Pio XII - O Papa Amigo do Portugal de Salazar
O papa vítima da maior campanha de difamação da história da Igreja. Pio XII demonstrou ser o homem certo para conduzir a Igreja num período de grandes perturbações e conflitos. Durante os 19 anos do seu pontificado (1939-1958), manteve-a sempre do lado certo da História. E, no entanto, é acusado de não ter feito o suficiente: algumas vozes insistem que não se opôs ao Holocausto nem denunciou os horrores do regime nazi.
Neste livro, o historiador José de Carvalho, especialista em assuntos político-religiosos contemporâneos, faz a defesa do Santo Padre. Recorrendo a extensa documentação, testemunhos e bibliografia disponível, demonstra que Eugenio Pacelli, enquanto encarregado da actividade política e diplomática da Santa Sé, e depois enquanto Papa Pio XII, censurou e actuou sempre com distanciamento face aos regimes nazi e comunista; e que, com grande coragem, defendeu e protegeu o povo judaico.
Pio XII – O Papa Amigo do Portugal de Salazar conta ainda a devoção de Pacelli a Nossa Senhora de Fátima, e o apreço especial que tinha pelo povo português e por Portugal, na altura governado por Oliveira Salazar. Prefaciado por Dom Duarte Pio de Bragança, este livro vem finalmente repor a verdade sobre «o Papa de Fátima», numa altura em que se fala da sua canonização.
| Editora | Casa das Letras |
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| Categorias | |
| Editora | Casa das Letras |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | José Carvalho |
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Nossa Senhora de Fátima e o Poder da Oração«Na altura em que nos aproximamos das centenárias comemorações das aparições de Nossa Senhora em Fátima, que se assinalam no ano da graça de 2017, editamos este volume ilustrado, onde se revelam as orações ensinadas e mandadas rezar pelo anjo e por Nossa Senhora. Nesta obra, queremos contribuir para que todos possam, mais dignamente, acompanhar e preparar-se para estas solenes cerimóniascentenárias que se estão a organizar um pouco por todo os lugares do Mundo, mas especialmente em Portugal. Com este breve livro, onde se junta um texto conciso, mas rigoroso e imagens de uma beleza extraordinária, vamos relembrar a mensagem de Nossa Senhora, as orações ensinadas e mandadas rezar pela Virgem, mas também pelo anjo. Acompanharemos, ainda, o relato das seis aparições de Nossa Senhora. E tudo isto, como sabemos, no Portugal e Mundo do ano de 1917. Um país e um Mundo divididos por crises, perseguições, guerras e opressão, onde três crianças foram escolhidas para anunciar uma mensagem de paz e de esperança.» -
O Peregrino da EsperançaUm ano passado sobre a vinda do Papa Francisco a Fátima, este livro, que combina textos com fotos inéditas, é um documento único sobre uma viagem de peregrinação papal que tanto marcou todos os milhões que a acompanharam presencialmente ou através da televisão. Uma recordação imperdível e, com toda a probabilidade, irrepetível. -
Jesuítas na 1ª República - Os mártires do regime em portugalNestes dias, e no meio da surpresa geral, muitos são aqueles que ainda perguntam quem são os Jesuítas e quem são os membros da Companhia de Jesus. Nenhuma Ordem Religiosa tem alimentado tantos ódios e, ao mesmo tempo, tanta admiração como a fundada por Santo Inácio de Loyola. No decurso de cinco séculos, membros da Companhia Inaciana foram acusados de conspirar contra Reis e Presidentes, viajaram na qualidade de missionários para todo o lado, fazendo amigos e defensores, mas também ferozes inimigos. Deste modo, foram amados e odiados como nenhuma outra Ordem. Amada e detestada, foi responsável por uma tão grande influência nos anais da Humanidade em geral e, particularmente, da História Portuguesa, que é impossível ignorar o seu papel. Que esta obra sirva a todos, crentes e não crentes, e na altura em que o Papa Francisco I vai revelando ao Mundo aquilo que poderá fazer ao longo do seu Pontificado, para mostrar quem eram (e são) os Jesuítas. «Este livro descreve a perseguição feita aos jesuítas durante a Primeira República, com particular enfoque nos acontecimentos subsequentes ao 5 de Outubro de 1910. Mesmo quem discorde da fraseologia utilizada, ou pretenda contestar a imparcialidade do autor, não poderá negar a objectividade dos factos que aqui se apresentam. -
Dossier do Treinador de Futebol 2012O Dossier do treinador de futebol é uma nova ferramenta para a preparação e organização do treino. É um precioso auxiliar para a função de treinador de futebol na medida em que disponibiliza um grande número de documentos que são de compreensão e utilização extremamente fáceis, adaptados a todo o tipo de treinadores, independentemente do seu nível de conhecimento, experiência ou escalão etário das equipas que orientam, bem como dos quadros competitivos em que estão envolvidos. O Dossier do treinador de futebol, inovador em Portugal, respeita a individualidade dos treinadores - porque todos são diferentes! - não condicionando os utilizadores a uma qualquer corrente metodológica relativa ao processo de treino.
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A Revolução e o PRECO discurso oficial sobre o 25 de Abril de 1974 tem apresentado esta data como o momento fundador da democracia em Portugal. No entanto, a democracia apenas se pode considerar verdadeiramente instituída em 25 de Abril de 1976, com a entrada em vigor da actual Constituição. Até lá o país viveu sob tutela militar, que se caracterizou pela violação constante dos direitos fundamentais dos cidadãos, com prisões sem culpa formada, ausência de «habeas corpus», saneamento de funcionários, sequestro de empresários, e contestação de decisões judiciais. Em 1975, Portugal esteve à beira da guerra civil, o que só viria a ser travado em 25 de Novembro desse ano, uma data que hoje muitos se recusam a comemorar. Nesta obra pretendemos dar a conhecer o que efectivamente se passou nos dois anos que durou o processo revolucionário no nosso país, no intuito de contribuir para um verdadeiro debate sobre um período histórico muito próximo, mas que não é detalhadamente conhecido pelas gerações mais novas. -
O Príncipe da Democracia - Uma Biografia de Francisco Lucas PiresNenhuma outra figura foi intelectualmente tão relevante para a afirmação da direita liberal em Portugal como Francisco Lucas Pires. Forjado numa família que reunia formação clássica e espírito de liberdade, tornou-se um constitucionalista inovador, um jurista criativo, um político de dimensão intelectual rara à escala nacional e europeia – e, acima de tudo, um cidadão inconformado com o destino de Portugal.Em O Príncipe da Democracia, Nuno Gonçalo Poças reconstitui o percurso e as ideias deste homem invulgar, cujo legado permanece em grande parte por cumprir, e passa em revista os seus sucessos e fracassos. O resultado é um livro que, graças à absoluta contemporaneidade do pensamento do biografado, nos ajuda a compreender as grandes questões que o país e a Europa continuam a enfrentar, mostrando-nos, ao mesmo tempo, uma elegância política difícil de conceber quando olhamos hoje à nossa volta.Mais do que um retrato elucidativo de Lucas Pires, que partiu precocemente aos 53 anos, este é um documento fundamental para responder aos desafios do futuro, numa altura em que o 25 de Abril completa meio século. -
As Causas do Atraso Português«Porque é Portugal hoje um país rico a nível mundial, mas pobre no contexto europeu? Quais são as causas e o contexto histórico do nosso atraso? Como chegámos aqui, e o que pode ser feito para melhorarmos a nossa situação? São estas as perguntas a que procuro responder neste livro. Quase todas as análises ao estado do país feitas na praça pública pecam por miopia: como desconhecem a profundidade histórica do atraso, fazem erros sistemáticos e anunciam diagnósticos inúteis, quando não prejudiciais. Quem discursa tem também frequentemente um marcado enviesamento político e não declara os seus conflitos de interesse. […] Na verdade, para refletirmos bem sobre presente e os futuros possíveis, temos de começar por compreender o nosso passado. Para que um futuro melhor seja possível, temos de considerar de forma ponderada os fatores que explicam – e os que não explicam – o atraso do país. Este livro tem esse objetivo.» -
História dos GatosNuma série de cartas dirigidas à incógnita marquesa de B**, F.-A. Paradis e Moncrif (o espirituoso favorito da sociedade parisiense) faz uma defesa apaixonada dos amáveis felinos, munindo-se para isso de uma extrema erudição.Este divertido compêndio de anedotas, retratos, fábulas e mitos em torno dos gatos mostra que o nosso fascínio por estes animais tão dóceis quanto esquivos é uma constante ao longo da história da civilização e que não há, por isso, razão para a desconfiança que sobre eles recaía desde a Idade Média. Ou haverá? -
A DesobedienteA dor e o abandono chegaram cedo à vida de Teresinha, a filha mais velha de um dos mais prestigiados médicos da capital e de uma mulher livre e corajosa, descendente dos marqueses de Alorna, que nas ruas e nos melhores salões de Lisboa rivalizava em encanto com Natália Correia. A menina que haveria de ser poetisa vê a morte de perto quando ainda mal sabe andar, sobrevive às depressões da mãe, chegando mesmo a comer uma carta para a proteger. É dura e injustamente castigada e as cicatrizes hão de ficar visíveis toda a vida, de tal modo que a infância e a adolescência de Maria Teresa Horta explicam quase todas as opções que tomou. Sobreviver ao difícil divórcio dos pais, duas figuras incomuns, com as quais estabeleceu relações impressionantes de tão complexas, foi apenas uma etapa.Mas quanto deste sofrimento a leva à descoberta da poesia? E quanto está na origem da voz ativista de uma jovem que há de ser uma d’As Três Marias, as autoras das famosas «Novas Cartas Portuguesas», e protagonistas do último caso de perseguição a escritores em Portugal, que recebeu apoio internacional de mulheres como Simone de Beauvoir e Marguerite Duras? A insubmissa, que se envolve por acaso com o PCP e mantém intensa atividade política no pré e no pós-25 de Abril; a poetisa, a mãe, a mulher que constrói um amor desmedido por Luís de Barros; a grande escritora a quem os prémios e condecorações chegaram já tarde (ainda que, em alguns casos, a tempo de serem recusados), entre outras facetas, é a Maria Teresa Horta que Patrícia Reis, romancista e biógrafa experimentada, soube escrever e dar a conhecer, nesta biografia, com a destreza e a sensibilidade que a distinguem. -
Emílio Rui VilarMemórias do país da ditadura e do alvor da democracia em Portugal. A vida de Emílio Rui Vilar atravessou as principais mudanças da segunda metade do século XX. Contado na primeira pessoa, um percurso fascinante pelo fim do regime de Salazar e Caetano e pela revolução de Abril.Transcrevendo entrevistas realizadas ao longo de vários meses, este livro recolhe o relato na primeira pessoa de uma trajetória que percorreu o início da contestação ao Estado Novo no meio universitário, a Guerra Colonial, a criação da SEDES, o fracasso da “primavera marcelista” e os primeiros anos do novo regime democrático saído do 25 de Abril, onde Emílio Rui Vilar desempenhou funções governativas nos primeiros três Governos Provisórios e no Primeiro Governo Constitucional. No ano em que se celebram cinco décadas de democracia em Portugal, este livro é um importante testemunho sobre dois regimes, sobre o fim de um e o nascimento de outro. -
A Indústria do HolocaustoNesta obra iconoclasta e polémica, Norman G. Finkelstein analisa a exploração da memória do holocausto nazi como arma ideológica, ao serviço de interesses políticos e económicos, pelas elites judaicas norte-americanas. A INDÚSTRIA DO HOLOCAUSTO (2000) traça a génese de uma imunidade que exime o Estado de Israel – um trunfo estratégico dos EUA depois da Guerra dos Seis Dias – de qualquer censura e lhe permite justificar expedientes ofensivos como legítima defesa. Este ensaio essencial sobre a instrumentalização e monopolização de uma tragédia – eclipsando outras vítimas do genocídio nazi – denuncia ainda a perturbadora questão do aproveitamento das compensações financeiras devidas aos sobreviventes. -
Oriente PróximoCom a atual guerra em Gaza, este livro, Oriente Próximo ganhou uma premente atualidade. A autora, a maior especialista portuguesa sobre o assunto, aborda o problema não do ponto de vista geral, mas a partir da vida concreta das pessoas judeus, árabes e outras nacionalidades que habitam o território da Palestina. Daí decorre que o livro se torna de leitura fascinante, como quem lê um romance.Nunca se publicou nada em Portugal com tão grande qualidade.
