Post Millennium Nº1 - Pessimism of the Intellect, Optimism of the Will – Optimism & Foresight
13,99 €
Envio previsto até
Constituída por três números publicados no âmbito da primeira edição da Porto Design Biennale, esta é uma publicação de pensamento crítico contemporâneo. Inclui contribuições multidisciplinares que interpelam o design e a criação contemporâneos e as suas práticas, mapeando criticamente as tensões pós-milénio – identitárias, geopolíticas, tecnológicas, financeiras, ambientais – e trabalhando linhas de interseção ou conflito entre o design e outros domínios disciplinares, e entre estes e o mundo em que vivemos.
Editores
José Bártolo, Andreia Faria, Raquel Pais
Direcção de Arte
Inês Nepomuceno
Design Gráfico
Luís Cepa, Susana Martins
Artistas Convidados
Lara Jacinto, Martina Dandolo, Martina Paukova
| Editora | esad—idea, Investigação em Design e Arte |
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| Categorias | |
| Editora | esad—idea, Investigação em Design e Arte |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | André Barata, Greg Sholette, Jonas Staal |
André Barata
Greg Sholette
Jonas Staal
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Primeiras Vontades - Da liberdade política para tempos árduos«Vivemos tempos árduos. Desde que a crise se instalou no opulento Ocidente, um esquema societário da subtracção hegemoniza-se sob o fundamento duplo de que, na ordem dos factos, o mundo não basta para todos e de que, na ordem dos valores, não devemos dar por garantido nenhum direito adquirido quanto à existência digna no mundo. O próprio exercício da escolha, que os ciclos democráticos pressuporiam, é posto sob a suspeita da leviandade. A democracia ganha aversão aos democratas. No fundo da questão, o que se instala no regime societário da subtracção é a adversidade à própria vontade de escolher. Os ensaios deste livro procuram defender um caminho diferente, de escolhas humanas que dêem um futuro à História, através do pensamento sobre a liberdade política de Jean-Jacques Rousseau, Isaiah Berlin, Hannah Arendt, Jacques Rancière, Jean-Paul Sartre e Slavoj iek. E também escolhas por uma continuação da ideia de tolerância, pelo prosseguimento de uma narrativa moderna, por apressada que tenha sido, para Portugal, e pela defesa de um conceito de espaço público, todas elas escolhas que são continuidades de uma modernidade a retomar. Em tempos em que se atropelam declarações de últimas vontades, há que escolher como se os tempos fossem imaginativos e nos movessem vontades de tempos novos. Estas são as primeiras vontades para uma vida humana digna.» A.B. -
E se Parássemos de Sobreviver? Pequeno livro para pensar e agir contra a ditadura do tempoO que fazer? O mais revolucionário a fazer é: começar a parar.Grande parte dos textos que aqui se publicam, agora de forma mais sistematizada, resultaram de versões anteriores publicadas em pequenos ensaios de jornal ou revistas culturais (Jornal Económico, revistasElectraeCintilações).«Este pequeno livro questiona o tempo social dos nossos dias, industrializado, sem entropia, medida imposta, que nos torna individual e colectivamente reféns do passado da nossa sociedade, que nos agarra a um presente omnipresente e que rarefaz a realidade do futuro. Este desequilíbrio é resultado de uma concepção do tempo que sem dúvida serve melhor do que outras ao sistema de dominação social, económica e política vigente. Mas é possível começar a pensar e lutar por outras concepções de tempo que, em vez de dominarem, emancipem.[...]O que fazer? O mais revolucionário a fazer é: começar a parar. E a pergunta revolucionária deve ser «porque continuamos a sobreviver?», não no sentido de a sobrevivência ser inverosímil e nos devermos perspectivar em vias de extinção, mas sim no sentido de que a melhor garantia da nossa sobrevivência como espécie é pararmos de nos comportarmos como sobreviventes. Somos induzidos a sobreviver quando deveríamos optar por viver. Importaria que nos pensássemos não como já estando num processo catastrófico, dentro de um cataclismo planetário, mas, tudo ao contrário, como já estando na posse de todos os meios para deixar de ter a sobrevivência como sentido de vida.[...]E se é preciso fazer vingar políticas libertadoras do tempo, para pararmos de sobreviver, a força revolucionária do ir parando está em irmos fazendo greve no sentido mais profundo que encontramos para a palavra, parar não uma actividade produtiva em particular, por exemplo operários, professores ou médicos, nem sequer todas na forma de uma greve geral, mas parar a estrutura que tornou tudo imparável, a ditadura que nos impuseram na forma de tempo. Façamos greve a este tempo, deixemos os relógios em casa, restauremos um tempo sem medida, sem indústria, sem valor de mercado. Um tempo de viver.»André Barata -
O Desligamento do Mundo e a Questão do HumanoEste livro fala sobre o desligamento do mundo, de que somos causa e de que seremos efeito derradeiro se não pararmos para o questionar. O tempo desligou-se dos acontecimentos para os poder medir, impassível. A verdade desligou-se da realidade para poder ser usada sem embaraço. E as emoções migraram para o circo online desligado da vida concreta cada vez mais despovoada de sentir. Desligamo-nos do mundo como se fugíssemos da sua materialidade, e assim é o próprio mundo que se desliga, deslassando a sua substância. Dela extraímos formas que são meros «espectros » ou «recursos». Nós próprios também nos desligamos, tornados espectros ou recursos, correndo para a desmaterialização dos corpos e dos espíritos, sem nos apercebermos de que só somos humanamente, sendo parte do estofo do mundo.O artifício da sobrevivência | O processo de desligamento | O mundo, a Terra e a nossa desmaterialização | As máquinas e o seu futuro connosco | O provável primeiro desligamento: a desanimalização | Os limites do humano significam os limites das Humanidades | A matéria do religar | A vida temporal comum | Tempo, dominação e violência política | O colapso das metáforas ou o fim do humano | Frankensteins do tempo e o ciclo de Prometeu. -
Para Viver em Qualquer Mundo — Nós, os Lugares e as CoisasDepois de um quase manifesto contra a aceleração e fragmentação de um tempo social em que somos cada vez menos sujeitos soberanos do nosso próprio tempo (E se parássemos de sobreviver? Pequeno livro para pensar e agir contra a ditadura do tempo, 2018) e de um diagnóstico preocupado sobre os caminhos de abstracção e fuga do mundo em que a modernidade obstinada nos precipita (O desligamento do mundo e a questão do humano, 2020) —, este terceiro livro arrisca os termos de uma revolução nos caminhos, e de como os interpretamos, para que seja possível o regresso à boa companhia do mundo. Não um mundo deserto de lugares, ou em que todos se equivalham globalmente, não um mundo de matéria inerte e relações imateriais, mas de relações de sentido que fazem lugares ligando espaço e tempo na materialidade concreta que encontramos, neste ou em qualquer outro mundo.
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NovidadeA Revolução e o PRECO discurso oficial sobre o 25 de Abril de 1974 tem apresentado esta data como o momento fundador da democracia em Portugal. No entanto, a democracia apenas se pode considerar verdadeiramente instituída em 25 de Abril de 1976, com a entrada em vigor da actual Constituição. Até lá o país viveu sob tutela militar, que se caracterizou pela violação constante dos direitos fundamentais dos cidadãos, com prisões sem culpa formada, ausência de «habeas corpus», saneamento de funcionários, sequestro de empresários, e contestação de decisões judiciais. Em 1975, Portugal esteve à beira da guerra civil, o que só viria a ser travado em 25 de Novembro desse ano, uma data que hoje muitos se recusam a comemorar. Nesta obra pretendemos dar a conhecer o que efectivamente se passou nos dois anos que durou o processo revolucionário no nosso país, no intuito de contribuir para um verdadeiro debate sobre um período histórico muito próximo, mas que não é detalhadamente conhecido pelas gerações mais novas. -
As Causas do Atraso Português«Porque é Portugal hoje um país rico a nível mundial, mas pobre no contexto europeu? Quais são as causas e o contexto histórico do nosso atraso? Como chegámos aqui, e o que pode ser feito para melhorarmos a nossa situação? São estas as perguntas a que procuro responder neste livro. Quase todas as análises ao estado do país feitas na praça pública pecam por miopia: como desconhecem a profundidade histórica do atraso, fazem erros sistemáticos e anunciam diagnósticos inúteis, quando não prejudiciais. Quem discursa tem também frequentemente um marcado enviesamento político e não declara os seus conflitos de interesse. […] Na verdade, para refletirmos bem sobre presente e os futuros possíveis, temos de começar por compreender o nosso passado. Para que um futuro melhor seja possível, temos de considerar de forma ponderada os fatores que explicam – e os que não explicam – o atraso do país. Este livro tem esse objetivo.» -
NovidadeHistória dos GatosNuma série de cartas dirigidas à incógnita marquesa de B**, F.-A. Paradis e Moncrif (o espirituoso favorito da sociedade parisiense) faz uma defesa apaixonada dos amáveis felinos, munindo-se para isso de uma extrema erudição.Este divertido compêndio de anedotas, retratos, fábulas e mitos em torno dos gatos mostra que o nosso fascínio por estes animais tão dóceis quanto esquivos é uma constante ao longo da história da civilização e que não há, por isso, razão para a desconfiança que sobre eles recaía desde a Idade Média. Ou haverá? -
NovidadeA Indústria do HolocaustoNesta obra iconoclasta e polémica, Norman G. Finkelstein analisa a exploração da memória do holocausto nazi como arma ideológica, ao serviço de interesses políticos e económicos, pelas elites judaicas norte-americanas. A INDÚSTRIA DO HOLOCAUSTO (2000) traça a génese de uma imunidade que exime o Estado de Israel – um trunfo estratégico dos EUA depois da Guerra dos Seis Dias – de qualquer censura e lhe permite justificar expedientes ofensivos como legítima defesa. Este ensaio essencial sobre a instrumentalização e monopolização de uma tragédia – eclipsando outras vítimas do genocídio nazi – denuncia ainda a perturbadora questão do aproveitamento das compensações financeiras devidas aos sobreviventes. -
25 de Abril de 1974 - Quinta-FeiraPara celebrar Abril e os 50 anos de democracia: O GRANDE ÁLBUM DE FOTOGRAFIA SOBRE O25 DE ABRIL DE 1974, PELA LENTE DE ALFREDO CUNHA, O FOTÓGRAFO QUE ESTEVE LÁ EM TODOS OS MOMENTOS. Com textos originais de Carlos Matos Gomes, Adelino Gomes e Fernando Rosas, e intervenções de Vhils sobre imagens icónicas de Cunha – para a capa e separadores. No dia 25 de Abril de 1974 (uma quinta-feira, tal como voltará a acontecer em 2024), Alfredo Cunha estava em Lisboa e fotografou a revolução nos seus principais cenários, captando imagens icónicas que perduram até hoje associadas ao acontecimento que mudou a História de Portugal. Para celebrar os 50 anos de democracia, Alfredo Cunha concebeu, a partir das suas imagens, um livro em três partes: Guerra — com texto de Carlos Matos Gomes, militar de Abril e da guerra colonial; Dia 25 de Abril — com texto de Adelino Gomes, repórter que acompanhou os acontecimentos em Lisboa; Depois de Abril — com texto de Fernando Rosas, historiador e protagonista destes anos quentes. «Este dia 25 de Abril não me pertence. É o 25 de Abril do Alfredo Cunha, então com 20 anos e que logo no início da carreira tem inesperadamente o dia mais importante da sua vida de fotógrafo. Uma dádiva e uma maldição. Há 50 anos que incansavelmente fotografa, expõe e publica como que para fugir e de novo voltar a esse dia. Quando me apresentou a maqueta deste livro, colocou‑a em cima da mesa e disse: ‘Acabou. Está resolvido.’ Esta é uma obra monumental, histórica e teoricamente impossível. Meio século depois do 25 de Abril, consegue reunir o fotógrafo que esteve presente em quase todos os momentos do dia e dos meses que se seguiram; o olhar do militar no terreno, Carlos Matos Gomes, que pertenceu ao Movimento dos Capitães; o olhar do repórter suspenso, Adelino Gomes, que perante o desenrolar dos acontecimentos marca o momento em que nasce a liberdade de expressão, ao conseguir um microfone emprestado para colocar a revolução no ar; e o do ativista na clandestinidade, Fernando Rosas, hoje historiador jubilado. Pediram a Vhils para selar esta obra, como se se tratasse de uma cápsula feita para enviar para o futuro, para ser lida e vivida, dado ter sido escrita e fotografada por quem viveu apaixonadamente uma revolução, mas, 50 anos depois, se prestou a depositar aqui o seu testemunho analítico.» — LUÍS PEDRO NUNES, PREFÁCIO -
NovidadeRevolução Inacabada - O que Não Mudou com o 25 de AbrilO que não mudou com o 25 de Abril? Apesar de todas as conquistas de cinco décadas de democracia, há características na sociedade portuguesa que se mantêm quase inalteradas. Este livro investiga duas delas: o elitismo na política e o machismo na justiça. O recrutamento para a classe política dirigente praticamente não abrange pessoas não licenciadas e com contacto com a pobreza, e quase não há mobilidade do poder local para o poder nacional. No sistema judicial, a entrada das mulheres na magistratura e a mudança para leis mais progressistas não alteraram um padrão de baixas condenações por crimes sexuais, cometidos sobretudo contra mulheres. Cruzando factos e testemunhos, este é o retrato de um Portugal onde a revolução pela igualdade está ainda inacabada. -
NovidadePaxNo seu auge, o Império Romano era o Estado mais rico e formidável que o mundo já tinha visto. Estendendo-se da Escócia à Arábia, geria os destinos de cerca de um quarto da humanidade.Começando no ano em que quatro Césares governaram sucessivamente o Império, e terminando cerca de sete décadas depois, com a morte de Adriano, Pax: Guerra e Paz na Idade de Ouro de Roma revela-nos a história deslumbrante de Roma no apogeu do seu poder.Tom Holland, reconhecido historiador e autor, apresenta um retrato vivo e entusiasmante dessa era de desenvolvimento: a Pax Romana - da destruição de Jerusalém e Pompeia, passando pela construção do Coliseu e da Muralha de Adriano e pelas conquistas de Trajano. E demonstra, ao mesmo tempo, como a paz romana foi fruto de uma violência militar sem precedentes. -
NovidadeBaviera TropicalCom o final da Segunda Guerra Mundial, o médico nazi Josef Mengele, conhecido mundialmente pelas suas cruéis experiências e por enviar milhares de pessoas para câmaras de gás nos campos de concentração em Auschwitz, foi fugitivo durante 34 anos, metade dos quais foram passados no Brasil. Mengele escapou à justiça, aos serviços secretos israelitas e aos caçadores de nazis até à sua morte, em 1979 na Bertioga. Foi no Brasil que Mengele criou a sua Baviera Tropical, um lugar onde podia falar alemão, manter as suas crenças, os seus amigos e uma conexão com a sua terra natal. Tudo isto foi apenas possível com a ajuda de um pequeno círculo de europeus expatriados, dispostos a ajudá-lo até ao fim. Baviera Tropical assenta numa investigação jornalística sobre o período de 18 anos em que o médico nazi se escondeu no Brasil. A partir de documentos com informação inédita do arquivo dos serviços secretos israelitas – a Mossad – e de diversas entrevistas com protagonistas da história, nomeadamente ao comandante da caça a Mengele no Brasil e à sua professora, Bettina Anton reconstitui o percurso de Mengele no Brasil, onde foi capaz de criar uma nova vida no país sob uma nova identidade, até à sua morte, sem ser descoberto. E a grande questão do livro: de que forma um criminoso de tamanha dimensão e os seus colaboradores conseguiram passar impunes?