A Via Lusófona IV - Um Novo Horizonte para Portugal
Coligem-se aqui cerca de sete dezenas de textos, todos eles, de forma mais ou menos directa, sobre a temática lusófona, textos que escrevemos nos últimos anos e que foram sendo publicados, de forma dispersa, em diversos jornais e revistas, bem como em outras plataformas digitais em que regularmente colaboramos. No seu conjunto, estes textos retratam bem – julgamos – os diversos planos em que a Lusofonia se deve cumprir: no plano cultural, desde logo, mas também nos planos social, económico e político. Só assim, cumprindo-se em todos estes planos, a Lusofonia – é nossa convicção – se cumprirá realmente e deixará de ser apenas um mote retórico e inconsequente, como ainda – importa reconhecê-lo – em grande medida é.
«A busca de horizontes é sempre um estímulo, sobretudo quando nos tentam subtraí-los em nome de falsas inevitabilidades e inexplicáveis conformismos. Que Renato Epifânio insista, pois, nestas reflexões a que deu o nome A Via Lusófona – Um Novo Horizonte para Portugal, isso só pode ser de saudar. Sobretudo porque, concorde-se ou não com as suas posições, ele tem sabido manter a polémica a um nível elevado, o que, em tempos de “pensamentos” rasteiros e frases fáceis para consumo massificado, não é, infelizmente, usual.»
Nuno Pacheco, in Prefácio
| Editora | Zéfiro |
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| Categorias | |
| Editora | Zéfiro |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Renato Epifânio |
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Agostinho da Silva e o Pensamento Luso-BrasileiroNuma edição conjunta entre a Âncora Editora e a Associação Agostinho da Silva publicam-se neste volume as actas do Colóquio Internacional evocativo dos dez anos do falecimento de Agostinho da Silva, decorrido em Lisboa, de 27 a 28 de Maio de 2004, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e na Universidade Católica Portuguesa, na circunstãncia estimulante e oportuna em que se inicia a comemoração conjunta, em Portugal e no Brasil, do Centenário do seu nascimento. O presente volume reúne as conferências e as comunicações de alguns dos mais distintos investigadores luso-brasileiros da obra agostiniana, num apreciável encontro de gerações onde confluem amigos, conviventes e reconhecidos estudiosos do Professor com jovens investigadores do seu pensamento e obra. -
A Via Lusófona - Um Novo Horizonte para PortugalUm Novo Horizonte para Portugal «Porque o Fundamento de Portugal é a Cultura, o seu Firmamento, o seu Horizonte último, só pode ser a Convergência Lusófona: o reforço dos laços com todos os outros países com quem Portugal tem mais afinidades linguísticas e culturais, ou seja, com todos os outros países lusófonos» Poderá o leitor encontrar nesta obra uma selecção de textos que, desde o final de 2007, foram publicados pelo autor no blogue da Nova Águia (novaaguia.blogspot.com) e do MIL Movimento Internacional Lusófono (mil-hafre.blogspot.com). Inclui-se o primeiro texto que foi publicado no blogue da Nova Águia e posteriormente republicado no primeiro número da revista. Conclui‑se com dois textos que assinalam, até ao momento, os dois actos mais marcantes do MIL: a entrega do Prémio Personalidade Lusófona (ao Embaixador Lauro Moreira), realizada na Academia das Ciências de Lisboa, numa cerimónia presidida pelo Professor Adriano Moreira; e a declaração de apoio à candidatura presidencial do Doutor Fernando Nobre. -
A Via Lusófona II: um novo horizonte para Portugal«É um serviço, não apenas aos interesses de Portugal, mas aos do património imaterial comum da humanidade, a defesa dos valores lusófonos, a que se dedicou o MIL.» Adriano Moreira in Prefácio Coligem-se aqui cerca de uma centena de textos de intervenção, todos eles, de forma mais ou menos directa, sobre a temática lusófona, textos que escrevemos nos últimos cinco anos e que foram sendo publicados, de forma dispersa, em diversos jornais e revistas, bem como em vários blogues em que regularmente colaboramos. No seu conjunto, estes textos retratam bem - julgamos - os diversos planos em que a Lusofonia se deve cumprir: no plano cultural, desde logo, mas também nos planos social, económico e político. Só assim, cumprindo-se em todas estes planos, a Lusofonia - é nossa convicção - se cumprirá realmente e deixará de ser apenas um mote retórico e inconsequente, como ainda - importa reconhecê-lo - em grande medida é. -
Nova Águia Nº 24 - 2º Sem. 2019AFONSO BOTELHO, nos 100 do seu nascimento Homenagem a JOÃO BIGOTTE CHORÃO Textos e Testemunhos de J. Pinharanda Gomes, Alfredo Campos Matos, Annabela Rita, António Braz Teixeira, António Cândido Franco, António Leite da Costa, António Manuel Pires Cabral, Artur Anselmo, Eugénio Lisboa, Isabel Ponce de Leão, Jaime Nogueira Pinto, Miguel Real, Paulo Ferreira da Cunha e Paulo Samuel Outras evo(o)cações JORGE DE SENA JOSÉ HERMANO SARAIVA As personalidades maiores (ou mais aquilinas) são aquelas que mais transcendem fronteiras – culturais, religiosas ou ideológicas. Pela amostra (significativa – mais de uma dúzia) de testemunhos que aqui recolhemos, João Bigotte Chorão foi, de facto, uma personalidade maior da nossa cultura lusófona… Dois mil e dezanove tem sido um ano especialmente rico em centenários. Para além de Afonso Botelho, evocamos aqui igualmente Jorge de Sena e José Hermano Saraiva. Para o próximo número, fica desde já prometida a evocação de Joel Serrão e de Sophia de Mello Breyner Andresen, onde iremos também recordar Agustina Bessa-Luís, recentemente falecida, no início deste semestre, que marcou ainda presença na Nova Águia – logo no primeiro número, onde publicámos um texto seu intitulado “O fantasma que anda no meu jardim”, que termina desta forma: “Voltaremos a encontrar-nos”. Até sempre, Agustina! Já na fase final da composição deste número, a 27 de Julho, faleceu, aos oitenta anos, Pinharanda Gomes, Sócio Honorário do MIL: Movimento Internacional Lusófono, um dos mais importantes colaboradores da Nova Águia, desde o primeiro número (até este que aqui se apresenta, com dois ensaios que nos fez chegar no primeiro semestre deste ano), e, sob todos os pontos de vista, uma das mais relevantes figuras da cultura lusófona do último meio século (facto que só por ignorância ou má-fé pode ser contestado). Por isso, no próximo número da revista, teremos, logo a abrir, uma série de Textos e Testemunhos em sua Homenagem. -
Tabula Rasa - 2º Festival Literário de Fátima: A Literatura e o SagradoAssumimos o lema “Muito mais do que um Festival Literário” e o volume que aqui se apresenta justifica-o plenamente. Depois de, no I Festival, termos abordado a relação entre “A Literatura e a Filosofia”, desta vez o mote foi “A Literatura e o Sagrado”. Assim, dissertámos sobre “O sagrado nas várias tradições religiosas”: nomeadamente, nas tradições católica, islâmica, judaica e druídica – bem como sobre “O sagrado no pensamento, na música e nas artes plásticas”. A dimensão internacional lusófona do I Festival também se manteve, com uma série de intervenções sobre “A Literatura e o Sagrado” nos diversos países e regiões do amplo e plural espaço de língua portuguesa. Essa dimensão internacional lusófona já se tornou, de resto, uma das marcas maiores dos Festivais Tabula Rasa. -
Nova Águia Nº 25 - 1º Sem. 2020 - Pinharanda GomesPINHARANDA GOMES, o nosso tributo Com texto de Marcelo Rebelo de Sousa ORLANDO VITORINO, obra e pensamento Onze Ensaios AGOSTINHO DA SILVA, Vida Conversável Conclusão Figura axial da cultura pátria do último meio século, Pinharanda Gomes será sempre para nós uma figura venerável – falamos não apenas da Nova Águia e do MIL: Movimento Internacional Lusófono, mas também de outras entidades com as quais temos uma parceria estratégica, em particular: Fundação Lusíada, Instituto de Filosofia Luso-Brasileira e Sociedade Histórica da Independência de Portugal. Por isso, logo no dia do seu falecimento, decidiram essas entidades prestar-lhe uma Homenagem, que decorreu no Palácio da Independência, a 7 de Outubro, dia em que Pinharanda Gomes completaria oitenta anos. Neste número da Nova Águia, após recordarmos o seu contributo em todos os números da Revista, publicamos os Testemunhos então proferidos, para além do próprio Discurso de Sua Excelência, o Presidente da República, que se associou a esta Homenagem. É este, pois, o nosso Tributo a Pinharanda Gomes, Tributo que não ficará por aqui. Na Nova Águia, jamais o esqueceremos. -
Nova Águia Nº 28 - 2º Sem. 2021 – Eça de QueirozVI Congresso da CIDADANIA LUSÓFONA EÇA DE QUEIROZ nos 150 anos do Canal do Suez MANUEL FERREIRA PATRÍCIO as suas obras escolhidas MORADAS novo caderno poético e visual Antes da Pandemia, em Novembro de 2019, a Nova Águia e o MIL (Movimento Internacional Lusófono), em parceria, como é nosso hábito, com outras entidades (académicas, culturais e cívicas), promoveram dois relevantes eventos: o VI Congresso da Cidadania Lusófona e o Congresso Eça de Queiroz, nos 150 anos da abertura do Canal do Suez. No vigésimo oitavo número da nossa Revista, começamos por publicar os melhores textos apresentados, em primeira mão, nesses dois Congressos, que iremos retomar neste ano de 2021: com o VII Congresso da Cidadania Lusófona e o II Congresso Eça de Queiroz – 150 anos, agora a propósito da publicação d’“O Mistério da Estrada de Sintra”, das Conferências Democráticas do Casino Lisbonense e do início da publicação d’“As Farpas”… -
A Via Lusófona V - Um Novo Horizonte para PortugalColigem-se aqui mais de meia centena de textos, todos eles, de forma mais ou menos directa, sobre a temática lusófona, textos que escrevemos nos últimos dois anos e que foram sendo publicados, de forma dispersa, em diversos jornais e revistas, bem como em outras plataformas digitais em que regularmente colaboramos. No seu conjunto, estes textos retratam bem – julgamos – os diversos planos em que a Lusofonia se deve cumprir: no plano cultural, desde logo, mas também nos planos social, económico e político. Só assim, cumprindo-se em todos estes planos, a Lusofonia – é nossa convicção – se cumprirá realmente e deixará de ser apenas um mote retórico e inconsequente, como ainda – importa reconhecê-lo – em grande medida é. «Nome de referência no panorama cultural português, Renato Epifânio reflecte como poucos a nossa condição de ser, ontem e hoje, à luz, sobretudo, da história e da filosofia (…). Não é um livro de contentamentos, este, mas também não o é de aflições. É uma reflexão à volta do que fomos e somos, e podemos ser, povo a fugir, melancólico, apático do futuro – de si próprio.» Fernando Dacostain Prefácio -
Nova Águia Nº 29 - 1º Sem. 2022 – Lima de FreitasNo vigésimo nono número da Nova Águia, começamos por dar destaque a Lima de Freitas, uma das figuras maiores da cultura lusófona do século XX – sobretudo, nas artes plásticas, onde mais se notabilizou –, publicando uma série de desenhos e poemas de juventude, devidamente enquadrados por três ensaios e um testemunho, desenhos em que se antecipa já o artista que todos nós viemos depois a conhecer e a admirar.Em 2019, por ocasião dos cinquenta anos do falecimento de António Sérgio, o Instituto de Filosofia da Universidade do Porto promoveu um Colóquio sobre a sua Obra. Publicamos aqui quatro dos textos então apresentados, que, no seu conjunto, expressam bem o quanto António Sérgio continua a ser, meio século depois da sua partida, uma figura polarizadora. Figura ainda mais polarizadora, para não dizer fracturante, foi a de Olavo de Carvalho, entretanto falecido a 24 de Janeiro deste ano. Ainda em 2019, por ocasião do lançamento em Portugal da sua obra Aristóteles em Nova Perspectiva, foram apresentadas algumas perspectivas que, não ignorando toda essa polarização (sobretudo por razões políticas), procuraram ver mais além. Publicamos aqui seis dessas perspectivas então apresentadas – que, de facto, nos procuram dar uma visão mais ampla deste autor brasileiro. Depois, evocamos uma dezena e meia de “Outros Vultos” – estes, mais consensuais – da cultura lusófona, nomeadamente de alguns que nos deixaram há pouco tempo – falamos de António Osório, Fernando Echevarría, José-Augusto França, José Carlos Rodrigues, Pedro Tamen e Manuel Ferreira Patrício (já em destaque no número anterior). -
Tabula Rasa – 3º Festival Literário de Fátima - A Literatura e o JornalismoAssumimos o lema “Muito mais do que um Festival Literário” e o volume que aqui se apresenta justifica-o plenamente. Depois de, nos dois primeiros Festivais, termos abordado a relação entre “A Literatura e a Filosofia” e a “A Literatura e o Sagrado”, desta vez o mote foi “A Literatura e o Jornalismo”, com uma série de painéis onde se procurou estabelecer essa ponte. A dimensão internacional lusófona dos dois primeiros Festivais também se manteve, com uma série de intervenções sobre o panorama do jornalismo nos diversos países e regiões do amplo e plural espaço de língua portuguesa. Essa dimensão internacional lusófona já se tornou, de resto, uma das marcas maiores dos Festivais Tabula Rasa.
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Vemo-nos em AgostoTodos os anos, a 16 de agosto, Ana Magdalena Bach apanha o ferry que a leva até à ilha onde a mãe está enterrada, para visitar o seu túmulo. Estas viagens acabam por ser um convite irresistível para se tornar uma pessoa diferente durante uma noite por ano.Ana é casada e feliz há vinte e sete anos e não tem motivos para abandonar a vida que construiu com o marido e os dois filhos. No entanto, sozinha na ilha, Ana Magdalena Bach contempla os homens no bar do hotel, e todos os anos arranja um novo amante. Através das sensuais noites caribenhas repletas de salsa e boleros, homens sedutores e vigaristas, a cada agosto que passa Ana viaja mais longe para o interior do seu desejo e do medo escondido no seu coração.Escrito no estilo inconfundível e fascinante de García Márquez, Vemo-nos em Agosto é um hino à vida, à resistência do prazer apesar da passagem do tempo e ao desejo feminino. Um presente inesperado de um dos melhores escritores que o mundo já conheceu. A tradução é de J. Teixeira de Aguilar. -
Deus na EscuridãoEste livro explora a ideia de que amar é sempre um sentimento que se exerce na escuridão. Uma aposta sem garantia que se pode tornar absoluta. A dúvida está em saber se os irmãos podem amar como as mães que, por sua vez, amam como Deus. -
O ColecionadorNo mais recente e trepidante thriller de Daniel Silva, autor n.º 1 da lista dos mais vendidos do The New York Times, Gabriel Allon embarca na busca de um quadro roubado de Vermeer e descobre uma conspiração que poderia levar o mundo à beira do Armagedão nuclear.Na manhã seguinte à gala anual da Venice Preservation Society, Gabriel Allon, restaurador de quadros e espião lendário, entra no seu bar preferido da ilha de Murano e aí encontra o general Cesare Ferrari, comandante da Brigada de Arte, que aguarda, ansioso, a sua chegada. Os carabinieri tinham feito uma descoberta assombrosa na villa amalfitana de um magnata sul-africano morto em circunstâncias suspeitas: uma câmara acouraçada secreta que continha uma moldura e um esticador vazios cujas dimensões coincidiam com as do quadro desaparecido mais valioso do mundo. O general Ferrari pede a Gabriel para encontrar discretamente a obra-prima antes que o seu rasto se volte a perder. - Esse não é o vosso trabalho?- Encontrar quadros roubados? Teoricamente, sim. Mas o Gabriel é muito melhor a fazê-lo do que nós.O quadro em questão é O concerto de Johannes Vermeer, uma das treze obras roubadas do Museu Isabella Stewart Gardner de Boston, em 1990. Com a ajuda de uma aliada inesperada, uma bela hacker e ladra profissional dinamarquesa, Gabriel não demora a descobrir que o roubo do quadro faz parte de uma tramoia ilegal de milhares de milhões de dólares na qual está implicado um indivíduo cujo nome de código é «o colecionador», um executivo da indústria energética estreitamente vinculado às altas esferas do poder na Rússia. O quadro desaparecido é o eixo de um complô que, caso seja bem-sucedido, poderia submeter o mundo a um conflito de proporções apocalípticas. Para o desmantelar, Gabriel terá de perpetrar um golpe de extrema audácia enquanto milhões de vidas estão presas por um fio. -
O EscritórioDawn Schiff é uma mulher estranha. Pelo menos, é o que toda a gente pensa na Vixed, a empresa de suplementos nutricionais onde trabalha como contabilista. Dawn nunca diz a coisa certa. Não tem amigos. E senta-se todos os dias à secretária, para trabalhar, precisamente às 8h45 da manhã.Talvez seja por isso que, certa manhã, quando Dawn não aparece para trabalhar, a sua colega Natalie Farrell – bonita, popular e a melhor vendedora da empresa há cinco anos consecutivos – se surpreenda. E mais ainda quando o telefone de Dawn toca e alguém do outro lado da linha diz apenas «Socorro».Aquele telefonema alterou tudo… afinal, nada liga tanto duas pessoas como partilhar um segredo. E agora Natalie está irrevogavelmente ligada a Dawn e vê-se envolvida num jogo do gato e do rato. Parece que Dawn não era simplesmente uma pessoa estranha, antissocial e desajeitada, mas estava a ser perseguida por alguém próximo.À medida que o mistério se adensa, Natalie não consegue deixar de se questionar: afinal, quem é a verdadeira vítima? Mas uma coisa é clara: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para a matar.«NÃO COMECE UM LIVRO DE FREIDA McFADDEN A ALTAS HORAS DA NOITE.NÃO O VAI CONSEGUIR LARGAR!» AMAZON«O ESCRITÓRIO É UM THRILLER TENSO E VICIANTE DA AUTORA MAIS ADORADA DO MOMENTO.» GOODREADS -
Os Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
ManiacMANIAC é uma obra de ficção baseada em factos reais que tem como protagonista John von Neumann, matemático húngaro nacionalizado norte-americano que lançou as bases da computação. Von Neumann esteve ligado ao Projeto Manhattan e foi considerado um dos investigadores mais brilhantes do século XX, capaz de antecipar muitas das perguntas fundamentais do século XXI. MANIAC pode ser lido como um relato dos mitos fundadores da tecnologia moderna, mas escrito com o ritmo de um thriller. Labatut é um escritor para quem “a literatura é um trabalho do espírito e não do cérebro”. Por isso, em MANIAC convergem a irracionalidade do misticismo e a racionalidade própria da ciência -
Uma Noite na Livraria Morisaki - Os meus Dias na Livraria Morisaki 2Sim, devemos regressar onde fomos felizes. E à livraria Morisaki, lugar de histórias únicas, voltamos com Takako, para descobrir um dos romances japoneses mais mágicos do ano.Estamos novamente em Tóquio, mais concretamente em Jimbocho, o bairro das livrarias, onde os leitores encontram o paraíso. Entre elas está a livraria Morisaki, um negócio familiar cuja especialidade é literatura japonesa contemporânea, há anos gerida por Satoru, e mais recentemente com a ajuda da mulher, Momoko. Além do casal, a sobrinha Takako é presença regular na Morisaki, e é ela quem vai tomar conta da livraria quando os tios seguem numa viagem romântica oferecida pela jovem, por ocasião do aniversário de casamento.Como já tinha acontecido, Takako instala-se no primeiro andar da livraria e mergulha, instantaneamente, naquele ambiente mágico, onde os clientes são especiais e as pilhas de livros formam uma espécie de barreira contra as coisas menos boas do mundo. Takako está entusiasmada, como há muito não se sentia, mas… porque está o tio, Satoru, a agir de forma tão estranha? E quem é aquela mulher que continua a ver, repetidamente, no café ao lado da livraria?Regressemos à livraria Morisaki, onde a beleza, a simplicidade e as surpresas estão longe, bem longe de acabar. -
Uma Brancura LuminosaUm homem conduz sem destino. Ao acaso, vira à direita e à esquerda até que chega ao final da estrada na orla da floresta e o seu carro fica atolado. Pouco depois começa a escurecer e a nevar. O homem sai do carro e, em vez de ir à procura de alguém que o ajude, aventura-se insensatamente na floresta escura, debaixo de um céu negro e sem estrelas. Perde-se, quase morre de frio e de cansaço, envolto numa impenetrável escuridão. É então que surge, de repente, uma luz.Uma Brancura Luminosa é a mais recente obra de ficção de Jon Fosse, Prémio Nobel de Literatura de 2023. Uma história breve, estranhamente sublime e bela, sobre a existência, a memória e o divino, escrita numa forma literária única capaz de assombrar e comover.Tradução do norueguês de Liliete Martins.Os elogios da crítica:«Uma introdução perfeita à obra de Jon Fosse.» The Telegraph«Inquietante e lírico, este pequeno livro é uma introdução adequadamente enigmática à obra de Fosse e um bom ponto de partida para se enfrentar os seus romances mais vastos e experimentais.» Financial Times - Livro do Ano 2023«Uma Brancura Luminosa é, muito simplesmente, grande literatura.» Dagbladet