbolo da classe indesejável dos demagogos. Denunciar a corrupção que se instaurou na política ateniense, os seus segredos e o seu êxito, eis o que preocupava, acima de tudo, o autor. Discursos, mentiras, falsas promessas, corrupção e condenáveis ambições são apenas algumas das 'virtudes' denunciadas, numa peça vibrante de ritmo que cativou o público ateniense da época e que cativa o público do nosso tempo, talvez porque afinal não tenha havido grandes mudanças na vida da sociedade humana. -
Atriz e Ator Artistas - Vol. I - Representação e Consciência da ExpressãoNas origens do Teatro está a capacidade de inventar personagens materiais e imateriais, de arquitetar narrativas que lancem às personagens o desafio de se confrontarem com situações e dificuldades que terão de ultrapassar. As religiões roubaram ao Teatro as personagens imateriais. Reforçaram os arquétipos em que tinham de se basear para conseguirem inventariar normas de conduta partilháveis que apaziguassem as ansiedades das pessoas perante o mundo desconhecido e o medo da morte.O Teatro ficou com as personagens materiais, representantes não dos deuses na terra, mas de seres humanos pulsionais, contraditórios, vulneráveis, que, apesar de perdidos nos seus percursos existenciais, procuram dar sentido às suas escolhas.Aos artesãos pensadores do Teatro cabe o desígnio de ir compreendendo a sua função ao longo dos tempos, inventando as ferramentas, esclarecendo as noções que permitam executar a especificidade da sua Arte. Não se podem demitir da responsabilidade de serem capazes de transmitir as ideias, as experiências adquiridas, às gerações vindouras, dando continuidade à ancestralidade de uma profissão que perdura. -
As Mulheres que Celebram as TesmofóriasEsta comédia foi apresentada por Aristófanes em 411 a. C., no festival das Grandes Dionísias, em Atenas. É, antes de mais, de Eurípides e da sua tragédia que se trata em As Mulheres que celebram as Tesmofórias. Aristófanes, ao construir uma comédia em tudo semelhante ao estilo de Eurípides, procura caricaturá-lo. Aristófanes dedica, pela primeira vez, toda uma peça ao tema da crítica literária. Dois aspectos sobressaem na presente caricatura: o gosto obsessivo de Eurípides pela criação de personagens femininas, e a produção de intrigas complexas, guiadas por percalços imprevisíveis da sorte. A somar-se ao tema literário, um outro se perfila como igualmente relevante, e responsável por uma diversidade de tons cómicos que poderão constituir um dos argumentos em favor do muito provável sucesso desta produção. Trata-se do confronto de sexos e da própria ambiguidade nesta matéria. -
A Comédia da MarmitaO pobre Euclião encontra uma marmita cheia de ouro, esconde-a e aferra-se a ela; passa a desconfiar de tudo e de todos. Entretanto, não se apercebe que Fedra, a sua filha, está grávida de Licónides. Megadoro, vizinho rico, apaixonado, pede a mão de Fedra em casamento, e prontifica-se a pagar a boda, já que a moça não tem dote. Euclião aceita e prepara-se o casamento. Ora acontece que Megadouro é tio de Licónides. É assim que começa esta popular peça de Plauto, cheia de peripécias e de mal-entendidos, onde se destaca a personagem de Euclião com a sua desconfiança, e que prende o leitor até ao fim. «O dinheiro não dá felicidade mas uma marmita de ouro, ao canto da lareira, ajuda muito à festa» - poderá ser a espécie de moralidade desta comédia a Aulularia cujo modelo influenciou escritores famosos (Shakespeare e Molière, por exemplo) e que, a seguir ao Anfitrião, se situa entre as peças mais divulgadas de Plauto. -
O Teatro e o Seu Duplo«O Teatro e o Seu Duplo, publicado em 1938 e reunindo textos escritos entre 1931 e 1936, é um ataque indignado em relação ao teatro. Paisagem de combate, como a obra toda, e reafirmação, na esteira de Novalis, de que o homem existe poeticamente na terra.Uma noção angular é aí desenvolvida: a noção de atletismo afectivo.Quer dizer: a extensão da noção de atletismo físico e muscular à força e ao poder da alma. Poderá falar-se doravante de uma ginástica moral, de uma musculatura do inconsciente, repousando sobre o conhecimento das respirações e uma estrita aplicação dos princípios da acupunctura chinesa ao teatro.»Vasco Santos, Posfácio -
Menina JúliaJúlia é uma jovem aristocrata que, por detrás de uma inocência aparente esconde um lado provocador. Numa noite de S. João, Júlia seduz e é seduzida por João, criado do senhor Conde e noivo de Cristina, a cozinheira da casa. Desejo, conflitos de poder, o choque violento das classes sociais e dos sexos que povoam aquela que será uma noite trágica. -
Os HeraclidasHéracles é o nome do deus grego que passou para a mitologia romana com o nome de Hércules; e Heraclidas é o nome que designa todos os seus descendentes.Este drama relata uma parte da história dos Heraclidas, que é também um episódio da Mitologia Clássica: com a morte de Héracles, perseguido pelo ódio de Euristeu, os Heraclidas refugiam-se junto de Teseu, rei de Atenas, o que representa para eles uma ajuda eficaz. Teseu aceita entrar em guerra contra Euristeu, que perece na guerra, junto com os seus filhos. -
A Comédia dos BurrosA “Asinaria” é, no conjunto, uma comédia de enganos equilibrada e com cenas particularmente divertidas, bem ao estilo de Plauto. A intriga - na qual encontramos alguns dos tipos e situações características do teatro plautino (o jovem apaixonado desprovido de dinheiro; o pai rival do filho nos seus amores; a esposa colérica odiada pelo marido; a cínica, esperta e calculadora alcoviteira; e os escravos astutos, hábeis e mentirosos) - desenrola-se em dois tons - emoção e farsa - que, ao combinarem-se, comandam a intriga através de uma paródia crescente até ao triunfo decisivo do tom cómico.