Meninos de Ninguém
Como se lê na contracapa do livro, trata-se de «dezoito histórias de miúdos para despertar graúdos». Com posfácio de Luís Fernandes, Meninos de Niguém reúne histórias antes publicadas no Público a escancarar a dura realidade de crianças que crescem em territórios críticos deste Portugal do princípio do século XXI.
D. já nem pensa na transexual, sem-abrigo, seropositiva, que agrediu. Sérgio tem dificuldade em adormecer com o tráfico. Ana quer ser traficante. Carolina foge da comunidade terapêutica e seduz «velhos» para comprar droga. Numa pensão manhosa, uma menina espera pela mãe que por sua vez espera por clientes. António e Idalino levantam-se cedo e vão mendigar. Rita já abortou três vezes e já teve uma filha do namorado que a maltrata. Meia dúzia de miúdos troca histórias de terror numa casa-abrigo.
Manuel é empurrado de familiar em familiar e posto a trabalhar numa sucata. Celso tomou uma atitude. Maria só pode aspirar a casar, ter filhos, fazer vida de feira. Ana Isabel reclama casa e pouco lhe importa que seja num bairro. Debaixo de holofotes, a família Pinto aguarda o regresso do bebé raptado. Fábio quer ser polícia fora do Aleixo que o viu nascer. Os miúdos dos gangues ETA e PPR tentam fazer figura. Siga, herói para alguns, está preso. Grilo, que ia pelo mesmo caminho, foi morto por um companheiro de gangue. Rúben, que roubava com gozo, mudou de rumo, parece outro.
| Editora | Ulisseia |
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| Editora | Ulisseia |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Ana Cristina Pereira |
Ana Cristina Pereira é mestre em História Moderna pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, especializada no poder feminino na corte portuguesa. É autora de várias obras de História. E aventurou-se a escrever um guia para os mais novos, À Conquista de Lisboa: roteiro para pequenos aventureiros, que agora integra o Plano Nacional de Leitura.
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À Conquista de LisboaOs melhores caminhos, as subidas menos cansativas! Pistas, jogos e desafios! À conquista de Lisboa! -
Conquering LisbonOs melhores caminhos, as subidas menos cansativas! Pistas, jogos e desafios! À conquista de Lisboa! -
Viagens Brancas«É um livro que, sem ser de viagens, é ele próprio uma grande viagem organizada em etapas. E em cada uma dessas etapas, são possibilitadas outras viagens ao leitor. Olhando de forma global para a grande viagem, o livro dá-nos a conhecer diferentes trajectórias de mulheres que de alguma forma estão ligadas ao desvio e à reclusão, a partir da sua relação com a cocaína. São-nos mostrados diversos modos femininos de viver o desvio, o crime e a reclusão. E a viagem por esses modos é simultaneamente ampla mostra-nos como pode ser a participação das mulheres no cultivo da folha de coca, no seu transporte para a Europa, na preparação de doses para venda, na venda, nos consumos, nos tratamentos, nas recaídas e na reclusão e profunda, na medida em que são explorados contextos, espaços, tempos, vivências, crenças e significações da relação mulher-cocaína.» -
A Vida Privada dos BragançaComo se realizavam as festas de casamento, batizados e procissões? Quais os divertimentos da corte e como se passavam os serões no Paço? Quem frequentava os bailes, as corridas de touros ou a ópera italiana? Para onde se deslocava a família real durante as férias de verão? Como eram organizados os bailes de máscaras no Carnaval? Quem vestia o rei e a rainha, quem os servia? Como brincavam os príncipes e as princesas? As historiadoras Ana Cristina Pereira e Joana Troni, autoras de Amantes dos Reis de Portugal e Amantes dos Reis de França, relatam-nos o quotidiano da corte dos Bragança. Da conquista do trono por D. João IV, em 1640, que inicia a quarta dinastia, até ao último rei de Portugal, D. Manuel II. Ao longo destas páginas encontramos a despedida de D. Catarina de Bragança de partida para Inglaterra para se tornar rainha, que mobilizou a cidade de Lisboa em animados festejos. A aclamação de D. João V que rompe com a austeridade dos anos anteriores e traz esplendor para a corte nacional, mas que fica marcada por um episódio conhecido como «boicote das damas». Conhecemos a vida familiar da rainha D. Maria II que gostava de passar o serão a bordar junto das crianças enquanto o seu marido D. Fernando organizava a sua coleção de gravuras. E a paixão pelo mar de D. Carlos que juntamente com a sua mulher D. Amélia tiveram de viver numa corte com custos controlados, em que as festas eram mais modestas. -
Movimento Perpétuo: histórias da migração portuguesaHá um padeiro desterrado em Timor no início da ditadura militar. E dois filhos apanhados ainda pequenos pela II Grande Guerra, resgatados por australianos e recolhidos pela Casa Pia de Lisboa. Há um serrador que cumpriu ordem para combater em Moçambique. E um operário que desertou e fugiu para França. E há uma encruzilhada de outras vidas que as circunstâncias empurram para dentro ou para fora do país. São ecos dos últimos cem anos de migrações portuguesas. -
Lisboa em Festa - Uma Viagem pelas Cerimónias que Marcaram a História da Cidade (Séc. XII-XIX)Uma Festa anuncia-se sempre com um convite e esta não será exceção. Um convite ao Leitor para assistir à Lisboa em Festa, acompanhando a história da cidade a partir de dez cerimónias. É o ponto de partida para a descoberta de uma Lisboa diferente, de outros tempos e outras gentes, mas com uma euforia e emoções talvez não muito diferente dos dias de hoje Encontrar a cidade e o seu pulsar, o viver das suas gentes, não é tarefa fácil e foi este projeto movido pelo sonho e desafio, na ótica da «visita guiada a um mundo possível». -
Mulheres da Minha Ilha, Mulheres do Meu PaísIgualdades que Abril abriuAs mulheres deste livro nasceram num intervalo de 50 anos. Entre a mais velha e a mais jovem há um mundo de diferenças: o país mudou, as perspetivas e liberdades expandiram-se e, com elas, vieram novas possibilidades e novos obstáculos. Este livro resgata a história dessa transformação a partir de vozes que não fazem parte das estruturas de poder. Num ziguezague entre o presente e o passado, parte da vida de mulheres comuns, de diversas classes sociais, para contar as suas histórias, entrelaçadas com a história do arquipélago da Madeira, lugar de fronteira, e com a história das mulheres em Portugal, dimensão menos conhecida da história do país. Sempre em diálogo com artistas naturais ou residentes na região. É, de certa forma, um livro-exposição, um livro-viagem, mas acima de tudo um livro-testemunho do legado de Abril.«Querem conhecer a nossa história, enquanto mulheres e enquanto sociedade? Leiam este trabalho incrível da Ana Cristina Pereira. Analisem-no com os vossos alunos, para quem os tiver. É tão necessário olhar para trás e para os lados se queremos mesmo representar TODAS as mulheres! Não ficar fechado num olhar elitista, fruto de uma sociedade profundamente polarizada em termos de classes.»Rosa Monteiro (secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade de Género) «É tão bom este trabalho! Ana Cristina Pereira traça um percurso da mulher em Portugal através das mulheres da sua família: as que não estudaram e pariram 16 filhos; as que fizeram a 3.ª classe para depois “casar, ter filhos, cuidar da casa, trabalhar na terra, levar nas ventas quando calhasse”, as que puderam tirar um curso superior e trabalhar fora de casa. É um trabalho investigado e é também uma exposição corajosa, pessoal, que toca quem nela se reconhece por viver ou ouvir contar.»Cláudia Henriques (investigadora CECS – Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade)
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NovidadeVemo-nos em AgostoTodos os anos, a 16 de agosto, Ana Magdalena Bach apanha o ferry que a leva até à ilha onde a mãe está enterrada, para visitar o seu túmulo. Estas viagens acabam por ser um convite irresistível para se tornar uma pessoa diferente durante uma noite por ano.Ana é casada e feliz há vinte e sete anos e não tem motivos para abandonar a vida que construiu com o marido e os dois filhos. No entanto, sozinha na ilha, Ana Magdalena Bach contempla os homens no bar do hotel, e todos os anos arranja um novo amante. Através das sensuais noites caribenhas repletas de salsa e boleros, homens sedutores e vigaristas, a cada agosto que passa Ana viaja mais longe para o interior do seu desejo e do medo escondido no seu coração.Escrito no estilo inconfundível e fascinante de García Márquez, Vemo-nos em Agosto é um hino à vida, à resistência do prazer apesar da passagem do tempo e ao desejo feminino. Um presente inesperado de um dos melhores escritores que o mundo já conheceu. A tradução é de J. Teixeira de Aguilar. -
NovidadeDeus na EscuridãoEste livro explora a ideia de que amar é sempre um sentimento que se exerce na escuridão. Uma aposta sem garantia que se pode tornar absoluta. A dúvida está em saber se os irmãos podem amar como as mães que, por sua vez, amam como Deus. -
NovidadeO ColecionadorNo mais recente e trepidante thriller de Daniel Silva, autor n.º 1 da lista dos mais vendidos do The New York Times, Gabriel Allon embarca na busca de um quadro roubado de Vermeer e descobre uma conspiração que poderia levar o mundo à beira do Armagedão nuclear.Na manhã seguinte à gala anual da Venice Preservation Society, Gabriel Allon, restaurador de quadros e espião lendário, entra no seu bar preferido da ilha de Murano e aí encontra o general Cesare Ferrari, comandante da Brigada de Arte, que aguarda, ansioso, a sua chegada. Os carabinieri tinham feito uma descoberta assombrosa na villa amalfitana de um magnata sul-africano morto em circunstâncias suspeitas: uma câmara acouraçada secreta que continha uma moldura e um esticador vazios cujas dimensões coincidiam com as do quadro desaparecido mais valioso do mundo. O general Ferrari pede a Gabriel para encontrar discretamente a obra-prima antes que o seu rasto se volte a perder. - Esse não é o vosso trabalho?- Encontrar quadros roubados? Teoricamente, sim. Mas o Gabriel é muito melhor a fazê-lo do que nós.O quadro em questão é O concerto de Johannes Vermeer, uma das treze obras roubadas do Museu Isabella Stewart Gardner de Boston, em 1990. Com a ajuda de uma aliada inesperada, uma bela hacker e ladra profissional dinamarquesa, Gabriel não demora a descobrir que o roubo do quadro faz parte de uma tramoia ilegal de milhares de milhões de dólares na qual está implicado um indivíduo cujo nome de código é «o colecionador», um executivo da indústria energética estreitamente vinculado às altas esferas do poder na Rússia. O quadro desaparecido é o eixo de um complô que, caso seja bem-sucedido, poderia submeter o mundo a um conflito de proporções apocalípticas. Para o desmantelar, Gabriel terá de perpetrar um golpe de extrema audácia enquanto milhões de vidas estão presas por um fio. -
NovidadeO EscritórioDawn Schiff é uma mulher estranha. Pelo menos, é o que toda a gente pensa na Vixed, a empresa de suplementos nutricionais onde trabalha como contabilista. Dawn nunca diz a coisa certa. Não tem amigos. E senta-se todos os dias à secretária, para trabalhar, precisamente às 8h45 da manhã.Talvez seja por isso que, certa manhã, quando Dawn não aparece para trabalhar, a sua colega Natalie Farrell – bonita, popular e a melhor vendedora da empresa há cinco anos consecutivos – se surpreenda. E mais ainda quando o telefone de Dawn toca e alguém do outro lado da linha diz apenas «Socorro».Aquele telefonema alterou tudo… afinal, nada liga tanto duas pessoas como partilhar um segredo. E agora Natalie está irrevogavelmente ligada a Dawn e vê-se envolvida num jogo do gato e do rato. Parece que Dawn não era simplesmente uma pessoa estranha, antissocial e desajeitada, mas estava a ser perseguida por alguém próximo.À medida que o mistério se adensa, Natalie não consegue deixar de se questionar: afinal, quem é a verdadeira vítima? Mas uma coisa é clara: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para a matar.«NÃO COMECE UM LIVRO DE FREIDA McFADDEN A ALTAS HORAS DA NOITE.NÃO O VAI CONSEGUIR LARGAR!» AMAZON«O ESCRITÓRIO É UM THRILLER TENSO E VICIANTE DA AUTORA MAIS ADORADA DO MOMENTO.» GOODREADS -
Os Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
NovidadeManiacMANIAC é uma obra de ficção baseada em factos reais que tem como protagonista John von Neumann, matemático húngaro nacionalizado norte-americano que lançou as bases da computação. Von Neumann esteve ligado ao Projeto Manhattan e foi considerado um dos investigadores mais brilhantes do século XX, capaz de antecipar muitas das perguntas fundamentais do século XXI. MANIAC pode ser lido como um relato dos mitos fundadores da tecnologia moderna, mas escrito com o ritmo de um thriller. Labatut é um escritor para quem “a literatura é um trabalho do espírito e não do cérebro”. Por isso, em MANIAC convergem a irracionalidade do misticismo e a racionalidade própria da ciência -
NovidadeUma Noite na Livraria Morisaki - Os meus Dias na Livraria Morisaki 2Sim, devemos regressar onde fomos felizes. E à livraria Morisaki, lugar de histórias únicas, voltamos com Takako, para descobrir um dos romances japoneses mais mágicos do ano.Estamos novamente em Tóquio, mais concretamente em Jimbocho, o bairro das livrarias, onde os leitores encontram o paraíso. Entre elas está a livraria Morisaki, um negócio familiar cuja especialidade é literatura japonesa contemporânea, há anos gerida por Satoru, e mais recentemente com a ajuda da mulher, Momoko. Além do casal, a sobrinha Takako é presença regular na Morisaki, e é ela quem vai tomar conta da livraria quando os tios seguem numa viagem romântica oferecida pela jovem, por ocasião do aniversário de casamento.Como já tinha acontecido, Takako instala-se no primeiro andar da livraria e mergulha, instantaneamente, naquele ambiente mágico, onde os clientes são especiais e as pilhas de livros formam uma espécie de barreira contra as coisas menos boas do mundo. Takako está entusiasmada, como há muito não se sentia, mas… porque está o tio, Satoru, a agir de forma tão estranha? E quem é aquela mulher que continua a ver, repetidamente, no café ao lado da livraria?Regressemos à livraria Morisaki, onde a beleza, a simplicidade e as surpresas estão longe, bem longe de acabar. -
NovidadeUma Brancura LuminosaUm homem conduz sem destino. Ao acaso, vira à direita e à esquerda até que chega ao final da estrada na orla da floresta e o seu carro fica atolado. Pouco depois começa a escurecer e a nevar. O homem sai do carro e, em vez de ir à procura de alguém que o ajude, aventura-se insensatamente na floresta escura, debaixo de um céu negro e sem estrelas. Perde-se, quase morre de frio e de cansaço, envolto numa impenetrável escuridão. É então que surge, de repente, uma luz.Uma Brancura Luminosa é a mais recente obra de ficção de Jon Fosse, Prémio Nobel de Literatura de 2023. Uma história breve, estranhamente sublime e bela, sobre a existência, a memória e o divino, escrita numa forma literária única capaz de assombrar e comover.Tradução do norueguês de Liliete Martins.Os elogios da crítica:«Uma introdução perfeita à obra de Jon Fosse.» The Telegraph«Inquietante e lírico, este pequeno livro é uma introdução adequadamente enigmática à obra de Fosse e um bom ponto de partida para se enfrentar os seus romances mais vastos e experimentais.» Financial Times - Livro do Ano 2023«Uma Brancura Luminosa é, muito simplesmente, grande literatura.» Dagbladet