Portugal - Dívida Pública e Défice Democrático
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Como chega um país à quase bancarrota? Porque são pedidos sacrifícios aos cidadãos que parecem não ter fim? Há uma solução duradoura para o problema da dívida pública?
O argumento central deste ensaio é o de que os problemas das finanças públicas derivam da fraca qualidade da democracia. Na primeira parte, analisa-se como a situação actual é o resultado de uma cultura e uma prática orçamental laxista de décadas. Na segunda, após um breve diagnóstico dos bloqueios da democracia, são sugeridas algumas alterações do sistema político e administrativo, no sentido de maior liberdade, transparência e responsabilidade política, necessárias ao renascimento da democracia e à sustentabilidade das finanças públicas.
| Editora | Fundação Francisco Manuel dos Santos |
|---|---|
| Coleção | Ensaios FFMS |
| Categorias | |
| Editora | Fundação Francisco Manuel dos Santos |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Paulo Trigo Pereira |
Paulo Trigo Pereira
Professor Catedrático do ISEG/Universidade Técnica de Lisboa (http://www.iseg.utl.pt/~ppereira). É autor de livros (Portugal: Dívida Pública e Défice Democrático (FFMS, 2012); O Prisioneiro, o Amante e as Sereias: Instituições Económicas, Políticas e Democracia (Almedina 2008); e Economia e Finanças Públicas (2012) este em co-autoria) e artigos científicos nas áreas de finanças públicas, escolha pública, instituições económicas e políticas. Foi investigador associado em várias Universidades (Amsterdam, Leicester, London School of Economics, New York University e Yale University). Tem sido o coordenador do Mestrado em Economia e Políticas Públicas no ISEG, e o responsável das disciplinas de Economia e Finanças Públicas e Public Economics (1º ciclo), Economia das Instituições, Análise Económica do Direito, Decisões Públicas e Financiamento Local (2º ciclo). Participou em vários projectos de investigação na área de finanças públicas e finanças locais tendo sido o Coordenador do Grupo de Trabalho para a Revisão da Lei das Finanças Locais (2/2007) e membro da Comissão para Reforma do Estado (2006). É cronista regular do jornal Público.
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