Mussolini, Hitler, Estaline, Mao Tsé-tung, Kim Il-sung, Ceausescu, Mengistu da Etiópia e Duvalier do Haiti.
Nenhum ditador pode governar apenas pelo medo e pela violência. Pode-se tomar e manter o poder puro e duro temporariamente, mas isso só não basta a longo prazo. Um tirano capaz de constranger o seu povo a aclamá-lo durará muito mais. O paradoxo do ditador moderno é que ele deve criar a ilusão do apoio popular. Ao longo do século XX, centenas de milhões de pessoas foram condenadas ao entusiasmo, obrigadas a saudar os seus líderes enquanto estes os conduziam para a escravidão.
Em Como Tornar-se um Ditador, Frank Dikötter regressa a oito dos cultos de personalidade mais perturbadoramente eficazes do século XX. Desde desfiles meticulosamente coreografados até à projeção premeditada de um véu de mistério, passando por uma censura de ferro, estes ditadores trabalharam incessantemente a sua imagem e encorajaram o conjunto da população a glorificá-los. Numa altura em que a democracia está em retrocesso, estaremos a assistir a um ressurgimento das mesmas técnicas entre alguns dos líderes mundiais atuais?
Este estudo oportuno, escrito com grande vigor narrativo, examina a forma como um culto se instala, cresce e se sustenta a si mesmo. Coloca o culto da personalidade onde este pertence, no próprio cerne da tirania.
Frank Dikötter é um historiador holandês bastante reconhecido, especializado na China moderna. É o grande especialista em Mao; venceu o prémio Samuel Johnson 2011 e é professor das cátedras de humanidades na Universidade de Hong Kong, onde leciona cursos sobre Mao e a Grande Fome Chinesa. Foi professor da história moderna da China na Escola de Estudos Orientais e Africanos da Universidade de Londres.
Entre 1958 e 1962, 45 milhões de chineses passaram fome, foram sujeitos ao trabalho forçado ou mesmo espancados até à morte. Mao Tsé-Tung lançou o seu país num frenesim com o Grande Salto em Frente, uma tentativa de alcançar e ultrapassar o mundo Ocidental em menos de 15 anos, e com esse desígnio provocou uma das maiores catástrofes que o mundo jamais conheceu. A Grande Fome de Mao é o relato rigoroso dessa catástrofe, e lança uma luz inteiramente nova sobre a história recente da República Popular da China.
Entre 1958 e 1962, 45 milhões de chineses passaram fome, foram sujeitos ao trabalho forçado ou mesmo espancados até à morte. Mao Tsé-Tung lançou o seu país num frenesim com o Grande Salto em Frente, uma tentativa de alcançar e ultrapassar o mundo Ocidental em menos de 15 anos, e com esse desígnio provocou uma das maiores catástrofes que o mundo jamais conheceu. A Grande Fome de Mao é o relato rigoroso dessa catástrofe, e lança uma luz inteiramente nova sobre a história recente da República Popular da China.Ver por dentro:
Mussolini, Hitler, Estaline, Mao Tsé-tung, Kim Il-sung, Ceausescu, Mengistu da Etiópia e Duvalier do Haiti.
Nenhum ditador pode governar apenas pelo medo e pela violência. Pode-se tomar e manter o poder puro e duro temporariamente, mas isso só não basta a longo prazo. Um tirano capaz de constranger o seu povo a aclamá-lo durará muito mais. O paradoxo do ditador moderno é que ele deve criar a ilusão do apoio popular. Ao longo do século XX, centenas de milhões de pessoas foram condenadas ao entusiasmo, obrigadas a saudar os seus líderes enquanto estes os conduziam para a escravidão.
Em Como Tornar-se um Ditador, Frank Dikötter regressa a oito dos cultos de personalidade mais perturbadoramente eficazes do século XX. Desde desfiles meticulosamente coreografados até à projeção premeditada de um véu de mistério, passando por uma censura de ferro, estes ditadores trabalharam incessantemente a sua imagem e encorajaram o conjunto da população a glorificá-los. Numa altura em que a democracia está em retrocesso, estaremos a assistir a um ressurgimento das mesmas técnicas entre alguns dos líderes mundiais atuais?
Este estudo oportuno, escrito com grande vigor narrativo, examina a forma como um culto se instala, cresce e se sustenta a si mesmo. Coloca o culto da personalidade onde este pertence, no próprio cerne da tirania.
A China, somos recordados com frequência, é um milagre económico. Mesmo aqueles que duvidam de que a democracia possa surgir na esteira da prosperidade não têm como questionar o êxito do Partido Comunista na «abertura» do país, ao transformar uma economia asfixiada pelo planeamento estatal numa florescente economia de mercado em apenas uma geração. Mas que sabemos realmente sobre a China? Todas as informações são duvidosas, parciais ou distorcidas. A riqueza crescente da China não está em causa, mas raramente se dá a importância devida à vasta dívida acumulada que sustenta esse crescimento. Se a economia crescer mais depressa do que a dívida, esta será absorvida, mas a dívida continua a crescer mais depressa do que a economia. Estaremos perante um gigantesco esquema de Ponzi?
Dikötter desmonta o mito do milagre económico da China. Uma investigação extensa e convincente de leitura obrigatória para todos os que se interessam pela China.
«Um livro revolucionário. Rompendo com a ortodoxia branda divulgada em algumas das universidades de maior prestígio, Dikötter afirma que a China atual é um leviatã onde um partido, fascista em tudo menos no nome, controla a sociedade. Dikötter apresenta uma diversidade impressionante de estatísticas e documentos…
Historiadores como Dikötter existem para nos alertar.»
Sunday Times
«O conhecimento das grandes tendências que marcaram a história dos média europeus e a história particular destes mesmos média em cada país europeu (sobretudo daqueles de que somos geográfica e culturalmente mais próximos) é absolutamente indispensável. Só assim poderemos compreender por que é que ainda hoje, quase seis séculos depois da ?descoberta? da prensa tipográfica, a paisagem imprensa europeia é tão contrastada, de uma região para outra do continente. E como é que, ao longo do século XX, a rádio e a televisão, as estruturas dos seus emissores como dos seus conteúdos, evoluíram também de maneira tão plurifacetada.»