O Capitalismo Estético na Era da Globalização

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O estilo, a beleza, a mobilização do gosto e das sensibilidades impõem-se a cada dia que passa como imperativos estratégicos das marcas: o capitalismo do hiperconsumo é um modo de produção estética. As indústrias de consumo, o design, a moda, a publicidade, a decoração, o cinema criam, de forma massificada, produtos plenos de sedução, tentando assim veicular afectos e sensibilidade, num universo estético heterogéneo que vai proliferando. E o real vai-se construindo como uma imagem com dimensão estética, que se tornou cada vez mais importante na concorrência entre as marcas globais.
É isto o capitalismo artístico, que se caracteriza pelo peso crescente das experiências e sensações, por um trabalho sistemático de estilização dos bens e dos locais comerciais, pela integração generalizada da arte, do visual e do afecto na esfera do consumo. Ao criar uma paisagem económica caótica a nível mundial estilizando o universo do quotidiano, «o capitalismo é menos um ogre que devora os seus próprios filhos do que um Jano de duas faces».

Recensão de Mário Beja Santos ao livro:
O paradigma da estética marca o estilo do nosso mundo

Detalhes
Editora Edições 70
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Editora Edições 70
Negar Chronopost e Cobrança Não
Autores Gilles Lipovetsky, Jean Serroy
Jean Serroy
JEAN SERROY é professor universitário e autor de várias obras sobre a literatura do século XVIII e sobre cinema, com especial realce para Entre deux siècles, obra monumental dedicada à produção cinematográfica mundial dos últimos vinte anos. É também co-autor (com Lipovetsky) de O Ecrã-Global (Edições 70, 2010).
Gilles Lipovetsky
Reputado filósofo e sociólogo francês, membro do Conseil d’Analyse de la Société, órgão consultivo do primeiro-ministro francês, e autor de vasta obra sobre as transformações da sociedade contemporânea. Além de uma nova edição de A Era do Vazio, dele publicou Edições 70 A Felicidade Paradoxal. Ensaio sobre a Sociedade do Hiperconsumo (2006), A Cultura-Mundo. Resposta a uma Sociedade Desorientada e O Ecrã Global, estes dois últimos com Jean Serroy (2010); Os Tempos Hipermodernos (2011), O Ocidente Mundializado. Controvérsia sobre a Cultura Planetária (2011); O Luxo Eterno. Da Idade do Sagrado ao Tempo das Marcas, em co-autoria com Elyette Roux (2012); e A Sociedade da Deceção (2012). Da sua obra, destaque ainda para O Império do Efémero e A Terceira Mulher.
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