Orfeu da Conceição
É a primeira vez que Orfeu da Conceição tem uma edição portuguesa.
| Editora | Companhia das Letras |
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| Editora | Companhia das Letras |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Vinicius de Moraes |
Vinicius de Moraes (1913-1980, Rio de Janeiro) foi poeta — os amigos costumavam chamá-lo carinhosamente de «poetinha» —, com dezenas de livros publicados, e foi um dos maiores compositores da música popular brasileira, sendo considerado um dos fundadores da Bossa Nova. As famosas canções «Chega de saudade» (1958), «Eu sei que vou te amar» (1958) e «Garota de Ipanema» (1962), por exemplo, nasceram de parcerias entre Vinicius de Moraes (nas letras) e Tom Jobim (na música). Formado em direito, foi diplomata durante muitos anos, tendo morado em cidades como Los Angeles, Paris ou Londres. A Arca de Noé é o seu único livro infanto-juvenil. Em parceria com o compositor Toquinho, Vinicius de Moraes ainda trabalhou na versão musical destes poemas, para um disco que já foi lançado depois da sua morte. Em 1981, o disco teve um segundo volume que contou com a participação de artistas como Elis Regina, Ney Matogrosso e Chico Buarque.
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Para Viver Um Grande AmorPara viver um grande amor é talvez o livro mais lido de Vinicius de Moraes, o poeta que fascinou o Brasil e que marcou a poesia de língua portuguesa com uma produção artística ímpar na sua variedade e alcance. A linguagem despojada, uma certa qualidade trovadoresca e a humildade desarmante dos seus textos fazem deste Para Viver Um Grande Amor , uma espécie de guia para a vida do homem livre. -
Livro de LetrasObra com todas as letras do autor.Livro de Letras é resultado de um trabalho de recolha aturado e meticuloso até agora inédito em Portugal, é a mais completa antologia das letras das canções criadas pelo poeta que modernizou a música popular brasileira e nos deu o clássico «Garota de Ipanema». -
Livro de SonetosA popularidade de que Vinícius sempre gozou em todas as expressões artísticas que desenvolveu traduziu-se num reconhecimento entusiástico do seu génio e virtuosismo, em particular num formato tão clássico quanto sofisticado como o é o soneto. Um livro indispensável para amantes de poesia e admiradores de uma das vozes artísticas mais expressivas e sublimes do século XX brasileiro. -
Antologia PoéticaAntes de se tornar um dos maiores compositores da música popular brasileira, Vinicius já se consagrara como poeta da mais alta qualidade literária - os seus versos marcam mais de cinquenta anos da literatura brasileira. A presente antologia é mostra dessa habilidade poética de Vinicius de Moraes, que soube, entre outras coisas, atualizar o erudito e conceder tratamento culto a temas populares. Com isso, tornou-.se um mestre no manejo inteligente e inventivo dos metros e das formas do poema, conquistando a simpatia dos leitores e muitos elogios dos críticos. -
Todo AmorTodo Amor reúne cartas, crónicas, poemas e letras de canções de um dos grandes poetas da nossa língua, compondo um painel admirável e emocionante, onde cabem a alegria, a tristeza, o ciúme, a devoção absoluta, o arrebatamento e o arrependimento, o perdão e a traição, a ameaça do fim e a ética de um sentimento que inclui toda a Humanidade. Aqui está o Vinicius de sempre, como nunca o vimos. Aqui está o amor de sempre com uma nova intensidade. -
Antologia Poética – Edição LimitadaA poesia do autor brasileiro, agora em edição de bolso. Antes de se tornar um dos maiores compositores da música popular brasileira, Vinicius já se consagrara como poeta da mais alta qualidade literária - seus versos marcam mais de cinquenta anos da literatura brasileira. A presente antologia é mostra dessa habilidade poética de Vinicius de Moraes. -
A Arca de Noé"NOVO VOLUME DA COLECÇÃO PERERÊ: VINICIUS DE MORAES TAMBÉM ESCREVEU POEMAS PARA CRIANÇAS, HABITADOS POR MUITOS BICHOS E POR UMA TAL DE CASA MUITO ENGRAÇADA ESTA EDIÇÃO CONTA COM ILUSTRAÇÕES ORIGINAIS DE JOANA ESTRELA Sabem aquela casa muito engraçada que não tinha tecto, não tinha nada? É uma canção que ressoa no ouvido e na imaginação de gerações e gerações de falantes de língua portuguesa, mas que nasceu neste livro de 32 poemas de Vinicius de Moras escritos propositadamente para crianças. Um livro que, além de ter casas sem portas e outras brincadeiras, é também habitado por bichos e mais bichos, como uma arca bíblica cheia de cores e sons, e que um dia se transformou num disco. OS POEMAS DESTE LIVROFORAM MUSICADOS PARA UM DISCO HOMÓNIMO E TRANSFORMARAM-SE EM CLÁSSICOS INFANTIS DA MÚSICA POPULAR BRASILEIRA. A CASAEra uma casa/Muito engraçada/Não tinha teto/Não tinha nada/Ninguém podia/Entrar nela não/Porque na casa/Não tinha chão/Ninguém podia/Dormir na rede/Porque na casa/Não tinha parede/Ninguém podia/Fazer pipi/Porque penico/Não tinha ali/Mas era feita/Com muito esmero/Na rua dos Bobos/Número zero."
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Os CavaleirosOs Cavaleiros foram apresentados nas Leneias de 424 por um Aristófanes ainda jovem. A peça foi aceite com entusiasmo e galardoada com o primeiro lugar. A comédia surgiu no prolongamento de uma divergência entre o autor e o político mais popular da época, Cléon, em quem Aristófanes encarna o símbolo da classe indesejável dos demagogos. Denunciar a corrupção que se instaurou na política ateniense, os seus segredos e o seu êxito, eis o que preocupava, acima de tudo, o autor. Discursos, mentiras, falsas promessas, corrupção e condenáveis ambições são apenas algumas das 'virtudes' denunciadas, numa peça vibrante de ritmo que cativou o público ateniense da época e que cativa o público do nosso tempo, talvez porque afinal não tenha havido grandes mudanças na vida da sociedade humana. -
Atriz e Ator Artistas - Vol. I - Representação e Consciência da ExpressãoNas origens do Teatro está a capacidade de inventar personagens materiais e imateriais, de arquitetar narrativas que lancem às personagens o desafio de se confrontarem com situações e dificuldades que terão de ultrapassar. As religiões roubaram ao Teatro as personagens imateriais. Reforçaram os arquétipos em que tinham de se basear para conseguirem inventariar normas de conduta partilháveis que apaziguassem as ansiedades das pessoas perante o mundo desconhecido e o medo da morte.O Teatro ficou com as personagens materiais, representantes não dos deuses na terra, mas de seres humanos pulsionais, contraditórios, vulneráveis, que, apesar de perdidos nos seus percursos existenciais, procuram dar sentido às suas escolhas.Aos artesãos pensadores do Teatro cabe o desígnio de ir compreendendo a sua função ao longo dos tempos, inventando as ferramentas, esclarecendo as noções que permitam executar a especificidade da sua Arte. Não se podem demitir da responsabilidade de serem capazes de transmitir as ideias, as experiências adquiridas, às gerações vindouras, dando continuidade à ancestralidade de uma profissão que perdura. -
As Mulheres que Celebram as TesmofóriasEsta comédia foi apresentada por Aristófanes em 411 a. C., no festival das Grandes Dionísias, em Atenas. É, antes de mais, de Eurípides e da sua tragédia que se trata em As Mulheres que celebram as Tesmofórias. Aristófanes, ao construir uma comédia em tudo semelhante ao estilo de Eurípides, procura caricaturá-lo. Aristófanes dedica, pela primeira vez, toda uma peça ao tema da crítica literária. Dois aspectos sobressaem na presente caricatura: o gosto obsessivo de Eurípides pela criação de personagens femininas, e a produção de intrigas complexas, guiadas por percalços imprevisíveis da sorte. A somar-se ao tema literário, um outro se perfila como igualmente relevante, e responsável por uma diversidade de tons cómicos que poderão constituir um dos argumentos em favor do muito provável sucesso desta produção. Trata-se do confronto de sexos e da própria ambiguidade nesta matéria. -
A Comédia da MarmitaO pobre Euclião encontra uma marmita cheia de ouro, esconde-a e aferra-se a ela; passa a desconfiar de tudo e de todos. Entretanto, não se apercebe que Fedra, a sua filha, está grávida de Licónides. Megadoro, vizinho rico, apaixonado, pede a mão de Fedra em casamento, e prontifica-se a pagar a boda, já que a moça não tem dote. Euclião aceita e prepara-se o casamento. Ora acontece que Megadouro é tio de Licónides. É assim que começa esta popular peça de Plauto, cheia de peripécias e de mal-entendidos, onde se destaca a personagem de Euclião com a sua desconfiança, e que prende o leitor até ao fim. «O dinheiro não dá felicidade mas uma marmita de ouro, ao canto da lareira, ajuda muito à festa» - poderá ser a espécie de moralidade desta comédia a Aulularia cujo modelo influenciou escritores famosos (Shakespeare e Molière, por exemplo) e que, a seguir ao Anfitrião, se situa entre as peças mais divulgadas de Plauto. -
O Teatro e o Seu Duplo«O Teatro e o Seu Duplo, publicado em 1938 e reunindo textos escritos entre 1931 e 1936, é um ataque indignado em relação ao teatro. Paisagem de combate, como a obra toda, e reafirmação, na esteira de Novalis, de que o homem existe poeticamente na terra.Uma noção angular é aí desenvolvida: a noção de atletismo afectivo.Quer dizer: a extensão da noção de atletismo físico e muscular à força e ao poder da alma. Poderá falar-se doravante de uma ginástica moral, de uma musculatura do inconsciente, repousando sobre o conhecimento das respirações e uma estrita aplicação dos princípios da acupunctura chinesa ao teatro.»Vasco Santos, Posfácio -
Menina JúliaJúlia é uma jovem aristocrata que, por detrás de uma inocência aparente esconde um lado provocador. Numa noite de S. João, Júlia seduz e é seduzida por João, criado do senhor Conde e noivo de Cristina, a cozinheira da casa. Desejo, conflitos de poder, o choque violento das classes sociais e dos sexos que povoam aquela que será uma noite trágica. -
Os HeraclidasHéracles é o nome do deus grego que passou para a mitologia romana com o nome de Hércules; e Heraclidas é o nome que designa todos os seus descendentes.Este drama relata uma parte da história dos Heraclidas, que é também um episódio da Mitologia Clássica: com a morte de Héracles, perseguido pelo ódio de Euristeu, os Heraclidas refugiam-se junto de Teseu, rei de Atenas, o que representa para eles uma ajuda eficaz. Teseu aceita entrar em guerra contra Euristeu, que perece na guerra, junto com os seus filhos. -
A Comédia dos BurrosA “Asinaria” é, no conjunto, uma comédia de enganos equilibrada e com cenas particularmente divertidas, bem ao estilo de Plauto. A intriga - na qual encontramos alguns dos tipos e situações características do teatro plautino (o jovem apaixonado desprovido de dinheiro; o pai rival do filho nos seus amores; a esposa colérica odiada pelo marido; a cínica, esperta e calculadora alcoviteira; e os escravos astutos, hábeis e mentirosos) - desenrola-se em dois tons - emoção e farsa - que, ao combinarem-se, comandam a intriga através de uma paródia crescente até ao triunfo decisivo do tom cómico.