A Amante Holandesa
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Ao deixar a sua remota aldeia transmontana para ser estivador no porto de Amesterdão,
Amadeu, o Gato, estava longe de imaginar a aventura que viria a ter - uma aventura fugaz e
fatal com uma bela mulher estrangeira e rica. Décadas volvidas e de novo na sua terra,
reencontra um amigo de infância. Para lá da meia-idade, os dois redescobrem o prazer de
caminharem juntos e conversar sobre o passado. Porém, o Gato, que vive do pastoreio e da
contemplação de memórias, não faz ideia do efeito que o seu relato amoroso vai ter no
amigo cuja existência se resume a um casamento gasto, uma carreira mediana a chegar ao
fim e ao sentimento de que falhou em tudo na vida. As consequências serão nefastas. Fria,
indiferente, meiga, desenfreada na cama, a amante holandesa vai magoá-los, dar-lhes a
ilusão de que o amor existe, e aniquilá-los.
| Editora | 11x17 |
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| Categorias | |
| Editora | 11x17 |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | José Rentes de Carvalho |
José Rentes de Carvalho
De ascendência transmontana, nasceu em 1930 em Vila Nova de Gaia. Obrigado a abandonar o país por motivos políticos, viveu no Rio de Janeiro, em São Paulo e Paris. Em 1956 passou a viver em Amesterdão, e foi professor de Literatura Portuguesa entre 1964 e 1988. Dedica-se desde então exclusivamente à escrita e a uma vasta colaboração em jornais portugueses, brasileiros, belgas e holandeses, além de várias revistas. Escreveu romances (entre eles Ernestina, Montedor, O Rebate, A Sétima Onda, A Amante Holandesa ou O Meças), contos, diário (Tempo Contado, Grande Prémio de Crónica da APE, 2012), crónica (Mazagran, 1992, Grande Prémio de Crónica da APE, 2013) ou ensaios. Vive entre Amesterdão e Estevais (Mogadouro).
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ErnestinaErnestina é mais do que um romance autobiográfico ou um volume de memórias de famílias ficcionadas. É um fresco de Trás-os-Montes, dos anos 1930 aos anos 1950, um romance que transcende o relato regionalista e que transpôs fronteiras, transformando-se num fenómeno editorial na Holanda. Ernestina é também o nome da mãe do autor e da intrépida protagonista deste livro. Sobre ela J.Rentes de Carvalho disse: «Mãe de um só filho, a sua vida, que foi uma de tristeza, amargura e terrível solidão, dava um livro. Escrevi-lho eu. E a sua morte quebra o último elo carnal que me ligava à terra onde nasci. Felizmente são ainda muitos os laços que a ela me prendem.» -
Tempo ContadoUm fascinante diário escrito nos anos de 1995 e 1996. Acolhido com grande entusiasmo na Holanda entre leitores e críticos, "Tempo Contado" matiza o relato factual com a mestria estilística da melhor ficção do autor de "Ernestina" ou de "A Amante Holandesa". Um livro incontornável que apaixonará também os leitores portugueses. -
O RebateNuma aldeia de Trás-os-Montes a chegada de um dos seus filhos emigrados para França, que vem endinheirado e casado com uma francesa provoca um verdadeiro cataclismo. Em França o Valadares, trabalhando na terra como um mouro, é premiado com a fortuna do patrão desde que case com a filha moça doidivanas e descontrolada. Valadares e a mulher vêm a Portugal quando das tradicionais festas da aldeia. A partir deste momento a perturbação causada pelo comportamento de ambos ele, através do dinheiro, buscando uma ingénua e primitiva glória no seu burgo; ela, usando a sedução e a provocação erótica na fauna masculina aldeã desencadeia um rol de acontecimentos desgraçados que o rebate final expressa eloquentemente. -
Mazagran"( ) um gesto que, pelo simbolismo, estabeleça entre o livro e o leitor um primeiro laço de simpatia.Esse gesto é aqui o título. Mazagran, palavra que outrossim não se encontra no texto, designa uma bebida favorita no Maghreb: um copo grande cheio até mais de um terço com café forte, um volume igual de água gasosa, muito açúcar, uma rodela de limão. Quando o Profeta abranda a sua vigilância junta-se-lhe um cálice de conhaque. Bebe-se quente no Inverno e quase gelada nos dias de calor. A pequenos goles. Com aquela disposição benigna do espírito que umas vezes nos leva à rua para cavaquear com os amigos, e outras nos prende em casa a ler um livro." -
Mentiras & DiamantesJorge Ferreira, conhecido como "o conde", recebe na sua quinta uma jovem e muito bela inquilina inglesa, que pretende passar uma temporada no interior algarvio a escrever um livro. Rondando os cinquenta, o anfitrião é um homem educado, atraente e rico, mas extremamente reservado (partilha a imensa casa senhorial, no meio de uma paisagem de cortar a respiração, com apenas duas governantas velhas, uma cozinheira e um feitor): não se lhe conhecem amigos, amantes ou outro tipo de laços. Talvez porque o seu passado esconde um acto de ignomínia, uma tremenda infâmia, que o vitima até hoje e que pretende erradicar da memória. Sarah Langton é impulsiva e aventureira, viciada em liberdade e em correr riscos - o que não consegue coadunar com a reclusão e a disciplina que a escrita exige. Filha de um italiano riquíssimo, também não são os problemas monetários que a atraem para o perigoso mundo do tráfico de diamantes mas sim a perspetiva de produzir matéria-prima ficcional de primeira, mesmo que a não passe ao papel, e a de que a aura de segredo e mistério mantenha à distância curiosos indesejados. Tudo parece concorrer para que estas duas pessoas se aproximem lentamente e que comecem a processar o que as atormenta (a Jorge, o episódio do passado; a Sarah a dificuldade extrema em escrever alguma coisa pertinente) Mas a súbita visita de Biafra - vistoso fato de linho branco, cravo na botoeira, panamá na mão -, para praticar uma pequena chantagem, precipita uma cascata de revelações, desenlaces, mortes, desaparecimentos entre a Libéria, Marrocos, Algarve, Londres e Amsterdão. Mentiras & Diamantes, o mais recente e inédito romance de J. Rentes de Carvalho, é um thriller habilmente construído e uma narrativa implacável, violenta e sexy. E um maravilhosamente obscuro objeto de suspense. -
Portugal, a Flor e a FoiceNo ano em que se comemora o 40.º aniversário da Revolução dos Cravos, a publicação de Portugal, a Flor e a Foice, até aqui inédito em Portugal, promete dar que falar.Escrito em 1975, em cima dos acontecimentos que então convulsionavam Portugal (e que eram acompanhados com entusiasmo e apreensão pela Europa e o resto do Mundo), Portugal, a Flor e a Foice é a observação pessoal que um português culto e estrangeirado faz do seu país em mudança.Nesta apreciação aguda e de tom sempre crítico, todos os mitos da História Portuguesa são, senão destruídos, pelo menos questionados: o Sebastianismo, os Descobrimentos, Fátima; denunciadas instituições como a Monarquia e a Igreja; e impiedosamente escalpelizado não apenas o antigo regime mas também, e sobretudo, o 25 de Abril. Com acesso a círculos restritos nos anos que antecederam e sucederam a Abril de 1974, e a documentos ainda hoje classificados, J. Rentes de Carvalho faz uma História alternativa da Revolução e das suas figuras de proa, em que novos factos e relações de poder se conjugam num relato sui generis, revelador e, no mínimo, desconcertante. -
ErnestinaErnestina é mais do que um romance autobiográfico ou um volume de memórias de famílias ficcionadas. É um fresco de Trás-os-Montes, dos anos 1930 aos anos 1950, uma obra que transcende o relato regionalista e que transpôs fronteiras, transformando-se num fenómeno editorial na Holanda.Ernestina é também o nome da mãe do autor e da intrépida protagonista deste livro. Sobre ela J. Rentes de Carvalho disse: «Mãe de um só filho, a sua vida, que foi de uma tristeza, amargura e terrível solidão, dava um livro. Escrevi-lho eu. E a sua morte quebra o último elo carnal que me ligava à terra onde nasci. Felizmente são ainda muitos os laços que a ela me prendem.»Críticas de imprensa:«A melhor obra de J. Rentes de Carvalho.»International Herald Tribune«Os holandeses renderam-se à música desta aguarela de gentes, costumes e tradições das paisagens da aldeia, da vida no Porto ou em Gaia.»Rui Lagartinho, Público«Ernestina é o romance autobiográfico de Rentes de Carvalho, a estrela portuguesa da Holanda. É a biografia de milhares e milhares de famílias portuguesas. Um livro terno, mas nunca lamechas. Um livro duro, mas que nunca corta a esperança. Um livro simples e obrigatório.»Henrique Raposo, Expresso«A elegância do estilo, a força da ironia, o poder de em poucas palavras delinear uma personagem - com essa perícia, J. Rentes de Carvalho empresta aos acontecimentos um carácter assustador e inesquecível.»Vrij Nederland«Graças ao empenho da Quetzal, abre-se agora um tempo em que Portugal pode começar a descobrir a obra de J. Rentes de Carvalho.»Pública«Não há muitos escritores que tão destemidamente escolham a verdade como padrão.»Trow, Amesterdão -
Pó, Cinza e RecordaçõesEscrito entre Maio de 1999 e Maio do ano 2000, este é o diário do milénio de um dos mais relevantes autores portugueses da actualidade, J. Rentes de Carvalho, então a caminho dos setenta anos. Excerto da primeira entrada, a 15 de Maio: «É essa uma das poucas vantagens da velhice: poder viajar no tempo. Não como o faz a juventude, com o privilégio de ansiar pelo futuro, mas ironicamente em marcha-atrás. Recebendo lições de modéstia, deixando pelo caminho as certezas que o não eram, rindo de ter tomado a sério a palavra eternidade. A caminho dos setenta. ( ) A sopesar se me restam ainda cinco, dez, quinze anos, ou se amanhã nunca hoje, sempre amanhã! a Parca se canse de dobar o meu fio e o corte de uma tesourada.» -
O MeçasNovo romance de Rentes de Carvalho. Uma história de violência, em que a progressiva definição dos contornos da memória trará novas e dolorosas verdades. Romance inédito, nele se conta a história de António Roque, homem atormentado, possesso do demónio de funestas memórias. As imagens do passado que regularmente se apoderam dele transformam-no num monstro capaz dos piores atos. No entanto, a obscura história da irmã e do homem abastado que se servia dela e que, apesar de morto, continua a instigar-lhe um ódio devastador não é exatamente como ele pensa que se lembra. Depois de anos emigrado na Alemanha, o Meças regressa à sua aldeia de origem. Com ele vivem o filho (a quem detesta) e a nora (a quem deseja, mas inferniza a vida), atemorizando, de resto, todos os que com ele se cruzam. Uma história de violência, em que a progressiva definição dos contornos da memória revelará novas e dolorosas verdades. -
A Ira de Deus Sobre a EuropaAo longo de um livro profundamente pessoal e intimista, J. Rentes de Carvalho recorda a Europa de há cinquenta anos, quando chegou aos Países Baixos, e confronta-se com a Europa de hoje - o hedonismo absoluto, a ausência de ideais, a mansidão de um «comportamento bonzinho» diante dos seus inimigos declarados (como o Islão), o «politicamente correto» que amordaça o debate e corrói a vida real, a decadência da educação de hoje (que dá prioridade aos jogos de computador, às amizades e aos likes do Facebook), a existência de uma União Europeia dominada por uma burocracia não eleita, uma universidade entregue à banalidades. Um testemunho vibrante, polémico, inesperado do autor de Com os Holandeses.
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Vemo-nos em AgostoTodos os anos, a 16 de agosto, Ana Magdalena Bach apanha o ferry que a leva até à ilha onde a mãe está enterrada, para visitar o seu túmulo. Estas viagens acabam por ser um convite irresistível para se tornar uma pessoa diferente durante uma noite por ano.Ana é casada e feliz há vinte e sete anos e não tem motivos para abandonar a vida que construiu com o marido e os dois filhos. No entanto, sozinha na ilha, Ana Magdalena Bach contempla os homens no bar do hotel, e todos os anos arranja um novo amante. Através das sensuais noites caribenhas repletas de salsa e boleros, homens sedutores e vigaristas, a cada agosto que passa Ana viaja mais longe para o interior do seu desejo e do medo escondido no seu coração.Escrito no estilo inconfundível e fascinante de García Márquez, Vemo-nos em Agosto é um hino à vida, à resistência do prazer apesar da passagem do tempo e ao desejo feminino. Um presente inesperado de um dos melhores escritores que o mundo já conheceu. A tradução é de J. Teixeira de Aguilar. -
Deus na EscuridãoEste livro explora a ideia de que amar é sempre um sentimento que se exerce na escuridão. Uma aposta sem garantia que se pode tornar absoluta. A dúvida está em saber se os irmãos podem amar como as mães que, por sua vez, amam como Deus. -
O ColecionadorNo mais recente e trepidante thriller de Daniel Silva, autor n.º 1 da lista dos mais vendidos do The New York Times, Gabriel Allon embarca na busca de um quadro roubado de Vermeer e descobre uma conspiração que poderia levar o mundo à beira do Armagedão nuclear.Na manhã seguinte à gala anual da Venice Preservation Society, Gabriel Allon, restaurador de quadros e espião lendário, entra no seu bar preferido da ilha de Murano e aí encontra o general Cesare Ferrari, comandante da Brigada de Arte, que aguarda, ansioso, a sua chegada. Os carabinieri tinham feito uma descoberta assombrosa na villa amalfitana de um magnata sul-africano morto em circunstâncias suspeitas: uma câmara acouraçada secreta que continha uma moldura e um esticador vazios cujas dimensões coincidiam com as do quadro desaparecido mais valioso do mundo. O general Ferrari pede a Gabriel para encontrar discretamente a obra-prima antes que o seu rasto se volte a perder. - Esse não é o vosso trabalho?- Encontrar quadros roubados? Teoricamente, sim. Mas o Gabriel é muito melhor a fazê-lo do que nós.O quadro em questão é O concerto de Johannes Vermeer, uma das treze obras roubadas do Museu Isabella Stewart Gardner de Boston, em 1990. Com a ajuda de uma aliada inesperada, uma bela hacker e ladra profissional dinamarquesa, Gabriel não demora a descobrir que o roubo do quadro faz parte de uma tramoia ilegal de milhares de milhões de dólares na qual está implicado um indivíduo cujo nome de código é «o colecionador», um executivo da indústria energética estreitamente vinculado às altas esferas do poder na Rússia. O quadro desaparecido é o eixo de um complô que, caso seja bem-sucedido, poderia submeter o mundo a um conflito de proporções apocalípticas. Para o desmantelar, Gabriel terá de perpetrar um golpe de extrema audácia enquanto milhões de vidas estão presas por um fio. -
O EscritórioDawn Schiff é uma mulher estranha. Pelo menos, é o que toda a gente pensa na Vixed, a empresa de suplementos nutricionais onde trabalha como contabilista. Dawn nunca diz a coisa certa. Não tem amigos. E senta-se todos os dias à secretária, para trabalhar, precisamente às 8h45 da manhã.Talvez seja por isso que, certa manhã, quando Dawn não aparece para trabalhar, a sua colega Natalie Farrell – bonita, popular e a melhor vendedora da empresa há cinco anos consecutivos – se surpreenda. E mais ainda quando o telefone de Dawn toca e alguém do outro lado da linha diz apenas «Socorro».Aquele telefonema alterou tudo… afinal, nada liga tanto duas pessoas como partilhar um segredo. E agora Natalie está irrevogavelmente ligada a Dawn e vê-se envolvida num jogo do gato e do rato. Parece que Dawn não era simplesmente uma pessoa estranha, antissocial e desajeitada, mas estava a ser perseguida por alguém próximo.À medida que o mistério se adensa, Natalie não consegue deixar de se questionar: afinal, quem é a verdadeira vítima? Mas uma coisa é clara: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para a matar.«NÃO COMECE UM LIVRO DE FREIDA McFADDEN A ALTAS HORAS DA NOITE.NÃO O VAI CONSEGUIR LARGAR!» AMAZON«O ESCRITÓRIO É UM THRILLER TENSO E VICIANTE DA AUTORA MAIS ADORADA DO MOMENTO.» GOODREADS -
Os Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
ManiacMANIAC é uma obra de ficção baseada em factos reais que tem como protagonista John von Neumann, matemático húngaro nacionalizado norte-americano que lançou as bases da computação. Von Neumann esteve ligado ao Projeto Manhattan e foi considerado um dos investigadores mais brilhantes do século XX, capaz de antecipar muitas das perguntas fundamentais do século XXI. MANIAC pode ser lido como um relato dos mitos fundadores da tecnologia moderna, mas escrito com o ritmo de um thriller. Labatut é um escritor para quem “a literatura é um trabalho do espírito e não do cérebro”. Por isso, em MANIAC convergem a irracionalidade do misticismo e a racionalidade própria da ciência -
Uma Noite na Livraria Morisaki - Os meus Dias na Livraria Morisaki 2Sim, devemos regressar onde fomos felizes. E à livraria Morisaki, lugar de histórias únicas, voltamos com Takako, para descobrir um dos romances japoneses mais mágicos do ano.Estamos novamente em Tóquio, mais concretamente em Jimbocho, o bairro das livrarias, onde os leitores encontram o paraíso. Entre elas está a livraria Morisaki, um negócio familiar cuja especialidade é literatura japonesa contemporânea, há anos gerida por Satoru, e mais recentemente com a ajuda da mulher, Momoko. Além do casal, a sobrinha Takako é presença regular na Morisaki, e é ela quem vai tomar conta da livraria quando os tios seguem numa viagem romântica oferecida pela jovem, por ocasião do aniversário de casamento.Como já tinha acontecido, Takako instala-se no primeiro andar da livraria e mergulha, instantaneamente, naquele ambiente mágico, onde os clientes são especiais e as pilhas de livros formam uma espécie de barreira contra as coisas menos boas do mundo. Takako está entusiasmada, como há muito não se sentia, mas… porque está o tio, Satoru, a agir de forma tão estranha? E quem é aquela mulher que continua a ver, repetidamente, no café ao lado da livraria?Regressemos à livraria Morisaki, onde a beleza, a simplicidade e as surpresas estão longe, bem longe de acabar. -
Uma Brancura LuminosaUm homem conduz sem destino. Ao acaso, vira à direita e à esquerda até que chega ao final da estrada na orla da floresta e o seu carro fica atolado. Pouco depois começa a escurecer e a nevar. O homem sai do carro e, em vez de ir à procura de alguém que o ajude, aventura-se insensatamente na floresta escura, debaixo de um céu negro e sem estrelas. Perde-se, quase morre de frio e de cansaço, envolto numa impenetrável escuridão. É então que surge, de repente, uma luz.Uma Brancura Luminosa é a mais recente obra de ficção de Jon Fosse, Prémio Nobel de Literatura de 2023. Uma história breve, estranhamente sublime e bela, sobre a existência, a memória e o divino, escrita numa forma literária única capaz de assombrar e comover.Tradução do norueguês de Liliete Martins.Os elogios da crítica:«Uma introdução perfeita à obra de Jon Fosse.» The Telegraph«Inquietante e lírico, este pequeno livro é uma introdução adequadamente enigmática à obra de Fosse e um bom ponto de partida para se enfrentar os seus romances mais vastos e experimentais.» Financial Times - Livro do Ano 2023«Uma Brancura Luminosa é, muito simplesmente, grande literatura.» Dagbladet