Taludes Instáveis - Poemas Escolhidos
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Uma selecção do melhor da poesia de
um dos grandes poetas da actualidade. «Luminosa tanto quanto pairando à beira das sombras e da perdição, e tão profundamente solitária quanto o seu autor, talvez esta poesia esteja condenada a ser um fragmento para recordação de um tempo de guarda-rios e pequenos pântanos, como talvez fosse possível numa certa leitura da nossa tradição lírica – com menos epopeia e menos gosto pela solenidade. A sua grandeza é também essa, a de retomar aquilo que pode ser recordado, o que faz de José Carlos Barros um dos nossos grandes poetas.»
Francisco José Viegas (in «Prefácio»)
| Editora | Dom Quixote |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Dom Quixote |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | José Carlos Barros |
José Carlos Barros
Há muito a viver no Algarve, José Carlos Barros, nascido em 1963, em Boticas, é um escritor da subtileza, do espelho, do pulso e do nervo da saudade, do prazer, da melancolia, da árvore e do ser rural, do tempo que nos forma e nos fere. Esta é a sua décima colecção de poemas, tendo também publicado dois romances, um dos quais, O Prazer e o Tédio, deu origem a um filme com o mesmo título, realizado por André Graça Gomes.
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Um Amigo para o InvernoO sargento Francisco Aniceto Gonçalves chega em 1971 à Vila para chefiar o Posto da GNR. Durante a viagem de camioneta, pensou sobretudo na mulher que o abandonou sem um motivo que ele conseguisse compreender e perguntou-se se seria capaz de refazer a vida nesse novo lugar. A sua presença é, porém, imediatamente disputada por dois grupos distintos, que o alertam - à vez e de formas bastante enviesadas - para os perigos que se escondem sob a aparente quietude das montanhas em redor. E o aviso ganha especial sentido quando Rogério Afonso é assassinado na sequência de quezílias relacionadas com o roubo de águas, mas que, a seu tempo, o sargento descobrirá terem raízes num conflito muito mais antigo. A descoberta ajudá-lo-á também, curiosamente, a desvendar o mistério da sua própria vida. Entre os anos 1950 e a actualidade, Um Amigo para o Inverno revisita a história recente do nosso passado colectivo, recorrendo a um leque de personagens inesquecíveis, entre as quais se contam membros de uma célula clandestina do Partido Comunista, agentes da PIDE, homens e mulheres que se encontram ou perdem no amor, revolucionários que desistem dos seus sonhos e fracassados que, apesar de tudo, acreditam que é sempre possível recomeçar e vencer. Belo, profundo e comovente, o presente romance, baseado numa história verdadeira de resistência à ditadura no Norte do País, foi finalista do Prémio LeYa em 2012. -
O Prazer e o Tédio"Quando o tédio parece ter tomado conta da sua vida, Aline inicia uma viagem pelos segredos e mistérios de uma família ao longo de várias gerações. Atando e desatando fios, a protagonista revisita diferentes tempos, lugares, personagens: João pequeno e a procura de si mesmo; o Alferes perdido no labirinto de uma batalha na Flandres; o doutor Magalhães e a sua descrença nas coisas do mundo; António Granjo e a formação da Assembleia Constituinte... O Prazer e o Tédio é também um romance sobre um país que perdeu a memória; é uma obra em que as mulheres estão sempre presentes (mesmo quando ausentes), iluminadas ou obscurecidas entre o amor e o abandono, o prazer e o desejo, o esquecimento e o sobressalto. Metáfora do tempo presente, revela um nome a fixar na literatura portuguesa contemporânea"Ver por dentro: -
Um Amigo Para o InvernoA revisitação de uma história verdadeira, mas quase desconhecida, do nosso passado recente. O sargento Francisco Aniceto Gonçalves chega em 1971 à Vila para chefiar o Posto da GNR. Durante a viagem de camioneta, pensou sobretudo na mulher que o abandonou sem um motivo que ele conseguisse compreender e perguntou-se se seria capaz de refazer a vida nesse novo lugar. A sua presença é, porém, imediatamente disputada por dois grupos distintos, que o alertam - à vez e de formas bastante enviesadas - para os perigos que se escondem sob a aparente quietude das montanhas em redor. E o aviso ganha especial sentido quando Rogério Afonso é assassinado na sequência de quezílias relacionadas com o roubo de águas, mas que, a seu tempo, o sargento descobrirá terem raízes num conflito muito mais antigo. A descoberta ajudá-lo-á também, curiosamente, a desvendar o mistério da sua própria vida. Entre os anos 1950 e a actualidade, Um Amigo para o Inverno revisita a história recente do nosso passado colectivo, recorrendo a um leque de personagens inesquecíveis, entre as quais se contam membros de uma célula clandestina do Partido Comunista, agentes da PIDE, homens e mulheres que se encontram ou perdem no amor, revolucionários que desistem dos seus sonhos e fracassados que, apesar de tudo, acreditam que é sempre possível recomeçar e vencer. Belo, profundo e comovente, o presente romance, baseado numa história verdadeira de resistência à ditadura no Norte do País, foi finalista do Prémio LeYa em 2012.Ver por dentro:Multimdia: -
O Prazer e o Tédio"Quando o tédio parece ter tomado conta da sua vida, Aline inicia uma viagem pelos segredos e mistérios de uma família ao longo de várias gerações. Atando e desatando fios, a protagonista revisita diferentes tempos, lugares, personagens: João pequeno e a procura de si mesmo; o Alferes perdido no labirinto de uma batalha na Flandres; o doutor Magalhães e a sua descrença nas coisas do mundo; António Granjo e a formação da Assembleia Constituinte... O Prazer e o Tédio é também um romance sobre um país que perdeu a memória; é uma obra em que as mulheres estão sempre presentes (mesmo quando ausentes), iluminadas ou obscurecidas entre o amor e o abandono, o prazer e o desejo, o esquecimento e o sobressalto. Metáfora do tempo presente, revela um nome a fixar na literatura portuguesa contemporânea" -
Penélope Escreve a UlissesA poesia de Penélope Escreve a Ulissesdiz-nos do amor e do desejo, do vagar e do sobressalto, das ilusões, das memórias de infância. É o livro inaugural da colecção LetradeMáquina, cujos livros são integralmente batidos à máquina de escrever. Este nasceu de uma Olivetti Lettera 32 vermelha, pertença do autor. -
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Horácio - Poesia CompletaA obra de Horácio é uma das mais influentes na história da literatura e da cultura ocidentais. Esta é a sua versão definitiva em português.Horácio (65-8 a.C.) é, juntamente com Vergílio, o maior poeta da literatura latina. Pela variedade de vozes poéticas que ouvimos na sua obra, estamos perante um autor com muitos rostos: o Fernando Pessoa romano. Tanto a famosa Arte Poética como as diferentes coletâneas que Horácio compôs veiculam profundidade filosófica, mas também ironia, desprendimento e ambivalência. Seja na sexualidade franca (censurada em muitas edições anteriores) ou no lirismo requintado, este poeta lúcido e complexo deslumbra em todos os registos. A presente tradução anotada de Frederico Lourenço (com texto latino) é a primeira edição completa de Horácio a ser publicada em Portugal desde o século XVII. As anotações do professor da Universidade de Coimbra exploram as nuances, os intertextos e as entrelinhas da poética de Horácio, aduzindo sempre que possível paralelo de autores portugueses (com destaque natural para Luís de Camões e Ricardo Reis). -
Um Inconcebível AcasoNo ano em que se celebra o centenário de Wisława Szymborska, e coincidindo com a data do 23º aniversário da atribuição do prémio Nobel à autora, as Edições do Saguão e a tradutora Teresa Fernandes Swiatkiewicz apresentam uma antologia dos seus poemas autobiográficos. Para esta edição foram escolhidos vinte e seis poemas, divididos em três partes. Entre «o nada virado do avesso» e «o ser virado do avesso», a existência e a inexistência, nesta selecção são apresentados os elementos do que constituiu o trajecto e a oficina poética de Szymborska. Neles sobressai a importância do acaso na vida, o impacto da experiência da segunda grande guerra, e a condição do ofício do poeta do pós-guerra, que já não é um demiurgo e, sim, um operário da palavra que a custo trilha caminho. Nos poemas de Wisława Szymborska esse trajecto encontra sempre um destino realizado de forma desarmante entre contrastes de humor e tristeza, de dúvida e do meter à prova, de inteligência e da ingenuidade de uma criança, configurados num território poético de achados entregues ao leitor como uma notícia, por vezes um postal ilustrado, que nos chega de um lugar que sabemos existir, mas que muito poucos visitam e, menos ainda, nos podem dele dar conta. -
AlfabetoALFABET [Alfabeto], publicado em 1981, é a obra mais conhecida e traduzida de Inger Christensen.Trata-se de um longo poema sobre a fragilidade da natureza perante as ameaças humanas da guerra e da devastação ecológica. De modo a salientar a perfeição e a simplicidade de tudo o que existe, a autora decidiu estruturar a sua obra de acordo com a sequência de números inteiros de Fibonacci, que está na base de muitas das formas do mundo natural (como a geometria da pinha, do olho do girassol ou do interior de certas conchas). Como tal, Alfabeto apresenta catorze secções, desde a letra A à letra N, sendo que o número de versos de cada uma é sempre a soma do número de versos das duas secções anteriores. Ao longo destes capítulos, cada vez mais extensos, Christensen vai assim nomeando todas as coisas que compõem o mundo.Este livro, verdadeiramente genesíaco, é a primeira tradução integral para português de uma obra sua. -
Fronteira-Mátria - [Ou Como Chegamos Até Aqui]Sou fronteiradois lados de lugar qualquerum pé em cada território.O ser fronteiriço énascer&serde todo-lugar/ lugar-nenhum.(…)Todas as coisas primeiras são impossíveis de definir. Fronteira-Mátria é um livro que traz um oceano ao meio. Neste projeto original que une TERRA e MAZE, há que mergulhar fundo para ler além da superfície uma pulsão imensa de talento e instinto.Toda a criação é um exercício de resistência. Aqui se rimam as narrativas individuais, com as suas linguagens, seus manifestos, suas tribos, mas disparando flechas para lá das fronteiras da geografia, do território, das classes e regressando, uma e outra vez, à ancestral humanidade de uma história que é coletiva — a nossa. Veja-se a beleza e a plasticidade da língua portuguesa, a provar como este diálogo transatlântico é também a celebração necessária do que, na diferença, nos une.Todas as coisas surpreendentes são de transitória definição. Há que ler as ondas nas entrelinhas. Talvez o mais audacioso deste livro seja o servir de testemunho para muito mais do que as quatro mãos que o escrevem. Ficamos nós, leitores, sem saber onde terminam eles e começamos nós.Todas as coisas maravilhosas são difíceis de definir. Este é um livro para ouvir, sem sabermos se é poesia, se é música, se é missiva no vento. Se é uma oração antiga, ainda que nascida ainda agora pela voz de dois enormes nomes da cultura hip-hop de Portugal e do Brasil. Mátria carregada de futuro, anterior à escrita e à canção.Minês Castanheira
