Passar das Marcas - Os Bastidores da História da Guerra de Putin contra a Ucrânia
Edições 70
2023
28,40 €
Envio previsto até
* Um dos livros do ano para o The Telegraph
* Selecionado para os Parliamentary Book Awards
Uma surpreendente investigação sobre o primeiro ano da guerra russo-ucraniana - dos corredores do Kremlin às trincheiras de Mariópolis.
A guerra russo-ucraniana é a mais grave crise geopolítica desde a Segunda Guerra Mundial - e, no entanto, no âmago do conflito oculta-se um mistério. Aparentemente, Vladimir Putin, até então um calculista e oportunista nato, tornou-se de repente um jogador imprudente, colocando o seu regime - e a própria Rússia - em risco de destruição. Porquê?
Com base em mais de 25 anos de experiência como correspondente em Moscovo, bem como nos seus próprios laços familiares com a Rússia e a Ucrânia, o jornalista Owen Matthews guia-nos através das envenenadas raízes históricas do conflito, da bolha de covid dentro da qual Putin concebeu os seus planos de invasão num nevoeiro de paranoia sobre alegadas ameaças ocidentais e, por fim, do círculo íntimo em torno do presidente ucraniano e inesperado herói de guerra Volodimir Zelensky.
Recorrendo a relatos de atuais e antigos membros do Kremlin e da sua máquina de propaganda, ao testemunho de soldados russos capturados e a reportagens no terreno na Rússia e na Ucrânia, Passar das Marcas conta a história não só das causas da guerra, mas também do que se passou durante o primeiro ano do conflito.
* Selecionado para os Parliamentary Book Awards
Uma surpreendente investigação sobre o primeiro ano da guerra russo-ucraniana - dos corredores do Kremlin às trincheiras de Mariópolis.
A guerra russo-ucraniana é a mais grave crise geopolítica desde a Segunda Guerra Mundial - e, no entanto, no âmago do conflito oculta-se um mistério. Aparentemente, Vladimir Putin, até então um calculista e oportunista nato, tornou-se de repente um jogador imprudente, colocando o seu regime - e a própria Rússia - em risco de destruição. Porquê?
Com base em mais de 25 anos de experiência como correspondente em Moscovo, bem como nos seus próprios laços familiares com a Rússia e a Ucrânia, o jornalista Owen Matthews guia-nos através das envenenadas raízes históricas do conflito, da bolha de covid dentro da qual Putin concebeu os seus planos de invasão num nevoeiro de paranoia sobre alegadas ameaças ocidentais e, por fim, do círculo íntimo em torno do presidente ucraniano e inesperado herói de guerra Volodimir Zelensky.
Recorrendo a relatos de atuais e antigos membros do Kremlin e da sua máquina de propaganda, ao testemunho de soldados russos capturados e a reportagens no terreno na Rússia e na Ucrânia, Passar das Marcas conta a história não só das causas da guerra, mas também do que se passou durante o primeiro ano do conflito.
| Editora | Edições 70 |
|---|---|
| Coleção | Extra Coleção |
| Categorias | |
| Editora | Edições 70 |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Owen Matthews |
Owen Matthews
Owen Matthews estudou História Moderna em Oxford, antes de iniciar a sua carreira como jornalista na Bósnia. Escreveu para o Moscow Times, The Times, Spectator e Independent. Em 1997, tornou-se correspondente da revista Newsweek em Moscovo, cobrindo a segunda guerra chechena, da guerra do Afeganistão, do Iraque e do conflito no Leste da Ucrânia. O seu primeiro livro sobre a história da Rússia, Stalin’s Children, foi traduzido para vinte e oito línguas e foi finalista do First Book Award do jornal The Guardian e do Prémio Médicis. O Espião Perfeito foi finalista do Pushkin House Prize.
Livros dos mesmos Autores
Ver Todos
-
O Espião Perfeito - Richard Sorge, o Principal Agente de EstalineFinalista do Pushkin House Prize «O espião mais formidável da história» Ian Fleming «Uma biografia soberba [...] Foram escritos mais de cem livros sobre [Sorge], e este é sem dúvida o melhor» Ben Macintyre «Uma história humana envolvente com a complexidade de um thriller político» Standpoint Nascido em Baku em 1895 de pai alemão e mãe russa, Richard Sorge moveu-se num mundo de alianças instáveis e infinitas possibilidades. Membro da geração revoltada e iludida que encontrou nas suas experiências nos campos de batalha da Primeira Guerra Mundial crenças novas e radicais, Sorge tornou-se um comunista fanático ? e o espião mais formidável da União Soviética. Como muitos dos grandes espiões, Sorge foi um sedutor-nato, combinando charme com manipulação implacável. Não precisava de se ocultar para desvendar segredos de Estado bem guardados ? as suas vítimas partilhavam-nos de bom grado. Como correspondente estrangeiro, infiltrou-se e influenciou os mais altos quadros das sociedades alemã, chinesa e japonesa nos anos que precederam e durante a Segunda Guerra Mundial. As suas informações sobre a Operação Barbarossa e as intenções japonesas de não invadir a Sibéria em 1941 revelaram-se cruciais para a contraofensiva soviética na Batalha de Moscovo, que determinou o desenlace da guerra. Nunca até agora a história de Sorge fora contada da perspetiva russa, bem como das perspetivas alemã e japonesa já conhecidas. Owen Matthews recorre à profusão dos arquivos soviéticos dessegredados ? juntamente com testemunhos daqueles que conheceram e trabalharam com Sorge ? para recuperar a história fascinante do homem descrito por Ian Fleming como «o espião mais formidável da história». -
O Espião PerfeitoFinalista do Pushkin House Prize «O espião mais formidável da história» Ian Fleming «Uma biografia soberba [...] Foram escritos mais de cem livros sobre [Sorge], e este é sem dúvida o melhor» Ben Macintyre «Uma história humana envolvente com a complexidade de um thriller político» Standpoint Nascido em Baku em 1895 de pai alemão e mãe russa, Richard Sorge moveu-se num mundo de alianças instáveis e infinitas possibilidades. Membro da geração revoltada e iludida que encontrou nas suas experiências nos campos de batalha da Primeira Guerra Mundial crenças novas e radicais, Sorge tornou-se um comunista fanático ? e o espião mais formidável da União Soviética. Como muitos dos grandes espiões, Sorge foi um sedutor-nato, combinando charme com manipulação implacável. Não precisava de se ocultar para desvendar segredos de Estado bem guardados ? as suas vítimas partilhavam-nos de bom grado. Como correspondente estrangeiro, infiltrou-se e influenciou os mais altos quadros das sociedades alemã, chinesa e japonesa nos anos que precederam e durante a Segunda Guerra Mundial. As suas informações sobre a Operação Barbarossa e as intenções japonesas de não invadir a Sibéria em 1941 revelaram-se cruciais para a contraofensiva soviética na Batalha de Moscovo, que determinou o desenlace da guerra. Nunca até agora a história de Sorge fora contada da perspetiva russa, bem como das perspetivas alemã e japonesa já conhecidas. Owen Matthews recorre à profusão dos arquivos soviéticos dessegredados ? juntamente com testemunhos daqueles que conheceram e trabalharam com Sorge ? para recuperar a história fascinante do homem descrito por Ian Fleming como «o espião mais formidável da história». -
O Traidor VermelhoUm novo thriller eletrizante, com a Crise dos Mísseis Cubanos em pano de fundo, apresentada sob um ponto de vista arrepiante: algures ao largo da costa da Flórida, a bordo dos confins claustrofóbicos de um submarino soviético isolado e com ordens para disparar a sua carga nuclear. O ano é 1962, e o Tenente-Coronel do KGB Alexander Vasin persegue um elefante branco: a presença há muito suspeitada de um espião americano incrustado nas mais altas hierarquias do poder soviético. Nessa caça aos gambozinos, Vasin vê-se envolvido em espionagem de alto risco contra uma agência estatal rival. Correm boatos de um empreendimento sinistro e ultrassecreto: a Operação Anadyr. À medida que a tensão entre Nikita Khrushchev e o Presidente Kennedy aumenta, quatro submarinos soviéticos equipados com ogivas termonucleares recebem ordens para fazer uma investida secreta ao bloqueio americano nas Caraíbas. O aclamado romancista Owen Matthews criou um thriller incrivelmente tenso em torno de um dos momentos mais agonísticos da história moderna, quando o destino do mundo dependia do dedo nervoso de um oficial naval soviético abandonado a cem metros de profundidade, sem qualquer contacto com os seus comandantes. «Baseando o seu enredo tanto em acontecimentos como em pessoas reais, Matthews gera uma tensão notável neste thriller perfeitamente executado, com a história do submarino a revelar-se especialmente dramática, evocando tanto The Hunt for Red October como o jogo do gato e do rato retratado no clássico filme de submarinos da Segunda Guerra Mundial The Enemy Below.» - Booklist «Contado principalmente da perspetiva russa, este emocionante thriller de Matthews centra-se no papel frequentemente ignorado dos submarinos soviéticos equipados com mísseis nucleares que se dirigiam para Cuba nos dias que antecederam a Crise dos Mísseis Cubanos em 1962. [?] Os fãs da Guerra Fria irão apreciar particularmente a viagem, embora qualquer leitor de histórias de espionagem tenha igualmente razões para se regozijar.» - Publisher's Weekly -
O Traidor VermelhoUm novo thriller eletrizante, com a Crise dos Mísseis Cubanos em pano de fundo, apresentada sob um ponto de vista arrepiante: algures ao largo da costa da Flórida, a bordo dos confins claustrofóbicos de um submarino soviético isolado e com ordens para disparar a sua carga nuclear.O ano é 1962, e o Tenente-Coronel do KGB Alexander Vasin persegue um elefante branco: a presença há muito suspeitada de um espião americano incrustado nas mais altas hierarquias do poder soviético. Nessa caça aos gambozinos, Vasin vê-se envolvido em espionagem de alto risco contra uma agência estatal rival. Correm boatos de um empreendimento sinistro e ultrassecreto: a Operação Anadyr.À medida que a tensão entre Nikita Khrushchev e o Presidente Kennedy aumenta, quatro submarinos soviéticos equipados com ogivas termonucleares recebem ordens para fazer uma investida secreta ao bloqueio americano nas Caraíbas.O aclamado romancista Owen Matthews criou um thriller incrivelmente tenso em torno de um dos momentos mais agonísticos da história moderna, quando o destino do mundo dependia do dedo nervoso de um oficial naval soviético abandonado a cem metros de profundidade, sem qualquer contacto com os seus comandantes.«Baseando o seu enredo tanto em acontecimentos como em pessoas reais, Matthews gera uma tensão notável neste thriller perfeitamente executado, com a história do submarino a revelar-se especialmente dramática, evocando tanto The Hunt for Red October como o jogo do gato e do rato retratado no clássico filme de submarinos da Segunda Guerra Mundial The Enemy Below.»- Booklist«Contado principalmente da perspetiva russa, este emocionante thriller de Matthews centra-se no papel frequentemente ignorado dos submarinos soviéticos equipados com mísseis nucleares que se dirigiam para Cuba nos dias que antecederam a Crise dos Mísseis Cubanos em 1962. [?] Os fãs da Guerra Fria irão apreciar particularmente a viagem, embora qualquer leitor de histórias de espionagem tenha igualmente razões para se regozijar.»- Publisher's Weekly -
Passar das Marcas: os bastidores da guerra de Putin contra a UcrâniaA guerra russo-ucraniana é a mais grave crise geopolítica desde a Segunda Guerra Mundial - e, no entanto, no âmago do conflito oculta-se um mistério. Aparentemente, Vladimir Putin, até então um calculista e oportunista nato, tornou-se de repente um jogador imprudente, colocando o seu regime - e a própria Rússia - em risco de destruição. Porquê?Com base em mais de 25 anos de experiência como correspondente em Moscovo, Owen Matthews guia-nos através das envenenadas raízes históricas do conflito. -
Sol NegroEstamos no início da década de 1960. A fim de investigar a morte horrenda de um jovem físico brilhante, o oficial do KGB Major Aleksandr Vasin deve trocar Moscovo por Arzamas-16, uma cidade de investigação ultrassecreta que não aparece nos mapas.Sob as ordens do próprio Nikita Khrushchev, a União Soviética está a construir uma arma nuclear com 3800 vezes o potencial destrutivo da bomba de Hiroshima. O projeto é de tal importância que quem nele trabalha – ao contrário de todos os outros soviéticos – pode pensar, agir, viver e amar como quiser. Inspirado em factos reais, este é um thriller vertiginoso ambientado no auge – e no coração – do poder soviético -
Sol NegroEstamos no início da década de 1960. A fim de investigar a morte horrenda de um jovem físico brilhante, o oficial do KGB Major Aleksandr Vasin deve trocar Moscovo por Arzamas-16, uma cidade de investigação ultrassecreta que não aparece nos mapas.Sob as ordens do próprio Nikita Khrushchev, a União Soviética está a construir uma arma nuclear com 3800 vezes o potencial destrutivo da bomba de Hiroshima. O projeto é de tal importância que quem nele trabalha – ao contrário de todos os outros soviéticos – pode pensar, agir, viver e amar como quiser. Inspirado em factos reais, este é um thriller vertiginoso ambientado no auge – e no coração – do poder soviético.
Top Vendas da categoria
Ver Todos
-
A Revolução e o PRECO discurso oficial sobre o 25 de Abril de 1974 tem apresentado esta data como o momento fundador da democracia em Portugal. No entanto, a democracia apenas se pode considerar verdadeiramente instituída em 25 de Abril de 1976, com a entrada em vigor da actual Constituição. Até lá o país viveu sob tutela militar, que se caracterizou pela violação constante dos direitos fundamentais dos cidadãos, com prisões sem culpa formada, ausência de «habeas corpus», saneamento de funcionários, sequestro de empresários, e contestação de decisões judiciais. Em 1975, Portugal esteve à beira da guerra civil, o que só viria a ser travado em 25 de Novembro desse ano, uma data que hoje muitos se recusam a comemorar. Nesta obra pretendemos dar a conhecer o que efectivamente se passou nos dois anos que durou o processo revolucionário no nosso país, no intuito de contribuir para um verdadeiro debate sobre um período histórico muito próximo, mas que não é detalhadamente conhecido pelas gerações mais novas. -
As Causas do Atraso Português«Porque é Portugal hoje um país rico a nível mundial, mas pobre no contexto europeu? Quais são as causas e o contexto histórico do nosso atraso? Como chegámos aqui, e o que pode ser feito para melhorarmos a nossa situação? São estas as perguntas a que procuro responder neste livro. Quase todas as análises ao estado do país feitas na praça pública pecam por miopia: como desconhecem a profundidade histórica do atraso, fazem erros sistemáticos e anunciam diagnósticos inúteis, quando não prejudiciais. Quem discursa tem também frequentemente um marcado enviesamento político e não declara os seus conflitos de interesse. […] Na verdade, para refletirmos bem sobre presente e os futuros possíveis, temos de começar por compreender o nosso passado. Para que um futuro melhor seja possível, temos de considerar de forma ponderada os fatores que explicam – e os que não explicam – o atraso do país. Este livro tem esse objetivo.» -
História dos GatosNuma série de cartas dirigidas à incógnita marquesa de B**, F.-A. Paradis e Moncrif (o espirituoso favorito da sociedade parisiense) faz uma defesa apaixonada dos amáveis felinos, munindo-se para isso de uma extrema erudição.Este divertido compêndio de anedotas, retratos, fábulas e mitos em torno dos gatos mostra que o nosso fascínio por estes animais tão dóceis quanto esquivos é uma constante ao longo da história da civilização e que não há, por isso, razão para a desconfiança que sobre eles recaía desde a Idade Média. Ou haverá? -
A Indústria do HolocaustoNesta obra iconoclasta e polémica, Norman G. Finkelstein analisa a exploração da memória do holocausto nazi como arma ideológica, ao serviço de interesses políticos e económicos, pelas elites judaicas norte-americanas. A INDÚSTRIA DO HOLOCAUSTO (2000) traça a génese de uma imunidade que exime o Estado de Israel – um trunfo estratégico dos EUA depois da Guerra dos Seis Dias – de qualquer censura e lhe permite justificar expedientes ofensivos como legítima defesa. Este ensaio essencial sobre a instrumentalização e monopolização de uma tragédia – eclipsando outras vítimas do genocídio nazi – denuncia ainda a perturbadora questão do aproveitamento das compensações financeiras devidas aos sobreviventes. -
Revolução Inacabada - O que Não Mudou com o 25 de AbrilO que não mudou com o 25 de Abril? Apesar de todas as conquistas de cinco décadas de democracia, há características na sociedade portuguesa que se mantêm quase inalteradas. Este livro investiga duas delas: o elitismo na política e o machismo na justiça. O recrutamento para a classe política dirigente praticamente não abrange pessoas não licenciadas e com contacto com a pobreza, e quase não há mobilidade do poder local para o poder nacional. No sistema judicial, a entrada das mulheres na magistratura e a mudança para leis mais progressistas não alteraram um padrão de baixas condenações por crimes sexuais, cometidos sobretudo contra mulheres. Cruzando factos e testemunhos, este é o retrato de um Portugal onde a revolução pela igualdade está ainda inacabada. -
PaxNo seu auge, o Império Romano era o Estado mais rico e formidável que o mundo já tinha visto. Estendendo-se da Escócia à Arábia, geria os destinos de cerca de um quarto da humanidade.Começando no ano em que quatro Césares governaram sucessivamente o Império, e terminando cerca de sete décadas depois, com a morte de Adriano, Pax: Guerra e Paz na Idade de Ouro de Roma revela-nos a história deslumbrante de Roma no apogeu do seu poder.Tom Holland, reconhecido historiador e autor, apresenta um retrato vivo e entusiasmante dessa era de desenvolvimento: a Pax Romana - da destruição de Jerusalém e Pompeia, passando pela construção do Coliseu e da Muralha de Adriano e pelas conquistas de Trajano. E demonstra, ao mesmo tempo, como a paz romana foi fruto de uma violência militar sem precedentes. -
Antes do 25 de Abril: Era ProibidoJá imaginou viver num país onde:tem de possuir uma licença do Estado para usar um isqueiro?uma mulher, para viajar, precisa de autorização escrita do marido?as enfermeiras estão proibidas de casar?as saias das raparigas são medidas à entrada da escola, pois não se podem ver os joelhos?não pode ler o que lhe apetece, ouvir a música que quer, ou até dormitar num banco de jardim?Já nos esquecemos, mas, há 50 anos, feitos agora em Abril de 2024, tudo isto era proibido em Portugal. Tudo isto e muito mais, como dar um beijo na boca em público, um acto exibicionista atentatório da moral, punido com coima e cabeça rapada. E para os namorados que, num banco de jardim, não tivessem as mãozinhas onde deviam, havia as seguintes multas:1.º – Mão na mão: 2$502.º – Mão naquilo: 15$003.º – Aquilo na mão: 30$004.º – Aquilo naquilo: 50$005.º – Aquilo atrás daquilo: 100$006.º – Parágrafo único – Com a língua naquilo: 150$00 de multa, preso e fotografado. -
Baviera TropicalCom o final da Segunda Guerra Mundial, o médico nazi Josef Mengele, conhecido mundialmente pelas suas cruéis experiências e por enviar milhares de pessoas para câmaras de gás nos campos de concentração em Auschwitz, foi fugitivo durante 34 anos, metade dos quais foram passados no Brasil. Mengele escapou à justiça, aos serviços secretos israelitas e aos caçadores de nazis até à sua morte, em 1979 na Bertioga. Foi no Brasil que Mengele criou a sua Baviera Tropical, um lugar onde podia falar alemão, manter as suas crenças, os seus amigos e uma conexão com a sua terra natal. Tudo isto foi apenas possível com a ajuda de um pequeno círculo de europeus expatriados, dispostos a ajudá-lo até ao fim. Baviera Tropical assenta numa investigação jornalística sobre o período de 18 anos em que o médico nazi se escondeu no Brasil. A partir de documentos com informação inédita do arquivo dos serviços secretos israelitas – a Mossad – e de diversas entrevistas com protagonistas da história, nomeadamente ao comandante da caça a Mengele no Brasil e à sua professora, Bettina Anton reconstitui o percurso de Mengele no Brasil, onde foi capaz de criar uma nova vida no país sob uma nova identidade, até à sua morte, sem ser descoberto. E a grande questão do livro: de que forma um criminoso de tamanha dimensão e os seus colaboradores conseguiram passar impunes?