Sobre a Saudade - V Colóquio Luso-Galaico
21,90 €
Envio previsto até
Iniciados, em 1996, os Colóquios Luso-Galaicos sobre a Saudade tiveram a sua quinta edição em 2016, que decorreu, de 7 a 9 de Junho, em Lisboa, em Viana de Castelo e em Vigo, com a participação de cerca de três dezenas de investigadores e estudiosos dos dois lados do rio Minho.
Porque, em 2016, se cumpriam vinte anos sobre o falecimento de Afonso Botelho (1919-1996), personalidade maior da reflexão sobre o sentimento saudoso, foi decidido dedicar a primeira parte deste quinto Colóquio ao estudo da sua figura, pensamento e obra, que foram objecto de cerca de uma dezena de comunicações. O presente volume inclui ainda, em anexo, meia dezena de cartas de Afonso Botelho para António Telmo que se guardam no espólio deste último, com transcrição, organização, introdução e notas de Pedro Martins.
Tal como aconteceu nos quatro Colóquios anteriores, realizados, respectivamente, em 1996, 2002, 2008 e 2011, as cerca de duas dezenas restantes de comunicações versam diversos temas e autores da rica problemática filosófica da saudade.
Promovidos pelo Instituto de Filosofia Luso-Brasileira, este quinto Colóquio Luso-Galaico sobre a Saudade realizou-se em parceria com o Instituto de Filosofia da Universidade do Porto (RG "Raízes e Horizontes da Filosofia e da Cultura em Portugal"), a Universidade Católica Portuguesa (CEFi: Porto), o Centro Português de Vigo e a Universidade de Santiago de Compostela (Facultade de Filosofía: Departamento de Lóxica e Filosofía Moral), tendo ainda beneficiado, como anteriores, do apoio da Câmara Municipal de Viana de Castelo, apoio que, mais uma vez, penhoradamente se agradece.
António Braz Teixeira
Porque, em 2016, se cumpriam vinte anos sobre o falecimento de Afonso Botelho (1919-1996), personalidade maior da reflexão sobre o sentimento saudoso, foi decidido dedicar a primeira parte deste quinto Colóquio ao estudo da sua figura, pensamento e obra, que foram objecto de cerca de uma dezena de comunicações. O presente volume inclui ainda, em anexo, meia dezena de cartas de Afonso Botelho para António Telmo que se guardam no espólio deste último, com transcrição, organização, introdução e notas de Pedro Martins.
Tal como aconteceu nos quatro Colóquios anteriores, realizados, respectivamente, em 1996, 2002, 2008 e 2011, as cerca de duas dezenas restantes de comunicações versam diversos temas e autores da rica problemática filosófica da saudade.
Promovidos pelo Instituto de Filosofia Luso-Brasileira, este quinto Colóquio Luso-Galaico sobre a Saudade realizou-se em parceria com o Instituto de Filosofia da Universidade do Porto (RG "Raízes e Horizontes da Filosofia e da Cultura em Portugal"), a Universidade Católica Portuguesa (CEFi: Porto), o Centro Português de Vigo e a Universidade de Santiago de Compostela (Facultade de Filosofía: Departamento de Lóxica e Filosofía Moral), tendo ainda beneficiado, como anteriores, do apoio da Câmara Municipal de Viana de Castelo, apoio que, mais uma vez, penhoradamente se agradece.
António Braz Teixeira
| Editora | Zéfiro |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Zéfiro |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | António Braz Teixeira, Maria Celeste Natário, Renato Epifânio |
António Braz Teixeira
Maria Celeste Natário
Renato Epifânio
Renato Epifânio é Professor Universitário; Membro do Instituto de Filosofia da Universidade do Porto, da Direcção do Instituto de Filosofia Luso-Brasileira, da Sociedade da Língua Portuguesa e da Associação Agostinho da Silva; investigador na área da “Filosofia em Portugal”, com dezenas de estudos publicados, desenvolveu um projecto de pós-doutoramento sobre o pensamento de Agostinho da Silva, com o apoio da FCT: Fundação para a Ciência e a Tecnologia, para além de ser responsável pelo Repertório da Bibliografia Filosófica Portuguesa: www.bibliografiafilosofica.webnode.com; Licenciatura e Mestrado em Filosofia na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa; doutorou-se, na mesma Faculdade, no dia 14 de Dezembro de 2004, com a dissertação Fundamentos e Firmamentos do pensamento português contemporâneo: uma perspectiva a partir da visão de José Marinho; autor das obras Visões de Agostinho da Silva (2006), Repertório da Bibliografia Filosófica Portuguesa (2007), Perspectivas sobre Agostinho da Silva (2008), Via aberta: de Marinho a Pessoa, da Finisterra ao Oriente (2009), A Via Lusófona: um novo horizonte para Portugal (2010), Convergência Lusófona (2012/ 2014/ 2016), A Via Lusófona II (2015), A Via Lusófona III (2017) e A Via Lusófona IV (2019). Dirige a Nova Águia: Revista de Cultura para o Século XXI e a Colecção de livros com o mesmo nome (Zéfiro). Preside ao MIL: Movimento Internacional Lusófono desde a sua formalização jurídica (2010). É, desde 2021, Membro do Conselho Supremo da SHIP: Sociedade Histórica da Independência de Portugal.
Livros dos mesmos Autores
Ver Todos
-
Agostinho da Silva e o Pensamento Luso-BrasileiroNuma edição conjunta entre a Âncora Editora e a Associação Agostinho da Silva publicam-se neste volume as actas do Colóquio Internacional evocativo dos dez anos do falecimento de Agostinho da Silva, decorrido em Lisboa, de 27 a 28 de Maio de 2004, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e na Universidade Católica Portuguesa, na circunstãncia estimulante e oportuna em que se inicia a comemoração conjunta, em Portugal e no Brasil, do Centenário do seu nascimento. O presente volume reúne as conferências e as comunicações de alguns dos mais distintos investigadores luso-brasileiros da obra agostiniana, num apreciável encontro de gerações onde confluem amigos, conviventes e reconhecidos estudiosos do Professor com jovens investigadores do seu pensamento e obra. -
A Via Lusófona - Um Novo Horizonte para PortugalUm Novo Horizonte para Portugal «Porque o Fundamento de Portugal é a Cultura, o seu Firmamento, o seu Horizonte último, só pode ser a Convergência Lusófona: o reforço dos laços com todos os outros países com quem Portugal tem mais afinidades linguísticas e culturais, ou seja, com todos os outros países lusófonos» Poderá o leitor encontrar nesta obra uma selecção de textos que, desde o final de 2007, foram publicados pelo autor no blogue da Nova Águia (novaaguia.blogspot.com) e do MIL Movimento Internacional Lusófono (mil-hafre.blogspot.com). Inclui-se o primeiro texto que foi publicado no blogue da Nova Águia e posteriormente republicado no primeiro número da revista. Conclui‑se com dois textos que assinalam, até ao momento, os dois actos mais marcantes do MIL: a entrega do Prémio Personalidade Lusófona (ao Embaixador Lauro Moreira), realizada na Academia das Ciências de Lisboa, numa cerimónia presidida pelo Professor Adriano Moreira; e a declaração de apoio à candidatura presidencial do Doutor Fernando Nobre. -
Teixeira de Pascoaes: Saudade, Física e Metafísica«A concepção física do universo de Pascoaes é a de um imenso oceano de energia, que ele identificou no energetismo e no indeterminismo de Heisenberg, lendo poeticamente as conclusões da cultura científica da época. Ele procurou unir aqui, como nas indicações de Celeste Natário fica dito, a física e a metafísica, almejando transfigurar a concepção quântica da matéria à luz do espírito, elevando-a ao divino e à saudade. A saudade e o saudosismo são, no que toca à concepção da mecânica do universo, o melhor ponto de vista de Pascoaes sobre a unidade espírito-matéria, porque é por eles que a Via Láctea e o fugaz quanta se acendem de sentido e soletram com o homem o verbo da Esperança. E não é bela esta imagem de Pascoaes? A Saudade, que impregna os mundos, levando-nos pela mão, dos mundos para a flor da Eternidade.» -
A Via Lusófona II: um novo horizonte para Portugal«É um serviço, não apenas aos interesses de Portugal, mas aos do património imaterial comum da humanidade, a defesa dos valores lusófonos, a que se dedicou o MIL.» Adriano Moreira in Prefácio Coligem-se aqui cerca de uma centena de textos de intervenção, todos eles, de forma mais ou menos directa, sobre a temática lusófona, textos que escrevemos nos últimos cinco anos e que foram sendo publicados, de forma dispersa, em diversos jornais e revistas, bem como em vários blogues em que regularmente colaboramos. No seu conjunto, estes textos retratam bem - julgamos - os diversos planos em que a Lusofonia se deve cumprir: no plano cultural, desde logo, mas também nos planos social, económico e político. Só assim, cumprindo-se em todas estes planos, a Lusofonia - é nossa convicção - se cumprirá realmente e deixará de ser apenas um mote retórico e inconsequente, como ainda - importa reconhecê-lo - em grande medida é. -
A "Renascença Portuguesa" - Pensamento, Memória e CriaçãoEstamos perante um conjunto extremamente interessante e valioso de reflexões que abre horizontes sobre as influências exercidas por algo que se tornou um verdadeiro movimento cultural, cujo alcance e significado não pode reduzir-se a um campo fechado e exclusivo. Falar da "Renascença Portuguesa" é considerar um impulso fundamental na vida cultural do século XX, indispensável para a compreensão dos diversos caminhos que foram abertos e seguidos pelos intelectuais mais significativos da contemporaneidade. Um ponto de encontro fundamental constitui denominador comum entre os participantes na "Renascença" que o da defesa do audacioso desígnio: "viabilizar uma democracia lusitana" de que se esperaria surgisse o "homem novo" e o "homem livre". A verdade é que o tempo veio a revelar que tal objetivo mobilizador tornar-se-ia muito mais perene e influente do que poderia parecer à primeira vista - começando pelo sentido poético de Teixeira de Pascoaes, passando pela lucidez política e social de Proença, Cortesão e Sérgio (depois reunidos na "Seara Nova") e finando na linha modernizadora de Pessoa e de tudo o que Orpheu representará. (Guilherme d’Oliveira Martins) -
Nova Águia Nº 24 - 2º Sem. 2019AFONSO BOTELHO, nos 100 do seu nascimento Homenagem a JOÃO BIGOTTE CHORÃO Textos e Testemunhos de J. Pinharanda Gomes, Alfredo Campos Matos, Annabela Rita, António Braz Teixeira, António Cândido Franco, António Leite da Costa, António Manuel Pires Cabral, Artur Anselmo, Eugénio Lisboa, Isabel Ponce de Leão, Jaime Nogueira Pinto, Miguel Real, Paulo Ferreira da Cunha e Paulo Samuel Outras evo(o)cações JORGE DE SENA JOSÉ HERMANO SARAIVA As personalidades maiores (ou mais aquilinas) são aquelas que mais transcendem fronteiras – culturais, religiosas ou ideológicas. Pela amostra (significativa – mais de uma dúzia) de testemunhos que aqui recolhemos, João Bigotte Chorão foi, de facto, uma personalidade maior da nossa cultura lusófona… Dois mil e dezanove tem sido um ano especialmente rico em centenários. Para além de Afonso Botelho, evocamos aqui igualmente Jorge de Sena e José Hermano Saraiva. Para o próximo número, fica desde já prometida a evocação de Joel Serrão e de Sophia de Mello Breyner Andresen, onde iremos também recordar Agustina Bessa-Luís, recentemente falecida, no início deste semestre, que marcou ainda presença na Nova Águia – logo no primeiro número, onde publicámos um texto seu intitulado “O fantasma que anda no meu jardim”, que termina desta forma: “Voltaremos a encontrar-nos”. Até sempre, Agustina! Já na fase final da composição deste número, a 27 de Julho, faleceu, aos oitenta anos, Pinharanda Gomes, Sócio Honorário do MIL: Movimento Internacional Lusófono, um dos mais importantes colaboradores da Nova Águia, desde o primeiro número (até este que aqui se apresenta, com dois ensaios que nos fez chegar no primeiro semestre deste ano), e, sob todos os pontos de vista, uma das mais relevantes figuras da cultura lusófona do último meio século (facto que só por ignorância ou má-fé pode ser contestado). Por isso, no próximo número da revista, teremos, logo a abrir, uma série de Textos e Testemunhos em sua Homenagem. -
Tabula Rasa - 2º Festival Literário de Fátima: A Literatura e o SagradoAssumimos o lema “Muito mais do que um Festival Literário” e o volume que aqui se apresenta justifica-o plenamente. Depois de, no I Festival, termos abordado a relação entre “A Literatura e a Filosofia”, desta vez o mote foi “A Literatura e o Sagrado”. Assim, dissertámos sobre “O sagrado nas várias tradições religiosas”: nomeadamente, nas tradições católica, islâmica, judaica e druídica – bem como sobre “O sagrado no pensamento, na música e nas artes plásticas”. A dimensão internacional lusófona do I Festival também se manteve, com uma série de intervenções sobre “A Literatura e o Sagrado” nos diversos países e regiões do amplo e plural espaço de língua portuguesa. Essa dimensão internacional lusófona já se tornou, de resto, uma das marcas maiores dos Festivais Tabula Rasa. -
A Via Lusófona IV - Um Novo Horizonte para PortugalColigem-se aqui cerca de sete dezenas de textos, todos eles, de forma mais ou menos directa, sobre a temática lusófona, textos que escrevemos nos últimos anos e que foram sendo publicados, de forma dispersa, em diversos jornais e revistas, bem como em outras plataformas digitais em que regularmente colaboramos. No seu conjunto, estes textos retratam bem – julgamos – os diversos planos em que a Lusofonia se deve cumprir: no plano cultural, desde logo, mas também nos planos social, económico e político. Só assim, cumprindo-se em todos estes planos, a Lusofonia – é nossa convicção – se cumprirá realmente e deixará de ser apenas um mote retórico e inconsequente, como ainda – importa reconhecê-lo – em grande medida é. «A busca de horizontes é sempre um estímulo, sobretudo quando nos tentam subtraí-los em nome de falsas inevitabilidades e inexplicáveis conformismos. Que Renato Epifânio insista, pois, nestas reflexões a que deu o nome A Via Lusófona – Um Novo Horizonte para Portugal, isso só pode ser de saudar. Sobretudo porque, concorde-se ou não com as suas posições, ele tem sabido manter a polémica a um nível elevado, o que, em tempos de “pensamentos” rasteiros e frases fáceis para consumo massificado, não é, infelizmente, usual.» Nuno Pacheco, in Prefácio -
História Da Filosofia Do Direito PortuguesaEmbora só com a reforma pombalina dos estudos universitários, sob a designação, consagrada na época, de direito natural, a reflexão filosófica sobre o direito haja adquirido autonomia formal, entre nós, tal reflexão surge ainda antes da formação de Portugal como Estado independente, para prosseguir, ininterruptamente, disseminada, primeiro, em livros de educação de príncipes, tratados de moral ou escritos filosóficos-teológicos e consubstanciada, depois, em manuais, compêndios, ou obras de reflexão independente.O presente estudo, na sequência de anteriores trabalhos do autor — desde A Filosofia Jurídica Portuguesa Actual (1959) até O Pensamento Filosófico-Jurídico Português (1983) ou Caminhos e Figuras da Filosofia do Direito Luso-Brasileira (1991) —, traça um panorama histórico, do período medieval à mais recente actualidade, dos caminhos seguidos pela reflexão filosófica portuguesa acerca do direito e da justiça, que passa, assim, a dispor de uma visão histórica integral, que não descura as suas relações com as correntes doutrinárias mais gerais da filosofia portuguesa de cada época.
Top Vendas da categoria
Ver Todos
-
A Crise da Narração«Qualquer ação transformadora do mundo pressupõe uma narrativa. O storytelling, por seu lado, conhece uma única forma de vida, a consumista.» É a partir das narrativas que se estabelecem laços, se formam comunidades e se transformam sociedades. Mas, hoje, o storytelling tende a converter-se numa ferramenta de promoção de valores consumistas, insinuando-se por todo o lado devido à falta de sentido característica da atual sociedade de informação. Com ela, os valores da narração diluem-se numa corrente de informações que poucas vezes formam conhecimento e confirmam a existência de indivíduos isolados que, como Byung-Chul Han já mostrou em A Sociedade do Cansaço, têm como objetivo principal aumentar o seu rendimento e a autoexploração. E, no entanto, certas formas de narração continuam a permitir-nos partilhar experiências significativas, contribuindo para a transformação da sociedade. -
Inglaterra - Uma ElegiaNeste tributo pungente e pessoal, o filósofo Roger Scruton tece uma elegia à sua pátria, a Inglaterra, que é, ao mesmo tempo, uma esclarecedora e exaltante análise das suas instituições e cultura e uma celebração das suas virtudes.Abrangendo todos os aspectos da herança inglesa e informado por uma visão filosófica única, Inglaterra – Uma Elegia mostra como o seu país possui uma personalidade distinta e como dota os seus nacionais de um ideário moral também ele distinto.Inglaterra – Uma Elegia é uma defesa apaixonada, mas é também um lamento profundamente pessoal pelo perda e desvanecimento dessa Inglaterra da sua infância, da sua complexa relação com o seu pai e uma ampla meditação histórica e filosófica sobre o carácter, a comunidade, a religião, a lei, a sociedade, o governo, a cultura e o campo ingleses. -
Textos Políticos - Antologia«É aos escritos mais evidentemente políticos que é dedicada a escolha que se segue. É uma escolha pessoal – não há maneira menos redundante de dizer o óbvio. A minha intenção é pôr em destaque a dedicação de Gramsci a um projecto revolucionário muito claro: a assunção do poder por qualquer meio adequado para chegar a uma “ditadura do proletariado” que – ai de nós!, como diria Gramsci – terá de ser encarnada inicialmente pelo domínio do Partido e dos seus “melhores”, da sua aristocracia. Gramsci não tem medo das palavras – mas conhece o seu poder. Daí a sua popularidade entre uma extrema-esquerda como a do defunto Podemos, por exemplo, cujo ex-chefe carismático disse, numa entrevista aos Financial Times: “A realidade é definida pelas palavras. De modo que quem é dono das palavras tem o poder de moldar a realidade”. Essa ditadura não é o que nós julgamos ver: quer dizer, dizem-nos, liberdade.» da Introdução. -
As Fronteiras do ConhecimentoEm tempos muito recentes, a humanidade aprendeu muito sobre o universo, o passado e sobre si mesma. E, através dos nossos notáveis sucessos na aquisição de conhecimento, aprendemos o quanto ainda temos para aprender: a ciência que temos, por exemplo, abrange apenas 5% do universo; a pré-história ainda está a ser estudada, com muito por revelar, milhares de locais históricos ainda a serem explorados; e as novas neurociências da mente e do cérebro estão ainda a dará os primeiros passos. O que sabemos e como o sabemos? O que sabemos agora que não sabemos? E o que aprendemos sobre os obstáculos para saber mais? Numa época de batalhas cada vez mais profundas sobre o significado do conhecimento e da verdade, estas questões são mais importantes o que nunca. As Fronteiras do Conhecimento dá resposta a estas questões através de três campos cruciais de investigação: ciência, história e psicologia. Uma história notável da ciência, da vida na Terra e da própria mente humana, este é um tour de force convincente e fascinante, escrito com verve, clareza e uma amplitude deslumbrante de conhecimento. -
A Religião WokeUma onda de loucura e intolerância está a varrer o mundo ocidental. Com origem nas universidades americanas, a religião woke está a varrer tudo à sua passagem: universidades, escolas, empresas, meios de comunicação social e cultura.Esta religião, propagandeia, em nome da luta contra a discriminação, dogmas no mínimo inauditos:A «teoria de género» professa que o sexo e o corpo não existem e que a consciência é que importa.A «teoria crítica da raça» afirma que todos os brancos são racistas, mas que nenhuma pessoa «racializada» o é.A «epistemologia do ponto de vista» defende que todo o conhecimento é «situado» e que não existe ciência objectiva, nem mesmo as ciências exactas.O objectivo dos wokes é «desconstruir» todo o património cultural e científico e pôr-se a postos para a instauração de uma ditadura em nome do «bem» e da «justiça social».É tudo isto e muito mais que Braunstein explica e contextualiza neste A Religião Woke, apoiado por textos, teses, conferências e ensaios, que cita e explica longamente, para denunciar esta nova religião que destrói a liberdade.Um ensaio chocante e salutar. -
O que é a Filosofia?A VERSÃO EM LIVRO DO «CONTAGIANTE» PODCAST DE FILOSOFIA, COM PROTAGONISTAS COMO PLATÃO, ARISTÓTELES, AGOSTINHO, KANT, WITTGENSTEIN E HEIDEGGER. A PARTIR DO CICLO GRAVADO PELO CCB. Não há ninguém que não tenha uma «filosofia», achando-a tão pessoal que passa a ser «a minha filosofia». Há também quem despreze a filosofia e diga que é coisa de «líricos» — as pessoas de acção que acham que a filosofia nada tem que ver com a vida. Há ainda a definição mais romântica: a filosofia é a amizade pelo saber. E para todo este conjunto de opiniões há já teses filosóficas, interpretações, atitudes, mentalidades, modos de ser. Mas então afinal: O que é a filosofia? É essa a pergunta que aqui se faz a alguns protagonistas da sua história, sem pretender fazer história. A filosofia é uma actividade que procura descobrir a verdade sobre «as coisas», «o mundo», os «outros», o «eu». Não se tem uma filosofia. Faz-se filosofia. A filosofia é uma possibilidade. E aqui começa já um problema antigo. Não é a possibilidade menos do que a realidade? Não é o possível só uma ilusão? Mas não é o sonho, como dizia Valéry, que nos distingue dos animais? Aqui fica já uma pista: uma boa pergunta põe-nos na direcção de uma boa resposta, e uma não existe sem a outra, como se verá. «Se, por um lado, a erudição do professor António de Castro Caeiro é esmagadora, o entusiasmo dele pela filosofia e por estes temas em geral é bastante contagiante.» Recomendação de Ricardo Araújo Pereira no Governo Sombra -
Caminhar - Uma FilosofiaExperiência física e simultaneamente mental, para Frédéric Gros, caminhar não é um desporto, mas uma fuga, uma deriva ao acaso, um exercício espiritual. Exaltada e praticada por Thoreau, Rimbaud, Nietzsche e Gandhi, revestiu-se, desde a Antiguidade até aos dias de hoje, de muitas formas: errância melancólica ou marcha de protesto, imersão na natureza ou pura evasão. Do Tibete ao México, de Jerusalém às florestas de Walden, CAMINHAR (2008) inspira-nos a sair de casa e mostra como, pelo mundo inteiro, esta arte aparentemente simples de «pôr um pé à frente do outro» tem muito a oferecer e a revelar sobre o ser humano. -
Sobre a Brevidade da Vida - Edição EspecialAgora numa edição especial em capa dura.Um livro sobre o desperdício da própria existência. Escrito há dois mil anos para ser entendido agora.Com data de escrita normalmente situada no ano 49, Sobre a Brevidade da Vida, do filósofo romano Séneca, versa sobre a natureza do tempo, sobre a forma como é desaproveitado com pensamentos e tarefas que se afastam de princípios éticos de verdadeiro significado.Ainda que anotado no dealbar da era cristã, este tratado reinventa a sua própria atualidade e parece aplicável com clareza aos tempos de hoje, vividos numa pressa informativa, no contacto exagerado, tantas vezes a respeito de nada que importe, proporcionado pelas redes sociais.Sobre a Brevidade da Vida está longe de ser um livro dentro dos conceitos atuais de autoajuda. É, talvez bem pelo contrário, um texto duro, arrojado, incomodativo, como que escrito por um amigo que nos diz o que não queremos ouvir, por o saber necessário.Chegar ao fim do nosso tempo e senti-lo desperdiçado, eis a grande tragédia, segundo Séneca.
