Trabalho de Campo: envolvimento e experiências em Antropologia
| Editora | Ics - Imprensa de Ciências Sociais |
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| Editora | Ics - Imprensa de Ciências Sociais |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Humberto Martins, Paulo Mendes Pinto |
Almada, 1971. Antropólogo e professor na Universi-dade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD). Investigador do Centro em Rede de Investigação em Antropologia (CRIA), e actual director da revista Etno-gráfica. Tem pesquisado e escrito nos campos da antropologia visual e da antro-pologia ambiental.
Especialista em História das Religiões, trabalha sobretudo sobre Mitologia Antiga e Estudos Judaicos. Dirige a área de Ciência das Religiões na Universidade Lusófona desde 2006 (onde dirigiu o Mestrado, 2007-2011, e a Licenciatura em Ciência das Religiões, 2007-2017).
Civicamente, o seu trabalho desenvolve-se ainda no campo do diálogo entre e com as religiões, nas identidades religiosas contemporâneas e no desenvolvimento de uma cultura isenta e de respeito pelas religiões, com especial enfoque para o trabalho com o ambiente escolar (dirige o projeto REC-XXI - Religiões, Educação e Cidadania).
Foi Embaixador do Parlamento Mundial das Religiões (2015-18) e fundador da European Academy for Religions (2017).
É assessor da administração da Un. Lusófona e Diretor-Geral do Secretariado Executivo do Conselho Superior Académico do «Ensino Lusófona».
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NovidadeOLÍMPICO - Os jogos num percurso de valores e de significadosSe há horizonte desportivo em que devemos equacionar o próprio sentido da palavra «desporto», ele é o dos Jogos Olímpicos. Marcados no nosso imaginário, tal como a ideia de Democracia grega, os jogos são mais que uma competição: são a glorificação de um grupo de ideais que se materializam numa forma especial de competir e de respeitar o adversário. Quando falamos de toda a intensidade e de toda a emoção que os Jogos Olímpicos geram, falamos especialmente de uma dimensão de heroicidade que é, em tudo, Ética. Não se consubstancia apenas nos resultados, mas na forma de os obter, na beleza do esforço e na igualdade dos que competem em iguais condições. Neste ideário, o Plano Nacional para a Ética no Desporto não poderia deixar de marcar este acontecimento que, a uma escala global, nos remete e nos faz recordar a essência das pequenas práticas e dos pequenos gestos: o Respeito pelo outro. -
NovidadeReligare - Religiões e Tradições Espirituais do Mundo«Religare: Religiões e Tradições Espirituais do Mundo», trata-se de uma obra inovadora que reúne um vasto grupo de investigadores, fundamentalmente de Ciência das Religiões, da Universidade Lusófona, liderados pelo Professor Paulo Mendes Pinto. O livro apresenta, de forma rigorosa e isenta, as principais e grandes tradições religiosas e espirituais do mundo. O livro editado pela Fundação ADFP, tem prefácio de Jaime Ramos e integra a sua missão de contribuir para um espírito de paz, tolerância e respeito do outro, para prevenir o sofrimento. «O conhecimento da história das culturas espirituais e religiosas evita o medo do outro. O receio que a nossa verdade possa não ser a Verdade, mais justifica a preocupação pelos valores que os diferentes defendem e promovem.» - Jaime Ramos (do Prefácio). «Numa sociedade de medo e onde o terrorismo tomou conta de muitos dos nossos receios, este percurso de conhecimento sobre "religiões" também é o mote para nos inquietar e nos levar, nos obrigar, a uma posição mais ativa pela Paz e pelo Diálogo.» - Paulo Mendes Pinto (d 'O Templo Ecuménico Universalista e o Observatório das Religiões).
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NovidadeA Ciência dos SímbolosAs primeiras tentativas de classificação coerente, de comparação sistemática e interpretação dos símbolos remontam ao séc. XVI. Após 50 anos, a evolução das ciências humanas permitiu estudar signos, símbolos e mitos nas suas relações com os métodos e os princípios das suas diversas interpretações. O leitor não deve esperar encontrar aqui um dicionário de símbolos que o ajudará a compreender uma língua obscura a partir de uma tradução dos seus signos, antes a exposição dos princípios, métodos e estruturas da simbólica geral, ou ciência dos símbolos. Nada está mais próximo desta língua dos símbolos do que a música: se se ignora o solfejo e as regras da harmonia, da mesma forma que se recusa a aprendizagem da gramática de uma língua, o melhor dicionário do mundo não permite entender realmente, e ainda menos falar. Penetrar no mundo dos símbolos, é tentar perceber as vibrações harmónicas, «adivinhar uma música do universo». -
NovidadeTudo do AmorA procura pelo amor continua mesmo perante as maiores improbabilidades. TUDO DO AMOR, ensaio marcadamente pessoal e uma das obras mais populares de bell hooks, indaga o significado do amor na cultura ocidental, empenhando-se em desconstruir lugares-comuns e representações que mascaram relações de poder e de dominação.Contrariando o pensamento corrente, que tantas vezes julga o amor como fraqueza ou atributo do que não é racional, bell hooks defende que, mais do que um sentimento, o amor é uma acção poderosa, capaz de transformar o cinismo, o materialismo e a ganância que norteiam as sociedades contemporâneas. Tudo do Amor propõe uma outra visão do mundo sob uma nova ética amorosa, determinada a edificar uma sociedade verdadeiramente igualitária, honesta e comprometida com o bem-estar colectivo. -
NovidadeA Natureza da CulturaNesta obra, A. L. Kroeber reúne artigos seus publicados entre 1901 e 1951. São textos de cariz teórico, em que autor desenvolve a sua própria concepção sobre o lugar e o método da antropologia cultural. -
NovidadeO SagradoDesde a sensação de terror que o sagrado inspirava aos primeiros homens até à teoria do sobrenatural ou do transcendente que atribuímos hoje a certos fenómenos misteriosos, o autor examina as diferentes formas de exprimir este sentimento através das múltiplas manifestações religiosas. -
Novidade«O Modo Português de Estar no Mundo» - O Luso-Tropicalismo e a Ideologia Colonial Portuguesa (1933-1961)Prémio de História Contemporânea da Universidade do Minho O livro fornece pistas para se compreender a persistência, mais de 20 anos após a independência das antigas colónias portuguesas, de um discurso transversal ao espectro político e ideológico nacional que acentua a imunidade dos portugueses ao racismo, a sua predisposição para o convívio com outros povos e culturas e a sua vocação ecuménica. -
NovidadeOs Domínios do ParentescoOs domínios do parentesco situam-se na confluência de duas linguagens: a da etnologia, que se esforça por situar as regiões, os contornos e as fronteiras desses domínios, e a das sociedades que a etnologia observa e a que vai buscar as terminologias, as classificações e as regras. Esclarecer estas duas linguagens e relacioná-las é um dos objectivos deste livro, que se pretende uma iniciação à chamada antropologia do parentesco. Falar de parentesco é também e é já falar de outra coisa (numa e noutra linguagem); qual a natureza da relação entre o parentesco e os outros sectores de representação? Que significa a assimilação do parentesco a uma linguagem ou a sua definição como região dominante em certos tipos de sociedade? Que significam as regras de casamento? - são algumas das perguntas que esta obra tenta reformular e às quais procura por vezes responder. Uma análise do vocabulário técnico, um glossário inglês/português, uma importante documentação bibliográfica, reflexões sobre os autores, análises de textos e o balanço de uma investigação pontual: tais são os elementos de informação e de reflexão que aqui se propõem. -
NovidadeCultura e ComunicaçãoUma análise concisa das teorias estruturalistas dos fenómenos antropológicos, destinada a esclarecer os conceitos da «semiologia» com base no pressuposto de que os gestos, na comunicação não verbal, apenas adquirem significado como membros de conjuntos, à semelhança do que ocorre com os sons na linguagem falada. -
NovidadeO Bode ExpiatórioEm O Bode Expiatório, René Girard, um dos críticos mais profundos e originais do nosso tempo, prossegue a sua reflexão sobre o «mecanismo sacrificial», ao qual devemos, do ponto de vista antropológico, a civilização e a religião, e, do ponto de vista histórico e psicológico, os fenómenos de violência coletiva de que o século XX foi a suprema testemunha e que mesmo hoje ameaçam a coabitação dos humanos sobre a Terra.Ao aplicar a sua abordagem a «textos persecutórios», documentos que relatam o fenómeno da violência coletiva da perspetiva do perseguidor tais como o Julgamento do Rei de Navarra, do poeta medieval Gillaume de Machaut, que culpa os judeus pela Peste Negra, Girard descobriu que estes apresentam surpreendentes semelhanças estruturais com os mitos, o que o leva a concluir que por trás de cada mito se esconde um episódio real de perseguição.A arrojada hipótese girardiana da reposição da harmonia social, interrompida por surtos de violência generalizada, através da expiação de um bode expiatório constitui uma poderosa e coerente teoria da história e da cultura.