Tu És a Mulher da Minha Vida, Ela a Mulher dos Meus Sonhos
Tomás e Elsa são um casal em crise. A sua relação, apesar do amor, deixou de funcionar, o que os faz percorrer caminhos opostos. Ela, artista plástica, procura singrar no mundo artístico a todo o custo. Ele, escritor, luta por conseguir viver da escrita, enquanto persegue uma inspiração perdida. Mas um dia, uma estranha flor que Tomás compra na rua, leva-o nos seus sonhos a uma inesperada musa inspiradora.
Tu és a mulher da minha vida, ela a mulher dos meus sonhos é considerado um dos primeiros grandes romances gráficos da BD portuguesa. Após 20 anos, regressa numa edição comemorativa que inclui um extenso dossier de extras, uma entrevista aos autores conduzida por André Oliveira, e um texto de Pedro Vieira de Moura.
Um dos romances gráficos mais marcantes da BD portuguesa, que veio cair como uma verdadeira pedrada no charco no mercado nacional do início dos anos 2000, Tu És a Mulher... vive da combinação perfeita dos diálogos de Pedro Brito, que constroem o mapa desta história de desencontro amoroso, com o trabalho gráfico de João Fazenda, que conseguiu a proeza de “escrever” com os seus vermelhos uma espécie de segundo diálogo em cima dos desenhos. E, para os leitores de BD portugueses que continuam a debater-se com eterna questão que lhes é constantemente colocada, de saber se a BD é literatura, “se não é uma coisa só para crianças”, apontamos a fina ironia de os protagonistas desta história serem um escritor a quem encomendaram o argumento de uma banda desenhada, e a sua mulher, uma pintora que persegue a fama. Como disse João Ramalho Santos na sua crítica, “‘Tu és a mulher...’ começa logo por tocar alguns dos equívocos associados à BD, metaforicamente materializados na tempestuosa relação entre o protagonista Tomás, e a sua mulher Elsa, artista plástica “séria”, no pior sentido da palavra. Ainda por cima, enquanto Elsa se revela irredutível na busca de consagração, Tomás debate-se com uma confrangedora falta de ideias”.
| Editora | A Seita |
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| Editora | A Seita |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | João Fazenda, Pedro Brito |
Pedro Brito divide a sua actividade profissional entre a Animação e a Ilustração. É autor de sete títulos de BD, incluindo Pano Cru, Beraca, entre outros. Desde 1997, trabalha em cinema de animação, tendo realizado com a produtora de animação Animanostra sete curtas metragens. Colabora com várias editoras e publicações, e ilustrou o livro A Casa Sincronizada, de Inês Pupo e Gonçalo Pratas, vencedor do Prémio SPA/RTP 2012 na categoria de Melhor Livro Infanto-juvenil.
João Fazenda divide a sua obra entre o desenho, a animação, e a banda-desenhada. Desde cedo que começou a colaborar em fanzines de BD, e ainda no secundário publicou o seu primeiro livro, entre as aulas e a banda de rock. Colabora regularmente com a imprensa nacional e estrangeira, desde o Público e da Visão, ao The New Yorker ou ao The New York Times. Venceu o Prémio Nacional de Ilustração 2015 e o World Illustration Awards (no mesmo ano), na categoria de livros.
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UHFA fantástica história das melhores bandas do Pop Rock Português desenhadas pelos mais prestigiados ilustradores portugueses. 8 livros com CD com faixas emblemáticas de cada banda ou músico. Uma coleção que não pode perder! Numa coleção coordenada por Paulo Cotrim e editada pela Tuga Land, a coleção BD Pop-Rock Português pretende transpor para banda desenhada a história - ou parte dela - de alguns dos artistas e bandas. Cada livro vem ainda acompanhado por um texto biográfico e por um disco. Uma forma diferente de ver a música portuguesa aos quadradinhos. Uma forma diferente de ver a música portuguesa aos quadradinhos. -
TramaTalvez no início tenha sido um esboço, pouco importa. O que aqui interessa é que estas páginas permitem entrar na oficina e ver o artista a trabalhar. Este livro contém uma única palavra, ainda por cima, desenhada: Trama, isto é, a linha narrativa que une os fragmentos de uma história. Mas haverá por aqui alguma história a não ser a do olhar de João Fazenda, um dos mais produtivos e desafiantes produtores de imagem da atualidade? Ou é João Fazenda que nos trama porque nos faz ver as cores do mundo num livro a preto e branco? -
DançaEle quer dançar, mas o corpo não obedece; ela é leve e balança. Ele é contido e rectilíneo; ela é descontraída e voa com ritmo. Ele vive num mundo ortogonal, pesado e previsível, até descobrir que há pesos que devem ficar para trás.
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Sermão de Santo António aos PeixesO Sermão de Santo António aos Peixes, foi proferido na cidade de São Luís do Maranhão, na sequência de uma disputa com os colonos portugueses no Brasil. Constitui um documento surpreendente de imaginação, habilidade oratória e poder satírico do Padre António Vieira. Com uma construção literária e argumentativa notável, o sermão tem como objetivo louvar algumas virtudes humanas e, principalmente, censurar com severidade alguns vícios dos colonos. O Sermão de Santo António aos Peixes, faz parte das leituras do 11º ano. -
Mafalda - Feminino SingularA Mafalda, a irreverente menina que encantou gerações com a sua visão bem-humorada do mundo em que vivemos, é uma das mais ilustres feministas do nosso tempo. As tiras reunidas neste volume dão bem conta do caráter feminista desta criança que, aos seis anos, questiona o papel da mulher no mundo, e que não está disposta a tornar-se uma dona de casa de classe média dedicada às tarefas domésticas.Sessenta anos após a sua criação, e com a luta pelos direitos das mulheres mais do que nunca no centro das atenções, a leitura que a Mafalda faz do mundo mantém-se extremamente atual. As vinhetas do genial Quino assumem hoje uma força extraordinária e ajudam-nos a tomar consciência do caminho percorrido e a percorrer para alcançar a igualdade entre homens e mulheres. -
Astérix 40 - O Lírio Branco«Para iluminar a floresta, basta a floração de um só íris». O Íris Branco é o nome de uma nova escola de pensamento positivo, vinda de Roma, que começa a propagar-se pelas grandes cidades, de Roma a Lutécia. César decide que este novo método pode ter efeitos benéficos sobre os campos romanos em redor da famosa aldeia gaulesa, mas os preceitos desta escola influenciam igualmente os habitantes da aldeia que com eles se cruzam… Que terá por exemplo acontecido ao nosso chefe gaulês preferido e qual a razão para o seu ar tão carrancudo? Descobre esta nova aventura de Astérix em 26 de outubro de 2023! -
Blake & Mortimer - A Arte da GuerraPhilip Mortimer e Francis Blake viajam até Nova Iorque, onde o Professor Blake irá falar em nome do Reino Unido no último dia da Conferência Internacional de Paz na sede da ONU nova sede ao lado do East River. O propósito da Conferência é diminuir a tensão entre Oriente e Ocidente que ameaça a paz mundial. O objetivo é louvável mas é frustrado na mesma noite em que os homens chegam, quando a polícia prende um homem por vandalizar o famoso Cippus of Horus, a estrela exposta na arte egípcia Departamento do Museu Metropolitano. O lema ""PAR HORUS DEM"", esculpido numa estela de pedra de 2.000 anos traz de volta memórias dolorosas para Blake e Mortimer; e quando descobrem que o vândalo não é outro senão o Coronel Olrik, que perdeu sua própria memória, o espanto deles transforma-se em apreensão. -
MensagemPublicado apenas um ano antes da morte do autor, Mensagem é o mais célebre dos livros de Fernando Pessoa. A obra trata do glorioso passado de Portugal de forma apologética e tenta encontrar um sentido para a antiga grandeza e a decadência existente na época em que o livro foi escrito. Glorifica acima de tudo o estilo camoniano e o valor simbólico dos heróis do passado, como os Descobrimentos portugueses. É apontando as virtudes portuguesas que Fernando Pessoa acredita que o país deva se ""regenerar"", ou seja, tornar-se grande como foi no passado através da valorização cultural da nação. O poema mais famoso do livro é Mar Português. Contém 44 poemas agrupados em 3 partes, representando as três etapas do Império Português: Nascimento, Realização e Morte, seguida de um renascimento. -
Farsa de Inês PereiraInês Pereira é uma jovem caprichosa, ambiciosa e emancipada, sabe ler e escrever, procura um marido que a faça feliz não ouvindo os concelhos que a mãe lhe dá, não quer ter uma vida submissa, acabando por se casar com o homem que quer, mas fica desencantada e desiludida, transformando-se na esposa infiel do segundo marido. A Farsa de Inês Pereira ilustra o ditado “antes quero burro que me leve que cavalo que me derrube”, de forma bastante caricata e viva. -
Quentin por Tarantino“Os filmes de Tarantino serão vistos sob uma nova luz após a leitura deste livro !”Este livro mergulha no cérebro de Quentin Tarantino que, com a sua produtora de filmes independentes durante a década de 1990, realizaram uma verdadeira revolução no cinema. Tendo ganho fama internacional logo com as suas duas primeiros longas-metragens, ""Reservoir Dogs"" (1992) e ""Pulp Fiction"" (1994), premiado com o Palma de Ouro em Cannes.Amazing Ameziane conta neste livro, e na primeira pessoa, a vida, os começos, filmes, influências e opiniões de um dos mais talentosos diretores e roteiristas contemporâneos. O estilo de Tarantino é inconfundível: diálogo elaborado, referências recorrentes à cultura pop,cenas altamente estéticas, mas extremamente violentas, inspiradas na exploração filmes de artes marciais ou westerns spaghetti...Este livro conta com os nove filmes já produzidos por Tarantino e numa altura em que se aguarda com expectativa se ele realmente irá produzir o seu décimo e ultimo filme. -
Patos: Dois Anos nas Areias PetrolíferasAntes de Kate Beaton, cartoonista de Hark! A Vagrant, existia Katie Beaton dos Beatons de Cabo Bretão, especificamente de Mabou, uma comunidade à beira-mar onde as lagostas são tão abundantes como as praias, os violinos e as canções folclóricas gaélicas. Com o objetivo de pagar os seus empréstimos estudantis, Katie viaja para o Oeste para aproveitar a corrida ao petróleo em Alberta — parte da longa tradição dos habitantes da Costa Leste que procuram um emprego lucrativo noutro lugar quando não o encontram na terra natal que amam. Katie depara-se com a dura realidade da vida nas areias petrolíferas, onde o trauma é ocorrência quotidiana, mas nunca é discutido. A habilidade natural de Kate Beaton para o desenho torna-se evidente ao retratar maquinaria colossal em cenários sublimes de Alberta, com vida selvagem, auroras e orestas boreais. A sua primeira narrativa gráfica longa, Patos: Dois Anos nas Areias Petrolíferas, é uma história desconhecida de um país que se orgulha do seu ethos igualitário e da sua beleza natural, enquanto simultaneamente explora tanto as riquezas da sua terra quanto a humanidade do seu povo.