A Alma do Ecumenismo: a unidade dos cristãos como processo espiritual
O ecumenismo não é ativismo eclesial, nem diplomacia eclesial, nem mesmo diálogo académico. «[A] conversão do coração e [a] santidade de vida, juntamente com as orações particulares e públicas pela unidade dos cristãos, devem ser tidas como a alma de todo o movimento ecuménico, e com razão podem ser chamadas ecumenismo espiritual.»
Unitatis Redintegratio, n. 8
«Quando Jesus pede aos seus discípulos para que sejam um só, tal como Ele e o Pai são um só, torna-se evidente que não está na nossa capacidade fazer esta unidade. Não é uma coisa que possamos programar, organizar, nem conceber e construir a partir apenas das nossas ideias e vontade. A unidade só nos pode ser oferecida como fruto da oração, através do Espírito que o Pai envia. Nesse sentido, o ecumenismo é – resumidamente – a participação na oração de Jesus, e a oração pela unidade é o caminho ideal para o ecumenismo.»
W. Kasper, no «Prefácio»
| Editora | Paulinas |
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| Editora | Paulinas |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | George Augustin |
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Matrimónio e Família: Modelo Ultrapassado ou Garantia de Futuro?«Com o anúncio do Sínodo Extraordinário dos Bispos, o papa Francisco voltou a colocar o tema "Matrimónio e Família" no centro da atenção eclesial. O inquérito pré-sinodal mostrou claramente que existem grandes diferenças, no contexto da Igreja universal, entre doutrina e práxis... É necessária uma mudança de perspetivas e de paradigmas. Os autores deste volume temático contribuem, cada um segundo a sua própria perspetiva, para um debate de atualidade, que apresenta os diversos desafios de uma pastoral matrimonial e familiar.» (Do Prólogo) -
Colaboradores da Vossa Alegria: O Ministério Sacerdotal HojeEste livro encoraja a ser sacerdote e a sê-lo com alegria. Não propõe nenhuma imagem atualizada do sacerdote nem uma nova espiritualidade ou uma nova conceção de pastoral. Simplesmente chama à consciência o centro imutável da vocação sacerdotal: importa dirigir o olhar, com fé, para Jesus Cristo e ter diante dos olhos o núcleo permanente da conceção católica da natureza da Igreja. Se o ministério for entendido como um dom para a glorificação de Deus, será possível organizar bem a vida do sacerdote e da comunidade eclesial, mantendo como pano de fundo os debates contemporâneos sobre o assunto.«Augustin desenterra tesouros escondidos e amplamente esquecidos, fazendo com que brilhem de novo; indica o centro do ministério sacerdotal, constituído pela amizade com Jesus Cristo; fala da participação na vida de Deus, e também numa nova paixão por Deus. Por estas razões, o seu livro irradia entusiasmo» (Card. Walter Kasper). -
Por Uma Igreja em SaídaNa Exortação Apostólica Evangelii gaudium, um texto de enorme vigor e influência, o papa Francisco convida-nos a redescobrirmos a alegria do Evangelho, a sermos Igreja «em saída» e a tornarmo-nos presentes junto dos nossos contemporâneos, especialmente junto dos mais pobres. Não se trata de meras palavras, mas de uma visão, de um sonho para a Igreja, que o Papa torna realidade, já na sua vida e na sua maneira de desempenhar o ministério petrino. -
O Inseparável MandamentoDepois da celebração do Jubileu da Misericórdia, começa-se hoje a ter uma visão mais global do que é essa virtude. George Augustin aborda neste livro a sua relação com a humanidade, a partir da revelação bíblica e da experiência humana do perdão. A misericórdia deve ser entendida como a força de Deus para alcançar a plena realização humana. Mas ela caracteriza também o «estilo de vida» dos cristãos, segundo as palavras insistentes do papa Francisco: é importante «darmos continuidade ao que fez Jesus no dia de Páscoa, quando derramou nos corações assustados dos discípulos a misericórdia do Pai, efundindo sobre eles o Espírito Santo que perdoa os pecados e dá alegria [...]. A estrada que o Mestre ressuscitado nos aponta é estrada de sentido único, segue-se apenas numa direção: sair de nós mesmos, sair para testemunhar a força sanadora do amor que nos conquistou». -
Eu Sou Uma MissãoA afirmação exposta no título – Eu sou uma missão – propõe a sua descodificação no subtítulo que se lhe segue – «testemunho cristão da vida». O autor, ao longo de duas centenas de páginas, demarca-se positivamente das associações a uma missão evangelizadora de tradição proselitista. Ele identifica esse malefício que pretendia arregimentar com o exclusivo apoio na bondade de um projeto doutrinal e seus dogmas em vez de atrair pelo exemplo testemunhal, e apresenta o poder dos modelos («Os doze passos») que cativam porque assentes na autêntica espiritualidade, resultante daquilo que se vive porque se acredita e se revela na quotidianidade da vida comum. Antigas interpretações do papel do cristão, e de forma particular do eclesiástico, viam-no como o agente de uma missão evangelizadora, mas o que George Augustin aqui nos pede é que apenas lancemos um olhar ao ensino fundamental e evangélico que apenas e sempre defendeu que a missão de cada cristão é a de ele próprio ser a missão pelo que a sua vida de relação patenteia e, para tanto, basta atentar no Evangelho (Jo 13,35; 15,12.13.17; 17,23; 1Jo 2,8; Mt 22,39; Act 4,32) e no que nos deixaram os Padres da Igreja sobre essa Igreja dos inícios (cf. Tertuliano, Apol. 39: “Vede como eles se amam”). -
Chamados ao Amor - Matrimónio e Família à luz da Amoris LaetitiaQuem se propõe constituir família cultiva em si a aspiração e o desejo de que a vida conjugal e familiar seja fonte e motivo de bem-estar, segurança e alegria estáveis, depois acrescida pela presença dos filhos. A partir da sugestão da Amoris Laetitia, George Augustin reflete sobre os vários estímulos que esta Exortação do papa Francisco oferece aos noivos e casais sobre este tema, e os «ingredientes» necessários para que o homem e a mulher, que decidem percorrer este caminho, alcancem um trajeto feliz em suas vidas, juntos, e a ultrapassar as experiências que podem abalar a sua união e minar o seu ideal. Sugestões pequenas, simples, mas concretas, para quem pretende criar uma família cristã.
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Cartas a um Jovem AteuNo livro Cartas a um Jovem Ateu, Nuno Tovar de Lemos, sj estabelece um diálogo fascinante entre um jovem biólogo e ele próprio, explorando questões de fé e amor. Uma obra cativante, editada pela Frente e Verso, que nos leva a refletir sobre as complexidades da vida e da fé. Ateus ou não, todos temos perguntas sobre Deus, a Igreja, a vida: ser ateu ou agnóstico? Que fazer quando Deus nos desilude? Haverá algo depois da morte? Que se ganha em ter fé? Estas e muitas outras perguntas preenchem as páginas deste livro, dando vida e corpo às cartas que o compõem, num diálogo constante entre o autor e o seu correspondente imaginário. Mais do que simples respostas, estas cartas constituem uma profunda reflexão sobre a vida, o amor, as relações, Deus e cada um de nós. Com o bónus de se lerem como um romance, cheio de revelações sobre os protagonistas. Imperdível! -
Confissões«O êxito, o valor e a sedução das Confissões estão sobretudo no facto de nelas Santo Agostinho «confessar» com sinceridade, humanismo e flagrância os problemas da sua vida de homem religioso e atormentado, que são afinal os problemas de todos nós. As suas dúvidas, interrogações e respostas, sendo ecos da vida humana, refletem também ecos da nossa vida e por isso permanecem vivas e atuais.»Lúcio Craveiro da Silva, S.J.«Talvez que a mais profunda atualidade de Agostinho resida, justamente, no seu fantástico e sublime anacronismo. Queremos dizer, na sua incompatibilidade profunda – ao menos na aparência – com a pulsão cultural que domina hoje não apenas o Ocidente mas o mundo inteiro.»Eduardo Lourenço -
História das Religiões - Da Origem dos Deuses às Religiões do FuturoEste livro é uma viagem. E «viajar é estar vivo»...Por onde vamos viajar? Por uma geografia que se estende da Escandinávia até África e do Brasil até à China, com epicentro na região do Crescente Fértil. A cronologia principia no terceiro milénio a.C. É espantosa a influência que estas tradições religiosas tiveram na nossa cultura. Pense-se nas ideias de Juízo Final, de ressurreição e de Paraíso.Ou nos revivalismos a que algumas deram lugar, como no caso das mundividências celta e escandinava, com a sua celebração da Natureza, visível na obra de Tolkien. Quem não conhece O Senhor dos Anéis?Na primeira parte, são apresentados seis politeísmos antigos: as religiões étnicas (com exemplos de Moçambique e do Brasil); as religiões da Mesopotâmia (em especial, da Suméria); a fabulosa religião do Antigo Egito; os casos dos Celtas e dos Nórdicos; e as religiões da Grécia e da Roma antigas, sementes da ideia de Europa. Há ainda um capítulo sobre o Zoroastrismo - o monoteísmo dual que foi a religião oficial da Pérsia durante doze séculos.Na segunda parte, uma mão experiente propõe-nos uma antevisão dos modelos religiosos do futuro: o teocrático; o da religião oficial nacional; o secular radical; e o multirreligioso. A terceira parte é dedicada ao Taoismo, a joia espiritual da China Antiga. O Tao Te Ching de Laozi é, depois da Bíblia, um dos livros mais traduzidos em todo o mundo. Um seu continuador, Zhuangzi, também maravilhou muitos pensadores ocidentais, de Heraclito a Heidegger.Vale a pena a experiência desta leitura. Como escreveu Tolkien, «nem todos os que vagueiam estão perdidos». Fizemos, por isso, uma obra rigorosa e muito didática. Embarque connosco, porque - dizia Eduardo Lourenço - «mais importante do que o destino é a viagem»! -
Se Deus é Bom, Porque Sofremos?Reflexões intensas e provocadoras sobre o sofrimento e a bondade de Deus: um e outra contradizem-se? Que se entende por bom quando se fala de Deus? Como sofremos e porquê? Perguntas difíceis para respostas exigentes, numa obra que não faz concessões à facilidade. Segundo o autor, "o sofrimento toca a todos", podendo "revoltar alguns e desanimar outros". No entanto, "há sempre um senso comum de que, no fundo, pode não ser assim tão mau. Antes, até nos pode fazer crescer; e vale a pena tentar ajudar outros: pelo menos para que não lhes aconteça coisa pior". Cada leitor é convidado pelo P. Vasco Pinto de Magalhães, a "parar, agradecer a realidade e tentar relê-la com olhos Bons", pondo "por escrito o caminho que fez e vai fazendo: as luzes e as sombras, os sucessos e as crises. Estas, quando partilhadas, podem ajudar muito o próprio e os outros. Não se trata de eliminar o sofrimento, mas de saber viver e crescer com ele. Trata-se de pôr a render, comunicando, a maior riqueza que temos: a nossa realidade, (onde anda Deus!), sem esconder fragilidades". -
Papa Francisco JMJ Lisboa 2023 - Discursos e HomiliasNum mundo abalado por incertezas, escândalos e divisões, surge um convite à unidade, à compreensão mútua e à ação concreta. Independentemente das diferenças que nos separam, somos todos parte de uma única família humana, que partilha sonhos, aspirações e o desejo de um mundo melhor. Francisco apresentou um conjunto de propostas sobre temas que tocam as vidas dos jovens: fé, justiça social, cuidado com o meio ambiente, diálogo inter-religioso e a importância da solidariedade global. Cada página é um testemunho da capacidade de liderança espiritual do Papa, que transcende fronteiras e conecta gerações, inspirando-nos a olhar além das adversidades e a construir um mundo de amor, de compaixão, de tolerância. Uma mensagem de esperança para «todos, todos, todos»! -
NovidadeVem para Fora! - A Promessa do Maior Milagre de JesusNeste novo e fascinante livro, o padre James Martin, SJ, explora a história do maior milagre de Jesus – a ressurreição de Lázaro dos mortos. Ele faz uma fusão entre a exegese bíblica com reflexões diferenciadas sobre a história de Lázaro, representada na cultura mais ampla da arte, da literatura, do cinema. Sempre focado sobre o que Jesus quer dizer quando chama cada um de nós a «LEVANTAR-SE». De forma meditativa e cuidadosa, o autor conduz-nos, versículo a versículo, oferecendo reflexões profundas sobre as lições de Jesus sobre amor, família, amizade, tristeza, frustração, medo, raiva, liberdade e alegria. Assim, James Martin ajuda-nos a abandonarmos as crenças limitantes que nos impedem de experienciar a presença de Deus em nossas vidas. Precisamos apenas de nos abrir à história transformadora de Lázaro e confiar que Deus pode usá-la para nos libertar, e darmos início, como Lázaro, a uma nova vida. -
100 Minutos com o AlcorãoO Corão é tão precioso para os Muçulmanos, que muitos conseguem recitá-lo de cor do início ao fim. No entanto, para aqueles que estão fora do Islão, é um livro fechado. Baseado num modelo introduzido por Shah Wali Allah em meados do século XVIII, o presente livro tem por objectivo tornar a profunda orientação do Corão acessível a todos. Ficará certamente surpreendido por ler sobre inúmeras personagens históricas, que poderá também encontrar nos livros Cristãos e Judeus. Para os Muçulmanos, este pequeno livro poderá revelar novos aspectos sobre o Corão. Fácil de ler, torná-lo-á acessível mesmo para os não-Muçulmanos. -
Construindo uma Ponte - Como a Igreja Católica e a Comunidade LGBT podem Estabelecer uma Relação de Respeito, Compaixão e SensibilidadeEste livro constitui um modesto convite para que a Igreja Católica crie uma maior proximidade pastoral relativamente à comunidade LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgéneros). Mais especificamente ainda, trata da aproximação entre a Igreja e os católicos LGBT ao mesmo tempo que analisa igualmente de que modo a comunidade LGBT poderá empreender um diálogo mais frutífero com a Igreja institucional. Trata-se de uma «ponte» de dois sentidos, embora o ónus do lançamento da primeira pedra para a construção dessa ponte recaia sobre a Igreja. O papa Francisco assumiu, de múltiplas maneiras, a liderança na construção de pontes: para começar, tornando-se o primeiro Papa a usar a palavra «gay» em público e, a propósito deles, aproveitando para perguntar, porventura na sua declaração mais famosa: «Quem sou eu para julgar?»