Portugal: 1974-2019 - 45 anos de democracia
Portugal: 1974-2019 - 45 anos de democracia aborda temas de interesse alargado que respondem à questão: como mudou Portugal e como mudaram os Portugueses após a rutura do regime político e a construção de um novo ciclo histórico?
Não existem respostas únicas e definitivas. Não existem certezas que anulem todas as dúvidas. As perspetivas comparadas criam uma abordagem que reflete o próprio carácter imprevisível das dinâmicas do mundo contemporâneo.
Autores: Pedro Barbas Homem, Pedro Velez, Fernando Haro, Adelino Cunha, Marcelo Oliveira, Maria Isabel Roque, David Rosado, Bruno Silva, Maria José Sousa e António Correia.
| Editora | Almedina |
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| Coleção | Fora de Coleção |
| Categorias | |
| Editora | Almedina |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Adelino Cunha |
Historiador, investigador e professor de História Contemporânea, Adelino Cunha doutorou‑se em História Contemporânea no âmbito do Programa Interuniversitário de Doutoramento em História (Instituto de Ciências Sociais, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, Universidade de Évora e Universidade Católica Portuguesa); é doutorando em Ciências da Comunicação na Universidade NOVA de Lisboa e integra o Instituto de História Contemporânea da Universidade NOVA de Lisboa como investigador-integrado. Exerceu as funções de Pró-Reitor da Universidade Europeia, é professor de História Contemporânea e coordenador da área científica. É autor dos livros A Ascensão ao Poder de Cavaco Silva; António Guterres – Os Segredos do Poder; Os Filhos da Clandestinidade – História da Desagregação das Famílias Comunistas no Exílio; Júlio de Melo Fogaça – Biografia; Álvaro Cunhal – Retrato Pessoal e Íntimo.
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Nascido para TriunfarJá parou para pensar porque é que uns conseguem atingir os seus objectivos e outros não? Porque é que uns sonham e realizam os seus sonhos e a outros só lhes resta continuar a sonhar? Porque é que uns parece que nasceram para triunfar e a outros nada acontece na vida? Para triunfar não nos podemos basear na sorte ou na esperança que algo nos caia do céu.Temos de agarrar na nossa vida e agir. Depois é necessário destruir algumas crenças que nos impedem de avançar, definir correctamente os nossos sonhos, aprender a pensar, comunicar e agir melhor, trabalhar arduamente para atingir os nossos sonhos e estar preparado para os bons e maus momentos que irão surgir pelo caminho. Não é um trabalho fácil, mas é uma tarefa possível que vai mudar a sua vida para sempre. -
Novos Líderes para Um Novo MundoNum momento em que o mundo passa por enormes desafios torna-se imperioso o desenvolvimento de novos líderes, preparados para um futuro novo e que muda em cada momento. Com este livro o autor vai mostrar-lhe como aumentar a sua capacidade de Liderar equipas para o alto desempenho, através da utilização do Condicionamento para o Sucesso, operando nas formas de pensar, comunicar e agir. -
Nascidos para TriunfarDúvida. Confiança. Traição. Dubai. Emirados Árabes Unidos. Um investigador norte-americano é raptado do hotel onde se encontrava instalado. Uma nova pista sobre um antigo projeto de manipulação genética é descoberta e a Dark Star, uma organização terrorista internacional, está decidida a utilizar os conhecimentos deste cientista para ganhar vantagem. -
Júlio de Melo FogaçaO líder de origem burguesa que desafiou Álvaro Cunhal e foi apagado da história do PCP. A Revolução Russa de 1917 foi um dos acontecimentos mais importantes do século xx. O comunismo alterou a correlação de forças mundiais e é nesta torrente de mudança que em 1921 nasce o Partido Comunista Português, que irá atrair centenas de jovens dispostos a lutar por uma nova sociedade. Júlio Fogaça aderiu ao PCP na mesma altura que Álvaro Cunhal e durante várias décadas defenderam orientações políticas opostas. Prisões e libertações intermitentes adiaram as consequências dessa conflitualidade mas, eventualmente, o PCP tornou-se pequeno demais para os dois. Esta é a biografia desse jovem fidalgo rural do Cadaval que se converteu ao comunismo em Lisboa e chegou ao poder depois de ter sido várias vezes preso, torturado e por duas vezes desterrado para o Tarrafal. Acabou por ser expulso do PCP, mas as circunstâncias dessa expulsão e da derradeira prisão pela PIDE ainda hoje continuam encobertas. Terá sido denunciado à PIDE pelo seu companheiro ou pelos próprios comunistas? Porque terá sido deixado para trás na fuga colectiva de Caxias? Ser homossexual terá pesado na sua expulsão? E que papel teve Álvaro Cunhal no seu apagamento da história do PCP? Testemunhos inéditos de Domingos Abrantes, Edmundo Pedro e Carlos Britoajudam a resgatar a intensa vida de um revolucionário esquecido. -
Álvaro CunhalQuem foi o homem por detrás do mito? Álvaro Cunhal nasceu em 1913 no seio de uma família burguesa, mas acabou por aderir ao Partido Comunista Português ainda na juventude e cedo se destacou entre os jovens revolucionários formados por Bento Gonçalves. Como foram as suas relações familiares neste período? O que representou para os pais a sua conversão ao comunismo? Como chegou ao PCP e como se relacionou com os adversários políticos? O mergulho na clandestinidade e a disciplina de ferro que demonstrou nas torturas que sofreu depois de regressar da Guerra Civil de Espanha marcaram a sua aura revolucionária. Ascendeu a líder dos jovens comunistas portugueses e depois a secretário-geral do PCP numa disputa calada com Júlio Fogaça durante os anos de combate ao Estado Novo. O que se passou entre ambos? Quais as razões que levaram ao apagamento histórico do vencido? Na sequência da célebre fuga do Forte de Peniche, em 1960, Álvaro Cunhal exilou-se na União Soviética, tendo regressado a Portugal apenas depois do 25 de Abril. Este livro também retrata em detalhe o seu quotidiano em Moscovo, com testemunhos dos companheiros de exílio e revelações inéditas da sua irmã Eugénia Cunhal, da filha Ana Cunhal, e da companheira na clandestinidade, Isaura Moreira. Originalmente publicada em 2010 e incluída no Plano Nacional de Leitura, a reedição desta biografia, revista e aumentada, apresenta uma perspectiva intimista e única de Álvaro Cunhal. -
Júlio de Melo FogaçaO líder de origem burguesa que desafiou Álvaro Cunhal e foi apagado da história do PCP A Revolução Russa de 1917 foi um dos acontecimentos mais importantes do século xx. O comunismo alterou a correlação de forças mundiais e é nesta torrente de mudança que em 1921 nasce o Partido Comunista Português, que irá atrair centenas de jovens dispostos a lutar por uma nova sociedade. Júlio Fogaça aderiu ao PCP na mesma altura que Álvaro Cunhal e durante várias décadas defenderam orientações políticas opostas. Prisões e libertações intermitentes adiaram as consequências dessa conflitualidade mas, eventualmente, o PCP tornou-se pequeno demais para os dois. Esta é a biografia desse jovem fidalgo rural do Cadaval que se converteu ao comunismo em Lisboa e chegou ao poder depois de ter sido várias vezes preso, torturado e por duas vezes desterrado para o Tarrafal. Acabou por ser expulso do PCP, mas as circunstâncias dessa expulsão e da derradeira prisão pela PIDE ainda hoje continuam encobertas. Terá sido denunciado à PIDE pelo seu companheiro ou pelos próprios comunistas? Porque terá sido deixado para trás na fuga colectiva de Caxias? Ser homossexual terá pesado na sua expulsão? E que papel teve Álvaro Cunhal no seu apagamento da história do PCP? Testemunhos inéditos de Domingos Abrantes, Edmundo Pedro e Carlos Brito ajudam a resgatar a intensa vida de um revolucionário esquecido. -
Álvaro Cunhal: Retrato Pessoal e ÍntimoQuem foi o homem por detras do mito? Alvaro Cunhal nasceu em 1913 no seio de uma familia burguesa, mas acabou por aderir ao Partido Comunista Portugues ainda na juventude e cedo se destacou entre os jovens revolucionarios formados por Bento Goncalves. Como foram as suas relac?es familiares neste periodo? O que representou para os pais a sua convers?o ao comunismo? Como chegou ao PCP e como se relacionou com os adversarios politicos? O mergulho na clandestinidade e a disciplina de ferro que demonstrou nas torturas que sofreu depois de regressar da Guerra Civil de Espanha marcaram a sua aura revolucionaria. Ascendeu a lider dos jovens comunistas portugueses e depois a secretario-geral do PCP numa disputa calada com Julio Fogaca durante os anos de combate ao Estado Novo. O que se passou entre ambos? Quais as raz?es que levaram ao apagamento historico do vencido? Na sequencia da celebre fuga do Forte de Peniche, em 1960, Alvaro Cunhal exilou-se na Uni?o Sovietica, tendo regressado a Portugal apenas depois do 25 de Abril. Este livro tambem retrata em detalhe o seu quotidiano em Moscovo, com testemunhos dos companheiros de exilio e revelac?es ineditas da sua irm? Eugenia Cunhal, da filha Ana Cunhal, e da companheira na clandestinidade, Isaura Moreira. Originalmente publicada em 2010 e incluida no Plano Nacional de Leitura -
Para que Serve o PCP?O PCP nasceu em 1921 e sofreu sucessivas crises internas durante o complexo processo de fundação e de reconhecimento como destacamento nacional do movimento comunista. Ao longo destes mais de 100 anos, resistiu à ditadura do Estado Novo e à reversão do processo revolucionário de 1974, aguentou o impacto da queda do muro de Berlim e a vaga de dissensões internas, enfrentou a implosão da União Soviética e, desde 2022, interpreta a guerra da Rússia contra a Ucrânia no quadro emocional e geográfico da antiga pátria do socialismo. Como é que o PCP sobrevive a tudo isto?Apesar de todos os abalos que continua a sofrer um pouco por todo o mundo, só o tempo dirá se o presente refluxo dos sistemas socialistas corresponde a uma dinâmica da extinção da própria ideia ou se as desigualdades e as crises do sistema capitalista continuarão como penhor de sobrevivência do marxismo-leninismo.
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A Revolução e o PRECO discurso oficial sobre o 25 de Abril de 1974 tem apresentado esta data como o momento fundador da democracia em Portugal. No entanto, a democracia apenas se pode considerar verdadeiramente instituída em 25 de Abril de 1976, com a entrada em vigor da actual Constituição. Até lá o país viveu sob tutela militar, que se caracterizou pela violação constante dos direitos fundamentais dos cidadãos, com prisões sem culpa formada, ausência de «habeas corpus», saneamento de funcionários, sequestro de empresários, e contestação de decisões judiciais. Em 1975, Portugal esteve à beira da guerra civil, o que só viria a ser travado em 25 de Novembro desse ano, uma data que hoje muitos se recusam a comemorar. Nesta obra pretendemos dar a conhecer o que efectivamente se passou nos dois anos que durou o processo revolucionário no nosso país, no intuito de contribuir para um verdadeiro debate sobre um período histórico muito próximo, mas que não é detalhadamente conhecido pelas gerações mais novas. -
As Causas do Atraso Português«Porque é Portugal hoje um país rico a nível mundial, mas pobre no contexto europeu? Quais são as causas e o contexto histórico do nosso atraso? Como chegámos aqui, e o que pode ser feito para melhorarmos a nossa situação? São estas as perguntas a que procuro responder neste livro. Quase todas as análises ao estado do país feitas na praça pública pecam por miopia: como desconhecem a profundidade histórica do atraso, fazem erros sistemáticos e anunciam diagnósticos inúteis, quando não prejudiciais. Quem discursa tem também frequentemente um marcado enviesamento político e não declara os seus conflitos de interesse. […] Na verdade, para refletirmos bem sobre presente e os futuros possíveis, temos de começar por compreender o nosso passado. Para que um futuro melhor seja possível, temos de considerar de forma ponderada os fatores que explicam – e os que não explicam – o atraso do país. Este livro tem esse objetivo.» -
História dos GatosNuma série de cartas dirigidas à incógnita marquesa de B**, F.-A. Paradis e Moncrif (o espirituoso favorito da sociedade parisiense) faz uma defesa apaixonada dos amáveis felinos, munindo-se para isso de uma extrema erudição.Este divertido compêndio de anedotas, retratos, fábulas e mitos em torno dos gatos mostra que o nosso fascínio por estes animais tão dóceis quanto esquivos é uma constante ao longo da história da civilização e que não há, por isso, razão para a desconfiança que sobre eles recaía desde a Idade Média. Ou haverá? -
A Indústria do HolocaustoNesta obra iconoclasta e polémica, Norman G. Finkelstein analisa a exploração da memória do holocausto nazi como arma ideológica, ao serviço de interesses políticos e económicos, pelas elites judaicas norte-americanas. A INDÚSTRIA DO HOLOCAUSTO (2000) traça a génese de uma imunidade que exime o Estado de Israel – um trunfo estratégico dos EUA depois da Guerra dos Seis Dias – de qualquer censura e lhe permite justificar expedientes ofensivos como legítima defesa. Este ensaio essencial sobre a instrumentalização e monopolização de uma tragédia – eclipsando outras vítimas do genocídio nazi – denuncia ainda a perturbadora questão do aproveitamento das compensações financeiras devidas aos sobreviventes. -
Revolução Inacabada - O que Não Mudou com o 25 de AbrilO que não mudou com o 25 de Abril? Apesar de todas as conquistas de cinco décadas de democracia, há características na sociedade portuguesa que se mantêm quase inalteradas. Este livro investiga duas delas: o elitismo na política e o machismo na justiça. O recrutamento para a classe política dirigente praticamente não abrange pessoas não licenciadas e com contacto com a pobreza, e quase não há mobilidade do poder local para o poder nacional. No sistema judicial, a entrada das mulheres na magistratura e a mudança para leis mais progressistas não alteraram um padrão de baixas condenações por crimes sexuais, cometidos sobretudo contra mulheres. Cruzando factos e testemunhos, este é o retrato de um Portugal onde a revolução pela igualdade está ainda inacabada. -
PaxNo seu auge, o Império Romano era o Estado mais rico e formidável que o mundo já tinha visto. Estendendo-se da Escócia à Arábia, geria os destinos de cerca de um quarto da humanidade.Começando no ano em que quatro Césares governaram sucessivamente o Império, e terminando cerca de sete décadas depois, com a morte de Adriano, Pax: Guerra e Paz na Idade de Ouro de Roma revela-nos a história deslumbrante de Roma no apogeu do seu poder.Tom Holland, reconhecido historiador e autor, apresenta um retrato vivo e entusiasmante dessa era de desenvolvimento: a Pax Romana - da destruição de Jerusalém e Pompeia, passando pela construção do Coliseu e da Muralha de Adriano e pelas conquistas de Trajano. E demonstra, ao mesmo tempo, como a paz romana foi fruto de uma violência militar sem precedentes. -
Antes do 25 de Abril: Era ProibidoJá imaginou viver num país onde:tem de possuir uma licença do Estado para usar um isqueiro?uma mulher, para viajar, precisa de autorização escrita do marido?as enfermeiras estão proibidas de casar?as saias das raparigas são medidas à entrada da escola, pois não se podem ver os joelhos?não pode ler o que lhe apetece, ouvir a música que quer, ou até dormitar num banco de jardim?Já nos esquecemos, mas, há 50 anos, feitos agora em Abril de 2024, tudo isto era proibido em Portugal. Tudo isto e muito mais, como dar um beijo na boca em público, um acto exibicionista atentatório da moral, punido com coima e cabeça rapada. E para os namorados que, num banco de jardim, não tivessem as mãozinhas onde deviam, havia as seguintes multas:1.º – Mão na mão: 2$502.º – Mão naquilo: 15$003.º – Aquilo na mão: 30$004.º – Aquilo naquilo: 50$005.º – Aquilo atrás daquilo: 100$006.º – Parágrafo único – Com a língua naquilo: 150$00 de multa, preso e fotografado. -
Baviera TropicalCom o final da Segunda Guerra Mundial, o médico nazi Josef Mengele, conhecido mundialmente pelas suas cruéis experiências e por enviar milhares de pessoas para câmaras de gás nos campos de concentração em Auschwitz, foi fugitivo durante 34 anos, metade dos quais foram passados no Brasil. Mengele escapou à justiça, aos serviços secretos israelitas e aos caçadores de nazis até à sua morte, em 1979 na Bertioga. Foi no Brasil que Mengele criou a sua Baviera Tropical, um lugar onde podia falar alemão, manter as suas crenças, os seus amigos e uma conexão com a sua terra natal. Tudo isto foi apenas possível com a ajuda de um pequeno círculo de europeus expatriados, dispostos a ajudá-lo até ao fim. Baviera Tropical assenta numa investigação jornalística sobre o período de 18 anos em que o médico nazi se escondeu no Brasil. A partir de documentos com informação inédita do arquivo dos serviços secretos israelitas – a Mossad – e de diversas entrevistas com protagonistas da história, nomeadamente ao comandante da caça a Mengele no Brasil e à sua professora, Bettina Anton reconstitui o percurso de Mengele no Brasil, onde foi capaz de criar uma nova vida no país sob uma nova identidade, até à sua morte, sem ser descoberto. E a grande questão do livro: de que forma um criminoso de tamanha dimensão e os seus colaboradores conseguiram passar impunes?