Histórias
É para os contos que nos devemos voltar se queremos conhecer Sontag mais intimamente.
Ao longo de toda a sua vida de escritora, Susan Sontag dedicou-se intermitentemente à ficção curta. Este livro passa pela alegoria, pela parábola e pela autobiografia e mostra uma personalidade em confronto com problemas não assimiláveis pelo ensaio, a forma mais praticada por Sontag. Aqui ela apanha fragmentos da vida, em relance, dramatiza os seus desgostos e temores mais íntimos e deixa que as personagens se apoderem dela como e quando querem. O resultado é um conjunto de grande versatilidade e charme. E imbuído do brilhantismo que define toda a obra de Susan Sontag.
«Casamento, perda, encontro com Thomas Mann. Estas histórias são ricas em conhecimento autobiográfico.»
The Guardian
«Agora, tantos anos depois da sua morte, toda a sua ficção breve foi reunida neste volume – e que repasto abundante que é.»
The Herald
«Sontag, a fantasticamente segura “dama sombria das letras americanas” é [aqui] guilhotinada pela Sontag punk, pela agitada Sontag diarística, pela Sontag perplexa.»
The New Yorker
«Susan Sontag, a crítica literária e social, está perfeitamente em casa na ficção […] e até por ela transfigurada.»
The New York Times Magazine
| Editora | Quetzal |
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| Categorias | |
| Editora | Quetzal |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Susan Sontag |
Susan Sontag nasceu em 1933, em Nova Iorque, cidade onde morreu, em 2004 – e foi uma das mais importantes intelectuais norte-americanas da segunda metade do século xx. Foi professora, ativista na defesa dos direitos das mulheres e dos direitos humanos em geral, ficcionista e ensaísta frequentemente premiada e amplamente traduzida. A sua escrita foi presença assídua em publicações como The New Yorker, The New York Review of Books, The New York Times, The Times Literary Supplement, entre muitas outras. Susan Sontag teve um filho, David Rieff – editor póstumo dos seus escritos –, e viveu os últimos anos da sua vida com a fotógrafa Annie Leibovitz.
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RenascerEste é o primeiro de três volumes que constituem os diários e apontamentos de Susan Sontag e um surpreendente registo da formação de um grande intelecto.O livro começa com entradas diarísticas dos anos de faculdade e as primeiras experiências ficcionais; e acaba em 1963, quando Sontag já se tornara participante e observadora da vida intelectual e artística da cidade de Nova Iorque.Renascer é um auto-retrato caleidoscópico de uma das maiores escritoras e pensadoras norte-americanas, dona de uma curiosidade voraz e de uma enorme apentência pela vida. Nele, assistimos à complexitude da sua jovem consciência, partilhamos os encontros com escritores que ajudaram a formar o seu pensamento, e somos arrebatados para o profundo desafio que constitui a escrita em si. E tudo isto através do inimitável detalhe da circunstância do dia-a-dia. -
Ao Mesmo TempoEste volume junta dezasseis ensaios e conferências escritos por Sontag nos últimos anos de vida, período em que as homenagens à sua obra se sucediam por todo o mundo. Em AT THE SAME TIME escreve sobre a liberdade da literatura, sobre a coragem e a resistência, e analisa destemidamente os dilemas da América do pós 11 de Setembro da degradação da retórica política à horrível tortura dos prisioneiros de Abu Ghraib. No prefácio, David Rieff descreve a paixão que a impeliu toda a vida: Interessava-se por tudo. Na verdade, se apenas tivesse uma palavra para a evocar, essa palavra seria avidez. Queria experimentar tudo, provar tudo, ir a toda a parte, fazer tudo (...) Penso que, para ela, a alegria de viver e a alegria de saber eram uma e a mesma coisa. A inteligência incisiva de Susan Sontag, o brilho da sua expressividade, a profunda curiosidade pela arte e pela política e a sua responsabilidade de testemunhar enquanto autor, colocam-na entre os mais importantes pensadores e escritores do século XX. -
Olhando o Sofrimento dos OutrosSusan Sontag volta ao tema das representações visuais da guerra e da violência na nossa cultura. Este foi o último livro de Susan Sontag a ser publicado antes da sua morte, em 2004. Considerado por muitos uma continuação ou uma adenda ao livro Sobre Fotografia (também publicado pela Quetzal), apesar de os dois livros terem opiniões sobre fotografia radicalmente diferentes, este longo ensaio dedica-se sobretudo à fotografia de guerra. Enquanto desmonta uma série de lugares-comuns no que concerne às imagens de dor, horror e atrocidade, Olhando o Sofrimento dos Outros reafirma a importância das mesmas, mas mina a esperança de que estas consigam comunicar alguma coisa substancial. Se por um lado, a narrativa e o enquadramento conferem às imagens o grosso do seu significado; por outro, os que não passaram por essas experiências tremendas «não são capazes de compreender, não são capazes de imaginar» o que essas imagens representam. -
Ensaios Sobre FotografiaEnsaios sobre Fotografia é um conjunto de ensaios em que Sontag examina uma série de problemas - a um só tempo estéticos e morais - levantados pela presença e autoridade da imagem fotografada nas nossas vidas. Uma obra de referência na discussão sobre o papel da fotografia entre a experiência e a realidade, Ensaios sobre Fotografia valeu a Susan Sontag a atribuição do prestigiado prémio do National Book Critics Circle.«[estes textos tornaram-se] rapidamente clássicos dos estudos sobre a semiótica da fotografia. […] Como seria de esperar, Sontag excluiu uma análise estritamente técnica da prática fotográfica, que tendesse a desligá-la do quadro social. Abrangentes e reflexivas, as suas observações dialogam, de modo erudito e sedutor, com a filosofia, a sociologia, a história, a estética e a pintura, partindo sempre do princípio segundo o qual, atualmente, “tudo existe para terminar numa fotografia”.[…] uma obra que permanece como um inquietante alerta, mas também como um instrumento de prazer.»Rui Bebiano, Ler -
Illness As Metaphor and AIDS and Its MetaphorsSontag wrote "Illness as Metaphor" in 1978, while suffering from breast cancer herself. In her study, she reveals that the metaphors and myths surrounding certain illnesses, especially cancer, add greatly to the suffering of the patients and often inhibit them from seeking proper treatment. By demystifying the fantasies surrounding cancer, Sontag shows cancer for what it is - a disease; not a curse, not a punishment, certainly not an embarrassment, and highly curable, if good treatment is found early enough. Almost a decade later, with the outbreak of a new, stigmatized disease replete with mystifications and punitive metaphors, Sontag wrote "Aids and Its Metaphors", extending the argument of the earlier book to the AIDS pandemic. -
On PhotographySusan Sontag's groundbreaking critique of photography asks forceful questions about the moral and aesthetic issues surrounding this art form.Susan Sontag's On Photography is a seminal and groundbreaking work on the subject.Susan Sontag's groundbreaking critique of photography asks forceful questions about the moral and aesthetic issues surrounding this art form. Photographs are everywhere, and the 'insatiability of the photographing eye' has profoundly altered our relationship with the world. Photographs have the power to shock, idealize or seduce, they create a sense of nostalgia and act as a memorial, and they can be used as evidence against us or to identify us. In these six incisive essays, Sontag examines the ways in which we use these omnipresent images to manufacture a sense of reality and authority in our lives.'Sontag offers enough food for thought to satisfy the most intellectual of appetites' - The Times -
O Amante do VulcãoEsgotado há muito, o grande romance histórico de Susan Sontag é uma história sobre um triângulo amoroso, a condição das mulheres, a arte, a política – e Nápoles no século XVIII. O «amante do vulcão» referido no título é Sir William Hamilton, diplomata, arqueólogo, vulcanólogo e antiquário britânico – um temperamento erudito e curioso que é também recordado como o marido complacente de Emma Hamilton, amante do Almirante Nelson, famoso pelas suas intervenções nas Guerras Napoleónicas e depois vitorioso na batalha de Trafalgar. A história decorre em Nápoles, onde, de 1764 até 1800, Sir William, conhecido como Cavaliere, foi o embaixador britânico no reino das Duas Sicílias. O romance é uma espécie de tríptico, dividido entre Hamilton, a sua esposa e Lord Nelson. No amor que irrompe entre Emma e Lord Nelson, o Cavaliere encontra outro daqueles fenómenos naturais da vulcanologia que ele só pode observar, nunca experimentar – Emma, cheia de alegria e uma certa vulgaridade, egoísmo, amor à vida, e crueldade; Nelson, uma fonte de mistério, herói militar e também um homem contraditório e um tirano impiedoso. O resultado, na visão de Sontag, só pode ser prodigioso. Um romance inesquecível. «O Amante do Vulcão é um romance poderoso de ideias: alimentado pelo feminismo de Sontag, aplica uma lente moderna às preocupações morais, sociais e estéticas do Iluminismo. E é também um inventário terno do desejo.» The Guardian «Walter Scott certamente teria aprovado o livro; teria gostado imensamente dele.» John Banville, The New York Times «Há uma qualidade operática no livro, e uma grandiosidade, às vezes majestosa, na arte de contar. O estilo é confiante, vigoroso, espirituoso.» John Banville, The New York Times «Sontag acrescenta uma textura histórica à sua saga de intriga sexual e amorosa – e leva-nos a conhecer a vida sórdida, cheia de paixão e política.» Kirkus Review -
Renascer - Diários e Apontamentos 1947-1963Susan Sontag nasceu em 1933, em Nova Iorque, cidade onde morreu, em 2004 — e foi uma das mais importantes intelectuais norte-americanas da segunda metade do século xx. Foi professora, ativista na defesa dos direitos das mulheres e dos direitos humanos em geral, ficcionista e ensaísta frequentemente premiada e amplamente traduzida.A sua escrita foi presença assídua em publicações como The New Yorker, The New York Review of Books, The New York Times, The Times Literary Supplement, entre muitas outras. Susan Sontag teve um filho, David Rieff — editor dos seus diários inéditos —, e viveu os últimos anos da sua vida com a fotógrafa Annie Leibovitz. -
Contra a Interpretação e Outros Ensaios«Contra a interpretação» é um dos mais célebres ensaios de Susan Sontag e o que dá título à sua primeira coletânea de ensaios e recensões, publicada em 1966. Sobre estes escritos, Sontag observou que escrevia «com fervorosa parcialidade, acerca de problemas que […] suscitavam certas obras de arte, maioritariamente contemporâneas, de géneros diferentes: queria revelar e clarificar os pressupostos teóricos subjacentes a determinados juízos de valor e gostos». Entre eles, encontram-se «A morte da tragédia», «Notas sobre o camp», «Marat/Sade/Artaud» e «Sobre o estilo» (publicados na Partisan Review); «Os Cadernos de Camus» e «Ionesco» (New York Review of Books); «O artista como sofredor exemplar» (The Second Coming); «Uma cultura e a nova sensibilidade» (Mademoiselle); e «A imaginação da catástrofe» (Commentary), para nomear apenas alguns. -
A Doença como MetáforaO medo da doença, o pavor das palavras. Em 1978, quando convalescia de cancro, Susan Sontag escreveu A Doença como Metáfora, um notável ensaio sobre a utilização alegórica e culpabilizante da doença na nossa cultura. Tornou-se num clássico que a revista Newsweek considerou «um dos livros mais libertadores do seu tempo».Neste livro, Susan Sontag defende que a maneira mais autêntica de enfrentar a doença – e a mais saudável de estar doente – é resistir a esse «pensamento metafórico» e alegórico. Ao desmistificar essas fantasias, Sontag mostra o que a doença não é: nem maldição, nem castigo, nem um sinal de culpa.Um ensaio que continua a ter uma enorme influência no pensamento dos profissionais médicos e, acima de tudo, na vida de muitos milhares de pacientes e cuidadores.Em 1989, em A Sida e as Suas Metáforas, Sontag retoma este tema e desenvolve-o no contexto da crise da sida, na altura, uma doença nova. «Um combate contra as metáforas letais do medo.» Michael Ignatieff, The New Republic«Um livro breve e libertador.» Kirkus Reviews
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Vemo-nos em AgostoTodos os anos, a 16 de agosto, Ana Magdalena Bach apanha o ferry que a leva até à ilha onde a mãe está enterrada, para visitar o seu túmulo. Estas viagens acabam por ser um convite irresistível para se tornar uma pessoa diferente durante uma noite por ano.Ana é casada e feliz há vinte e sete anos e não tem motivos para abandonar a vida que construiu com o marido e os dois filhos. No entanto, sozinha na ilha, Ana Magdalena Bach contempla os homens no bar do hotel, e todos os anos arranja um novo amante. Através das sensuais noites caribenhas repletas de salsa e boleros, homens sedutores e vigaristas, a cada agosto que passa Ana viaja mais longe para o interior do seu desejo e do medo escondido no seu coração.Escrito no estilo inconfundível e fascinante de García Márquez, Vemo-nos em Agosto é um hino à vida, à resistência do prazer apesar da passagem do tempo e ao desejo feminino. Um presente inesperado de um dos melhores escritores que o mundo já conheceu. A tradução é de J. Teixeira de Aguilar. -
Deus na EscuridãoEste livro explora a ideia de que amar é sempre um sentimento que se exerce na escuridão. Uma aposta sem garantia que se pode tornar absoluta. A dúvida está em saber se os irmãos podem amar como as mães que, por sua vez, amam como Deus. -
O ColecionadorNo mais recente e trepidante thriller de Daniel Silva, autor n.º 1 da lista dos mais vendidos do The New York Times, Gabriel Allon embarca na busca de um quadro roubado de Vermeer e descobre uma conspiração que poderia levar o mundo à beira do Armagedão nuclear.Na manhã seguinte à gala anual da Venice Preservation Society, Gabriel Allon, restaurador de quadros e espião lendário, entra no seu bar preferido da ilha de Murano e aí encontra o general Cesare Ferrari, comandante da Brigada de Arte, que aguarda, ansioso, a sua chegada. Os carabinieri tinham feito uma descoberta assombrosa na villa amalfitana de um magnata sul-africano morto em circunstâncias suspeitas: uma câmara acouraçada secreta que continha uma moldura e um esticador vazios cujas dimensões coincidiam com as do quadro desaparecido mais valioso do mundo. O general Ferrari pede a Gabriel para encontrar discretamente a obra-prima antes que o seu rasto se volte a perder. - Esse não é o vosso trabalho?- Encontrar quadros roubados? Teoricamente, sim. Mas o Gabriel é muito melhor a fazê-lo do que nós.O quadro em questão é O concerto de Johannes Vermeer, uma das treze obras roubadas do Museu Isabella Stewart Gardner de Boston, em 1990. Com a ajuda de uma aliada inesperada, uma bela hacker e ladra profissional dinamarquesa, Gabriel não demora a descobrir que o roubo do quadro faz parte de uma tramoia ilegal de milhares de milhões de dólares na qual está implicado um indivíduo cujo nome de código é «o colecionador», um executivo da indústria energética estreitamente vinculado às altas esferas do poder na Rússia. O quadro desaparecido é o eixo de um complô que, caso seja bem-sucedido, poderia submeter o mundo a um conflito de proporções apocalípticas. Para o desmantelar, Gabriel terá de perpetrar um golpe de extrema audácia enquanto milhões de vidas estão presas por um fio. -
O EscritórioDawn Schiff é uma mulher estranha. Pelo menos, é o que toda a gente pensa na Vixed, a empresa de suplementos nutricionais onde trabalha como contabilista. Dawn nunca diz a coisa certa. Não tem amigos. E senta-se todos os dias à secretária, para trabalhar, precisamente às 8h45 da manhã.Talvez seja por isso que, certa manhã, quando Dawn não aparece para trabalhar, a sua colega Natalie Farrell – bonita, popular e a melhor vendedora da empresa há cinco anos consecutivos – se surpreenda. E mais ainda quando o telefone de Dawn toca e alguém do outro lado da linha diz apenas «Socorro».Aquele telefonema alterou tudo… afinal, nada liga tanto duas pessoas como partilhar um segredo. E agora Natalie está irrevogavelmente ligada a Dawn e vê-se envolvida num jogo do gato e do rato. Parece que Dawn não era simplesmente uma pessoa estranha, antissocial e desajeitada, mas estava a ser perseguida por alguém próximo.À medida que o mistério se adensa, Natalie não consegue deixar de se questionar: afinal, quem é a verdadeira vítima? Mas uma coisa é clara: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para a matar.«NÃO COMECE UM LIVRO DE FREIDA McFADDEN A ALTAS HORAS DA NOITE.NÃO O VAI CONSEGUIR LARGAR!» AMAZON«O ESCRITÓRIO É UM THRILLER TENSO E VICIANTE DA AUTORA MAIS ADORADA DO MOMENTO.» GOODREADS -
Os Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
ManiacMANIAC é uma obra de ficção baseada em factos reais que tem como protagonista John von Neumann, matemático húngaro nacionalizado norte-americano que lançou as bases da computação. Von Neumann esteve ligado ao Projeto Manhattan e foi considerado um dos investigadores mais brilhantes do século XX, capaz de antecipar muitas das perguntas fundamentais do século XXI. MANIAC pode ser lido como um relato dos mitos fundadores da tecnologia moderna, mas escrito com o ritmo de um thriller. Labatut é um escritor para quem “a literatura é um trabalho do espírito e não do cérebro”. Por isso, em MANIAC convergem a irracionalidade do misticismo e a racionalidade própria da ciência -
Uma Noite na Livraria Morisaki - Os meus Dias na Livraria Morisaki 2Sim, devemos regressar onde fomos felizes. E à livraria Morisaki, lugar de histórias únicas, voltamos com Takako, para descobrir um dos romances japoneses mais mágicos do ano.Estamos novamente em Tóquio, mais concretamente em Jimbocho, o bairro das livrarias, onde os leitores encontram o paraíso. Entre elas está a livraria Morisaki, um negócio familiar cuja especialidade é literatura japonesa contemporânea, há anos gerida por Satoru, e mais recentemente com a ajuda da mulher, Momoko. Além do casal, a sobrinha Takako é presença regular na Morisaki, e é ela quem vai tomar conta da livraria quando os tios seguem numa viagem romântica oferecida pela jovem, por ocasião do aniversário de casamento.Como já tinha acontecido, Takako instala-se no primeiro andar da livraria e mergulha, instantaneamente, naquele ambiente mágico, onde os clientes são especiais e as pilhas de livros formam uma espécie de barreira contra as coisas menos boas do mundo. Takako está entusiasmada, como há muito não se sentia, mas… porque está o tio, Satoru, a agir de forma tão estranha? E quem é aquela mulher que continua a ver, repetidamente, no café ao lado da livraria?Regressemos à livraria Morisaki, onde a beleza, a simplicidade e as surpresas estão longe, bem longe de acabar. -
Uma Brancura LuminosaUm homem conduz sem destino. Ao acaso, vira à direita e à esquerda até que chega ao final da estrada na orla da floresta e o seu carro fica atolado. Pouco depois começa a escurecer e a nevar. O homem sai do carro e, em vez de ir à procura de alguém que o ajude, aventura-se insensatamente na floresta escura, debaixo de um céu negro e sem estrelas. Perde-se, quase morre de frio e de cansaço, envolto numa impenetrável escuridão. É então que surge, de repente, uma luz.Uma Brancura Luminosa é a mais recente obra de ficção de Jon Fosse, Prémio Nobel de Literatura de 2023. Uma história breve, estranhamente sublime e bela, sobre a existência, a memória e o divino, escrita numa forma literária única capaz de assombrar e comover.Tradução do norueguês de Liliete Martins.Os elogios da crítica:«Uma introdução perfeita à obra de Jon Fosse.» The Telegraph«Inquietante e lírico, este pequeno livro é uma introdução adequadamente enigmática à obra de Fosse e um bom ponto de partida para se enfrentar os seus romances mais vastos e experimentais.» Financial Times - Livro do Ano 2023«Uma Brancura Luminosa é, muito simplesmente, grande literatura.» Dagbladet